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First Hell

Então você é novo aqui? — Harry me perguntou quando abriu a porta do banheiro para que eu passasse. O corredor estava um pouco movimentado, o que era bom.

— Pois é. — dei uma risada fraca. — É bem estranho porque estou desconexo nesse lugar.

— Eu me sinto assim toda vez que lembro que tenho que vir para esse lugar, então acabo de conhecer alguém para compartilhar minha frustração.

Olhei para ele, vendo suas tatuagens no pescoço achando elas muito peculiares porém eu gostei do seu estilo. Era natural, era Harry Styles. Por mais que tenha acabado de o conhecer, eu estava me sentindo bem ao seu lado. Parece que ele entende a mim como eu entendo a ele.

Dando um passo vago na frente não percebo que vinha alguém de skate na minha direção prestes para me derrubar, se não fosse pelo Harry que segurou meu braço e me puxou para o lado. O skatista passou xingando-me de vários nomes e eu fiquei com o rosto colado no peito de Harry. E ao perceber isso, engoli em seco o encarando e ele fez o mesmo. Parecia que eu podia ver a sua verdade através daquele olhar triste, parecia que eu estava me vendo. O quão aquilo doía.

Harry também tinha um ar de mistério que me fazia pensar quais seriam e que eu gostaria de saber um pouco mais. Ele apertou meu braço acredito que seu ato me fez despertar para a realidade.

Talvez fosse melhor que ele não fizesse isso.

Meu rosto criou cor, passando para o vermelho e rosa, sem contar o fato de tudo começar a pinicar.

— Você se machucou? — neguei com a cabeça pois não sabia como formar as palavras. Apenas com movimentos dei um passo para trás completamente envergonhado.

— Desculpe... Eu sou um desastre. — encarei seu machucado no rosto e uma exclamação se formou em cima da minha cabeça. Tirei da mochila um band-aid e o estendi para o desconhecido conhecido. — Acho que vai precisar esconder isso do canto dos olhos. — apontem para o corte.

Harry juntou as sobrancelhas e travou o maxilar, o deixando bem tencionando quando encarou minha mão.

— Mas se não quiser, tudo bem. — recolhi minha mão notando que ele mudará de humor rápido demais. Agora seu olhar não passava igualdade mas medo — no caso, eu tendo medo dele.

Após vagar em meus pensamentos, ele tocou na minha mão com suavidade puxando a manga da sua blusa e esboçando não só as tatuagens como cortes feitos nos pulsos. Procurei não encarar tanto, eu tinha os meus e não gostava que fizessem isso.

— Obrigado. — ele disse.

— Não precisa agradecer. — sorri olhando para baixo e sentindo calafrios devido ao vento que acaba de nos abraçar.

Continuamos andando pelo corredor e lembrei que não tinha ideia alguma de onde era a minha sala. Naquele momento meu eu bateu a mão na minha testa para que eu acordasse pra realidade.

— Tenho aula de química mas não faço ideia de onde é a minha sala. — comentei.

Harry franziu o cenho mostrando surpresa.

— Minha aula é essa. Posso ver seus horários?  — Concordei e puxei o papel do bolso para que ele o pegasse.

Harry sorriu e percebi que ele é muito lindo fazendo isso. Não sei o que existia por trás de toda aquela tatuagem e por toda aquela sua escuridão, mas se um dia eu puder descobri isso, talvez... Não, talvez eu não fizesse nada isso. Não sei porque tenho que pensar coisas desde tipo, nem era do meu fetio. Harry me entregou o papel se oferecendo para me levar na sala, descobri que praticamente fazemos metade das aulas dessa escola juntos. E agradeci por isso já que me vejo perdido nesse lugar e sinto que ficar sozinho aqui quando existe Josh — não seria bom. Harry a todo tempo estava com as mãos enterradas no bolso da frente da sua calça colada e rasgada, ele não falou mais comigo o que me deixou triste porque eu queria falar muito com ele.

Chegando na sala, bati na porta e minutos depois o professor surgiu, com o olhar sério sendo lançado na nossa direção. O óculos redondo caia na ponta do seu nariz e percebi que a falta de cabelo na sua cabeça fazia suas veias estarem mais contraídas. Era de se dar medo desse sr. Harris. Ele desvia o olhar de mim para Harry como se o odiasse. Acredito que ele é mais um professor que odeia todos.

— Me deem um bom motivo para entrarem na minha sala. — o tom seco que saiu dos seus lábios me fez encolher os ombro.

Esse homem é um prepotente e petulante. Tossi para ter voz e puxei meu papel da matrícula para que lesse:

— Harry estava me ajudando a encontrar minha sala, desculpe por isso. — disse baixinho.

O homem nos encarou com o olhar cético como se não quisesse ceder ao meu pedido. Não entendo porque os professores tendem a ser tão desagradáveis, sei que somos alunos insuportáveis mas porra, não tem necessidade  disso. A não ser que sejamos tipos de alunos mal-educados, daí eu dou razão.

