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Noite estrelada




Nunca entendi o fato de as pessoas beberem, até ter que lidar diretamente com uma delas. Parecia prazeroso vê-las tão alegres a ponto de escolherem esquecer dos problemas por aquele meio, mas existe o outro lado que elas acabam fazendo o mesmo quando optam pelo álcool daquele com quem elas vão acabar se escorando e virando suas babás. E afirmo, isso não é nem um pouco prazeroso. Estou falando isso agora porque Liam está jogado na frente da privada, vomitando tudo o que ingeriu e me obrigando a ficar ao seu lado, carregando a vontade perturbadora de vomitar também. Harry despachou metade dos convidados e inventou uma desculpa como "Os policiais estão a caminho", fazendo os bêbados e chapados correrem o mais rápido possível para outro lugar.

Zayn e o Scott ficaram, mas apagados no meio do quintal sobre o sofá próximo da churrasqueira. E eu e meu namorado, estamos cuidando da criança e da casa dela, o que não nos foi prometido para aquela noite.

— Sabe qual é a minha vontade? — Indago comigo mesmo, mas paro ao perceber que Liam tropeça e quase afunda sua mão dentro do vaso. — Ok, já estou vendo que melhorou os enjoos.

Levanto e o agarro pelos braços, o mantendo longe da zona de perigo. Fecho a tampa e dou descarga um pouco mais aliviado. Liam começa a choramingar e dizer coisas sem sentido, sei que parecia maldade, mas tive a ideia brilhante de registrar aquele momento e quem sabe usá-lo a meu favor caso meu amigo tentasse me obrigar a voltar a uma festa dessas novamente.

Puxo o meu celular do bolso e miro em sua direção, depois do primeiro disparo dou um pulo ao notar que Harry teria surgido no batente da porta.

Oops!

— Isso foi muita maldade, Tomlinson. — Ele cruza os braços, como se fosse me dar uma bronca.

Mordo a bochecha e guardo o aparelho no bolso.

— Eu vou fazer apenas uma pequena chantagem. Faz parte da nossa amizade.

Ele sorri de lado.

— Liam vai matá-lo!

— A vontade dele não será maior do que o medo de me ver divulgando essas fotos.  — Apontei para o garoto deitado no chão e roncando. Prendo a risada porque tenho certeza de que ele negaria isso de mim.

Sabe? Admitir que ele ronca muito alto.

— Vou deitá-lo na cama e vamos procurar o quarto de visitas para ficarmos. — Harry se abaixa e manuseia Liam em seu ombro.

Fiquei imóvel por alguns instantes e mantendo a minha atenção concentrada no que ele fazia, pensando comigo mesmo que Harry havia dito que iríamos dormir na casa do Liam. Não consigo deixar de tremer ao imaginar nós dois sozinhos novamente. Fico em silêncio e os acompanho até a cama, tento parecer o mais natural possível e disfarço avisando que iria ligar para a Tia Jane.

Eu realmente iria fazer isso, já que se eu não desse notícias do meu paradeiro em algumas horas, ela mandaria a polícia vir atrás de mim. Escutei Harry dizer "tudo bem" e vislumbrei de canto quando Liam pediu para que ele o abraçasse.

Ligo meu telefone e abro na caixa de mensagem, mandando o seguinte para ela:

L: "Vou ficar aqui na casa do Liam. Ele bebeu demais e não achamos seguro deixar a casa sob os cuidados dele. Tudo bem?"

Não demora muita para ela ficar online e me responder:

J: "Nós quem??"

L: "Harry e eu"

J: "Achei que estivessem brigados"

L: "Estávamos."

J: "Jovens... Eu realmente não entendo a mente de vocês. Mas tudo bem"

J: "Use camisinha, você não engravida, mas está sujeito a doenças!!!"

Não existia ser humano mais descabido do que a minha tia. De verdade, eu estava vermelho e com vergonha do que ela havia mandado. Não entendo por que os adultos pensam que só porque vamos dormir no mesmo lugar com alguém que gostamos que realmente vamos para a cama com essa pessoa. Pelo menos, eu não pensava assim.

Ou pensava?

L: "Boa noite, tia."

Desligo o celular olhando para o corredor sem reação alguma. Por que estou tão nervoso?

— Tudo bem? — Harry pergunta logo atrás de mim e meu coração começa a acelerar.

Me viro para ele e sorrio.

— Avisei a tia Jane.

— Ela está ok, com isso?

— Sim. Do jeito dela. — Resmungo baixinho.

