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[...]

• 1 dia depois •

António Torres
07:30h - na quinta // Algarve

— Não te pedi para seres desobediente!

Natasha me olhou estranho.

Ontem elas foram todas ao SPA, porém houve uma coisa que ela não me contou.....havia lá homens e com toda a certeza ela foi massajada por um deles.
Os meus ciúmes subiram ao nível normal, ainda bem que não ao comparado ao de antigamente.

— Não sei do que falas.

— Tens mesmo a certeza? — tranquei a porta do quarto.

— O que se passa? Torres abre a porta agora!

— Não! A senhora vai explicar-me direitinho o que aconteceu ontem no SPA! Ou terei que fazer perguntas ao homem que te massageou?

— O que queres que diga? Foi maravilhoso.

Ela sentou-se na cama. Ela amava me provocar, era uma das suas melhores habilidades......ela tinha que me mostrar a proeza que ela conseguia.

— Queres que te diga? — me viu acercando a ela.

Coloquei meus dois braços cada um do lado do seu corpo e logo me rouba um beijo. Ela gostava imenso de me azucrinar a cabeça, era a melhor nesse aspecto devo admitir.

Ela ria. MERDA! Cada vez mais ficava apaixonado nela.

— Me conta tudo! Se possível com pormenores.

Me agarrou no pescoço e logo me puxou para a cama..........nossos corpos se envolveram rapidamente e vorazmente os nossos beijos estavam sendo liberados como faíscas no ar. A qualidade que ela tinha para me provocar era a mesma qualidade que eu tinha de a amar cada vez mais.

Sua boca delicada, seu toque, seus movimentos era algo sobrenatural.....algo nela era perfeito.

As minhas mãos foram deslizando até ao seus joelhos fazendo-a arquear as costas de certo modo, nossas bocas se encontraram mais uma vez e consoante o tempo passava mais pecadores não nos tornávamos. Levei as minhas mãos ao cós das suas calças e a retirei gentilmente, a morena fez o mesmo com meus boxers.

Desci sobre seu corpo beijando costelas, barriga e se seguido umbigo. Em seguida passei a língua colocando-a com diversas excitações à mistura, nos os dois ÉRAMOS os ETERNOS culpados que que estávamos fazendo neste momento. É com toda a certeza nós éramos.

Adentrei com três dedos sobre a sua zona genital.....ela sorriu para mim, fazendo movimentos vai e vem a morena se remexia de prazer.......enfim os tirei antes do seu orgasmo final. Parei por breves segundos para ela se aconchegar e logo trocamos de lugares, movimentos vai e vem foram liberados sobre seu clitóris. As MISTURAS, as EMOÇÕES, as ALEGRIAS, A PAIXÃO estava á flor da pele.

Não demorou muito para ambos gozarmos em êxtase. O ato foi completado 100% com sucesso! Nenhum de nós falhava.

— Mais tranquilizado? — se levantou rindo.

— Acho que estamos quites com o nosso mini acordo!

— Houve um acordo?

— Natasha! Natasha!!! Não me provoques.

— Eu?! Nunca. — saiu para o banheiro.

A vi retirando e logo abri a porta do quarto novamente, vi que não estava ninguém no corredor e logo fechei a porta do quarto novamente.....desta vez não à chave. Entrei no banheiro com aviso prévio e logo dividimos o chuveiro em conjunto, sempre fazíamos isso......eu amava esses pequenos, grandes momentos.

Terminamos o banho, vestimos a roupa mais fresca e velha que havíamos encontrado e logo descemos de mãos dadas para o andar de baixo.....ainda haviam poucas pessoas na mesa de jantar. Apenas Ferran, Pedri e meu pai estavam lá.

— Onde estão todos?

— Talvez se organizando nos quartos. Vitor e Rebecca estão na cozinha preparando o pequeno almoço do Arthur e da Emma!

— Emma tens uma sorte pequena. Vovô Duarte sabe né.

Ela riu!

