Anonimato
Acho que os melhores dias que eu tive, se passaram ao longo de uma noite. Uma noite que eu gostaria que fosse infinita.
E por pensar nisso, percebo que finalmente a minha vida está entrando nos eixos e Louis está finalmente tão conectado com a minha mãe quanto eu estou com a sua tia Jane. Afirmo que agora estamos nos dando bem, ainda mais por estarmos ligados a ponto principal da nossa vida: o Louis. Desde que começamos a namorar, deixei de lado todas as coisas que me preocupavam e fiquei no que estávamos tendo, com mais destreza. Tento, na maioria das vezes, fazer tudo o possível para o fazer bem e que ele se sinta à vontade ao meu lado — faço tanto isso que quase me esqueço de mim —, não vendo como algo negativo.
Seu estado de melhora vem progredindo conforme seu tratamento é intensivo. A dieta saudável da nutricionista tem ajudado Louis a recuperar tudo o que perdeu e o que prejudicou a sua saúde. Sua pele ganhou cor, seus cabelos um pouco mais de força — apesar de quebrarem antes com muita frequência —, seus lábios estão mais rosados e seus olhos estão tão azuis quanto da outra vez. Estou orgulhoso dele e mostro isso todos os dias em que o vejo. O amo com tanto fervor que não me imagino sem sua companhia.
Mas não nego que o peso da pequena culpa me consome, parece algo bobo não conseguir dizer a verdade sobre o meu desempenho a escola que pensei em quão tolo eu fui por deixar isso ser adiado. Não gosto de mentir, ainda mais para alguém importante pra mim, mas em todas as tentativas de falar acabei falhando e dando pra trás. Coberto pelo meu Inimigo mortal, o medo de ficar sozinho e de decepcionar. Eu também sei que quanto mais adio a conversa mais essa bolha vai crescendo e é por isso que decidi ir atrás de alguma atividade extra curricular com a diretora para quem sabe passar uma borracha naquele mal entendido.
— Não conseguiu mesmo uma vaga no clube de atletismo? — Diana esticou os braços na mesa de madeira.
Mordi os lábios e encarei a janela da sua sala.
— É claro, mas acham que não sou bom o suficiente para o clube.
— Entendo. — Não ela não entendia o fardo de ser rejeitado por algo que você nunca fez e ter que lidar com isso durante todo o seu ensino médio. — Já tentou o clube de teatro da escola? O de música?
Em silêncio, imaginei os olhos tortos direcionados na minha direção ao me verem entrando e tentando fazer esse papel ridículo de aluno que necessita de alguma coisa na sua vida acadêmica. E uma possível rejeição deles. Mas então, quando penso em desistir de tentar, lembro de Louis e da minha mãe, do inferno que eu vivi para poder estar aqui hoje.
— Acho que posso tentar. — encarei Diana e forcei um sorriso. — Pode me dar um encaminhamento para quem sabe eu conseguir me encaixar no clube de teatro?
— É claro.
A vejo puxar o papel da mesa e começar a assinar seu nome, em seguida, o estende para mim. Tentaria o ramo do teatro já que era o único meio em que me identificava que poderia atuar como faço todos os dias nesse escola.
— Obrigado.
Me levanto e percebo que a diretora Diana ainda estava me encarando, torço para que ela não me chame para uma conversa reflexiva ou coberta por pena da minha situação. Aperto a alça da minha mochila e apresso meus passo até a porta.
— Harry? — droga.
— Sim?
— Posso dar uma palavrinha com você?
Respiro fundo e refaço os meus passos de volta para a mesa dela. Diana sorrir e agita seus dedos sobre a mesa enquanto o silêncio de prolonga entre nós dois.
— Eu queria me desculpar por todas as coisas que não fiz por você durante esses anos. Na verdade eu tentei desde o acidente com o Sebastian. — abaixei a cabeça e apertei meus dedos com força. — As pessoas dessa escola não são muito justas e eu lido todos os dias com elas na minha sala, mas eu quero que saiba que da minha parte, que acredito em você e no seu potencial. E o que precisar pode contar comigo!
