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[...]

Natasha Torres
08:20h - de casa ao hospital

Ter Emma na minha vida sem dúvida era a melhor coisa que eu podia ter, ela me trouxe novamente a vida aos meus olhos e depois que Aurora e meu pai morreram toda essa magia vinha perdendo-se aos poucos.

Estava na casa de Ferran por convite do moreno e digamos que pelo que falamos ontem ao jantar ele ficou muito mais tranquilizado e feliz comigo por perto. Ele nunca pode ter 100% a sua mãe presente e acho que agora isso lhe afetava de alguma forma, eu estava disposta a curar todas as suas feridas. Ele é importante.

Meu irmão por outro lado ainda estava no quarto arrumando o seu cabelo, á pouco eu tinha passado pro ali o moreno tinha saído do banheiro e foi nesse momento que Rebecca saiu. Eles faziam muito bem um ao outro, era mágico o amor que eles tinham.

— Vamos á consulta da Emma né?

— Se quiseres! Teria todo o gosto que o irmão mais velho dela fosse.

— Depois que deixarmos a Soso na escola vamos para lá, Sira teve que ir hoje pela manhã para a casa dos seus pais resolver uns problemas e levou a Safira.

— Ela também merece tempo com a família e convenhamos ela já não o tem á bastante tempo.

— Cheguei família! — Vitor sentou-se. —Quando vais casar em Ferran?! Espero que não estejas a enrolar a Sira este tempo todo.

— Quem sabe para o ano! Temos muito em que pensar e ainda por cima a Safira é muito pequena teríamos que levar ela e a Soso junto.

— Eu fico bem. — a pequena fala enquanto comia um morango com chocolate. —Além do mais nesse tempo vou falando com o Levi sobre os namoros dos bebés no futuro.

— Engraçadinha a senhora viu.

— Sou sempre mamãe Natasha!!!

Sophia era o amor da vida de Ferran, ela com o seu sorriso conseguia fazer metade do seu dia. Eles tinham uma conexão tremenda devo admitir e saber que eles estiveram longe um do outro por alguns meses me magoou bastante. A meu ver ninguém tinha falado normalmente com Núria depois de então.

— Meu pai vai aparecer?

— Eu sei lá. Enviei mensagens e telefonei várias vezes em nenhuma ele quis saber de nada.

— Talvez esteja a dormir.

— Ou talvez está a ser um pai incompetente, pelo que soube e telefonei ao Duarte hoje pela manhã ele nem apareceu em casa ontem! 

— Lopez e Miguel devem saber dele.

— É! Talvez.

Cada vez que falava de António meu timão de alguma forma se incomodava bastante. Ele sempre me protegeu e nunca quis que algo deste género voltasse a acontecer na minha vida, todavia foi exatamente isso que acabou por acontecer.

Terminamos o pequeno-almoço e logo fomos me direção á escola da pequena a deixar segura, neste mundo todo o cuidado era pouco e Ferran sempre se certificava que ela entrava com os seus colegas na escola.

— Papai hoje vou fazer um desenho para o senhor!

— Vai pequena? Já estou ansioso, agora vá despede-te deles.

— Xau mamãe, xau titio Vitor e titia Rebecca. Xau pequena Emma. — solta um sorriso bobo.

Ferran a levou rola mão até ao portão da creche e logo veio até nós. Entramos no carro e de seguida partimos para o hospital, neste momento eu só esperava que António estivesse seguro e que nada lhe tivesse acontecido.

Não demorou para chegar e logo meu irmão viu Duarte na grande porta á nossa espera pela consulta da pequena, Emma não tinha um pai presente, mas pelo menos tinha um avô que de alguma forma fazia os dois papéis neste momento.

— Sogro! Não o esperava aqui, encontrou António? — o cumprimentei. —Tento telefonar e mandar mensagens mas nada.

— A mesma coisa comigo, estou a começar a desesperar, mas bom....vamos indo! A consulta da Emma não pode esperar.

— Verdade vovô! Venha me acompanhe.

