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Glittering stars and brownies

Hey hey
Boa noite 🌃
Só pra avisar que amei escrever esse capítulo, é um processo de cura e aprendizado para meus personagens - principalmente o Louis -, então espero que gostem e obrigada a todos que me acompanham!

[Um beijo cheio de luz para vocês ❤️]

Acho que se alguém me perguntasse alguns meses atrás sobre como eu me sentia sobre a vida, eu diria que umas das piores coisas era estar respirando ou vivendo. Não é surpresa para ninguém que me conhece que sempre fui uma pessoa negativa e isso poderia chegar ao extremo - indo tão profundo que incomodaria outro alguém. Já ouvi até mesmo a tia Jane comentar sobre o peso do mundo nas minhas costas, de maneira tão melancólica e triste, nunca discordei disso ou concordei com tal fato até conhecer alguém, cujo é carregado por cicatrizes e desafios, como eu. Talvez seja isso que tenha me puxado para perto dele, gradativamente nossas feridas acabaram curando aonde doía. Harry embarcou na minha vida e fez a minha cabeça mudar alguns tipos de pensamentos sobre estar vivo, sobre como eu via o meu próprio corpo.

Estar curado completamente da anorexia, não é exatamente o que está acontecendo comigo, todos os dias eu luto contra as refeições e drasticamente, me lembro da promessa de tentar fazer o que era certo por Jane e por mim, incluindo também Harry. Meu corpo ainda luta e sinto que precisarei ter forças todos os dias para conseguir alcançar um por cento do que perdi. Choro pensando em como ele pode mudar e em como será quando eu atingir a porcentagem que me fará ser alimentado. Na terapia com Michelle, sempre a escuto dizer que devo encarar outras coisas como vilãs, como a comorbidade que posso atingir se não cuidar, da fraqueza que quase me levou ou das manchas que surgiram na minha pele. Cheguei próximo da morte todas as vezes que relutei e depois de algum tempo na terapia e nutricionista, com a ajuda de quem eu amo, tenho melhorado e notado as manchas roxas sumirem aos poucos, as vertigens tem diminuído e meus dentes parecem ter ganhado a força que precisava.

Isso porque estou tomando remédios, para depressão e suplementos passado pela nutricionista, assim mantenho a promessa de alcançar os quilos que Michelle pediu para que eu pudesse ser considerado "em bom estado de melhora". E foi terrível no começo, eu quase desisti de tudo e chorei, acreditando que todos queriam me ver de uma forma que eu nunca poderia aceitar, briguei com Harry mais de uma vez, até o dia em que meu coração apertou e acordei em uma cama de hospital, quase cheguei na etapa de receber alimentos pelo tubo. Jane estava lá e parecia tão aflita, me senti culpado por fazê-la chorar e sofrer, temi a morte quando lembrei das pessoas que eu estava deixando para trás e da minha história de amor... Que mal teria começado a aproveitar. Já escutei tanto das pessoas dizendo que "Se não for do modo fácil, será do modo difícil" e provei desse dilema, refletindo em coisas que eu não estava dando a mínima atenção. Retornei ao meu progresso e luto para não poder desviar do caminho. Afinal, a gente nunca vai ficar 100% todo o tempo, as pessoas deveriam parar de criar expectativas sobre a terapia trazer a cura e assim, a levariam a sério e entenderiam que ela é apenas o processo para manter o equilíbrio.

Não é sobre ser curado ou ser cem por cento positivo, mas entender que por sermos humanos seremos cobertos por falhas, medos, faremos estupidez e tudo bem, desde que possamos respeitar nossas imperfeições e tentar cuidar do que existe dentro de nós. É... Acho que a doutora Michelle estaria orgulhosa do meu modo de pensar e provavelmente faria uma piada sobre isso.

- Prazer em conhecê-lo, Louis! - A mulher gentil e de olhos claros, como o seu filho, estendeu a sua mão para mim.