— Como assim?

— Ignora. Bem, como está o Liam? — Mudo de assunto.

Harry coloca a mão na testa e puxa um sorriso de lado. Ele estava tão radiante aquela noite, por mais que ainda um pouco molhado do banho na piscina.

— Depois de me pedir para cantar uma música para dormir, ele virou para o lado e apagou. — Solto uma risada alta e Harry sorri. — Você vai usar isso contra ele?

— Com toda certeza.

Harry balança a cabeça e em seguida, fomos para o quarto de visitas. Com a casa trancada e os rapazes dormindo em segurança, mesmo que no quintal, ficamos mais tranquilos para irmos ao quarto. E por sinal, era extenso e acolhedor, com uma cama de casal média, uma cômoda e um banheiro pequeno. Não havia sacada, apenas uma janela que destacava a paisagem do outro lado, naquela noite estrelada, foi inevitável não admirar a lua e o céu limpo. Tenho uma curiosidade enorme sobre mim mesmo, e ela liga diretamente ao céu, em especifíco a lua e em como eu me sentia captado pela sua imagem lá do alto.

Nunca entendi meus motivos de fazer isso, mas do jeito que ela brilha ou consegue se destacar me surpreende. A lua é perfeita e me traz paz, olhar para ele por bastante tempo me fazia esquecer de todos os problemas. E acho que nunca tive a oportunidade de contar isso a alguém. 

De volta ao quarto, estico as minhas pernas na cama quando observo Harry sair do banheiro com um roupão branco.

— Não podemos dormir com as roupas úmidas. — Ele apontou para a porta de madeira do banheiro. — Tem uma gaveta com toalhas e entre elas, achei roupões muito confortáveis.

Mordo a bochecha e me questiono se toda a sua roupa teria ficado pendurada no varal improvisado que ele fez, mas não tive coragem para perguntar isso. Ao invés, me levantei balançando a cabeça.

— Certo.

Entro no banheiro e retiro a minha roupa, me deparando com as suas estendidas no box: a camisa, a calça e as meias. Hum, nada da cueca, o que significa que a minha mente pervertida estava enganada quanto a ver meu namorado nu. Na gaveta que ele teria mencionado, puxo o roupão e me enrolo após sentir o frio me encobrir. Deixo minha roupa esticada próxima da sua e volto para o quarto.

Harry estava desligando o celular e o deixando na cômoda quando olhou na minha direção, com calma e tranquilidade, meu namorado sorri.

— Então?

— Você tem razão! É macio e quente. — Afago meus ombros e sinto suas mãos na minha cintura. — Oi!

— Oi. — Ele beija a ponta do meu nariz. — Acabei de avisar a minha mãe que ficaríamos aqui. Ela está mais tranquila.

— Que bom. — O encaro. — Como se sente?

— Bem. E você?

— Bem.

Consigo sentir a tensão em nossos corpos e em como estamos apreensivos naquele momento, então fico na ponta dos pés e junto nossos lábios. Talvez assim não fiquemos acanhados. Harry me beija com carinho e me aperta contra o seu corpo enquanto faz isso, é como se ele temesse me perder ou que quisesse se certificar que eu estava mesmo ali. Através dessa linguagem corporal, toco em seu rosto e o massageio com os dedos.

Ficamos sem ar e não demora quando encerramos o que começamos.

— Você quer se deitar? — Faço que sim com a cabeça. — Ok, então vamos.

O vejo apagar a luz e acender o abajur, escondendo as pernas no edredom da cama, me encolho em seus braços apreciando o breve silêncio da madrugada. Guardo na memória aquilo porque sei que nunca vou me esquecer.

— Eu nunca pensei que estaria em uma festa como essa novamente. — Harry comenta. — Ainda mais sóbrio.

Toco em seu peito e encaro o outro lado da janela.

— E eu que estaria em uma festa. — Rimos. — Mas, confesso que é bom e diferente.

— Diferente? Eu me lembro que você estava ranziza. 

— É. Eu estou, mas não significa que não foi bom.  — Enrolo meus dedos no seu cordão. — Como se eu estivesse me permitindo experimentar em um ano, tudo o que os jovens de ensino médio costumam fazer assim que entram nessa "nova etapa da vida".

— Nova etapa? — Ele me questiona usando um tom de voz divertido.

Belisco sua cintura e arranco a sua risada.

— Você entendeu o que quis dizer.

— Prossiga.