Ferran amava as pessoas.

Emma já estava no carrinho e a partir de ontem começou a andar com o carrinho para a frente, até este momento a morena fazia um escândalo e apenas queria andar virada para um adulto que ela conhecesse. Ela apenas queria sentir-se segura.

— Tia! — Thomas apareceu atrás de mim. —Nossa vejo que veio a família toda para a consulta.

— Daqui a pouco tenho que falar com a senhora e o meu avô!

— Claro, não demoramos nada na consulta.

— Tudo bem, vou indo para o meu consultório. Encontramos-nos lá?

— Claro! Até Thomas.

— Até tia.

MORAL DA HISTÓRIA! Talvez Thomas soubesse do paradeiro de António e não queria nos desesperar antes da consulta.

Entrei com a pequena e com Duarte e de caras a médica estranhou a não presença do pai, porém não demorou muito para António parecer. Digamos ele não estava bem devo ressaltar, algo estava estranho, mas primeiro estava a minha filha e a sua saúde pois o moreno já era bem grande para saber os erros que cometia.

Não demorou muito para sermos liberados e logo avisei a Duarte para comparecermos no consultório de Thomas, António veio atrás de nós. Ele de alguma forma havia bebido, ele tinha-me prometido que não faria isso nunca mais ainda mais depois dele saber o que eu passei, mas acho que promessas que ele fazia neste momento já não era mais válidas.

— Thomas podemos? — era Duarte. — Querias falar connosco?

— Bem parece que já o encontraram.

— Como assim o encontramos? — estranhei. —Não estou a entender nada.

— Bom ontem eu o encontrei num bar não muito longe do hospital e digamos ele não estava lá muito bem. Disse que o levaria para casa, mas o levei para cá e ele descansou, limpei o seu estômago com autorização e digamos que minha mãe já lhe puxou as orelhas.

— Minha irmã não precisava eu estou bem. Além do mais nem sei porque ainda estou aqui.

— Acho que de alguma forma sabes. — respondi rispidamente ao moreno. —E o que fazemos agora?

— Aqui não podemos fazer nada....agora ele precisa de cuidados em casa.

— Eu cuido dele!

— Não preciso, eu só preciso da Natasha agora. — veio ter comigo. —Né amorzinho? Nós contra o mundo.

O asfaltei e ele estranhou, eu não queria ninguém assim na minha vida novamente, não queria ter que ser o apoio de ninguém quando essa pessoa não sabia de alguma forma controlar os seus impulsos. De alguma forma António fazia isto de propósito para chamar a atenção dos outros, especialmente a minha pois ele sabia que eu me preocuparia com ele.

— Bom! Obrigada Thomas, a Emma já foi atendida e agora vou embora. Obrigada mais uma vez pelo aviso.

— Nada.

Abri a porta e logo António se colocou na minha frente. Ele testava a minha paciência drasticamente, o limite iria ser ultrapassado se ele não melhorasse a sua atitude.

— António para com isso vem embora.

— Não vou até ela me dizer que vem connosco. Eu preciso de ti, da nossa filha!

— Precisaste ontem quando te embedaste? Não pois não? Agora também não precisas adeus António.

— NATASHA! — António fez o maior alarido. —Não penses que escapas de mim. Vamos para casa agora.

— Homem nenhum manda em mim, não preciso disso além do mais adeus mais uma vez. E perdão pelo escândalo.

Sai para o estacionamento com todos e logo António em parou novamente, Duarte em também estava já com sua paciência testada pelo moreno. Bebedeira levava as pessoas á loucura devo admitir. 

— Lopez! Miguel coloquem meu filho meu carro por favor.

— Claro.

— Natasha querida sei que é pedir demais para ti neste momento e sei o quão chateada com ele estás, mas por favor ele não descansará a até te ter lá pelo menos até ele dormir. Por favor.

— Duarte!

— Tudo bem por aqui? — Ferran apareceu.

— Tudo bem Duarte eu vou, mas até ele dormir.

— Obrigada.

