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A cura para dor

Hey hey
Voltei novamente
Agora consegui respirar um pouco, embora falte um pouco pra terminar meu período 🌜

Mas vim trazer um cadim de Medicine que até eu estava com saudades 🦔
Boa leitura!

_______________ ლ ლ _______________

Harry

"30 de abril,
Faz algum tempo que ando em tratamento e tudo parece entrar em vigor para uma possível melhora da minha parte, apesar de que algumas vezes o remédio quase não parecer ter eficácia no meu corpo. Eu gostaria que tivesse a cura, mas ela anda por caminhos distante dos meus anseios.
Não me sinto bem desde que menti para o Louis sobre entrar para o time da escola. Percebi que ele não andava bem e talvez dizer que tive sucesso ao tentar, pareceu a melhor decisão. Quero poupa-lo dos detalhes sórdidos de ter sofrido palavras baixas e comentários cheios de ódio e ofensa. As palavras são como armas, tanto do bem quanto do mal, depende de quem a usa ou como usam, acabam atraindo gatilhos para aquele que é atingindo por elas.
Eu tirei do enxame de ódio com os atletas que a vida é uma merda não porque somos nós, mas porque a humanidade está se corroendo na própria carne e apodrecendo o mundo em que vivemos. Odeio metade dos alunos dessa escola, odeio saber que me importo ainda com todas as merdas que eles inventam sobre mim e a morte que eu não tive culpa. Odeio em todos os sentidos, me sentir desse modo e mentir para o garoto mais incrível que conheci.
Sinto que sou um monstro por fazer isso e por me acovardar ao tentar conversar com ele sobre esses sentimentos..."

- Sherman, você acha que o Harry está dando mais atenção para o diário dele ou para nosso jogo de cartas? - escuto Louis indagar com o bom e mais novo amigo.
Continuei com os dedos nas páginas, mas me encolhendo para Louis não ver o que eu escrevia. Sherman logo em seguida, gargalhou batendo as cartas na mesa.

- Truco!

- O quê? - Louis indagou perplexo. - Você roubou Sherman! Seu grande fanfarrão!

- Não existem provas da sua parte, meu jovem.

- Eu estava falando com o Harry e nem esperou a oportunidade de esconder a carta. - exaltado, o vejo apontar o dedo para qualquer canto e resmungar.

- Lembre-se que ele é apenas um idoso.
Fecho o meu diário e o enfio dentro da mochila. O vento surrupia pelo meu pincerg e me faz tremer com o calafrio. Louis continuou resmungando, atraindo nossa risada discreta.

- E eu não sei jogar cartas, além de uno. Prefiro ficar no meu canto e apreciar os competidores.

Louis revirou os olhos e eu sabia que ele ficaria assim por um bom tempo. Me levantei ajudando a dupla emburrada a juntar as cartas que Louise acertou no chão. Um dos momentos mais leves era quando estávamos no asilo e mesmo com o castigo em seu fim, eu e Louis prometemos fazer as visitas serem sagradas no final da tarde. Pelo Sherman e nossa intimidade.

- Ah, Sherman, não sei se te contamos, mas o Harry entrou para o time da escola! - Louis comentou empolgado.

Tossi, sem jeito, talvez carregado pela culpa de estar mentindo.

- É sério? Meu filho, parabéns!

- Obrigado. - cocei a minha nuca, um pouco sem jeito.

A felicidade estampada nos rostos, me causava um peso enorme no coração. Nesse instante, encaro meu relógio de pulso e sou salvo pela consulta de Louis.

- Temos que ir, agora. - Era a primeira vez que iríamos juntos e eu me sentia empolgado para poder acompanhá-lo.

Jane pediu para que eu fizesse isso apenas por alguns dias e eu não neguei, obviamente. Além disso, depois da terapia iríamos para a minha casa, pois, Louis iria conhecer a Anne. Tenho certeza que essa eram as únicas coisas boas que poderiam acontecer naquele dia.

Louis fez um biquinho e eu, apenas rir insistindo para que pudéssemos ir.

- Tudo bem, tudo bem. - ele balança as mãos. - Espero que todos esses esforços valham à pena.

- Se você está tentando, tenha certeza que sim. - Sherman segurou em sua mão. - Nada é atoa, filho, cuide de você para que desfrute dos momentos bons com o atleta aqui!

Coloquei as mãos no bolso e sorri, Louis me encarou de cima à baixo com as bochechas rosadas.

- E antes de irem. - Sherman esticou as mãos, revelando dois ingressos. - Sei que para dois jovens é estranho socializar com gente velha, mas faremos um baile temático aos anos oitenta. Estão convidados a participar, já que estamos querendo animar esse lugar sem graça.