— Sentem-se e não falem para me atrapalhar. — ele devolve meu papel e Harry vem logo atrás de mim.

De primeira abaixo minha cabeça quando toda a atenção da sala é voltada para mim, Josh estava sentado na fileira do meio com seu amigo loiro e me encaravam com um sorriso canalha no rosto. Escolhi mais meus ombros e vi Liam acenando para mim na última fileira onde estava vaga a cadeira dos fundos. Encaro Harry que passou por mim sem falar nada, sentou-se do outro lado quando lhe jogaram bolas de papéis em cima dele. Levei um chamado do professor por estar parado no meio da sala. Indo para o meu lugar, me afundo na cadeira pegando meu caderno e caneta, olho para o lado vendo que Harry mudou de humor tão rápido. Será que eu disse algo que ele não gostou? Ou ele estava com vergonha de mim?

Era bem provável que sim, já que sou uma pessoa que causa vergonha nos outros só pela minha aparência. Enquanto o professor Harris explicava a matéria, eu baixei a cabeça.

— Você e o Harry? — Liam comentou comigo. Suspirei pois não estava afim de lidar com rumores.

— Ele apenas me encontrou no caminho e me trouxe para aula. Acabei me perdendo. — Disse arrumando mim franja.

Sinto o olhar de Liam sobre mim, o que foi desconcertante pois não gosto quando olham para mim.

— É estranho. Cuidado que ele é perigoso.

Hum, essa é nova!

— Por que ele é? — perguntei olhando para o professor que gesticulava com as mãos e fazia alguns alunos da frente se moverem.

— Olhe para ele, um gótico que não fala com ninguém. Ano passado a pessoa que tentou se aproximar dele, se suicidou. — meu corpo ficou rijo.

— Por quê?

Liam mordeu a tampa da caneta e torceu o nariz para continuar falando:

— Harry não parece ser o que é. Saiba disso. — ele encerra o assunto parecendo amedrontado.

Fiquei quieto embora uma série de perguntas estivessem rodeando minha mente, olhei mais uma vez para Harry que estava concentrado no seu caderno. Fazendo alguns rabiscos que não soube decifrar o que era. E parte de mim não queria acreditar em Liam, pois Harry não me pareceu alguém ruim, na verdade ele parecia muito comigo em alguns quesitos. Queria saber porquê essa “tal pessoa” se suicidou após conhecer Harry. O que ele fez a ela? Por que todos os temem?

Na verdade eu queria entender porque eu não o temi.

Talvez seja porque ele me salvou das mãos de Josh e companhia. Porque ele foi gentil e porque... Eu não sei. Só o conheci hoje não posso dizer muito sobre. Não sei qual é a sua história nessa escola mas ela não me interessa. Sei que ele não iria me fazer mal.

Liam estava dizendo aquilo por dizer.

[...]

A aula passou voando, o que foi bom porque eu odeio química e tudo que envolve exatas. Sou péssimo nessas matérias e nunca me destaquei nelas, ou em qualquer outra. As seguintes aulas foram até que tranquilas para mim, um mero novato que não se encaixava em lugar algum. Harry não apareceu nas aulas que disse que teríamos juntos, o que ainda mais me fazia pensar que o problema da sua fuga era comigo.

Justo no primeiro dia de aula e eu estava vivendo muita coisa que não esperava. Me sinto muito renegado embora tenha conhecido Liam e seu amigo que já esqueci a droga do nome.

E quando é a hora para todos irem ao refeitório, eu vou para o banheiro, não queria estar perto das pessoas e comecei a me sentir cheio Devido ao café da manhã que tomei com a minha tia. Estava agoniado durante toda a aula e eu precisava me “aliviar” com aquilo. E assim que entro na divisória e fecho a porta. Ouço a voz na minha cabeça dizendo “Você é gordo”, “Se não fizer isso continuará gordo”. E realmente, eu sentia uma massa na minha barriga que não me deixava a desejar, o rosto redondo demais e tudo em mim é demais. Precisava fazer a dieta dos onze dias outra vez, acho que assim consigo perder mais um pouco de peso.

Fecho os olhos quando estou de joelhos na frente pro vaso, começo a atormentar minha válvula a medida que a ânsia me sobe mas não sairá nada. Porém sou persistente nesse ponto e consigo colocar tudo para fora. Eu fico ali até estar saindo somente água do vômito — na verdade era um ácido — do qual que sabia que não havia mais nada para ser tirado. Uma pena, porque eu queria que tivesse mais.

Dei descarga e peguei a escova de dente com a pasta para poder melhorar meu hálito. Por sorte não havia mais ninguém no banheiro. Encaro meu reflexo sentindo um nojo enorme de mim, as pessoas devem me olhar com ânsia ou pena. Talvez seja isso que Harry tenha sentido e por isso se afastou. Não giro a razão dele, se eu pudesse também me afastaria de mim. Eu sou feio, eu sou gordo e ridículo.