Isto era pedir demais para mim, era pedir demasiado  para ser sincera. Isto era encarar uma realidade dolorosa e profundamente desagradável. Nunca pensei que com António tivesse que viver o mesmo que vivi com Rafael, todavia é exatamente isso que está a acontecer.

...

11:00h - em casa

Era difícil chamar esta casa de "minha casa" também, tanto Havaí acontecido que essa expressão tornou-se de alguma forma dolorosa. 

A garagem era a mesma, nada havia mudado, bom....algo de certa forma não estava bem. Tinha aqui um carro conhecido, era de S/n. A morena já tinha voltado, isso enchia o meu coração pois a viagem tinha corrido bem para cá.

— Gente linda! Chegamos de Acapulco. Tudo bem? — S/n nos abraçou contente. —Vou fazer a tua vontade irmão, irei fazer aqui a minha festa.

Algo em dizia que ela não sabia nem metade das coisas que aqui haviam acontecido quando ela não estava cá. Era melhor assim, porém conhecendo-a bem ela iria a todas as pessoas para lhe contar o que aqui aconteceu.

— Pelo menos alguém que me ouve.

— O papai? Ele não veio?

Apareceu com Lopez e Miguel em seu lado o levando para o quarto. A morena estranhou bastante devo admitir, mas conhecendo o seu irmão ele iria dizer-lhe tudo o que eu lhe tinha contado.

— Eu venho já! Ficam bem sem mim? — sorri ao subir as escadas. —Nao se matem!!

— Que calúnia.

— Digamos que em algum aspecto é verdade irmã.

— Nada digo. Até.

Subir novamente estas escadas e ir para o meu antigo quarto com o moreno era de certa forma algo ainda processável na minha cabeça.

Agradeci a disponibilidade de ambos para o trazerem e logo fechei a porta, neste momento eu não queria ninguém nos incomodando. António já estava deitado, talvez daqui a pouco ele adormecesse.

— Tu já viste o que causaste?

— Eu te amo amorzinho. — sorria para mim.

— Tu és maluco, não sabes o quão mal isso faz para a tua imagem e ainda gostas de provocar mais estas situações.

— Eu te amo amorzinho!

— O que se passou? O que tu foste fazer lá? Isso fez-te sentir de alguma forma mais homem foi?

— Eu apenas quis espalhar a cabeça nada além disso e depois perdi a noção do tempo, nada além disso. O máximo é que eu encontrei lá uma pessoa. — ele olhava para o teto. —Foi James, ele me disse que iria me ajudar com o clube e a tê-lo.

— O quê?

— Calma, eu sei o que faço acima de tudo eu agora já estou bem.

— Nota-se!!!

— Só foi um descuido não vai voltar a acontecer. — se virou de lado e logo fechou os olhos.

Fiquei mais um pouco de tempo o observando e logo coloquei um fino cobertor por cima dele, liguei o ar condicionado na temperatura que ele mais gostava e logo sai do quarto deixando a porta encostada caso Thor ou até mesmo Pingo quisessem vir.

Desci as escadas e ver todos contentes com as história que a morena contava era sem dúvida contagiante. S/n era a alegria da casa e sempre será assim.

— Mamãe estava contando quando um gato mordeu o Pedri.

— Sério? Parece que alguém não devia ter incomodado outro alguém. Ele está bem não está?

— Foi uma mordida de leve na mão. Nada além disso já já passa.

— Ainda abem não queremos que de alguma forma isso o prejudique como os jogos da seleção.

— Sim.

— Eu estava dizendo aqui a ela precisamente que ela comeu bastante, ainda irão achar que estás á espera de outro filho irmãzinha.

— Não achas muito cedo para isso Ferran? — respondi. —S/n tem alguém muito importante de quem cuidar primeiro.

— Correta mãe, mas convenhamos que um irmão quase da mesma idade do Matheus não faria mal nenhum.

— Ei! Ei! Ei! Vamos com calma nós aqui ok. — era Duarte. —Sabemos que ter filhos é o teu maior sonho, porém vamos com um pouco de calma.