O olhar composto por tédio, acabou atraindo nossa risada, logo, estico as minhas mãos para guardar os ingressos no bolso.

- Nós vamos comparecer, é claro. - fico ao lado de Louis e seguro sua mão.

- O grandão já disse tudo!

...

Antes de entrarmos na clínica, soltamos nossas mãos depois de termos recebido um olhar repreendedor de algumas pessoas que passavam perto de nós. Não vou dizer que não me incomodo com todos esses olhares lançados como se fossemos monstros ou um projeto repudiado pela sociedade hetero-cis. Louis também ficou indignado, apesar do receio de uma reação agressiva, não deixou de encará-los com raiva.

- Não entendo por que sempre vai ser um tabu, a nossa felicidade. - Louis comentou, enterrando as mãos no bolso da sua blusa moletom.

- Eu odeio tanto quanto, Lou.

- Não, isso está me incomodando tanto que eu me vejo comparando os casais "normais", vendo como eles se agarram livremente e a sociedade falta aplaudir quando estão vendo. Até mesmo quando eles se "comem" na nossa frente. Enquanto, nós - ele aponta para nós dois enquanto caminhamos -, só seguramos as mãos e eles fazem essa cara de bunda! Ah vai se foder!

Ao nosso lado, passava um casal e eles acabaram nos encarando de canto, antes que Louis os mandasse ir para outro canto seguro em seu cotovelo, o guiando para frente do elevador.

- Amor, mantenha a calma. Infelizmente, não temos escolhas. - Respiro fundo, apertando o botão para entrarmos. - É por isso que lutamos pelos nossos direitos todos os dias, acho quer aos poucos o que vai se tornando tabu é ser como eles, do que ser o que somos.

Louis cruzou os braços, tentando manter a pose ranzinza, contudo, meus desejos de mantê-lo por perto acabaram me fazendo escorregar para atrás do seu corpo e levar as minhas mãos para a sua cintura, já que, o corredor estava vazio. Percebi a tensão em seu corpo e sorri, por gostar de intimidá-lo com os meus toques. Sua respiração pesou, quando ousei colocar meus lábios em sua nuca e comecei a puxar a sua pele, no chupão travesso. Louis gemeu, pela primeira vez para mim e isso, me causou uma forte tensão entre as pernas, me afastei, encantando com o que escutei, enquanto ele, mantinha a expressão envergonhada. Para que isso não se tornasse persistente, toquei em seu rosto e beijei sua testa, abafando o clima entre nós.

- Gosto do que temos, as pessoas que nos olham feios, se incomodam com a felicidade que resplandece em um casal Lgbtqia, por isso que as cores nos representam.

O som do elevador apitou e a porta se abriu.

- Você parece lidar com isso tão bem. - Louis envolveu sua mão na minha cintura quando entramos.

- Internamente, eu estou explodindo todas as pessoas preconceituosas com a mente.

Louis riu, apertando o andar que iríamos. O silêncio tornou a estornar no meio daquele metal vazio, os olhos azuis dele estavam mirando os meus e aquecendo o meu peito, foi quando eu pensei em fazer alguma loucura em poucos minutos. Agarrei seu corpo, com cuidado por ele ainda ser frágil, e o beijei como um devorador. Nossos lábios estavam se chocando de modo suave e intuitivamente, levei suas mãos para cima, o prendendo contra o aço gélido. Louis retribuiu, ainda gemendo baixinho e entorpecendo meus ouvidos com a sua voz. Olhei de canto para os números no alto, vendo que faltava mais dois andares para chegarmos na clínica e fricciono nossos corpos um pouco mais um no outro, até nos afastarmos quando a porta se abre.
Nos afastamos ofegantes e ao encarar a nossa frente, estava alguns pacientes constrangidos. Louis colocou as mãos nos lábios quando passamos por eles. Carreguei um sorriso malicioso por ter experimentado algo mais íntimo com o meu namorado.

Entramos no consultório, recebendo alguns olhares curiosos e fomos a recepção, Louis falou com a recepcionista e ela pediu para que sentássemos que logo ele seria atendido. Ficamos em um canto próximo de algumas plantas e no entre olhamos apaixonados.

- O que foi? - pergunto, passando a língua no piercing. Noto que Louis foi atraído com o ato.

- Você ainda pergunta?

- Acho que eu preciso, já que você não para de me encarar... - Sorri, um pouco mais animado.

- Então, sou só eu? - Ele também estava sorrindo, o sorriso mais lindo que eu poderia ver.

