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Hey Medicines ❤😳
Desculpem pela demora... Espero que gostem do capítulo e fiquem bem 🌈

Boa leitura sz

........ x

Ficarei três dias sem comer, então vou ficar adorável.

— Cassie.

Era uma manhã fria do final de novembro, e a última coisa que eu desejo era me levantar da cama, sair do meio das minhas cobertas quentes, para ir a escola. Um recinto totalmente tóxico.

Antes que eu pudesse por meus pés no chão de madeira rústica gelado, uma tontura pegou meu corpo de surpresa, fazendo-me voltar a deitar. Quando julguei-me estável para levantar da cama, caminhei até o banheiro.

Eu era o que o que as pessoas rotulam de baleia. Sim, eu era gordo.

Não via problema em ser gordo, ou em ninguém ser gordo, na verdade, eu via problema em eu ser gordo. Para meu pai, perfeccionista, aquilo era inaceitável. Era algo no qual eu podia lidar.

Posso afirmar que eu não comia direito fazia dois dias, mas eu não podia me auto julgar, uma vez que eu odiava ter dedos na garganta, roçando eles sobre ela até que a comida do dia estivesse na privada. Por mais que meu estômago ainda doesse, ele estava se acostumando com apenas pequenas porções de comida. Pequenas mesmas.

Eu não esperava essa súbita mudança para a casa da minha tia, quer dizer, eu gostava muito da minha cidade antiga, então vir morar em uma cidade pequena e totalmente desconhecida, era algo fora de qualquer cogitação.

Eu não me julgava depressivo, eu só era triste. Triste como uma chuva em novembro.  Por isso, quando minha tia sugeriu que eu deveria passar por um tratamento psicológico que fosse evitar futuras dores de cabeça pra mim, eu neguei. Quer dizer, se ela, minha tia, não queria ouvir minha auto depreciações, por que pagar alguém para fazê-lo?

Pois então, mediante a isso — a sugestão meio reservada e vazia de minha tia —, resolvi esconder o que eu sinto. Totalmente. Não que eu me tornei uma pessoa fazia, mas eu apenas escondia o que eu sentia. Minha tristeza. Tudo.

Até Harry Styles aparecer na minha vida. Ou eu na dele, como achares melhor. Harry quebrava algumas das minhas várias estruturas. Quebrava a máscara de certa indiferença que eu criei.

Quando eu o vi andando pelos corredores da escola, com aquela postura de badboy, um cigarro quase acabado entre os dedos e fones de ouvido — aparentemente altos o suficiente para ele não ouvir o que falavam dele (ou ele estava apenas ignorando) —, eu sabia que seria problema. Na verdade, eu sabia que ele era problema. Ou era o que eu achava.

Entretanto, depois de algum tempo do mesmo fugir de mim, consegui uma parcela pequena de sua amizade. Ele se mostrou uma pessoa totalmente diferente do que eu ouvia dele e do que ele aparentemente era. Porém, veio sua confissão, e eu definitivamente me surpreendi com o que ele me falou.

Espantei meus pensamentos, olhando minha imagem refletida no espelho grande o suficiente para que meu corpo ficasse todo aparente ali. E lá estava a imagem que eu mais odiava. Os cabelos desgrenhados, bolsas roxas e enormes debaixo de meu olho, da noite mal dormida e toda aquela gordura irreversível.

Parecia que quanto mais eu deixava de comer, mais eu engordava. E eu não comia quase nada, apenas pequenas porções do que minha tia me obrigava.

– Louis! – Grita minha tia do quarto. – Você irá se atrasar, desça logo!

**

Desde que cheguei naquela escola, eu era basicamente o centro das atenções. Mas não era porque eu era novo na cidade — uma vez que aquilo acontecia quase nunca —, nem nada.

Os bilhetes colados na porta de meu armário era a resposta do porque, aparentemente, toda a atenção da escola estava voltada pra mim. Eu era a aberração gorda da escola.

Nem mesmo Jacqueline, uma jovem adorável e um pouco acima do peso, do grupo de coral, era zoada como eu. Mas por um lado eu entendia o motivo de tamanha humilhação: Eu era excessivamente gordo. Uma baleia.

Apenas deixou um suspiro fraco e dolorosa escorregar por entre meus lábios, antes de guardar a minha bolsa no armário e pegar meus livros indo para meu primeiro tempo.

No caminho para a sala de química no segundo andar, Niall Horan, o famosinho do teatro, me acompanhou até a mesma.

– Olá, Louis. – Me cumprimenta ele. – Como vai hoje?

– Bem e você? — pergunto sem demonstrar muito ânimo na minha voz.

