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I had all and then most of you
Some and now none of you
Take me back to the night we meet
I don't know what I'm supposed to do
Haunted by the ghost of you
Take me back to the night we meet

• The night we meet - Lord Huron •
__________________________________

Frase do Capítulo:
-Devia ter dito a verdade quando foi preciso!

Natasha Torres, 2019

💄💋⚽️
• 2 semanas depois •

Natasha Torres
08:20h - Domingo

Já havia passado duas semanas desde o incidente com Vitória e apenas hoje era tinha tido alta para ir para casa. Ela estava contente, Ethan estava contente e todos nós estávamos contentes com a rápida recuperação da ruiva.

Ela era importante para nós e isso era muito importante ainda mais depois de eu a ter ajudado quando ela se casou com Ethan no começo deste ano. Ambos tinham uma energia maravilhosa juntos.

Levi de última hora havia decidido vir no parque brincar um pouco, fazia-lhe bastante bem sair de casa isso o ajudava a aprender e a descobrir mais sobre o mundo aqui fora. Era uma grande vitória o lhe oferecer este tempinho para que ele se sentisse feliz consigo mesmo.

Ella estava doente há dois dias por isso tinha ficado em casa com Bruna e Alejandro. Depois que a pequena descobriu uma alma gémea da amizade já não mais sai da casa dele. Eles os dois eram bons amigos isso era bom para o desenvolvimento dela depois de tudo.

Levi está bastante contente!

— É! Ele está, depois de tudo ele merece uma vida ótima.

— Sim! Além do mais o que de mal pode acontecer?!

— Nada. Ainda bem que ele era bem pequeno e não raciocinava as coisas que aconteciam lá.

— Sim, com 1 ano e 10 meses agora, mas ano passado ainda com 10 meses. Ele está enorme.

— Ele é perfeito isso sim, o meu anjinho da guarda e o meu amorzinho para a vida! — sorriu para Vitor. —Acima de tudo, ele é mais que um filho.

— Exatamente.

Sempre falávamos de Levi com bastante carinho e amor e todos nós o admirávamos bastante. O pequeno simplesmente contagiávamos com a sua alegria e o seu sorriso cativante. Seu jeitinho e suas pequena palavras amoleciam o nosso coração num abrir e fechar de olhos.

Sem pensar duas vezes ele conseguiu fazer mais em pouco tempo do que várias pessoas em vários anos.

Ele era especial!

— Amanhã iremos para Portugal correto?

— Exato, pelo menos aproveitar o resto das férias que nos restam! Adiantei o máximo na empresa e agora só voltarei em setembro.

Vitor suspirou e soltou um sorriso.

— Ainda bem, pensava a que trabalharias ainda mais. Colocas-me com cabelos brancos mais cedo que o normal hermanita pensando apenas em trabalho.

— E tu quase não trabalhas imagina só.

— Tu me amas.

— É eu te amo.

Ainda estava um tempo fresco para o pequeno brincar no parquinho e digamos que várias famílias tinham feito o mesmo.

Tanto eu quanto Vitor o avisamos para não subir no escorrega e até agora ele não o tinha feito, ele era bem educado nossa. Tinha aprendido bem o que sempre lhe ensinamos.

(...)

João Branco

Ver Levi de longe era a melhor coisa do mundo. Havia saído ontem da prisão e voltado novamente para as ruas, não em tiveram muito sucesso com as provas por isso delas serem inconclusivas, ótimo assim conseguia continuar com meus planos.

Levi estava brincando numa joaninha que tinha no chão atrás do escorrega e eu estava a poucos metros atrás da grade de proteção o observando enquanto Natasha e seu irmão estavam falando. Estavam distraídos e era isso que eu queria isso era bom.

— Pequeno! Ei! — captei sua atenção. —Vem aqui, vem tenho algo para ti.

O poder de inocência de uma criança.

— Mamãe me ensinou a falar com estranhos! O senhor é um estranho.

— A tua mãe?

— Sim senhor! Mamãe Natasha me falou isso.

— É mesmo? — sorriu para ele. —E se eu te dizer que ela não é tua mãe e que de facto a tua verdadeira mãe te abandonou a ti e á tua mãe.

Eu não era assim tão mau, não podia simplesmente chegar e dizer que a mãe dele havia morrido. Seria doloroso demais para ele.

— Abandonou nada! Mamãe teve que se afastar por um tempo. Além do mais não o conheço, vou embora.

— Eu sou teu tio João.

— Titio João? — falou confuso. —O titio que cuidou de mim e da minha irmã?

— Exatamente. Vivemos momentos bastante lindos juntos sabias, tua irmã gostava imenso.

Imenso não era a palavras certa para este momento.

— É mesmo? — falou envergonhado.

(...)

De um momento para o outro havia deixado de ver Levi na joaninha, lugar onde ele estava a brincar com os seus carrinhos. Avisei Vitor que estava em seu telemóvel e logo nos levantamos apressados o procurando pelo parquinho até que o vimos com quem menos queríamos, seu tio João.

— Fica longe dele! — Vitor agarrou Levi no colo. —Sai daqui não aviso novamente.

— Ui que medo Natasha! Ele sabe da verdade ele sabe que eu sou tio dele e que tu....

— A mamãe é minha titia?

Levi falou com voz de choro.

Isto definidamente me partiu o coração em mil pedaços ouvir aquilo da boca dele me ausentou para um tempo ruim da minha vida. O meu maior medo começou e agora talvez Levi me detestaria para o resto da vida.