— Calma com a S/n Duarte? — era Vitor. —Ela não conhece essa palavra.

— Não mesmo Vitor!!

Ver todos contentes era contagiante para mim, meu coração sempre se enchia novamente com vida. António estava descansado por isso estávamos de certa forma fazendo o menor barulho possível,

Eles sempre foram e sempre continuaram a ser a alegria desta casa.

— NATASHA!!!!!!  — António gritou do andar de cima. —AMORZINHO.

Todos corremos e Rebecca e Emma subiram as escadas mais devagar. Ferran abriu a porta do quarto e viu seu pai assustado, o moreno nunca tinha tido um pesadelo, não que eu me lembre ou que me venha na memória. Talvez fosse até a sua primeira vez com um pesadelo.

— Estás viva? — me abraçou após eu me sentar na cama. —Ah amorzinho, pensava que estávamos morrendo na rua e eu não consegui salvar-te.

— Que dramático pai, isso até parece de filme.

— Tudo bem Torres eu estou aqui, nada vai acontecer. Ninguém deixará isso acontecer.

— Não mesmo? — lágrimas foram liberadas de seus olhos. —Não quero perder-te amorzinho.

Rebecca trouxe-me Emma e logo António a abraçou e de seguida fez o mesmo comigo novamente, sei que tem vez estava a ser injusta com ele não o ajudando a ultrapassar tudo isso, mas para eu o ajudar tinha que estar bem comigo mesma, tinha que estar bem com a minha saúde mental.

Ferran e S/n nos abraçaram e logo puxaram para o abraço Duarte, Vitor e Rebecca. Isto fez com que o moreno se acalmasse e seu coração voltasse ao batimento cardíacos normal, seus olhos estavam vermelhos e inchados já sua cara estava branca. Ele não tinha comido nada desde ontem.

— Vou pedir para a Rute preparar uma sopa para o senhor.

— Obrigada.

— Vai ficar tudo bem agora. — acariciei sua cara.

O moreno fechou os olhos e inclinou a sua face para o lado que tinha a minha mão e logo liberou um suspiro. Ele estava se tranquilizando aos poucos.

💄💋⚽️

António Torres
16:20h - em casa

Após horas a dormir está foi a minha primeira vez a acordar. Virei para o lado que Natasha sempre ficou e nada, talvez ela tivesse ido embora depois da idiotice que eu causei para ela. Minha cabeça doía, meu corpo doía e meu coração estava doloroso.

Levantei-me e fui em direção ao banheiro, liguei o chuveiro, tirei a roupa e comecei a tomar banho de água fresca. Com tanto estresse e sentimentos doloridos acumulados eu estava um caco, lembrar da noite passada era um tormento, porém em nenhum momento saía da minha cabeça. Era terrível!

(...)

António - noite anterior

Já fazia horas que Ferran tinha saído da minha beira e pela primeira vez em vinte e quatro anos despistei pela primeira vez os seguranças, nunca tinha feito este enorme trabalho e digamos que por um aspecto foi até uma vitória para mim.

Tinha tirado o GPS do carro e assim conseguia estar sozinho como queria, depois de tudo o que aconteceu talvez Lopez e Miguel estivessem a procurar-me por Barcelona inteiro, telefonado á família, os preocupando. Não queria que ninguém se preocupasse comigo e muito menos que eu fosse o culpado de tudo o que eles estão a passar neste momento.

Droga! Isto está consumindo-me vivo.

Passeei mais um pouco pela cidade e mais pelo pôr do sol entrei num bar não muito longe do hospital privado de Barcelona. Eu queria sossego, tudo o que a minha mente pedia neste momento era sossego e eu necessitava disso.

Só o amor pode magoar assim.

Pedi um agir e pouco tempo depois pedi uma cerveja, o tempo ia passando e já estava com bastantes garrafas na minha frente. Já era noite e eu ainda aqui ficava, olhei para o meu relógio e era 23horas da noite....acho que daqui eu não sairia daqui tão cedo, disso eu tinha a certeza.