Niall ficou me observando e aquilo foi me deixando sem jeito, completamente agitado e minhas mãos começaram a suar frio. Não gosto quando estão me observando demais, já não me sinto bem comigo e quando a pessoa faz isso, eu realmente me sinto pior.

— Vai muito bem. — ele passou os dedos entre os fios loiros. — Soube que falou com Harry Styles. — sussurrou olhando para os lados, como se não quisesse ser pego falando do garoto que todos temiam. — Ele não te fez ameaças, fez?

Estava quase rolando os olhos para o modo como ele fazia Harry parecer um monstro.

— Claro que não. Por que a pergunta?

— Bem, você deve saber bem que tipo de coisa que ele fez. — passamos por alguns alunos que esbarravam em nós. — Todos estão comentando sobre os dois terem saído na biblioteca e tudo mais.

— As pessoas estão tomando conta da minha vida demais para meu gosto. — disse rolando os olhos. — Acho que de certo da pra entender que a vida é minha e ando com quem eu quiser.

Niall não pareceu se abalar com a minha grosseria.

— Tudo bem apenas não seja mais um que se suicida. — Niall tocou no meu ombro, abrindo um sorriso. — Você é um garoto legal.

Em seguida ele saiu em passos rápidos, sempre olhando para os lados como se fosse ser pego por alguém.

As pessoas não sabem que não preciso do Harry para me matar a qualquer momento e que não faria isso porque ele me mandaria. A vida já fez um belo trabalho por ele.

Colocando a minha mão no bolso do moletom preto, desviei meu caminho para o banheiro, não estava muito afim também de ficar recebendo olhares dos curiosos e comentários ao meu respeito. Eu já estou fodido em toda essa merda e sem paciência para atuações.

Sei que não tenho muito tempo nesse lugar mas parece que fazia anos.

O vento frio passou por trás de mim, senti uma sensação ruim me dominar por completo e parecia que algo ruim estava prestes a acontecer. Automaticamente olhei para trás mas não vi nada e nem ninguém. Então ignorei toda a sensação ruim pois poderia ser uma paranoia da minha parte.

No meu caminhar comecei a sentir minha barriga formar um buraco enorme e assim subir a ânsia de vômito. O que era estranho pois eu quase não comia e o que era bom pois iria sair algo e me sentiria mais leve. Quanto mais peso eu perder, melhor. Deixei de lado a tontura que comecei a sentir e entrei dentro do banheiro, correndo para uma das divisórias, me ajoelhei na frente do vaso e deixei que saísse. O modo como contraia a minha barriga e sentia meu vômito ir, era doloroso, não vou mentir e piorou quando não havia mais nada para colocar para fora e o líquido amarelo foi tomando o lugar. Queimava a garganta e era um ácido muito forte.

Comecei a tossir e me engasgar daquele modo nada sutil. Inclusibeinhas lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto.
Eu já não aguentava mais e queria um pouco mais de paz daquilo.

— Louis! — Ouvi a voz familiar de Harry do outro lado.

Eu não queria que ele me visse daquela forma. Era vergonhoso demais para mim e eu queria ele longe — mas como falar isso quando você não esta conseguindo falar?

Ouço o barulho forte da porta sendo aberta, ele entrou na divisória com os olhos arregalados e eu quis me esconder por ser uma vergonha de pessoa, por ter sido pego no flagra.

— Calma. — ele afagou as minhas costas.

Tive vergonha de olhar em seus olhos, então me concentrei no vaso até que toda a ânsia se dispersasse. Harry apertou a descarga e fechou a tampa. Eu estava tonto e fraco demais, de alguma forma dormente após tanto esforça feito. Harry me pegou no colo mas fiz um sinal para ele que queria andar.

— Tem certeza? — ele perguntou e eu assenti.

Fomos para perto da pia, ele ainda me lançava um olhar preocupado e não me soltou se quer um segundo. Parte de mim não queria que ele fizesse isso até então...

— Pegue, mastigue isso. — Ele me estendeu uma bala de menta e a peguei após lavar minha boca e rosto.

Harry deslizou sua mão para meu quadril e me peguei sem ar, mantendo meus olhos na sua camisa preta dos Rolling Stones por debaixo da sua jaqueta jeans escura e rasgada. Ele pareceu notar isso, que eu estava com vergonha... tanto que colocou seu dedo em meu queixo para encarar seus olhos.

Tudo que senti foi uma vontade de chorar mas segurei porque não quero ser fraco na sua frente. Ele estava sério e preocupado, não sei como reagir diante a isso.

— Desculpe por toda essa cena. — neguei com a cabeça.

— A quanto tempo você faz isso? — ele perguntou.

— Isso o quê? — indago ainda me sentindo mole e tonto.