A nossa fraqueza era ela, qualquer coisa que acontecesse tanto eu quanto Natasha nós cumularíamos. Isso realmente escondeu ano passado, realmente um ano que não queríamos imaginar.

— S/n e Pedri tiveram uma conversa muito interessante ontem á noite! — Ferran encheu a cabeça de Pedri.

— Nós dormimos seu besta! Não te lembras? Ela estava cansada demais.

— Aham me engana que eu gosto.

Eles amavam pegar-se era até de facto algo interessante quando todos se juntavam. Não demorou muito para todos descerem.....S/n e Matheus foram os últimos, pelo que sei Matheus fez uma birra desde a hora que acordou. O pequeno tinha só seus mini dramas.

Quem não os tem não é mesmo?

— Vamos cuidar dos animais não é tio? — Hannah falou. —Vai ser divertido! Gavira cuidando das galinhas.

— Não me esqueci da aposta!

— De novo essa conversa Ferran! Chega com isso, ninguém aqui vai apostar dinheiro estamos entendidos?

— Fique tranquilo António! Ferran tem medo de perder é isso.

— Aham vai sonhando que sim.

— Meninos chega. Vamos comer! Vá, temos um dia cheio para nos divertir!

— Vai ser interessante isso sim. — Isabella fala. —Se for como antigamente vai ser divertido!

— Vai mesmo. — respondi.

O pequeno almoço foi algo perfeito e bastante duradouro. Arrumamos tudo na cozinha e logo saímos para perto dos animais, as crianças estavam mais animadas do que todos devo admitir......Levi simplesmente não aguentava e aguardava a sua alegria.

A história se repetia novamente, antigamente ele tinha 1 ano quando cá veio...agora estava um garoto de 7 anos. Maldição do tempo! O meu desejo é que todos ainda fossem crianças.

— Chegamos nas galinhas! — Ferran riu. —Queres fazer as honras Pablo?

— Eu não vou! Tenho medo, vou com as ovelhas até mais.

— Ei, ei, ei! Não pense que me deixa aqui sozinho.

— Não irei deixar, além do mais tens o Levi e algumas meninas também. Ficarei bem aqui ao lado.

— Vocês são todos insuportáveis sabiam!

— Pablo! — o corrigi. —Então.....estão todos animados, depois trocam de lugares!

Minha filha detestava galinhas com todas as forças.....elas já a picaram uma vez quando pequena e agora ainda tinha esse trauma, não a julgo. Cada um tem os seus limites! O dela é nunca chegar mais perto de uma ainda viva.

Natasha e Glória foram com parte do grupo cuidar das ovelhas enquanto eu, Jonnas, meu pai e Vitor aqui ficávamos tomando conta de todos. Eram momentos inesquecíveis.

— Cunhado! Posso falar com o senhor? — Vitor sussurrou pegando-me desprevenido. —A sós!

— Claro....claro que sim.

Vitor estava bastante estranho ultimamente, sempre desligava chamadas que recebia quando estavam perto de nós. Algo nunca me cheirou bem e eu supunha que tinha algo a ver com a visita que ele havia recebi no hospital quando seu filho nasceu.

Tinha medo que ele se magoasse e coloca-se até de REPENTE outras pessoas a sofrer....especialmente sua irmã e sua namorada.

— Então..........o assunto é o seguinte!

— Podes falar vamos resolver, qualquer problema que tenhas iremos resolver.

— Não é assim tão fácil cunhado. É bastante complexo para ser sincero.

— Como assim complexo? Vitor onde é que te foste meter? — arqueei as orelhas.

— Com.....................com.......com as pessoas erradas. — abaixou a cara. —É eu sei, fui um idiotia e agora estou a tentar resolver tudo, eu não queria eu juro.

— O que eles te dizem?

— Fazer trabalhos!

— Trabalhos? Vitor que trabalhos.

— Então......

Ele estava tenso e isso era um sinal de que o desconforto veio à tona, a culpa estava finalmente a PESAR no seu corpo. Eu não queria que ele se magoasse ou se sentisse sozinho, porém parece que de algum modo ELE não queria ser ajudado.