— Não tem muito o que explicar. Apenas se resume no fato de que estamos nos permitindo ser imaturos, de errar, de aprender coisas novas e senti-las como se deve. — Apoio meu corpo em um dos braços para poder o encarar. — Sem limites. Estamos apenas sendo jovens.

A luz estava refletindo na metade do seu rosto, destacando seu olhar misterioso e seu sorriso doce. Admirei Harry como da primeira vez e sentir meu estômago criar leves tremores quando recebi a sua atenção.

— Nunca pensei que iria me apaixonar. Não esse ano e você fez isso ser diferente, apesar de termos alguns conflitos gosto do que estamos criando juntos. — Confesso mantendo nossos olhos vidrados um no outo. — É diferente e quase parece uma história clichê, mas completamente maluca e talvez única no nosso universo. Harry, eu acho que... — Sorrio bobo e meio aturdido. — Acho que eu amo muito você.

Meus planos para aquela noite não estavam ligados a uma declaração de amor. Apenas a lágrimas e viver um coração partido depois que brigamos. Mas, para a reviravolta que acabamos tendo, me surpreendi com a minha sinceridade.

Harry continua me encarando em silêncio, fico com vergonha por tanto tempo que ele está fazendo isso e acho que ele percebe, pois pisca duas vezes e segura a minha mão.

— Eu também acho que amo muito você. — Ele sopra essas palavras e isso revira meu estômago. — Amo muito. Amo tanto que tenho medo de perdê-lo outra vez.

— Harry, você me tem. — Me aproximo do seu rosto e pela primeira vez, o vejo ficar nervoso com meu ato.

— Ainda bem que tenho.

Estou quase explodindo de felicidade, mas não tanto quanto meus batimentos acelerados. Começo a suar quando sinto sua boca encostar na minha e seus lábios molharem os meus. Fico entretido naquele instante no carinho da sua mão sobre os meus ombros e a medida que ela desliza até a minha cintura.

Dois minutos depois de tantos beijos, estou por cima do seu corpo e me agarrando em seus braços grandes. Harry não tira os olhos de mim e deixa com que eu tome minhas próprias decisões quando seguro seu roupão, abro e revelo seu corpo. Ele me beija, me beija com amor e a partir daí fico embriagado por tudo que liga a ele. Estamos sentindo tudo ficar um pouco mais quente e de repente, eu quem estou deitado entre seus braços, vendo os músculos se contraírem, enquanto ele toma todos os cuidados para retirar meu roupão. Está tudo mais quente e sinto seus beijos por todo meu corpo, úmidos e carinhosos, me fazem ficar perdido quando ele avança um pouco mais. Preciso beijá-lo novamente e ele me entretém ao fazer isso. Não demora muito para que ele esteja dentro de mim, para que eu perceba o quanto isso pode ser doloroso e ao mesmo tempo bom, da sua parte tudo é bom e a dor se transforma em um sentimento apaixonado saciado pelos dois. Estamos conectados a isso, ingerindo a medicina em nossas almas. Vivendo o colapso do amor e da paixão em um simples ato.

E odeio admitir, mas a Tia Jane estava certa quando disse que isso poderia acontecer aquela noite. Mas ignoro todo e qualquer tipo de pensamento que me leve para longe dele.

Deito a minha cabeça no seu peito nu e vejo que estou sorrindo para o nada, Harry está com as mãos nas minhas costas e respirando lentamente. Escuto ele murmurar algo sobre me amar e que eu teria me saído bem, logo depois sou eu quem estou dizendo coisas sem sentido e apagando na mesma posição que estava. 


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Voltei :3

Mas não prometo que vai ser frequente, já que estou no penúltimo período da faculdade de Letras e ela tem exigido muito de mim. Juro que tentei escrever esse capitulo várias  vezes, mas em grande parte dessas vezes eu tive que me concentrar no trabalho e estudo. Peço perdões por fazê-los esperar. (Se é que de fato exista alguém aqui)

Me conectei com Medicine recentemente, depois de algumas crises e por incrivel que pareça desabafar na história me ajuda bastante, foi então que consegui finalmente desenvolvê-la. 

Esse foi um capítulo repleto de carinho e vai ter mais sim. Não foi como um fim, estou colocando alguns pingos nos "is" para poder organizar a ordem cronológica da história. 

Mas.. Chega de conversa. Me digam o que a acharam? 

[Um pensamento aleartório é quem está preparado por "Heartstopper" e o Filme de "Vermelho branco e sangue azul"? ]

Até a próxima,

All the love, A.

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