Harry passou sua língua no pincerg e sorriu — de modo irônico — mas foi o sorriso mais lindo que eu poderia ter visto antes.

— Vomitar. — ele ergue sua mão. Acreditei que ele iria me tocar mas ele não fez isso.

— Bem... Eu apenas passei mau mas estou bem. — menti, cobrindo minhas mãos com o moletom e sentindo o frescor na minha boca.

Harry arqueou a sobrancelha e rolou os olhos.

— Eu sei que você mente mau demais. — ele retira sua mão do meu corpo e da um passo para trás. — Estava te observando quando veio para o banheiro e fez todo o trabalho.

Abri e fechei a boca, sendo pego mentindo e logo meu rosto começou a queimar.

— Eu... — parei pensando nas palavras que ele disse para mim. — Por que estava me observando?

— Eu que comecei a fazer perguntas primeiro aqui, Lou. — ele voltou a sorrir e acredito que ele venha fazer isso somente comigo.

Será que devo me sentir importante?

— Me deu um apelido. — sorri sem jeito.

— Sim. E você não me respondeu. — ele olhou para mim e não soltou meu rosto pois parecia saber que iria desviar meu olhar.

Mordi minha bochecha, porque de alguma forma queria rir.

— Você não disse que sabia que eu estava mentindo? — indaguei.

— Sim. Mas queria ouvir de você.

— Hum... Esperto. Mas não tenho o que dizer já que você já sabe. — dei de ombros.

— Por quê?

Muitas perguntas... Harry sabe muito bem como colocar uma pessoa contra a parede. Apontei para meu corpo e ele acompanhou com olhar:

— Não vê como estou parecendo uma baleia?

Harry colocou a língua entre dentes e balançou a cabeça.

— Você não é gordo. — rolei os olhos.

— É o que todos dizem mas eu sei que estou. — suspirei.

— Acha que eu iria mentir pra você? — Harry cruzou os braços.

— Nem nos conhecemos, o que acha?

— Isso me deixou magoado. — ele colocou a mão no peito e eu rir. Queria mudar de assunto o quanto antes.
Parte da sua jaqueta baixou e eu vi que haviam cortes recentes ali.

— E por que você se corta? — pergunto.

Harry ficou sério e um pouco distante. Entendi que ele não gostava de falar tanto sobre si mas queria saber sobre mim. Era como se importar comigo valesse mais do que querer que alguém se importe com ele.

— Como posso confiar em você? — ele perguntou, após me rebater.

Rolei os olhos.

— Estamos quites, então. — eu dei um soco no ar e ele apenas sorriu fraco. — Acho que devemos nos conhecer mais para poder confiarmos um no outro.

— Por que você iria querer saber sobre mim?

Existe muitas coisas que uma pessoa consegue esconder atrás de um sorriso ou de um modo sombrio de lidar com as pessoas. Você pensa que aquilo é real mas se você olhar bem fundo nos olhos dela, consegue ver a verdade e se você não deixa passar despercebido, consegue entender que nem sempre nem tudo que vê é o que parece ser. E isso que digo, é se tratando de Harry Styles.

— Por que eu não iria querer? — seguro na sua mão, mesmo sentindo que ele não queria que eu fizesse isso.

Harry olhou por cima do outro.

— É melhor sairmos daqui, pois o Josh vai querer estar a sós com você e essa ideia é perturbadora.

Senti um frio na barriga após ele se referir ao garoto popular da escola.

— Como sabe disso?

Senti ele apertar minha mão, ao me guiar para fora do banheiro.

— Eu ouvi ele dizer que queria isso. — disse me. — Vamos para um lugar melhor.

Tento acompanhar seus passos, embora Harry desse os mais largos que pudera.

— E existe lugar melhor? — Pergunto confuso.

— Fora da escola, existe sim.

Parei meu caminhar quando Harry disse aquelas palavras. E existia uma coisa em mim que se referia a preocupação de matar aula e que possivelmente minha tia iria me matar se eu soubesse que não estive presente nas demais aulas. O outro problema era que parte de mim queria muito isso e não se importa com toda essa merda.

— Você é maluco, não é?

— Acho que todos nós temos um pouco de loucura no sangue. — deu de ombros. Para um garoto emo, ele parecia bastante agitado aquele dia. — Então, você vem?

Olhei por cima do ombro, havia apenas um corredor vazio e tedioso. Poderia escolher seguir ele mas tudo que fiz, foi segurar na mão do garoto repleto de tatuagens e deixar que ele me mostrasse o lugar melhor que tanto comentou.

Notas Finais

Desculpem os erros :(
Peço que não pratiquem o que o Louis faz, isso não é legal e nessa história será mostrado isso...

Nos vemos no próximo capítulo ❤😳

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