— Titio António! Titio Vitor!!! Apanhei um ovo. — Levi veio a correr para nós. —Ups. Ele caiu.

— Não faz mal pequeno, deverá haver mais onde esse veio. Não fiques tristes.

— Cunhado!!!

— Ainda não terminamos, mas agora vamos aproveitar as férias.......por favor!

— Claro.

Levi era simplesmente maravilhoso e quando chegou ao cercado novamente Sophia deu-lhe um ovo novo. Eles tinham uma amizade verdadeira.....espero que de alguma forma isso continuasse sendo possível no futuro.

— Posso fazer uma carinha nele titio?

— Teremos que os cozer para ficar mais resistentes Levi! — Gavi falou.

Todos ficamos surpresos. Ele nunca gostou de cozinhar e agora veio esta resposta onde de facto ele estava verdadeiramente correto. O ovo ficava sim mais resistente.

— O que é? É verdade ok. Aprendo alguma coisa com a minha mulher.

— Hum! Tudo bem então.

A alergia estava perfeita, Ferran de um lado estava animado com as ovelhas as cuidando com amei algumas pessoas. Mostrou até alguns cordeiros para os bebés. Esta FAMÍLIA nunca podia morrer, pois se isso acontecesse sem dúvida era o nosso fim.

Não demorou muito para trocar de lugares. Gavi por um lado não estava a saber lidar com as ovelhas, qualquer uma que ele chegasse perto fugia. Sophia e Levi tentavam encoraja-lo. Era divertido estes momentos.

Sophia e Levi até já tinham denominado dois carneiros. Eles amavam esses animais. Algo me dizia que se a profissão escolhida por eles para o futuro não desse certo, com toda a certeza esta daria. Isso servia também para Gavi e Thomas. Deixei entrar Thor no cercado.

Ele as acalmou para que assim Gavi pudesse de certa forma fazer carinho, digamos que ele de certa forma era apaixonado neste animal. Vinte galinhas e um galo, dez ovelhas e dois carneiros e cinco cordeiros, sete vacas e um boi e por fim os especiais.......duas éguas e dez cavalos. Já tivemos mais, porém com o tempo acabar por falecer por velhice.

Eu era um FANÁTICO, AMANTE de cavalos. Atlas era o meu bebé, ele ainda resistia......estava velhinho e já não mais montava nele, porém ele sempre recebi um pouco do meu amor quando eu cá vinha. Ele merecia isso, ele sempre esteve comigo nos piores e nos bons momentos.

Sirius por sua vez morreu dois meses depois de minha mãe falecer. Eu acho que de alguma forma ele pressentiu que sua tutora já não mais estava entre nós.......ele era o cavalo mais novo que tínhamos, porém infelizmente veio a falecer, o desgosto devia ter sido IMENSO.

— Tudo bem filho? — meu pai pressentiu minha tristeza.

— Tudo!

— Filho......eu conheço-te bastante bem. Podes contar sério.

— Estava pensando no Atlas e no Sirius......o favorito da mãe já não está entre nós. Eu acho que de alguma forma ele soube que nunca mais a teria por perto, ele a amava tanto!

— É ele amava.....animais sentem. Ele sempre sabem que não algo está mal!!

— Pois é. — fiz carinho na cabeça de Zeus. —Não quero imaginar a minha vida sem o Atlas.

— Não faças isso! Ele vai viver por muito anos.

— Não sobra muito.

Inclinou sua cabeça e logo acarinhou meu braço, de alguém forma ele sabia que o que eu estava dizendo era verdade. Atlas foi um verdadeiro guerreiro para ser sincero, ele tinha vivido 7 anos a mais do que é normal para a espécie dele. Ele sempre foi o meu AMULETO da sorte.

— É verdade que Moisés matou cordeiros para salvar as crianças do Egito titio? — Levi veio ter comigo perto das grades. —Ele foi muito valente não foi?

— Foi sim Levi. Foi sim! Ele recebeu uma missão e a cumpriu e só assim libertou o seu povo do Egito.