Era muito fácil, ser atraído pela sua energia vital, o sorriso quase me transcende para uma dimensão carregada por paz e tranquilidade. Anne Styles ou só Anne, me surpreendeu logo em seguida, quando me abraçou.

- Olá, dona Anne. - a abracei, complemente sem jeito e seus olhos vibram na minha direção.

- Anne, apenas, Anne. - ela se afasta rindo.

- Certo, Anne.

Escondo meus dedos dentro do moletom e me sinto tão pequeno, envergonhado e me perguntando o que ela estava pensando sobre mim.

- Você é lindo! Até mais do que o meu próprio filho relatou! - Anne se aproximou, tocando nos meus ombros e nós dois, encaramos Harry vindo lentamente na nossa direção. - E eu vou te dizer um segredo, Harry não para de falar no quanto o "Louis" dele é especial.

Não me contive, assim que ela terminou e se afastou, eu estava sorrindo com as bochechas quentes. Harry me encarou, erguendo a sobrancelha ao parar próximo de nós.

- O que houve?

- Nada. - Anne respondeu por mim. - Vamos entrar!

Assentimos com a cabeça e a seguimos para a casa modesta em que moravam. Harry permaneceu ao meu lado, lançando o seu olhar na minha direção de segundos em segundos. Sua mãe já teria sumido de vista e isso foi um pretexto para contemplar seu lar.

- Se continuar me observando assim, vou começar a me sentir constrangido. - sussurrei, vidrado meu olhar no quadro pendurado na parede.

- Constrangido, por eu te achar bonito?

Parei de caminhar e o encarei, sorrindo e sem jeito.

- Não. Mas por saber que você anseia para saber o que estou achando disso tudo e da sua mãe.

- E? - Harry se agitou na minha frente.

Ousei avançar alguns passos na sua direção e manter os mínimos detalhes do nosso contato. Ele foi pego de surpresa, tão quanto eu quando desafiei meus próprios limites. Eu estava tão perto que poderia beijá-lo e sentir seus toques na minha cintura, a sensação era tentadora e todo o seu charme fazia as minhas pernas vacilarem.

- E, você vai continuar curioso porque eu não vou te falar nada.

Me afastei, indo contra dos meus desejos. Harry ficou boquiaberto e não teve tempo para protestar, pois sua mãe colocava a cabeça para o lado e nos chamava para comer.

Comer...

Avancei os passos até a cozinha e admirei as decorações florais espalhadas por todo o cômodo, as prateleiras eram medianas e de madeira, o fogão era embutido junto com o armário debaixo, e a lava-louça. A mesa ficava próxima da porta de correia de vidro, coberta pela cortina azul bebê. Anne correu até sua geladeira e pediu para que eu me sentisse a vontade, andei em silêncio até a cadeira, sentindo o cheiro de brownie, torta salgada e chá. Meu estômago roncou baixinho e me trouxe a lembrança de dias atrás.

Em que meus movimentos pareciam paralisados e meus músculos pesados, eu não conseguia escrever e era difícil manter alguma coisa fixa nas mãos se eu não tivesse ajuda. A fraqueza, acabou comigo nos dias de recuperação. Eu me afastei da escola porque meu corpo estava dolorido e sensível, o sol inflamava a minha pele e eu sempre estava com moletons para que não doesse tanto assim, tudo teria sido o combo das consequências de tentar abandonar o tratamento. Eu chorei porque achei que nunca voltaria a ficar bem, até tomar as vitaminas fortificantes e os suplementos passado com cardápio nutricional. E a primeira comida que a Jane me trouxe foi um mini brownie com pedaços de chocolate, estava uma delícia e o fato de mantê-los em minha mão, quase me deixou emocionado.

- Eu não sabia do que gostava, então eu preparei um lanche. - Anne colocou o prato sobre a mesa e as vasilhas de vidro, com a ajuda de Harry. - Espero que estejam bons, acabaram de sair do forno.