— Está fazendo isso por pena? — a questionei, não podendo controlar a minha boca.
— Não. Mas por reconhecer que você é um bom garoto e as pessoas o julgam mal. E — Diana sorriu fraco. —, Louis me mostrou o quanto o ser humano é horrível quando vive na maresia de achar que só existe uma opinião e uma visão. No quanto podemos ser egoístas acreditando no próprio ego e no quanto isso nos torna tóxicos. Eu peço desculpas por reconhecer que erro tanto quanto outro alguém, mas acima de tudo que posso ter errado com você. Não por pena, Harry, mas para pedir perdão por tudo o que teve que passar esses anos.
Respirei fundo, deixando a minha irritação de lado e abri espaço para refletir nas suas palavras. Afinal, foi isso que aprendi durante a terapia e que ainda aprendo conforme o tempo que ainda a frequento.
E confesso que não esperava ouvir aquelas palavras da diretora da escola, foi quase inacreditável perceber que era ela que fazia isso. Não sei como me sentir ou reagir a isso. A verdade é que eu nunca saberei.
— Tudo bem. — sorri de lado. — Acho que não temos todo o controle das nossas ações. Isso vale até mesmo para mim. Então, tudo bem.
— Está certo. — Diana sorriu e fiz o mesmo. — Agora pode voltar para a sua aula.
Levantei balançando a cabeça e antes de sair, senti algo no meu coração que me fez virar para trás e dizer:
— Obrigado.
______________ x _____________
Caminhando pelo corredor, ignoro todo o incomodo sobre ter que lidar com as pessoas que me encaram e me cercam. Coloco os fones e aumento o volume quando minha playlist aleatória começa a tocar Radio Ga Ga. Deixo as batidas dominaram as vibrações do meu corpo e o mundo parece funcionar melhor quando existe a música. Afinal, não tem como não se sentir refugiado quando estamos concentrados nas melodias e na mensagem que cada uma passa.
Com as mãos no bolso, vou até o meu armário e giro a senha, não demorando para o abrir. Cantarolo o refrão, batucando o dedo nos livros da aula de hoje e os puxo um por um, os enfiando dentro da mochila até perceber que um envelope branco vem junto. Olho para os lados, pensando quem poderia o ter deixado ali, mas sem brecha de um possível suspeito. Curioso o abro e puxo papel de caderno dentro dele.
“Por que escolheu ele e não a mim?
Eu sempre te amei em silêncio, Harry Styles. Era tão difícil de me notar assim?
Poderíamos ser perfeitos se você tivesse me notado, justamente quando ninguém se importava com você. Mas parece que terei que fazer você começar a me enxergar de outro modo. Espero que funcione.
Com amor, anônimo.”
Retiro os fones, novamente a procura de quem quer que fosse que me escreveu aquele bilhete. Me assusto com a possibilidade de ter alguém de olho em mim durante todo esse tempo. De frente para o armário, encaro todos ao meu redor como se fossem completamente suspeitos para mim e fico com receio de imaginar quem poderia ser. Ou que talvez tudo isso não passasse de uma brincadeira de muito mal gosto dos valentões, pois sei que o fetiche deles é me perturbar com a história com Sebastian.
Dou um pulo, assim que sinto alguém cobre meus olhos de modo desajeitado. Mas pelo perfume e as palmas das mãos quentes, identifico de quem se trata e me acalmo.
— Adivinhe? — Louis, perguntou roçando seu peito nas minhas costas.
Obviamente na ponta dos pés para se manter do meu tamanho.
— É um mago pequeno. — brinquei.
— Não fode, Styles!
— E ainda fala palavrão, que interessante.
Louis resmunga e retira suas mãos dos meus olhos. Me viro para ele, guardando o papel dentro da mochila sem que ele visse. Seu semblante estava carregado de tensão e ele estava vermelho, por estar enfurecido comigo.
— Para a sua informação, eu ainda tenho chance de crescer e quem sabe ser maior que você. — ele aponta para meu peito.
Sorrio, porque gosto da sua presença.