— Eu quero ser um grande homem como ele! Eu o serei não é?

— Serás sim pequeno. — Jonnas veio ter connosco. —Não tanto quanto ele claro, mas com toda a certeza mudarás o mundo de outras formas.

— Eu serei um grande homem! Ebaa!! — ele saiu saltitando.

O tempo passava a voar. Já todos haviam feito as duas tarefas.....agora faltava o curral das vacas......seria interessante. Está agora eu queria ver!

— Vamos para a parte mais interessante! Quem aí está animado?

— ....

— Ué? onde se meteu a animação? Cuidar das vacas e dos bois também é divertidos.

— Quem quer ir primeiro? — meu pai riu da cara de todos. —Vamos gente eles são bastante bonzinhos.

— Quem quer vir comigo? — Sophia se apresentou na nossa frente. —Tem várias!! Iremos fazer grupos.

— Tudo bem! Vamos logo, mas depois é logo correr para a casa de banho pois de tarde temos os cavalos.

— Que animação. Vou finalmente andar a cavalo. — Levi saiu correndo. —Ahhhhhh!

— Mais cuidado pequeno! — Natasha gritou. —Eu falei, já é a segunda vez que cais hoje. Está tudo bem pequeno?

— Sim! — limpou os seus joelhos.

Mason e Ella se olharam estranho, não sabia o que se passava.....mas tinha algo a ver com a saúde do pequeno. Era desastroso, ele era bastante especial e se algo lhe acontecesse seria catastrófico para todos nós, ele fazia uma alegria imensa.

— Lembraste António, quando naquela altura demos nomes a todas? Foi a melhor época.

— Nem quero imaginar, o pior foi cair no feno.

— Titio! Vamos tirar leite das vacas? — Levi perguntou.

— Sim! Querem aprender? — o puxei. —Não é difícil, sabes.....aprendi com o meu avô. Foi ele que me ensinou.

— Bisavô Matheus deve estar orgulho não é?

— Está sim.

Ele sorriu, seu sorriso era majestoso. Natasha estava por sua vez olhando para nós com Emma sentada na madeira brincando com o colar da morena. Nesta altura os bebés simplesmente não podiam andar no chão.....um erro podia ser fatal.

— O que foi? Qual o problema? — a questionei.

— Só amo ver-te assim....assim feliz com as crianças e as ensinado as coisas da vida.

— É! Sou bom nisso deves admitir.

— Que convencido. Agora ensina aí, Levi já trouxe o balde.

— Preparado pequeno?

— Super! Este leite podemos beber?

— Meu avô bebia e sempre estava com bastante a saúde, mas não recomendo.

— Tá bom....iremos esperar né?

— Claro! — beijei sua testa.

Ele estava suado, aqui estava fresco e ele mesmo já estando aqui à duas horas estava suado. Algo não estava bem com ele, teria que pedir justificativas ao Mason ou até á Ella.

— Eu já venho pequeno!

Sai de perto dele e logo chamei Ella de parte. A morena ficou perto de Natasha. Ela seguramente já sabia o que eu iria perguntar.

— Levi bateu com cabeça ontem foi isso, nada demais.....ele nem galo ganhou.

— Thomas sabe? — tentei supor algo. —Ella!

— Avisamos eles.....qualquer mudança no Levi para o avisar e assim o levar ao hospital.

— Ella! Ele é uma criança, todo o cuidado é pouco. — Natasha acariciou suas costas.

— Eu sei! Ele ficará bem.....já já irá passar.

— Tudo bem.

A morena se retirou e logo foi ter com seu irmão. Olhei para Natasha e vimos que algo tinha que ser feito, não queria que ele caísse para o lado de um momento para o outro. Não queríamos que algo de grave lhe acontecesse.

💄💋⚽️

Natasha Torres
18:00h - no estábulo ao rio

Depois de insistir tanto com a Ella ela foi ao hospital junto de Thomas, voltaram mesmo à pouco. A sua cara não era das melhores, algo tinha corrido mal.....nem quero imaginar o que poderia ser, porém pela cara de felicidade do pequeno presumo que ele não foi informado.