- Tenho certeza que estão ótimos. - sorri amistoso e me ofereci para me servir.

Não queria ter que deixá-la fazendo tudo só porque sou a visita. Cortei a fatia de brownie e coloquei o chá sobre a xícara. Anne e Harry fizeram o mesmo, logo que se sentaram junto a mim. Eu percebi que ele me encarava com receio, olhando para minhas mãos e para a comida como se dissesse: "Vai ficar tudo bem".

- Então, você está muito tempo na Califórnia?

- Não, eu vim pra cá esse ano. - segurei a xícara de chá nas mãos e tomei o primeiro gole. - Sempre morei em Seatlle.

- Nossa! Uau! Sempre quis conhecer Seatlle, mas nunca sai daqui. - Anne comentou em ironia e sorriu. - Ainda.

Encarei Harry, silencioso em seu canto. Alguma coisa dentro de mim, se incomodava quando eu não conseguia extrair assuntos e isso me deixava presunçoso como se eu não fosse interessante na visão da outra pessoa. Mas o que eu deveria dizer? Tipo: "Oi, você gosta de pão?"

- Sugiro, Hawaii, dizem que é um ótimo lugar para esvair as energias negativas.

- Vou colocar na lista, os interesses de destino.

- E vai me abandonar! - Harry fingiu estar magoado.

Anne mastigou sua torta e me fez lembrar do brownie parado no meu prato. Segurei em minhas mãos e a encarei:

- Você fará isso quando ir pra faculdade. Eu preciso ter alguma distração, já que meu filho não estará na Califórnia.

- Isso não vai ser agora, mãe!

- E também não está tarde, Harry. - Anne o rebateu e ele suspirou irritado.

Segurei a minha vontade de rir, observando as discussões dos dois. Harry era parecido com ela, diria que seu temperamento é igual ao dela. Aproveitei que a situação me deixou descontraído e não esperei para morder a massa macia e suculenta.

- Do jeito que você é apegado, Louis terá que lutar pra estudar junto com você!

- Eu não sou apegado. - Harry trouxe uma expressão de horror para o lanche.

- Acho que a sua mãe está certo, Harold!

E a minha resposta, atraiu seu olhar incrédulo e uma risada de Anne. Acho que devo estar me saindo bem...

- Então, é assim que vai ser?

- Deixe de chiliques, Harry, senão a louça é sua o resto do dia! - sua mãe abanou o guardanapo no seu rosto e me fez rir.

Harry ficou com a cara amarrada até certo tempo, assim que o assunto fluiu e eu acabei passando pela torta salgada que Anne teria feito. Estava saborosa e eu conseguia dissolver o frango com o creme branco na boca, realmente, só um louco para negar aquela sobremesa de fim de tarde. Conversamos sobre estudos, trabalho e sobre viver, Harry nos deixou a vontade para conversar e opinava quando via brechas. Anne é genial e forte, se ela tem suas cicatrizes mais profundas, não demonstrava. Captei sua vibração positiva quase todas as vezes e talvez tenha sido isso que não tenha me feito pensar no fato de estar comendo a vontade.

E depois de satisfeitos, Harry se ofereceu por conta própria para lavar a louça. Fiquei na mesa com a sua mãe, agora apertando meus dedos lentamente. Escutei Anne dizer que os jardins na nova casa, sempre foram seu sonho de consumo e estava contente por tê-los enfeitando a casa. Concordei, achando poético a visagem que ficava no quintal. Antes que o silêncio reinasse entre nós, Anne arrastou sua cadeira para perto de mim e sussurrou:

- Antes que ele venha nos interromper, quero agradecer por fazer o meu filho feliz! Acho que você fez uma grande diferença no processo de luta dele e vejo que ele tenta retribuir da mesma forma com você.

Abaixei a cabeça, refletindo sobre as suas palavras e quase não acreditando que poderia ter poder para fazer isso. Encaro Harry de canto e volto para o centro da conversa com a minha sogra.