— E eu mais ainda, suas chances são pequenas de passar de mim.
— Não duvide da minha capacidade de surpreender as pessoas!
— Não tenho dúvida alguma.
Envolvo minha mão em sua cintura e o puxo para perto de mim. Louis parece um pouco mais manso quando faço isso e aproveito a chance para o beijar. É inebriante, o sabor dos seus lábios e o modo como eles são macios, talvez ele em si seja um misto de vício é loucura.
— Isso foi um golpe baixo! — Ele sussurra entre meus lábios.
Sorrio, maquiavélico.
— Coloque baixo nisso. — me refiro ao seu tamanho.
Louis me estapeia e por um momento paramos de cochichar, ficando apenas em troca de olhares apaixonados. Percebo o quanto os seus olhos azuis estavam brilhando aquela manhã e em como é fácil me perder entre eles. Por tempo demais fitando um ao outro, Louis morde os lábios soltando uma risada nervosa e que me faz apertar sua cintura.
— Harry...
— Louis...
— Eu am...
— Achei os pombinhos! — Liam surge no nosso meio.
Atrás dele estava Scott e Zayn, com olhares vagos e sorrisos largos. Nos afastamos um pouco sem jeito. Talvez fosse pela sua frase ter terminado no meio do tempo ou pelo silêncio que ficou entre nós dois.
— Payne. — Louis o saldou. — O que aconteceu?
— Nada. Quer dizer, estou com plano para fazer a parte dois da minha festa que você, em especial, não compareceu antes. Então, estou convocando aos dois para estarem lá depois das oito. — Liam intercalou o olhar entre nós dois e arqueou a sobrancelha como se estivesse nos jogando uma ordem.
— A questão é, se nós poderemos ir. — Louis o rebateu, estalando os dedos.
— Qual é? Precisamos agitar a festa um pouco, não vamos ultrapassar as barreiras! — Scott envolveu os braços no nosso pescoço. — Sabemos que os dois estão em tratamento, então será uma social entre amigos.
Amigos. Essa palavra ainda é intrigante para mim.
— Harry? — Liam ficou na minha frente. — Sei que começamos com o pé esquerdo no começo, mas eu quero que você vá! Aliás, serão só nós, um bando de nerds e jovens depravados, como o Zayn!
— Como é?
Dou uma risada e me surpreendi com isso. Encaro Louis que esperava a minha resposta e apesar da minha introversão pedir para que eu negue o pedido, resolvo abrir exceção para aquele grupo em essencial.
— Tudo bem.
Os três comemoram e acho intrigante o modo deles quererem fazer questão da nossa presença. Louis também respirou aliviado e até isso atraiu meu semblante confuso. Enquanto permanecemos parados no meio do corredor, avistando Josh e seus amigos suspensos passando em “rebanho” pelo corredor de alunos. Diferente das outras vezes, eles estavam distantes e não pareciam tão valentes como antes. Josh em principal porque foi expulso do time da escola e seus amigos levaram o mesmo rumo. Não afirmo que eles estão melhores agora, mas são suportáveis de conviver. A Diretora Diana chamou os pais deles para a escola e deixou decretado a ordem de distanciamento que eles teriam que ter de mim e Louis, o que foi muito bom.
Espero não ter mais encrencas com aquele grupo.
— Fiquei sabendo que o pai de Josh quase o espancou! — Zayn apontou o maço do seu cigarro quando eles se afastaram.
— Era o mínimo que ele mereceu, depois de tanta merda que ele fez. — Liam colocou a língua para fora. — Queria que ele tivesse sido expulso da escola, isso sim.
— O currículo desse idiota já está manchado pela suspensão. Difícil uma universidade de nome chamá-lo. — Scott se pronunciou.
Não sou de desejar o mau para ninguém, mas uma pontada ferida dentro de mim, concordou com tudo o que eles disseram.