Acho que por isso fui renegado pelos meus pais e estou morando com a minha tia. Vergonha de pessoa maior que eu não tinha.

Termino de escovar os dentes e saio do banheiro arrumando a franja insistente que caia no meu rosto. Após fazer isso acabo trombando com alguém que estava passando ali e ergo meu olhar vendo um garoto com a câmera na mão e possuía olhos tão azuis quanto o céu ou mar cristalino.

— Desculpe. — dissemos juntos e ele ri.

— Tudo bem. Hum... sou Niall Horan.  — esticou a sua mão.

— Louis, Louis Tomlinson. — apertei a sua mão para o cumprimentar.

— Você é novo aqui. — não era uma pergunta. Me vejo assentindo com a cabeça. — Está gostando daqui?

— Um pouco. — menti.

Olhando por cima do seu ombro vejo o garoto de cachos passando para o jardim, eu precisava falar com Harry antes das aulas voltarem. Niall estava falando alho que eu realmente não estava dando importância.

— Parece bom. — torceu um sorriso. — Nos vemos por aí. — toquei no seu ombro.

Não ouvi o que ele disse porque estava correndo para poder alcançar Harry e não o perder de vista. Ele passou por alguns grupos que pareciam temer sua presença e subiu alguns degraus da escada que tinha perto de uma árvore grade e ali se sentou. Por mais que eu me sentisse inseguro do que ia fazer... Eu fui atrás dele para poder tirar algumas dúvidas.

— Hey. — minha voz saiu um pouco mais baixa do que eu esperava que fosse. Harry me ignora, abrindo a tampa do seu suco.

Seu ato poderia me fazer ir da meia volta pois é visível que minha presença o incomodava. Mas não era novidade para mim saber disso. Mesmo que ele não me quisesse ali, me sentei ao seu lado e o encarei.

— O que esta fazendo? — ele me pergunta bravo.

— Me sentando, não está vendo? — rir mas fui o único a fazer isso.

— Eu não te dei autorização para se sentar ao meu lado. — ele disse.

— Eu sei, mas o local é público, então...

— Mas eu não quero sua companhia, queira se retirar.

Meu peito apertou, por que ele estava sendo tão mal comigo?

— Eu te fiz alguma coisa? Eu não sei... Você parou de falar comigo e

— Ninguém tem a obrigação de ficar te adulando, só porque é novato é eu te ajudei não quer dizer que quero ser seu amigo.

Aquelas palavras foram como um tapa forte na minha cara. Liam havia me avisado mas eu não dei atenção. Eu sou teimoso e por isso sempre estou me ferrando ou alguém me ferra. Acho que mereço tudo isso, afinal quem mandou eu ser eu. Meus olhos começaram a marejar e eu me levantei.

— Isso foi muito idiota da sua parte. — funguei. — Deve ser por isso que ninguém quer ficar ao seu lado.

Me vi descendo as escadas e abraçando meu próprio corpo, eu sou um tolo por estar vendo bondade em quem não tem um pingo disso. Como meu primeiro dia de aula, eu sabia que sim, poderia piorar. Eu só queria sumir dali ou de mim mesmo. Não ligo se as pessoas estão me encarando desmoronar. A medida que andava pelo gramado, não percebi que estava sendo seguido e que sou puxado para trás.

— Me larga! — grito com ele.

Harry encolheu os ombros e deu um passo para trás.

— O que você quer? — exprimi meus olhos e limpei as lágrimas que estavam escorrendo. Ele devia estar achando aquilo divertido. Porém ele apenas respirava sem consegui me encarar.

— Desculpe, eu achei que você... Bem a essa altura você deve estar sabendo sobre mim e achei que sendo idiota com você, evitaria certas coisas. — ele pareceu vulnerável. Mesmo que não tivesse explicação o que ele fez comigo, eu fiquei pensativo.

Talvez não fosse legal você andar pela Escola onde todos apontam o dedo e falam mal de você. E quando você encontra alguém, tem medo dessa pessoa se afastar. Meus olhos fitam bem seu rosto, as pessoas olham para nós mas eu não me importo com elas.

— Sim eu sei. Porém eu fui atrás de você para querer ouvir sua versão.

— Sério? — ele pareceu surpreso, sorri balançando a cabeça. — Eu...

— Harry, somos mais parecidos do que imagina. — eu disse. — Vamos conversar, o que acha?

Ele abriu aquele sorriso que me fez encarar seu pincerg, quem o olha de longe acha que ele é mal mas eu vejo que por trás de toda aquela coisa gótica, existe um garoto frágil. Posso estar enganado mas acho que não.

Notas Finais

Desculpem os erros gente kkk
Espero que tenham gostado e quero pedir para que deem uma olhadinha em uma história maravilhosa da minha namorada heyangel_sz

É larry e vocês vão amar, sério ❤❤
Se chama Hey Angel e eu me apaixonei por essa história!

Até breve
All the love, A.

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