- Eu... Nem sei o que dizer, pra ser sincero. - mordi os lábios.

Sinto as mãos daquela mulher sobre a minha palma e seguro a emoção.

- Algumas vezes, Deus tem a capacidade de nos dar pequenos dons que podem fazer grande diferença na vida de outra pessoa. É uma dose singela de endorfina que poderá trazer a mudança significa a quem precisa, sem que muitos estejam vendo.

Olhei em seus olhos, percebendo que eles estavam marejados e por ela estar de costas para o Harry, foi fácil deixar suas lágrimas escorrerem.

- Eu quase o perdi, Louis, acho que não estaria aqui hoje se isso tivesse acontecido. Escutei no hospital, Harry dizendo seu nome enquanto delirava, eu não o conhecia, mas sabia que tinha um papel importante na sua vida. - Anne esfregou os dedos no rosto. - Lembre-se, Louis, vale a pena viver pelo amor, você está sendo movido por ele e isso é lindo, seja como for. Cuide do que existe de mais lindo dentro de você e verá, esse amor de espalhar de uma forma grandiosa.

Prendi o choro, colocando a minha mão em cima da sua. Ela me encantou com as suas palavras e me fazia recordar de Jane, seu apoio e no modo como teria se tornado como uma mãe biológica. A comida me veio na cabeça e a luta que eu tinha para não recebê-la, os meus esforços aqui deveriam valer a pena por mim, em consideração tantas coisas boas que tenho recebido de Deus. Encarei as migalhas sobre a mesa e fechei os olhos, guardando no fundo da minha mente, através de uma lembrança, o quanto brownies e tortas salgadas iriam fazer parte do início de uma mudança e renascimento.

- Por hora, está tudo em ordem. - Harry se juntou a nós, enxugando suas mãos na toalha branca. - Por que estão com cara de choro?

- Porque estamos tendo uma conversa de genro e sogra. Não de Harry e terceiros. - rir baixinho, vendo Anne utilizando seu humor na mesa.

Harry intercalou o olhar entre nós dois e bufou.

- Esses segredos todos estão me deixando arrependido de ter trago o Louis.

- Não seja bobo, não é nada demais. - Respondi dessa vez.

- Ele se acostuma com a relação que teremos juntos, querido. - Anne piscou para mim.

E era tão bom, conversar com pessoas que são extremamente excitantes em seus pensamentos e modos. Assim como tão raras de se encontrar por aí. Após o lanche na cozinha, fomos para a sala assisti a série "Gilmore Girls" que Anne tanto gostava. Achei similar a personagem Lorelai ser idêntica a tia Jane, tão pouco diferente nos modos de agir. Rimos e ficamos em silêncio, salientado em cada episódio viciante, até Anne se levantar da poltrona que estava e trazer a dádiva que qualquer namorado ou namorada podem ter: O álbum de fotografia de infância.

- Mãe, pelo amor de Deus, não faça isso! - Harry tentou persuadi-la, mas Anne não parecia lhe dar atenção. - Vamos voltar para a série, não é melhor?

- Não, Harry, eu preciso mostrar a graça que você era antes de crescer. Tenho certeza que o Louis vai adorar vê-los, não é?

Ela olhou pra mim, ao mesmo tempo que Harry. Ele suplicou em seu olhar para minha resposta fosse contraditória, contanto, não poderia perder a única oportunidade que poderia ter de vê-lo com a bundinha de fora.

- Eu vou amar!

Harry me fuzilou com o olhar e revirou os olhos.

- Eu imaginei.