Puxei Ella para longo de todos que já estavam caminhando para dentro do estábulo e ela me abraçou......o peso do seu abraço não era nada equiparado talvez à dor que ela estava sentindo.
Nem imagino o que ela deva estar a pensar agora.

— Me conta! Me conta o que aconteceu.

— Como sabes fomos eu ele e Thomas ao hospital para que ele fosse atendido mais depressa.

— Sim! Ella.....

— Levi tem cancro. — suas lágrimas desceram pelo seu rosto. —Enquanto Levi tomava soro Thomas me informou......meu mundo, meu mundo caiu!

— Ah anjinho. Vem aqui vem.

Ela neste momento precisava do abraço mais CARINHOSO, das palavras mais MEIGAS e de todo o APOIO possível para ultrapassar isso, mas ela também sabia que teria que contar a todos para que estivéssemos atentos. Era o certo a se fazer.

— Ele vai recuperar. Ele é uma criança forte.

— Como é que eu lhe vou explicar que ele vai ter que interromper os treinos.....como é que eu lhe vou explicar que ele vai ter que fazer quimioterapia? Como?!

Ela estava aflita. Thomas se apercebeu e veio ter connosco. Neste momento acho que a morena não tinha nem cabeça para pensar em mais nada.....ninguém merecia o que passavam, eles passaram por tanto para chegar onde estão hoje que isto para ela foi simplesmente um corte PROFUNDO no coração.

— Que tipo de cancro ele tem?

— Cancro no cérebro.

Minha visão ficou estaganda e parada no tempo por um minuto. Ele era tão jovem, ele não merecia nem passar por isto.  Cancro no cérebro sempre tinham o seu ovelhas de perigo, inclusive nas crianças.....porém acho que Thomas não lhe havia informado disso, talvez ele não a quisesse deixar mais abalada com tudo.

— Ele vai sobreviver não vai?

— Foi detectado a tempo......vamos fazer quimioterapia assim que possível. Ele tem que evoluir mais um pouco!

— Ele vai sentir não vai? — Ella o questionou. —Thomas!

— ...

— Melhor contar querido!

— Em certa forma sim.....vai sentir tonturas e cansaço.

— Droga!

A morena saiu dali, depois de tudo aquilo acho que ela não tinha mais nada o que fazer se não chorar. Thomas olhou para todos......eles estavam distraídos. Pediu para que eu ficasse e ele fosse ter com ela, neste momento eu sabia que Ella precisava de um momento para se recompor e voltar.

Sei que é complicado esta situação, mas ficou-se a saber cedo do prognóstico de Levi.....de certa forma isso é até saudável. Eu confiava em Thomas, ele iria sobreviver.

Regressei para perto de todos, porém meu pensamento estava sempre com Ella e Thomas. A morena neste momento precisava de todo o apoio possível.

— Tia! — era Mason. —A Ella é o Thomas? Não os encontro, queria saber sobre a ida no hospital.

— Talvez estejam perto do rio. Eles foram para lá.

— Claro! Obrigada. Lexus ficará consigo?!

— Sim! Vai assim também fico com a minha enteada favorita. — respondi e logo saiu correndo.

Mais cedo ou mais tarde todos iriam acabar por saber. Tínhamos que contar de certa forma o mais cedo possível, todos precisavam estar a par da recuperação de Levi, até mesmo o pequeno.

António por outro lado estava bastante animado a falar sobre todos os cavalos. Ele amava eles, em qualquer ocasião ele estava cá acariciando e cada um.....ele era perfeito.

— Quem quer lavar o meu garoto? — perguntou alegre.

— Eu titio! Eu quero!!! — Levi e Sophia se prontiveram.

— Nós ajudamos venham. — S/n e Pedri colocaram-nos no banco.

— É grande ele não é?

— Sim mamãe. — a pequena demonstrou um pequeno sorriso.

