Rain and conversations
Olha quem voltou!
Me deu um lapso de criatividade pra essa história que fiquei impressionada de fazer isso no trabalho kkkk
Mas consegui e agora, vou deixar vocês com o pouco que escrevi
Algumas coisas aqui podem ser gatilho. Se te afetar, por favor, não vá em frente. [N/A]
Gratidão aos novos leitores e aos inimagináveis comentários aqui 🖤
Fiquem bem e seguros, sempre
E por favor, cuidem de vocês mesmos! Saúde é tudo e nossa vida precisa ser vivida intensamente!
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HARRY
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Não sei se foi uma boa ideia ter falado sobre o corpo dele, quando eu mesmo não sou um exemplo correto de fazer coisas certas. As vezes penso que minhas tentativas de ajudar alguém não são tão boas, quanto acho que são. Louis tinha um transtorno alimentar e não era tratado. Assim que percebi que ele começou a passar e na maioria das vezes estava falando do corpo e negando comida, pesquisei sobre isso e a primeira coisa que me apareceu teria sido “Casos de Bulimia” e “Anorexia Nervosa”. Me perguntei como uma pessoa maravilhosa poderia odiar um corpo tão belo, saudável e incrível.
Então, durante alguns dias que se passaram, Josh e seu grupo sempre que o via, xingavam Louis de porco e algumas garotas riam dele. Logo, não demorava muito para ele descontar isso ao colocar dois dedos na garganta e liberar até que não sobrasse mais nada em seu estômago. Nesse mesmo tempo, pesquisei sobre o quão prejudicial poderia ser essa “mania”, me assustei assim que li algumas matérias sobre morte ou câncer de estômago, além de outras amabilidades no corpo como: queda de cabelo, unhas fracas, dentes moles, perda dos movimentos e que em casos graves, o próprio paciente era internado com um tubo na garganta para receber nutrientes que ele mesmo retirava com os constantes atos compulsivos.
Eu fiquei com medo, a minha mente transportou imagens e cenas que não me agradam, do qual eu o perdia para isso e não aguentei. Comecei a me desesperar e pesquisei depoimentos de pessoas que venceram isso.
“A primeira coisa é ter um apoio, de um familiar ou pessoa próxima. Mostrar que se importa sempre salvou uma vida e estar disposto, paciente e ir a fundo para ajudar aquele que está passando por isso. É essencial para que essa pessoa aceite um tratamento.”
Leva anos, meses, quem sabe, para que a pessoa realmente tenha o controle e comece a cuidar do bem mais precioso que é o seu corpo. Sua mente e estabilidade. Vi também que a maioria das pessoas, sendo elas as jovens, colocam em blogs como alguém pode chegar a certo limite de peso, que existe uma regra de ficar uma semana sem comer nada. Beber vinagre e atrocidades que me questionei, porque não existia um blog para uma pessoa não odiar o próprio corpo e o aceitar como ele é.
Me pergunto porque as melhores pessoas tendem a sofrer e algumas vezes não sabemos como ajudá-las.
Tentei então, pelo menos uma vez já minha vida, fazer alguma coisa que prestasse para o ajudar. Louis fez isso, quando acreditou em mim e não teria preço. Eu sei que sou um fodido, um filho da puta ou um cara que não dá para se confiar, mas eu queria tentar ser bom. Por isso, decidi trazer meu bom humor e calar a voz macabra na minha mente, deixar com que ele se divertisse e foi estranho, ele pareceu não ter gostado e percebi que não era tão bom quanto parecia, pelo menos, não a ponto de alguém acreditar. Quando o peguei avaliando a si mesmo no espelho, confesso que me hipnotizei pela sua beleza, o modo como suas coxas estavam apertadas naquele jeans e tentei, não mostrar o óbvio sobre as minhas intenções.
E ele me questionou se eu era bi, provavelmente por causa da recepcionista que não me recordo o nome, ter dado em cima de mim. Contudo, não existe motivo algum para eu ter algum interesse nela. Eu sou um homem confuso, sou gay e deve ser por isso que meu pai me odeia tanto, mas não falo no assunto porque sinto que ele é capaz de me matar, tenho medo de me envolver com alguém tão bom quanto Louis e ele ser puxado por essa correnteza da minha vida.
E agora, a chuva estava banhando através da janela, a pista que nos levaria para casa estava alagada, uma voz distante no rádio me confirma que não passaremos a noite em casa por causa da tempestade e que há possibilidades de fortes ventanias no sul da costa. Mandei mensagem para a minha mãe, dizendo que dormiria fora e ela me pediu cuidado. Ela era a única coisa boa que eu tinha, apesar da sua escolha para amar, não posso odiar a mulher que sempre cuidou de mim, era injusto e me instigava.