Anne se aconchegou ao meu lado e abriu o velho álbum, com desenhos de coelhos e detalhes azuis ao redor, na primeira página estava Harry com o rosto sujo com espaguete e com as mãos esticadas para tentar pegar na câmera. Eu comentei em voz alta o quão fofo teria achado e ele resmunga em seu canto o quanto era constrangedor. As próximas páginas estava Harry e Anne, em pequenas viagens e momentos de família, eu o admirei ainda mais e ouvia com cuidado os relatos da sua mãe de cada momento vivido. E sim, teve a foto dele nu, dentro da banheira com o sorriso largo no rosto, Harry cobriu o rosto no travesseiro quando sua mãe apontou risonha para a fotografia. Sorri, admirando os detalhes da pequena criança ali e senti o meu rosto corar quando Anne falou: "É óbvio que ele está diferente agora, um homem forte e cheio desenhos, mas você pode vê que não são tantas assim." , como não lembrar do dia que ele ficou de toalha na minha frente e que nos beijamos naquele hotel de esquina?! Ainda bem que meus pensamentos ficam guardados somente para mim ou estaria exposto para os presentes na sala.

Após a exposição da vida de Harry, ficamos mais um tempo assistindo televisão até Anne adormecer no sofá. Com cuidado e amor por ela, eu o vi pegá-la no colo enquanto eu desligava e arrumava as coisas no andar de baixo, as últimas coisas que ficaram desarrumadas, teria sido o álbum e o pote com milho de pipoca. Em silêncio, o levei até a cozinha e lembrei do quanto o dia foi significativo, pra mim e acho que para eles. As horas passaram e já era tarde da noite, logo precisei acionar a tia Jane que estava vivo e que demoraria para chegar em casa. De respaldo, recebi um emoji com carinha feliz e um diabinho, rolei os olhos imaginando a pervertida tia que eu tinha. Guardei o celular no bolso e respirei fundo, arrumando a louça seca e a pia úmida, em seguida encarei minha barriga e lembrei de assumir alguns riscos para me manter em equilíbrio, um deles, era não pensar tanto no quanto eu havia comido.

Eu sempre precisava me lembrar dos piores dias para tentar ficar bem nos melhores dias, não quero ter que voltar aquilo tudo de novo e também não desejo passar dos limites com isso. Fecho os olhos e respiro fundo: "esta tudo bem, Louis, está tudo bem". Repito várias vezes essas palavras na minha cabeça e caminho de volta para a sala, Harry descia as escadas no mesmo instante e parou no meio do seu trajeto.

- Ei, você quer subir? - ele perguntou.

- Tá bom.

Fui até ele e o deixo ser o meu guia, embora eu estivesse receoso de acordar a sua mãe com o barulho de passos. Chegando no pequeno corredor, ele abre a porta do seu quarto e revela uma porção de posters e livros nas prateleiras, Harry era um leitor de consumo e não posso descartar que admirava seu amor pela literatura. O quarto dele, era espaçoso e tinha poucas roupas jogadas pelo chão, o guarda-roupa ficava próximo dos livros e sua escrivaninha de frente para a janela. No centro do quarto, observo o teto estrelado e o tom azul escuro do seu papel de parede, era modesto e aconchegante, como ele havia me dito.

- E o que achou de hoje? - ele perguntou assim que fechou a porta.

Antes que eu possa respondê-lo, sinto suas mãos ao redor do meu corpo e me aquecendo da corrente fria que entrava pela fresta da janela.

- Foi maravilhoso, sua mãe é uma mulher incrível e carinhosa! Juro que ela deixou nossa relação mais confortável o possível. Você é um filho de sorte! - aperto seus dedos quentes e brinco com seus anéis. - Obrigado por me deixar conhecê-la!

- Fico feliz por saber disso, acho que ela vai me lembrar de sempre mantê-lo na minha vida, deu pra ver nos olhos dela o quanto gostou de você.

Me viro de frente para Harry e sorrio, aquele sentimento de felicidade bateu no meu peito e me deixou bobo, apaixonado e calmo. Sem dizer nada, o beijo completamente apaixonado. Devo estar agindo como um tolo, mas a cada dia que passa o amo complementarmente e me perco nesse amor toda vez que estou olhando em seus olhos. As coisas estavam se alinhando na nossa vida e o vazia de meses atrás, divagava por algum canto distante daqui.