Me afastei um pouco e logo abri o cercado em que estava um dos dois póneis que tínhamos. As crianças mais pequenas iriam amar, captei a atenção delas e nem um só minuto ficaram tristes. Eles amavam estes animais.

— O que aconteceu? Onde está Mason e Ella?

— Thomas já regressou, cunhada o que se passa?!

— Levi!..........ele, ah droga! Levi tem tumor cerebral.

— O quê? — meu irmão apareceu. —Não!!! Ele não, é mentira....não Levi não.

Alteou a voz fazendo com que todos olhassem.....inclusive Levi. Meu irmão sempre teve um enorme amor pelo pequeno, ele o tratava como um filho e esta notícia foi talvez das piores coisas do mundo para ele.

— Para! Chega. Conversamos em casa.....todos nós!

— Ele não vai morrer pois não?

— Quem vai morrer? — Matheus apareceu atrás de nós. —Vovó?

— Ninguém meu anjinho. Ninguém! Vem vamos ver os póneis vá.

Em qualquer momento esta notícia podia escapar para qualquer lado e saber antes da hora não estava na agenda tão cedo.

Thomas e Glória sabiam que de uma forma ou outra um deles tinha que partir junto de Ella e Levi para Barcelona o quanto antes, para que o tratamento fosse feito o mais depressa possível. Ou até mesmo aqui durante as férias. Era uma das soluções.

— Tio?! — Hannah veio ter connosco. —Podemos andar de cavalo?

— Claro! Vamos só colocar várias pessoas na carroça que temos ali atrás com só cavalos mais jovens a puxar. Vocês não podem cavalgar.

— Sabemos!!! — Duda afirmou. —Vamos para o rio como sempre fazíamos?

— Ótima ideia, talvez não encontremos outras duas pessoas lá.

Todos sorriram.

Quando lá chegássemos sem dúvida era o momento indicado para que contássemos a todos enquanto as crianças se divertiam no pequeno riacho. Era a único solução e talvez a mais aceitável.

Atlas e Zeus foram únicos que ficaram!! Eles já estava velhinhos e tanto António quanto S/n acharam melhor não fazer grandes esforços com eles......ambos MERECIAM o descanso após uma longa vida de aventuras. Zeus foi o cavalo que mais ganhou medalhas de ouro e bronze na sua história.

Ele era treinado pelos melhores.
S/n sempre lhe proporciono o melhor.

O caminho era eternamente majestoso. A sombra, as árvores floridas, o sol entrando em pequenas aberturas e o clima ameno era algo maravilhoso ainda mais para esta época do ano. Sem dúvida tínhamos escolhido um ótimo dia para realizar todas as tarefas.

— Este local é sempre maravilhoso. — Duarte falou.

— Nunca perde a magia meu sogro. — Jonnas lhe deu uma resposta. —Sempre foi assim!!!

Todos se juntaram a nós e deixaram as crianças no tapete que haviam colocado em cima da relva. Todos sem exceção queriam saber o real motivo das coisas estarem assim.

— Alguém nos vai dizer o que se está a passar?

— Acho que eu tenho que falar....... — Ella veio ter connosco. —Sou apenas eu que o tenho que fazer!

— Tu consegues! Vá.

— É o Levi! Ele.....ele tem cancro no cérebro!

— O quê? Não.....ele?!

— É! Ele....boa questão Ferran!

— Ella calma vá. — tentei tranquilizá-la.

— Quando irão contar-lhe? — S/n a questionou.

— Eu.................eu não sei! Eu não sei!

— No seu tempo.

Ninguém estava seguro de que na real o tempo poderia ser nosso amigo, poderia até mudar de um dia para a noite o estado dele, ainda mais no cérebro do pequeno. Ele era uma criança....qualquer passo em falso tudo mudaria.

— Quanto tempo até ficar crítico? — Gavi cruzou os braços. —Thomas? Sogra?

— Em tempo indeterminado. Já falei com a Ella e o Mason! Nas duas últimas semanas de férias nós iremos partir mais cedo a Barcelona. Por isso até lá eles tem tempo para contar. — Thomas deu a resposta mais convincente.