Não consegui dizer nada, apenas sorrir e estiquei a minha mão para puxar a sua. Algo gritou no meu peito, pedindo para declamar naquele instante que eu o amava. Mas acovardei, com medo de ser cedo demais. Nossos toques continuaram a persistir e nossos olhares entregavam a nossa paixão avassaladora, Louis não parava de sorrir e parecia estar sob efeito de serotonina, lembrei outra vez que nosso amor parecia uma medicina.

- Quando me disseram, eu não acreditei... Mas agora vendo vocês dois juntos, eu fico empolgado! - Na nossa frente, estava um garoto de cabelos loiros e olhos azuis que juro tê-lo visto na escola.

- Niall, oi. - Louis puxou a sua mão gentilmente e eu mantive a pose ereta. - Então, você anda tentando saber sobre nós dois?

Fiquei em silêncio, apenas ouvindo a conversa.

- Nada contra, mas vocês são um casal inovador. - Niall abriu um sorriso. - Vai calar muito a boca dos hipócritas daquela escola imunda. Sinceramente!

- Não acho que nosso relacionamento vai fazer alguma mudança no mundo, no caso, está fazendo pra mim e pra ele. - Louis me encarou. - E isso que importa.

- Vocês estão certos. - Niall se sentou na nossa frente. - E como está o tratamento?
- De vagar, mas indo.

Olhei para baixo, encarando os pacientes da clínica e observando um garoto esquisito no canto da sala que não disfarçava o olhar em direção ao Louis e a nós. Indiscreto, demonstro o incomodo com o seu olhar penetrante, e mesmo assim ele não disfarçou.

- Harry? - Louis me chamou.

- Oi?

- Está tudo bem?

Antes de o responder, encaro a direção que o garoto estava, todavia, ele já não estava lá. Engulo o bolo na garganta e volto para os olhos azuis preocupados.

- Sim, eu só me distrair por alguns segundos. - Sorri.

- Certeza?

- Absoluta.

- Louis Tomlinson, já pode entrar na sala!

Trocamos olhares rápidos e afirmei que o esperaria. Louis caminhou e sumiu rapidamente quando bateu a porta. Niall continuou por perto e a minha introversão me impediu de tentar puxar algum assunto, consigo ser péssimo quando se trata de socializar.

- Você está bem?

- Estou. - respondo, apertando os dedos.

- Me refiro a overdose. - Niall se sentou no lugar de Louis. - Não quero ser indiscreto, mas é uma barra.

- Bem, foi um verdadeiro inferno no começo, mas estou melhorando. Com as sequelas e é um dia de cada vez.

- Fico feliz de saber sobre isso. Acredito que não foi atoa que o destino juntou vocês dois, Louis tem passado por essa dificuldade, mas com você, ele parece ter melhorado!

- Espero fazer o possível para ajudá-lo. - dito as palavras com sinceridade.

- Tenho certeza que sim. Sabe, nesse século, nós jovens estamos submetidos ao mal do século. A depressão nos puxa e todos os fatores que tem nos matados pouco a pouco. - Niall colocou as mãos no queixo. - É um inferno, ter que sobreviver a essa pressão. A sociedade já nos coloca ela, onde "temos que ser assim", mas esquecem que "podemos ser de outra forma", entende? - Assenti com a cabeça. - Sabe Harry, eu tive transtorno alimentar, ainda está aqui em algum lugar, porque a qualquer momento pode vir um gatilho. As pessoas ao meu redor sempre exigiram algo que nunca pude ter, fui forçado a ter um corpo diferente e comecei a enxerga-lo como os outros me diziam para ser. Foi a maior besteira que eu pude fazer, eu me desgastei até quase morrer, se não fosse pela a minha mãe e o tratamento agressivo, que eu consegui vencer, acho que não estaria aqui para contar história. Mas me preocupo, todos os dias porque eu sei como é difícil sobreviver e a dificuldade que muitos podem ter por falta de renda e o principal, o apoio.

Fizemos um silêncio, pois absorvi as suas palavras e concordei com tudo o que disse.

- É isso que irá salvar a humanidade, amor e apoio. Empatia! - Niall continuou. - O mundo precisa disso, as pessoas e o jovens. O amor é a medicina para todo o coração ferido.

- Acho que o mundo precisa de uma alma gentil como a sua. - mantenho meu sorriso intacto.

Eu tinha ânsia em continuar nossa conversa, mas ainda estava com aquele garoto em mente e isso me perturbaria até eu descobrir suas intenções. Mordo os lábios dialogando com a minha mente se era algum tipo de paranóia ou ciúmes desnecessário, abro a boca e fecho, respirando fundo e deixando aquela ideia quando o diálogo na minha mente se estende.