- O que deseja fazer agora? - Harry perguntou, quebrando o beijo e selando seus lábios na minha testa.

- Tirando o fato de que está tarde, ficar um pouco mais com você.

- Hum... - Harry encarou o relógio de pulso e sorriu. - Ficamos aqui um pouco e eu te levo para casa, pode ser?

Balancei a cabeça, quase sugerindo outra opção, mas acho que seria atirado.

- Quer deitar na minha cama?

- Claro. - retiro os sapatos e me sento próximo do seu travesseiro.

Harry não faz o mesmo que eu, pelo contrário, ele parece pensativo e caminhava pelas prateleiras de livros. Seus dedos percorrem a grade literária e ele puxa um diário com capa preta e de couro.

- Hum, o que seria isso? - pergunto, curioso.

- Registros da minha vida. - Harry o balança no ar e se junta a mim.

Aspiro seu perfume e prometo todas as vezes que o sinto, que nunca vou esquecê-lo. Harry aperta a capa em seus dedos e me encara.

- Hoje eu vou fazer um novo registro, em especial, pelo dia em que meu namorado conheceu a minha mãe. Quem sabe, meus filhos tenham curiosidade de saber sobre a minha vida.

- Você pensa em ter filhos?

- Você não? - ele indagou.

Balancei os ombros.

- Nunca me passou pela cabeça.

- Sempre tentei pensar que poderia ter uma vida boa, mesmo com a que eu lidava no presente acho que ilusionar um futuro promissor pode ser uma boa forma de aguentar muitas coisas. Pelo menos, pra mim. - Harry encosta sua cabeça no meu ombro e deixa o diário sobre suas pernas.

- Então, acho que deveria dizer "nossos filhos", não é? - quebrei o silêncio promíscuo do quarto.

Vejo suas covinhas ganhando vida e seu sorriso derreter meu coração.

- É claro, nossos filhos vão precisar saber sobre como nos conhecemos e todos os detalhes do dia de hoje.

- Eu começaria dizendo que foi absorvido por nervosismo e ansiedade. Um misto de alegria e renovação, já que sua mãe tem a melhor culinária do mundo e que a tia Jane passa longe disso. - rimos.

- Devo relatar também o complô dos dois contra mim.

- E colocar a observação do quanto você é melodramático com isso. - apertei sei nariz e o vi rolar os olhos.

Harry deixou o caderno de lado e se virou para mim, com os braços roçando nas minhas pernas e a ponta dos seus dedos embaixo do meu moletom. Eu senti uma vibração diferente e um arrepio surgindo logo em seguida. Prendi um suspiro involuntário e procurei me concentrar nele.

- O que sua tia diria se eu não levasse o sobrinho dela para casa por estar tarde da noite? - Harry perguntou. - Porque acho que quero ficar o resto da noite agarrado com você.

Eu estava desabando de paixão por aquele garoto, pelo seu modo inocente de encarar as coisas entre nós e ser exatamente como eu naquele quesito.

- Bem, acho que ela iria supor que isso fosse acontecer. Já que foi avisada sobre a minha chegada demorar um pouco! - apertei seus ombros.

De repente, tudo foi ficando quente.

- Interessante. - Harry enterrou seu rosto no meu pescoço. Gemi baixinho e apertei seus cachos. Espero não ter sido extrapolado. - Já disse o quanto estou orgulhoso de você? E em como está lindo também?

Sorri, apreciando seus lábios contra a minha pele. Quase não consegui responder a sua pergunta por estar fora da realidade.

- Você me faz sentir como se eu fosse especial...

- Porque você é.

Balanço a cabeça, sabendo que me opor não é uma opção. Harry me abraçou e encostou sua cabeça no meu peito. Ficamos em silêncio por alguns instantes, até a minha mente se incomodar com todo o silêncio.