— António! — era James e logo sentou-se perto de mim. —Nunca te vi num bar, cheio de garrafas de cerveja na frente?! — ficou surpreso.

— Há sempre uma primeira vez para tudo. Agora se me deres licença.

— Venho-te ajudar, ligaram-me pois não sabiam onde estavam e eu me propôs a vir buscar-te!

— Não preciso de ajuda. Estou bem! Obrigado.

— Sabes que não é além do mais eu posso ajudar-te a ter o clube de volta.

— Eu sei me desenrascar sozinho.

Pedi mais uma bebida e logo sai de perto dele para a mesa mais afastada do bar. Minhas decisões eu tomava, eu fazia comigo o que eu queria e ninguém mudaria isso.

— António!

— Deixa de ser chato James amanhã fala comigo na empresa.

— Tens mesmo a certeza que estás bem? Vem vamos embora.

— Me larga. — dou um soco nele.

Não queria aquilo, mas com tanta bebida eu estava descontrolado. Talvez o garçom já tivesse a ligar para a emergência, não precisava disso o que eu precisava neste momento era de uma boa noite de sono.

Encostei a minha cabeça na parede e fechei os meus olhos e não demorou nem dez minutos apareceu Thomas me cutucando tentando me acordar. Eu só queria dormir.

— Tio! Ei! Tio, venha vamos para casa.

— Estou bem aqui.

— O bar vai fechar tio venha, sai agora do hospital agora venha.

— Mas....

— Tio?

— Ele não quer Thomas! — James falou e o moreno olhou estranho para ele.

— Venha tio vamos embora.

Fiz a vontade do meu sobrinho e logo entrei no seu carro, encostei a cabeça ao vidro e apenas dormi. Eu estava cansado, eu estava com sono.

Não demorou muito para chegar, abri ligeiramente os olhos e logo vi que estávamos no hospital. Eu não queria estar aqui.

— Venha! Vamos cuidar de si.

— Estou bem, não preciso.

— Venha descansar por favor. Mas....terei que limpar o seu estômago da bebida!!

— Não preciso.

— Tio!

— Tudo bem Thomas!!!!

(...)

Eu tinha sido um ser humano horrível na noite anterior. Eu não acredito que tinha mesmo falado com James, eu e ele não nos dávamos e com toda a certeza isto só foi mais uma desculpa dele para me ver ainda mais embaixo.

Sai do banheiro, coloquei uma roupa confortável e logo desci para comer alguma coisa, eu estava constantemente cheio de fome desde ontem de noite. Acho que está fome não iria passar tão cedo.

— Boa tarde! — a voz de meu se fez presente na cozinha. —Tudo bem?

— A Natasha? Ele não veio para cá como eu disse?!

— Papai! — era S/n.

Eu pensava que ela ainda estava de férias, mas parece que tantas coisas aconteceram em 24horas que nem mesmo eu sabia que isso poderia ser possível.

Me abraçou e logo deu um beijo na minha bochecha, minha face estava queimando de dentro para fora ela estava tão quente que nem mesmo eu sabia ao certo o que ainda estava acontecendo durante o dia.

— Natasha saiu uma hora depois de tomares a sopa e adormeceres. Ela teve trabalho a fazer.

— Ela não me ama mais isso sim. — fechei a porta do frigorífico totalmente frustado.

— Não diga isso papai, mamãe o ama apenas ficou zangada com a sua atitude apenas isso.

— O que eu fiz?

Eu sinceramente não me lembrava de absolutamente nada do que lhe tinha causado, era como se uma barreira invisível estivesse me deixando não absorver todas as coisas que eu tinha feito.

Não via Emma já á mais de duas semanas e não sei se a voltaria a ver tão cedo. Era uma coisa que eu ainda estava tentando perceber se de facto eu estava a ser um excelente para para Emma.

— Tudo bem, sente-se coma um pouco e depois vamos passear um pouco. Só eu e o senhor!