Eu estava aflita não nego, Levi para mim era como um filho que eu nunca pude ter naquela altura, foi ele que curou as minha feridas e foi dela a primeira palavra mais delicada e doce que eu alguma vez recebi.

A palavra "MAMÃE" !!!

— Vai dar certo não vai?

— O tumor dele não é tão perigoso.....ele vai ficar bem!

— Pode voltar a ter não pode? — Any perguntou.

— Raro, mas sim ele pode.

Glória respondeu com um ar abalado. Não vou mentir, esta situação com toda a certeza tinha abalado imenso as nossas férias.....mas mesmo assim Ella não quis em nenhum momento nos preocupar com tal situação.

...

22:00h - de casa ao hospital

O dia tinha sido imensamente cansativo, nunca pensei que algo pudesse de certa forma nos abalar como esta notícia nos veio abalar.

Levi também já estava a par do que lhe estava a acontecer.....nesse momento Ella e Mason pediram para que eu, Vitor e Thomas estivéssemos presentes. O pequeno nem uma reação esboçou na altura, foi como se ele já estivesse de certa forma a par disso.

Suas palavras foram a fé de certa forma um alívio para a minha alma enquietante. "—Vou ultrapassar! Sou um menino forte!", ele falou com um sorriso em seu rosto na altura. Ele sempre conseguia ter um sorriso.

Ele pediu para que não ficassem tristes. Ele sempre conseguia ver a luz no fim do túnel, ele era forte. Sai do quatro para ir buscar água quando ouço alguém a gritar do quarto de Levi....todos nesse mesmo instante saímos correndo, havia vomitado na cama. Thomas o segurou e o levou no carro junto de Ella e Mason o mais depressa possível para o hospital.

O TEMPO ficou escasso.

Eu, António e Glória também estávamos indo para lá. Todo o restante tinha ficado de certa forma a rezar......era o máximo que podiam fazer neste momento. O cancro talvez tivesse de certa forma piorado.

Não demorou e logo chegamos ao hospital. Glória mostrou a sua credencial de médica e logo nos liberaram a entrada......encontramos Ella e Mason perto da enorme porta de acesso às zonas cirúrgicas de emergência.

— Ella! Mason!! Então alguma coisa?

— Thomas o levou e devem estar a prepará-lo. — Ella apenas chorava. —Ele é tudo o que sobrou dos meus pais! Mamãe.

Ela me abraçou......novamente. Mason sento-se no banco e logo António foi ter com ele, neste momento eles precisavam de todo o amor do mundo. Eles sofreram tanto e mais outra coisa a acontecer, eles teriam que se certa forma ser fortes.

— Eu vou ver o que está a acontecer! Fiquei aqui daqui a dez minutos eu volto.

— Obrigada! — a voz da morena era graça. —Obrigada tia.

— De nada anjinho. Fiquem aqui....eu já venho!!

Ninguém aqui queria estar parado um só segundo. Um menino saudável, alegre, companheiro, prestativo ficou de certa forma doente......ele não merecia.

LEVI NÃO MERECIA ISTO DEUS!!!

Passaram dez minutos, vinte, trinta, quarenta e sem nenhum sinal e nem notícias do que se passava lá dentro. O desespero tomou novamente conta dos nossos corpos. Ella já ia na segunda garrafa com açúcar, a sua pressão não devia ser das melhores neste momento.

...

Mais horas sem fim e já estávamos cá à cerca de 5 horas, sem nenhuma notícia....Ferran ligou para saber das notícias, porém não conseguíamos dar nada. Isto era triste, nós queríamos ter um prognóstico bom.

Não sabia o que se passava lá em casa. Era tudo um CAOS TOTAl. Vitor vinha chegando, ele correu o máximo que pôde até parar bem em frente a Ella. A morena o abraçou, eles tinham uma conexão imensa. Foi por Vitor que ela superou o medo de ficar perto dos homens.

— Já sabem de algo?