- Harry?

- Sim?

- Promete que nunca vai mentir pra mim? Tipo, nunca mesmo. E sempre vamos contar um com o outro, não importa o que aconteça?

Silêncio. Não ouvi nada da sua parte, apenas o seu corpo se remexendo e sua respiração passando pela minha pele. Engoli em seco, temendo a sua resposta e me questionando se valeu mesmo a pena ter mencionado aquelas questões que eu mesmo dialogava comigo. Entretanto, Harry tripudiou a negatividade que começou a me sondar, ao me encarar e tocar em meu rosto.

- Eu prometo.

Sorri, respirando aliviado.

- Harry, eu amo você! - uma locomoção de pensamentos e sensações positivas, dominaram o meu corpo e eu flutuei para o alto.

- Eu te amo também. - e ele me beija, com calma e carinho. - Te amo de verdade!

Agarrei sua nuca e sugeri que ele subisse um pouco mais, o beijando com destreza e colocando os problemas para trás. Coloquei, naquele momento, toda a felicidade do meu mundo em nós dois. A partir daquele segundo em que nossos olhares se encontraram, percebi que nada mais importava a não ser ele, o beijei intoxicado pelo seu amor. Harry apertou a minha cintura e por intuito atravessei as minhas pernas ao redor da sua e me sentei em seu colo. Senti seus olhos presos no meu rosto e o brilho emanando ao redor das suas íris verde. O meu peito explodiu com o calor que senti, ele é tão lindo, completamente perfeito e encantador.

Coloquei meus dedos nos seus lábios e senti sua boca o umedecer, sorri novamente e esqueci de contar quantas vezes eu fiz isso hoje. Envergonhado o suficiente e tentado para provar dos seus lábios, o beijo outra vez. É como se meu corpo estivesse enfeitiçado pelo Harry e se ele pedisse por algo, eu faria, acho que faria qualquer coisa por aquele garoto. Respiro seu perfume e meus pelos se arrepiam, sua pele quente me aquece e seus lábios me guiam até a paz. Harry desliza seus dedos pelo meu quadril e percebo nossos membros friccionando um no outro, ofego sem estranhar nossos movimentos.

Em seguida, embriagado no nosso amor, começo a me esfregar em seu corpo e percebo o quão rápido ficamos duro - afinal, eu conseguia senti-lo embaixo de mim. Fecho os olhos, recebendo seus beijos no meu pescoço e suspiro ofegante, nunca senti qualquer tipo de prazer por outro alguém antes e apesar de ser novo, bagunçar com meus sentidos, era gostoso e bom. Harry gemeu próximo do meu ouvido e isso me atiçou de uma maneira, que não esperei para bagunçar seus cabelos e avançar meus movimentos com o quadril. Queria que ele me sentisse e que eu pudesse aproveitar a tensão. Endureci e senti a dor contra a minha box, mas não sabia como deveria agir para me satisfazer.

Harry trocou nossas posições e me deixou nítida a visão da sua silhueta forte e larga. Seus cabelos desgrenhados e lábios vermelhos, o deixaram ainda mais sexy. Ele se abaixou novamente e selou nossas bocas, pedi para que ele não acabasse com o que estávamos tendo e espero que possamos prosseguir até aonde veríamos que era bom pra nós dois.

- Eu... Eu não sei o que fazer, mas se você quiser me mostrar como podemos prosseguir, eu aceito. - dei a carta verde para ele, acho que Harry só faria isso se tivesse certeza da minha parte.

- De verdade?

- Eu quero. - esfrego as minhas mãos nos seus ombros e mordo os lábios. - Preliminares será um bom começo, tudo bem?

- Como desejar. - Harry me beija e volta a ficar em pé.