— Tenho que ir na empresa resolver assuntos.

— Como estás acho que não resolverás nada! — meu pai se encostou na bancada zangado. —Depois da merda que causaste!

— Vovô!!!

— É verdade S/n, teu pai tem que aprender que já não é uma criança e não pode fazer estas maluquices. Eu vou sair até mais!!!

— Tudo bem pai, eu fico com o senhor vá coma.

Meu coração estava-se auto destruindo sozinho e depois da fala de meu pai ele ficou ainda mais frágil, eu sabia de alguma forma as asneiras que tinha feito, mas nunca pensei que o meu próprio pai, meu pai me atirasse isso na cara. Era terrível.

Nada sobre anjos!

— Acho que ficarei aqui para não magoar mais ninguém.

— Tudo bem. Eu ficarei com o senhor até o Pedri voltar da casa dos pais com Matheus.

— Não precisas, eu preciso de ficar sozinho!

— Pai!

Me abraçou. Ela era um anjo, era a única pessoa neste momento que queria saber da minha saúde, era a única pessoa que estava presente comigo tentando de alguma forma fazer com que minha mente se tranquilizasse.

Lavamos a louça juntos e logo fomos para a sala. A morena sentou-se no sofá e logo ligou a televisão procurando um filme para vermos, sinceramente, eu não estava com disposição para fazer absolutamente nada hoje.

— Desculpem! — era Natasha.

Me surpreendeu.

— Vim só buscar o peluche favorito da Emma. Estejam á vontade.

— Tudo bem mamãe, sempre bem-vinda!!

— Podemos falar? — minha voz saiu rouca e logo nos afastamos para perto da cozinha. —Me perdoa. Eu não sei o que te fiz hoje ou ontem, sério eu não me lembro mas meu coração diz que sim, eu fiz algo e que não gostaste. Eu estou tentando mudar, porém cada minuto que passa isso me mata.

— Não aconteceu nada. — ela escondia algo.

Sério? Pela sua reação eu sim fiz algo e tinha que tentar entender o quê para não ajudar a ultrapassar esta terrível fase.

— Mesmo?

— Sim tudo vai ficar bem, tens uma excelente companhia ali na sala á tua espera. Fica bem Torres! — beijou minha bochecha.

— Eu te amo amorzinho!!! — peguei na sua mão. —Eu te amo.

— Eu também te amo.

Saiu e de novo uma culpa enorme caiu sobre mim. Explicar para ela o quando eu sentia muito neste momento era a coisa mais difícil a se fazer. Me sentei perto de S/n e logo a campainha toca, talvez ela tenha esquecido algo, mas eu também sabia que ela tinha as chaves e sabia entrar.

Lopez de um momento para o outro apareceu desde a porta da cozinha e me chamou á parte.

— James! Ele está lá fora, sei que sua filha não o que ver. Quer que o mande voltar?!

— Manda sim Lopez, obrigada.

— Nada! Daqui a pouco Pedri, Matheus e os abismais e também Ferran, Sira e as meninas chegam.

— Sério? Que ótima notícia, muito obrigada Lopez.

O caos estava instaurado se S/n o visse era capaz até de desmaiar novamente como aconteceu antigamente, não queria que de alguma forma isso voltasse a acontecer. Eu não queria isso e muito menos ter que meu coração carregar mais um DESESPERO hoje.

Passou bastante tempo e logo fizemos uma pausa no filme que víamos para preparar algo para o jantar e logo ouvimos um alarido na garagem, a morena gentilmente abriu a porta e logo viu todos a chegarem. A casa estava novamente repleta de felicidade.

— Mamãe Natasha também virá. — soltou Ferran ao longe.

—Ela virá?! Que ótima notícia papai vês?

— É é mesmo uma ótima notícia.

— Quando vem?! — S/n o questionou.

— Cerca das 20horas. Vamos ser uma família novamente!

— Sempre o fomos chato. — respondeu Pedri acalmando Matheus. —Oh filho calma.