— Nada! Glória disse que viria em dez minutos......já passaram cinco horas Vitor. — Ella respondeu-lhe. —Vitor! Meu irmão, porquê ele?!

— Pessoal! Ei. Thomas e Glória estão vindo com dois enfermeiros.

Ela limpou suas lágrimas e se colocou ao meu lado. Seu corpo estava fraco, sua cara pálida, seus olhos inchados e cada vez mais e mais lágrimas caíam......não adiantava de forma alguma limpar. Era IRREDUTÍVEL.

— O que ele teve? Piorou?! Fizeram a cirurgia?

— Ella calma. — António tentou intervir.

— Levi está de certa forma melhor agora!

— Como assim de certa forma Thomas? — Mason ficou chateado. —O que houve com ele?

— Levi sofreu pequenos coágulos no cérebro, tivemos que estacar.....foi por essa razão pela qual eu não consegui dar notícias. O tumor dele........bom........nós conseguimos dissipá-lo.

— Ele vai ficar bem?

— Levi pode perder de certa forma a fala por alguns dias, a visão ficar turva nas primeiras 48horas, fraqueza.....mas de resto ele ficará bem sim.

— Podemos vê-lo? — questionei descruzando os braços. —Por favor!

— Ele está a ser preparado para ser transportado para um quarto da UTI, mas quando ele acordar nós informamos.

— Obrigada Thomas.

Ella o abraçou, a morena simplesmente não se importou se ele tinha saído de uma sala de operações ou se estava com alguns vestígios de sangue. O que ela queria era apenas agradecer o trabalho que ele e Glória haviam feito. A morena abraçou Glória por último.

Vitor enviou notícias para casa e logo tivemos que esperar cerca de mais uma hora para finalmente visitar Levi.

O quarto estava com as luzes fracas, talvez pela sensibilidade à luz. O pequeno estava agora a acordar.....Thomas estava perto dele. Levi havia rapado a cabeça. Ele com o cabelo era lindo, mas careca era ainda mais perfeito.

Neste momento todo o sentido de felicidade e humor tinham que estar elevados para que de alguma forma ele não se desesperasse.

Aconteceu, o pequeno queria falar....ele começou a chorar. Ele estava relutante, ele se debatia, Ella e Mason tentavam travá-lo. Um dia um menino lindo e saudável agora estava sem fala e doente. O pequeno de certa forma estava com raiva, nós tínhamos dito a ele que isto iria passar e não acontecer nada....não foi exatamente o que acabou por acontecer.

Era DELICADO, era TRISTE, era REAL.

— Vai ficar tudo bem meu pequeno! Vai tudo melhorar, confia em mim.....confia na tua irmã vai. — Levi abraçava Ella com todas as forças. —Vai tudo melhorar.

O choro era persistente. António, eu e Vitor ficamos um pouco com Levi e logo nos despedimos. António pediu para que Lopez colocasse seguranças perto do quarto......não queríamos de forma alguma nenhuma pessoas infligindo na recuperação do pequeno.

Voltamos assim para casa e todos estavam mais calmos. Todos estavam na sala e nos abraçaram assim que nos viram, um aperto do coração nós tínhamos sem dúvida apanhado. Agora era rezar para uma ótima e rápida recuperação do pequeno.

— Ele ficará bem?

— Vai ser difícil nas primeiras semanas......o que ele vai precisar é do nosso apoio.

— E vai tê-lo. Vai tê-lo mamãe. — S/n abraçou-me. —A Soso adormeceu novamente, não queríamos que ela soubesse hoje. Talvez amanhã!

— Fizeram bem. Agora vamos tentar descansar, ou quem quer ficar acordado como pode vir para a sala de cinema comigo.

Todos estavam indecisos. Muitos ali precisavam descansar ainda mais as grávidas e Hannah. Heloísa precisava dela. Gavi podia ir connosco, mas deixou a sua diversão de lado e subiu para o quarto com Hannah. Ele era um marido perfeito.

Riscos são tomados! Perigos atingidos.

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