Desço minhas mãos até a baia da sua camisa e a puxo para o alto, colocando no chão e me satisfaço ao tocar no seu abdômen tatuado. Pensamentos insanos divagam na minha mente e guiam meus dedos para puxaram o zíper da sua calça. Mordi os lábios, nervoso e ansioso, por fazer isso pela primeira vez, em seguida enterro meus dentro da sua cueca box e sinto seu membro em contato com a minha palma. Duro e quente, engulo em seco e início os movimentos para conhecer seu pênis.

Para cima e para baixo, lentamente consigo ouvi-lo gemer e o vejo apertar o travesseiro. A sua voz parecia uma poesia e escutar meu nome sair dos seus lábios era uma composição completa, Harry contraiu os músculos e me beijou com força, mas não me machucou, era sexy. Permaneço meus movimentos por debaixo da sua calça e sinto a dificuldade que o tecido causava.

- Tire o jeans, Harry!

- Hum... sim.

Relutante, o vejo se levantar e tirar a calça junto com a cueca. Ótimo! Eu tinha a visão completa do seu corpo atraente e escultural, era lindo. Harry voltou a se juntar a mim e antes que eu pudesse continuar, ele pede permissão para me despir. Assenti com a cabeça e o vendo retirar minha calça e por fim, estarmos nu na sua cama. Voltando o seu caminho, Harry depositou beijos pela minha perna e atraiu gemidos insanos da minha parte, comecei a descobrir os lados mais perversos que eu tinha e em como estavam preparados para serem colocados para fora. E quando ele parou ao meu lado, o beijei apaixonado e encantando por nós dois.

Nada mais importava.

Toquei em seu quadril e voltei a movimentar as minhas mãos, o masturbando com veracidade. Harry colocou os dedos no meu e iniciamos os toques em uníssono. As paredes do seu quarto, acuavam os nossos gemidos baixos e suávamos, conforme aumentávamos a frequência dos nossos atos. Clamei por Harry, instigando por mais e tremi, quando escutei ele xingar nomes próximo do meu ouvido. Lá estávamos nós, desfazendo seu lençol e praticando os delírios de uma madrugada qualquer.

Explodi depois que atingi meu ápice, o meu corpo foi ficando mais leve e teria sido tão rápido. Gemi baixinho, mantendo a concentração em trazer o seu prazer. Harry contraiu o quadril e se estimulou contra meus dedos fechados. Ele gemeu, torcendo o travesseiro e umedeceu meus dedos com seu gozo e me beijou, coberto pela felicidade em seu olhar. Ofegamos com a barriga de frente para seu teto estrelado e sorrimos, abobados por termos praticado nosso primeiro orgasmo.

Eu só conseguia me sentir feliz, não parava de sorrir e pensei em como nunca havia me sentindo assim antes. Girei meu corpo preguiçoso para o lado e toquei em seu peito úmido.

- Isso foi gostoso! - beijei seu ombro. Harry sorriu e mordeu os lábios.

- Não sabia do que você era capaz, até hoje.

- Você também é gostoso, já te falei isso? - mordi seu bíceps e suspirei.

- Você é mais. - Harry apertou meu quadril. - Uma obra de arte quando se permite colocar para fora todos os seus sons. - corei, mas mantive minha pose serena. Ele se vira de frente para mim e umedeceu os lábios. - Amo você!

- Eu também te amo, Hazza.

Parecia bobo e clichê, mas nunca me senti tão amado com uma pessoa como Harry me deixou. Aquela noite estava sendo perfeita para mim e não queria que acabasse nunca.

Primeiro toque de verdade, imagina depois, hein?
Mas como estamos dando um passo de cada vez, será preciso que eles também deem. ♡

[Gostaria de fazer duas perguntas: "Frase no começo ou no fim? E alguma sugestão para o próximo capítulo?] ❥

♡ Não sei qual vai ser a proporção de Medicine na vida de vocês, mas espero que seja uma das melhores, pois tenho planos para um final emocionante e diferente de qualquer outra história. Não sei se consigo, mas vou tentar... obrigada mais uma vez por todo o carinho e pela paciência!

All the love, A.





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