— O que se passou com a cabeça do Matheus senhor Pedri?

— Vish alguém aqui vai apanhar.

— Ele se arranhou! Nada além disso.

— Desculpas?

— Ferran! Então deixa-o explicar.

— Me explica agora!!

— Bom....como sabes fomos para a casa dos meus pais e nisso ele estava brincando e como ficamos de cortar as unhas hoje pela noite ele sem querer se arranhou, não é nada demais já já vai passar.

O melhor era o Pedri se justificando e de alguma forma não queria apanhar ou ouvir mais da S/n. Eles eram uns excelentes pais para Matheus, o pequeno sem dúvida alguma tinha uma alegria no olhar indiscutível.

— Papai António! Podemos ir para a sala pintar?

— Claro princesa. Certeza que os quatro ficam bem aqui? Não me destruam a cozinha.

— Quando nós fizemos isso? Nunca né irmão?

— Nunca. — riram uns par aos outros. —Né Pedri?

— É Ferran é isso mesmo.

— Juízo. Vem Soso. Vamos para a sala. Vem Matheus, vem Safira vem ao vovô.

Crianças faziam estremamente feliz. Sophia era um ano em pessoa, tirou da sua mochila o seu caderno de desenhos e logo um monte de canetas, lápis de cera e de lápis de cor para desenhar. Ela era perfeita!

— Vou tentar fazer o Mikey papai.

— Vamos fazer juntos o Mikey que tal?

— Sim vai ficar bonito, mais bonita que os desenhos que o papai Ferran faz comigo.

Coloquei Safira na cadeira e logo Matheus ficou no tapete da sala brincando com o enorme monte dos seus brinquedos. Me sentei no tapete perto da pequena e logo espalhamos todos os materiais que usaríamos. Sophia era aquele tipo de criança que trazia vida á casa, era ela importante para todos nós.

Já estávamos a algum tempo desenhando e pintando o Mikey quando de relance vi os quatro nos espiando, seus olhares eram de orgulho e eles sabiam que de alguma forma eles sabiam que estar com eles é com as crianças fazia parte da minha recuperação. Eu me sentia lisonjeado.

— Vou abrir! — cada um foi para um lado.

Nem disfarçavam!

— Mamãe! Que surpresa. O titio Vitor e a Rebecca não vieram?

— Daqui a pouco, daqui a pouco.

— Tudo bem, venha vamos para a sala.

— Olá amorzinho! — sorri.

— Pequena Sophia! Mamãe Natasha. — Sophia saiu correndo da minha beira. —Tive saudades da senhora, venha vamos pintar também. Emma pode ficar com o Matheus.

A pequena nem um pouco sapeca era. Ela tanto como todos nesta casa queria que eu e Natasha ficássemos novamente bem e fazer estas coisas só demonstrava ainda mais o quanto o amor que tínhamos por eles era vitalício.

— Viu mamãe, eu cuido muito bem da branquinha! Ela é feliz.

— É sim pequena! É sim. — Natasha começou a fazer tranças no cabelo da pequena. — A desenhar o Mikey! Que lindo.

— Sou um bom pintor!

Mesmo eu e Natasha nos tratarmos de certa forma como dois desconhecidos nós sabíamos que perdi das crianças tínhamos que de alguma forma demonstrar que estávamos bem. Isso era bom para que ela crescesse feliz e não sofresse com os nossos problemas.

— Como está tudo aí? — Sira apareceu com todos. —Uau! Uma família feliz.

— Tiraste as palavras da minha boca amiga.

— Vocês são insuportáveis sabiam? — Natasha sorriu.

— Nós sabemos! — todos dizem.

— Nem desmintas amorzinho, lá no fundo é verdade.

Coloquei novamente um sorriso no seu rosto. Eu amava tudo nela, o sorriso, o olhar, o seu toque, o seu cheiro, o seu jeitinho, tudo, absolutamente tudo eu amava nela. Ela era tudo para mim.

Nunca foi tão fácil julgar uma pessoa pelo seus erros!

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