Quando o sino soou, fomos rapidamente para a aula do senhor Harris antes que ele proibisse nossa entrada na sala. A aula fluiu normalmente, a maior parte do tempo passei com Louis e rindo das piadas sem sentido de Zayn. A aula seguinte, não foi tão maravilhosa como eu esperava já que não fazia o mesmo tempo com Louis, mas contei os minutos para poder ficar ao seu lado nos outros dois tempos de biologia e matemática. Depois dos slides de química, fui direto para a aula de Educação física e no vestuário, vesti o uniforme e caminhei pelos armários, a procura de Niall. Mas para encontrá-lo não era muito difícil, já que sua voz é audível e fácil de identificar de longe.
Passei pelo cesto de uniformes usados e o vejo conversando com alguns rapazes da aula de teatro. Toco em seu ombro e recebo alguns olhares curiosos, que me fazem recuar a espera da sua atenção.
— Harry! — Niall arregalou os olhos e abriu um sorriso logo em seguida.
— Posso falar com você? — seu grupo de amigos, me olham de cima a baixo mordendo os lábios. Respiro fundo e coloco a mão na cintura. — A sós, se possível.
— Hum, claro!
Assenti com a cabeça e pedi licença daqueles com quem ele conversava. Andamos em direção ao banco de madeira próximo da parede e longe dos tumultos da turma. Niall ficou de frente para mim quando paramos de andar. Seu olhar parecia curioso e aberto a alguma coisa que viria da minha parte, respiro fundo e massageio as têmporas nervoso para começar a falar.
— Vou fazer um teste para entrar no teatro da escola e preciso saber o que vocês exigem para que eu possa passar. — isso, direto e claro.
— Nossa! — ele parece surpreso. — Não imaginava que se interessasse por isso.
— Nem eu. — sou sincero. — Mas preciso de alguma coisa no meu currículo acadêmico se eu quiser entrar em alguma universidade e o teatro seria essencial, já que metade da escola me renega nas outras atividades.
Niall morde os lábios e coça a nuca.
— Entendo. — o loiro me rodeia e parece me avaliar. — Deve saber que estamos tentando montar uma peça autoral, não é? — Assenti com a cabeça. — Eu faço parte da seleção de atores e atrizes que encenarão, basicamente sou o responsável por grande parte da peça e com isso, acho que nem todos os alunos demonstraram interesse. Posso te encaixar na lista mais tarde para interpretar e se você passar, então, você está dentro.
Sorri, um pouco mais aliviado por saber daquilo.
— Valeu!
— Não agradeça, vamos ver se você será mesmo um bom ator! Porque a beleza você tem, mas ela não será o suficiente naquele palco, saiba que eu levo muito a sério as peças da escola. — Niall decretou. — Entendeu? Sem gracinha ou sacanagem com a arte!
— Entendi.
— Certo. — ele suspirou após ouvirmos apito do professor. — Depois da aula venha comigo que eu vou te dar o papel para ensaiar.
— Ok, obrigado novamente!
Niall balançou a cabeça e se afastou, mexendo nos seus cabelos loiros.
...
Depois da aula e de pegar o roteiro com Niall, tomei banho e fui até a biblioteca, aproveitar o intervalo e imediatamente mandei mensagem para o Louis me encontrar lá. Assim que entrei, me enfiei entre as poltronas macias e me refugiei no meio dos livros. Afinal, mesmo de volta com pensamentos diferentes do que vivi a meses atrás, não nego o fato de me sentir deslocado nessa escola, com essas pessoas e o modo como ainda precisava lidar com elas. E foi divagando isso, com o papel do roteiro em mãos que comecei a me arrepender de ter ido atrás de Niall.
Mas eu não podia desistir, afinal tinha alimentado uma mentira para Louis sobre a entrada no time e agora não tinha para onde correr.
Agitado com todas as emoções que meus pensamentos me causavam, começo a escrever no meu diário. Eu gosto de colocar o que sinto em alguma coisa que somente eu possa entender e evitar falar sobre isso. Gosto de como as coisas funcionam nesse caminho e acho que esse é o lado que mais aprecio em mim. Deslizando meus dedos no papel, chego no final da folha entregue totalmente ao meu desabafo que não percebo que havia um garoto próximo de mim, mexendo na prateleira dos livros da biblioteca e que me encarava de modo nada discreto.