Niall me contou bastante da sua história e a personalidade, costumo absorver todas as informações antes de entrar em um diálogo, embora esteja no processo de conversar com outras pessoas novamente. Óbvio, que Niall parece ser uma ótima pessoa para conversar e sua mente é extraordinária para as coisas, ele evoluiu espiritualmente e toda pessoa poderia ver isso. Pensei comigo, se poderei ser assim ou se vou me tornar algo parecido.

- Posso perguntar mais uma coisa? - Niall perguntou, apoiando sua mão no queixo e mais próximo de mim.

- Claro.

Percebi seus movimentos para mais perto e seus lábios se esticarem.

- Quando você descobriu que estava apaixonado por ele?

- Pelo, Louis?! - Niall assentiu. - Hum... É uma pergunta complexa e extremamente profunda.

Eu solto uma risada, me recordando do primeiro beijo e dos primeiros toques, dos nossos olhares e da sua presença quando, ainda que soubesse do meu passado, ele escolheu ficar perto de mim. E mesmo, no meu pior momento, Louis se manteve ali de alguma forma. As infinitas palavras surgiram na minha mente e quase não consigo as formar para serem ressoadas sem que eu parecesse nervoso.

- Me apaixonei por ele, no dia mais doloroso para mim. Quando na tentativa de fazer besteira contra a minha vida, Louis esteve ali para me ouvir. Foi quando eu pensei em todas as coisas que eu poderia ter perdido se não tivesse sobrevivido e que ele é importante pra mim, se não fosse, não estaria com a sua imagem vinte quatro horas do meu dia. - Molho os lábios com a língua e respiro com mais calma. - Passei a me importar até mesmo com o modo em como ele se sente, no que ele precisa e até mesmo do que ele não precisa. Faria de tudo para ter a cura para a sua dor e saber que não a tenho, quase me mata. Acho que não só me apaixonei pelos seus bons modos, como pelos seus defeitos e escuridão. Pra ser sincero, aceito tudo que existe nele e admiro.

- Uou, foi mais do que eu imaginava! - Niall carregou um brilho nos que me chamou atenção.

Abaixo o olhar, sentindo a minha bochecha queimar e em seguida, o vejo se aproximando com o olhar brevemente curioso.

- O que eu perdi?

- O que você não deve perder! - Niall o responde com o tom de voz animador, suas mãos vão de encontro ao ombro de Louis e ele se afasta.

- Não entendi. - Louis apertou os olhos, acompanhando os meus movimentos.
- É melhor deixar isso para lá. - Eu fui covarde em não admitir as minhas palavras. Outra vez, me senti receoso. - Como foi?

- Hum... Bem, acho que a psicóloga que eu aceitei, bate menos da cabeça do que eu. Mas, também sei que outra melhor não vou encontrar.

Assenti com a cabeça, olhando para os lados.

- O que foi? Você está estranho.

- Estranho? - indago e ele assente.

- Sim, muito estranho desde que eu saí da sala. Me diz, o que vocês estavam fazendo?

Seu tom de voz era coberto por ciúmes e isso, eu realmente não esperava. Louis estava com as sobrancelhas arqueadas e o queixo erguido, como se ele quisesse manter a postura para me colocar contra a parede. Seguro a risada, tirando total atenção do que eu realmente estava fazendo.

- Isso que vem através da sua voz é ciúmes? - seguro na sua cintura e o vejo amolecer.

- Não, nada a ver.

- Uhum.

- Harry Edward Styles!

Ergo as minhas mãos, rindo.

- Eu juro pra você que não é nada demais. Fique tranquilo, Tommo. Então... - abraço sua nuca. - Pronto para conhecer a sua sogra?

Louis ficou alguns minutos me encarando, ainda coberto por desconfiança, mas parece deixá-la de lado quando escuta a palavra sogra.

- Preparado, a gente nunca está. Mas ansioso, pode ter certeza!

Beijo o seu ombro e o guio para fora.

- Você vai gostar!

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Um pouco de chamas e mistério, o que acharam?


Desculpem a demora pra postar, eu sei que agora tudo se tornou uma eternidade, mas quando eu demorar, se vocês quiserem ler as outras obras que eu tenho, fiquem à vontade pra fazer isso ヾ(˙❥˙)ノ

Pra vocês, meus pimpolhos, venho lembrar de que o Enem está aí e não deixem de se inscreverem, hein!

coloquem essa estrelinha pra brilhar e vai dar tudo certo! (っ˘з(˘⌣˘ )

No mais, obrigada por estarem aqui me acompanhando!
Próximo capítulo, provavelmente teremos chamas soltas!

All the love, A. 🤍


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