Louis estava tomando banho, pois, ouvi o barulho da água contra o piso. Provavelmente, ele esteja irritado comigo por tentar o fazer comer, mas não me arrependo por tentar, contudo, não posso deixar de ficar magoado com a sua decisão. Dois maços de cigarros são usados por mim e apago, estavam no cinzeiro do quarto, enquanto o terceiro permanecia em meus lábios para aliviar o meu estresse. Sopro uma grande camada para fora, encarando os pingos de chuva na janela. Minha jaqueta, blusa e calça, estavam na cadeira de madeira ao lado de uma porta, enquanto eu esperava elas secarem. Sentado na ponta da cama, permaneci estarrecido em meu próprio mundo, sentindo minha pele enrijecer pela corrente fria. Até que a ondas de vapor, invadem o quarto e escuto seus passos atrás de mim.
Tenho certeza que era ele, mas estava com vergonha do que Louis pensava de mim. E se ele quisesse me abandonar? Não ser mais meu amigo, como muitos não eram? Eu seria um garoto sem vida porque estou acostumada a perder as pessoas com facilidade.
Continuou tragando a nicotina, com os dedos duros e mandíbulas travadas, quando ele arrasta seus pés pelo piso de madeira e vejo pela sombra, que ele desviava seu caminho atual vindo até mim. Com as toalhas presas em seus braços e os olhos em direção das minhas pernas. Guardei meu sorriso, por saber que ele olhava para o meu pau, embora, ache isso completamente novo.
— Jogou a comida fora? — perguntou, sua voz estava baixa e mais leve.
Ergui meu olhar, soprando a fumaça e passando a língua no piercing.
— Não. — puxo a sacola ao lado do meu pé. — Mas não se preocupe, vou comer para não ter jogar fora.
Sinto seu olhar sobre mim e encaro seus olhos azuis, com as pupilas dilatadas e acho que teria ouvido sua barriga roncar. No fundo eu pedia para ele mudar de ideia e comer.
— A água está quente?
— É, ela está boa. — Afirmou, desviando o olhar. Apago o cigarro e me levanto, ganhando sua atenção.
— Vou tomar um banho, para não ter que ficar gripado. Você avisou a sua tia sobre dormir aqui?
— Sim. Ela disse para que eu tomasse cuidado.
— Tenho certeza.
Sorrio fraco, passando por ele e indo até o banheiro sem porta. Era estranho, esses estabelecimentos mau cuidados somente por serem de esquina. Não demorei muito para me lavar, deixei a água quente levar toda a minha tensão. Sai do banheiro enxugando a minha cabeça com a toalha pequena e vejo Louis encolhido na cama, com um edredom que provavelmente estava no guarda roupa. Passo por ele, com a toalha enrolada na minha cintura, já que, minha cueca box estava secando. Me sento do outro lado da cama e permaneço em silêncio.
Do outro lado, os flashes de luz dos raios, iluminava o quarto e sucumbia ao clima silencioso entre nós dois. Odeio não ter o jeito certo de falar com alguém, demoro mais tempo em meus pensamentos do que falando o que planejo. Sou um idiota e esse clima irá durar por muito tempo, pela minha própria estupidez.
Decido, abaixar e levantar o saco, retirando o hambúrguer e suco de laranja, um salgadinho e doces M&M. O cheiro estava incrível, e não resisti ao dar a primeira mordida.
— Eu gostaria de pedir desculpas pelo meu comportamento, eu só não acho que devo... Hum, eu só não gosto quando falam do meu corpo. — Louis quebrou o gelo, lanço a ele um olhar, esperando terminar de mastigar. — Também não queria te dito aquilo no asilo, você estava sendo legal e eu que surtei. Estava tentando me dar um dia agradável e eu agi como um idiota.
— Tudo bem, não vamos focar nisso. — balancei os ombros, revelando que não estava chateado. — Eu não deveria invadir seu espaço.
— Não invadiu. — Louis disse voraz. — Você só tentou ser legal.
Percebi que ele estava tentando se explicar e não queria que ele se sentisse ruim por aquela situação. Pedi para a minha mágoa não ser maior que a minha empatia, não quero ter que mudar meu humor, não com ele. Não de novo.
— Está tudo bem, Lou. Deixa isso pra lá, já passou. — sorri, tentando mostrar a minha sinceridade nas minhas palavras.
— De verdade?
— Claro.
Louis balançou a cabeça, observando o hambúrguer na minha mão. Tenho certeza que ele estava faminto, mas preferia se torturar com aquilo. Gostaria de dizer que para sermos felizes, não precisamos colocar limites de uma sociedade coberta por imperfeição, diz para fazermos. Viver vai além de um corpo perfeito, magro demais ou um pouco mais cheio, somos carne e vida, perfeitos da cabeça aos pés, porque estamos inteiros. Mas, como dizer isso depois de saber que ele não queria saber a minha opinião? Apenas, suspirei me sentindo falho.