Recolho o diário para mais perto do meu peito e após perceber que eu o observava, ele respirou fundo e sorriu de canto.
— Oi! — ele disse, quase inaudível.
Ele era mediano, diria que quase do meu tamanho, tinha um corpo pequeno e olhos castanhos. O modo como tentava não parecer atento, lembrava Sebastian, obviamente, era uma comparação de pouco caso para aquele instante. Vagamente, ele me vinha na cabeça, pois sempre esteve na biblioteca e já teria me recepcionado nos dias que fugia das aulas, das pessoas e dessa escola.
Mas eu nunca soube seu nome ou o que ele fazia aqui.
— Oi! Você é?
— Alex. — o vejo estender a mão e eu faço o mesmo, apertando a sua mão. — Não deve se lembrar de mim, mas fico supervisionando a biblioteca quando o bibliotecário falta.
— Eu me lembro, você passou muito pano para mim quando estava fugindo das aulas.
— Isso. — Alex riu. — Vejo que está bem melhor do que antes, quase não o vejo por aqui.
— Deve ser porque tenho me concentrado em estudar e em terminar o ensino médio logo. — ele riu e o achei simpático. — Está em qual ano?
— Terceiro ano. Como você!
— Então, somos futuros graduados. — apertei a ponta do lápis, sem saber como continuar um diálogo.
— Harry...
Alex me chama, mas para assim que Louis surge atrás de si e arranca um sorriso da minha parte.
— Vim o mais rápido que pude. — Louis me beija e encara Alex. — Olá!
— Com licença.
Alex se afasta em passos apressados e nos deixa a sós. Louis arqueia a sobrancelha e me encara duvidoso.
— Bem gentil. — Ironizou.
— Acho que ele só é Introvertido.
— Ele não parecia Introvertido perto de você. — Louis deixa seu tom irritado explícito.
Sorrio, por achar fofo seu rosto ficando vermelho.
— E você está com ciúmes! — afirmei, apertando seu nariz. Louis rolou os olhos, alegando a ideia de estar enciumado. — Então, eu estou delirando? Sei!
— Cala a boca!
— Quer mesmo que eu cale?
Me aproximei dele e o vi arfar, Louis estava entregue a mim e quase cantei vitória. Coloquei minha mão na sua cintura e apertei com calma, não demorou para que ele me encarasse e me deixasse livre para o beijar.
— Melhor agora? — perguntei.
Louis balançou a cabeça, sem dizer uma palavra. Com a boca entre aberta, escuto a sua respiração descompassada e desregular.
— Tenho uma coisa para te contar.
— O que seria?
— Eu sai do time, não estava me encaixando e vou fazer um teste para a peça de teatro do Niall.
— Sério? — Louis indagou surpreso. — Saiu do time por vontade própria mesmo? Eles não te falaram algo, falaram?
Se ele soubesse o absurdo que ouvi quando tentei entrar.
— Nada que eu me importe. Mas não, não tem nada a ver com eles... Eu só não estava me encaixando naquilo tudo. — o que não era mentira. — Tudo bem pra você?
— É claro. Se você estiver fazendo algo que gosta, não devo me opor. — Louis acariciou minha cabeça e beijou meu nariz. — Estou louco para ver você atuando comigo, a propósito.
Sorri imaginando isso.
— Será inacreditável!
— Com certeza.
Ele me beija.
Ao menos uma coisa eu consegui concertar. A mentira foi camuflada e não iria viver com aquele peso para sempre. Eu sei que foi errado e está sendo não dizer o que realmente aconteceu, mas as coisas estão melhores como estão, sem pena ou algo parecido para cima de mim.
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E quem vocês acham que é o anônimo?
O que acham desse "mini" mentira do Harry?
Espero que estejam gostando, vou trabalhar uma certa intriga com vocês, obviamente mantendo o foco na saúde mental dos nossos amores. ♡
Fiquem bem, amo vocês.
All the love, A.
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