— E o que você achou do asilo? — pergunto, dando mais uma mordida no pão.
— Eu gostei, acho que não foi necessariamente um castigo. Talvez, eu passe mais tempo indo lá do que para as programações da escola.
Solto uma risada, concordando com ele. Pego o copo de suco, e tomo um gole e noto que seus olhos não saem do copo.
— Certo, você pode morder alguns pedaços e não me deixar comer tudo sozinho. Sei que disse que não está com fome, mas eu me sinto muito estranho comendo quando uma outra pessoa não está.
— Harry...
— Por favor! — insisto, esticando o hambúrguer na sua direção.
Ele me lançou um olhar coberto por receio e me vejo fazendo beiço de súplica que nunca imaginei que ousaria lançar a uma pessoa. Louis, depois de muito relutar, aceitou. Mordi juntamente com ele, para que não desse para trás, uma parte de mim sorriu por vê-lo se alimentar, mas não disse isso a ele, apenas continuei a conversa que estávamos.
— Não sei se parece estúpido de perguntar, mas, você pretende fazer alguma coisa depois da formatura?
Louis engoliu o pedaço pequeno do pão e me encarou pensativo.
— Não sei, gosto de artes, mas não sei se me aceitariam. E você?
— Eu não faço a mínima ideia. — dei uma risada nervosa. Era estranho não me sentir encaixado em alguma faculdade. — Ainda estou explorando caminhos novos para o meu Eu do futuro.
— Você não tem nenhum hobbie? Algo que goste de fazer tanto quanto viver?
Desço meu olhar para seus lábios e desvio para o canto vazio da cama. Eu tinha alguns lapsos de criatividade que mudavam drasticamente, nunca tinha parado para refletir sobre algum deles ser categoricamente, algo que eu realmente ame. Mas, durante a minha infância, sempre me envolvi com a cultura, era o que me distraia da minha realidade e do meu pai, quem sabe escrever roteiros para filmes seja esse o meu álibi para o futuro? Já que, sempre imaginava cenas em uma tela de cinema, dirigidas pela minha mente e nada mais.
— Roteirista de filme. — encarei Louis. — Acho que é uma área interessante.
— Hum, então, eu poderia criar expectativas de ver algum trabalho seu na televisão?
— Bem, não vamos tão longe ainda, é só uma hipótese de que seja.
— Por que não ir além com ela? — seu olhar acabara por ganhar um brilho eminente e eu, senti um tremor estranho no estômago.
Apenas sorri, sentindo meu rosto queimar.
— E eu posso comprar uma das suas telas? Porque eu vou querer ser o primeiro a ser convidado para a sua exposição.
Louis sorriu, dessa vez deixando a comida de lado.
— Se isso realmente acontecer, você será um dos primeiros a ser chamado.
— E como surgiu esse amor pela arte?
Percebo que seu olhar estava sendo desviado para a janela do quarto e mantenho minha concentração nele.
— Eu não sei, sinto que gosto de apreciar os detalhes nas pessoas, meu tipo de arte é escultural. Detalhes do corpo, em como são perfeitos.
— Sobre corpos? — indago surpreso.
— É tão estranho assim?
— Não foi isso que eu quis dizer. É só que, eu achei muito lindo esse tipo de pensamento.
Louis balançou os ombros, colocando o hambúrguer dentro do saco e indo para a cabeceira da cama.
— Isso foi gentil. E eu acho que não deveria ter comido.
— Eu não acho que deva se preocupar, ok? Foi apenas algumas mordidas e nada mais.
— Sabe o quanto isso pode me deixar obeso? — ele me refutou, mudando seu humor estável. — Foi errado e acho que você não deve olhar pra mim! Me sinto horrível!
Deixo o que comprei na cabeceira velha e sinto meu corpo me guiar até a sua direção. Louis observa meus movimentos, com os lábios entre abertos e pupilas dilatadas.
— Você não é horrível e não está. Louis, eu sei que não é da minha conta, mas você é um garoto espetacular, maravilhoso e tem um corpo tão lindo. — Toco na sua mão. — Somos absorvidos pela escuridão quando damos corda ao que não nos faz bem.
E quando vejo, seus olhos estão marejados e a todo custo ele tenta limpar. Percebo pelos seus modos, a luta interna que estava tendo consigo mesmo. Eu não sabia o que fazer, estava com medo de o machucar e tudo isso está sendo a minha culpa.
— Me diz como? Não existe uma solução.
— Sim, existe. — afirmo, me aproximando um pouco mais. — Só que estamos cegos de mais para ver isso com clareza.
— Ah, Harry! — ele lamentou.
— Esqueça por um momento, que o mundo que vivemos exige de você algo que, acredito, que não tenha, mas foque no agora e nas coisas que conseguimos abranger. É isso que importa!
Seu olhar baixa e eu ergo com o polegar. Gostaria de beijá-lo, mas não sei se é exatamente isso que ele deseja.
— Posso te abraçar?
— Tudo bem.
Um pouco sem jeito, o puxo para perto e junto nossos corpos naquele abraço lateral. Sinto o vapor quente saindo dos seus lábios e entrando em contato com a minha pele, Louis, depois de muito tempo, envolve suas mãos no meu ombro e termina a nossa aproximação naquele quarto. Fecho os olhos, apertando sua cintura e pensando no quanto os nossos abraços são intensos, mesmo que raros. A chuva continuava densa do outro lado e sinto, através das frestas, o vento frio o fazer tremer por inteiro.
De fato sua imunidade não o aquecia como deveria ser por natureza e aperto mais contra mim. Posso descrever o quanto isso faz bem pra mim, o quanto gosto de Louis e tenho a certeza que meu coração esteja se apaixonando por ele. Engulo em seco, pressionando minhas pálpebras umas contras as outras, tentando esvair aquele pensando que poderia me fazer cometer uma loucura. Não imagino o que possa estar passando na sua cabeça e gostaria tanto disso, para saber por onde devo começar a agir.
Louis se afasta, lentamente, unindo nossos olhares e pareceu envergonhado por estarmos de toalha e tão pertos em uma cama. Me levanto, avisando que iria fumar e ele balança a cabeça, se enrolando no cobertor. Fico de costas, agindo covardemente contra as minhas sensações e do que poderia ter feito, liberando a fumaça dos meus pulmões e visualizando os pingos caindo brutalmente contra o chão. Começo a pensar que não deveria ter ultrapassado nossa barreira e refuto no ar, a ideia de que ele possa nunca mais falar comigo por ter o feito comer. Trago mais da nicotina, até a ponta dos meus dedos ficarem dormentes e não ter mais nada para aspirar. Volto para a cama e observo que ele estava me encarando, e por ter sido pego, desviou seu olhar.
Suspiro, me arrastando até o seu lado e cubro as minhas pernas. E como não esperado, uma queda de energia nos surpreende, deixando a nós dois sob o breu.
— Isso parece muito clichê! — especulou a voz suave ao meu lado.
— Por que seria?
— Dois amigos, um hotel de esquina, chuva inesperada e queda de energia, não é coisa de livro?
Solto uma risada concordando.
—Assim como pode ser aterrorizante, como um filme de terror. Só falta o assassino aparecer na janela.
— Não existe um pingo de romantismo em você, não é?
Observo as suas nuances quando ele se movimenta em direção da luz dos raios.
— Bem, não me considero adorável para isso mas gosto de acreditar no inimaginável.
— Uh, pobre homem.
Dou outra risada, estranhando a nossa mudança repentina.
— E você, por que perguntou se eu era bi quando afirmei ter me relacionado com um homem?
E o silêncio persistiu no quarto, apenas o som dos pontos contra a telha era escutado e tentei visualizar como estaria a sua expressão. Envergonhado por ter aberto a boca.
— Desculpe, eu...
— Eu perguntei porque você tem cara de bi e não de gay. — sua voz parecia árdua e desafiadora. Atravessando as paredes da minha curiosidade diante àquilo.
— Mas eu sou. E posso provar!
—E como você faria pra provar que é gay?
Meus instintos gritavam: “Harry não aja como um tolo! Você vai se arrepender!”, mas mesmo assim, deixei o meu pavor e alegações, debaixo de uma gaveta e me aproximei de Louis. Deixando minha mão alcançar seu rosto e acariciar sua bochecha, eu amava a delicadeza da sua pele. Passo meus lábios contra o seu lóbulo e beijei naquele canto. Louis tremeu e eu senti isso, mas não me afastei.
— Eu poderia beijá-lo, mas eu sou aquele que não tenho a certeza que você é gay.
— Você não sabe de nada, Harry. E se eu quisesse que você me beijasse?
— Teria certeza disso?
— Você tentou provar que é somente gay, não posso descartar que estou sentindo algo contra a minha perna. Então, eu também gostaria de provar isso...
Engulo em seco, porque ele tinha razão quanto a minha ereção.
— Feche os olhos, se essa é mesma a sua intenção.
— Seria a minha primeira vez beijando um homem de verdade, então, não me faça se arrepender disso.
Sinto nossas respirações ofegantes e tudo a nossa volta parar, por se tratar daquele momento, imaginei todas as vantagens e desvantagens de beijá-lo. Encontrando somente coisas positivas sobre fazer isso, Louis arrancou do meu peito o que estava tentando prender para a sua segurança. Já não sei se posso mais fazer isso, mediante a nossa situação agora.
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Coloque na caixinha: “Larry os Hot”
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Com amor, A.
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