— Nao falo novamente João sai daqui.

— E quem tu pensas que és para me fazer frente hem? — se aproxima mais de mim. —Eu não tenho medo de ti e do que possas fazer para me atingir. Tu a mim ainda tens muito que provar para estares ao nível em que estou.

— PORRA! Sai daqui que inferno. Depois de tudo aquilo eu jurei a mim mesma que te colocaria na prisão para o resto da tua vida ou até te mataria...

— Estou á espera vá! Agora tens medo é?

— Não eu apenas sou civilizada e um ser humano que cumpre as leis já tu és um animal sem coração que fez com um ser humano a pior coisa do mundo. Eu só não te mato aqui mesmo porque tem crianças presentes agora desanda da minha vista João.

— Um desejo ou um copo de vinho?

— Hermanita segura aqui o Levi um instante.

Vitor estava furioso. Levi estava triste e nem olhar para a minha cara queria, juntou seu queixo em meu ombro e por aí ficou deitando ainda mais e mais lágrimas pela sua face.

— O que foi feito bêbado, foi pensado sóbrio! Seu ganha agora sai daqui antes que eu também perca a cabeça.

— Vocês são todos uns idiotas.

Tanto Franco como Pereiro o expulsaram dali e digamos que o nosso dia tinha sido estragado por quem menos eu queria no momento. Disse a Levi para não falar sobre o assunto em casa ainda mais com a sua irmã, se a pequena soubesse que seu tio estava solto ela me também me detestaria para o resto da vida.

— Pequeno! — falo o arrumando na cadeirinha do carro. —Me desculpa, mas ouvir aquilo quando cheguei em casa com a tua irmã a primeira vez não me deu chances para te falar a verdade.

— ...

— Me desculpa Levi!

— Te desculpo mamãe. — com um sorriso genuíno o pequeno em acaricia a cara. —Serás a minha mamãe para sempre.

DROGA! Ele tinha mesmo dito isto ou era apenas uma invenção da minha cabeça para tentar esquecer o que de facto havia sucedido á pouco. Eu não queira ver a verdade ao fundo do túnel, todavia com a retomada de João á vida quotidiana era perigoso para todos nós.

Fomos logo buscar Ella á casa da nossa prima e quando chegamos finalmente a casa de meu irmão vimos carros da família estacionada na frente. Talvez S/n tivesse vindo me apresentar Dybala seu novo namorado.

Todos os homens eram os mesmos.

A maneira que ela terminou com Mason a magoou demais, não houve traições pro ambas as partes.....apenas os pais do moreno não gostavam das atitudes da pequena só pro ela ser muito mais nova que o filho deles.

Isso era ridículo.

— Mamãe! — a pequena me abraçou. —Vem! Vou te apresentar o Paulo.

— Paulo? Paulo Dybala?

— Sim quem mais poderia ser?!

— Confundi com outra pessoa desculpa.

Está família era um marco de recordações. Sempre unidos não importando a circunstâncias, todavia a minha maior dúvida agora era com que pessoa adulta S/n tinha vindo a não ser com Paulo.

Segurou meu fôlego e contei até dez e logo me sentei.

Este não era o fim eu sabia disso, ver a cara do Paulo não me alegrou nem um pouco, porém eu tinha que ser simpática. A pequena ainda ia sofrer muito amorosamente até se estabilizar eu tinha isso em mente.

— Bom Paulo, esta bela mulher aqui é a minha mãe, a Natasha!

— Prazer. Em vários dias S/n tem falado muito bem da senhora e da sua comida.

— Que bom ouvir isso.

Eu tinha que ser educada, tinha que ser educada por ela e pela felicidade da pequena.

— Sim, além do mais eu e o Paulo começamos oficialmente a namorar á três dias, já nos falávamos antes.

— Interessante.

— Vou colocar Levi na caminha! — Vitor passou com o pequeno no colo.

— Vai sim! Obrigada.

Este céu ia cair mais cedo ou mais tarde, a presença do moreno aqui em casa pesava demasiado, a aura alegre que aqui pairava havia desaparecido, talvez eu estivesse tensa por á pouco ou estava tentando controlar o meu medo de que ela se magoasse novamente.

Relacionamentos jovens eram complicados, sempre foram e eu que o diga por experiência própria. A pequena podia ter uma luz imensa, todavia eu também sabia que quanto mais ela se aprofundasse em certos assuntos acabaria por se magoar.

— Eu vou buscar uns copos de água e uns briscoitos! Querem?

— Claro amor, obrigada. — sorriu para ele.

— Obrigada Paulo, não quero, mas obrigada na mesma.

Eu tinha medo.

Me acerquei mais de S/n e coloquei minhas mãos sobre as suas, seu olhar confuso retornou para o meu e suspirando comecei por falar. 

— Tens a certeza de que o Dybala é a pessoa certa para ti? Já sofreste quando acabaste com o Mason, não quero que isso te aconteça novamente minha querida.

Todas as vezes que eu fechava os olhos via coisas ruins sobrevoando eles. Este namoro não iria durar muito disso eu tinha a certeza, instinto de mãe não falha.

— Nós somos felizes mamãe, além do mais Paulo é gentil, carinhoso. Ok, Mason foi o meu primeiro namorado e terminamos assim de repente, porém já todos sabemos as razões disso.

— ...

— Desta vez não irá acontecer a mesma coisa eu sei disso.

Droga! Pobre S/n, ela conseguia fazer com que meus pensamentos mudassem por breves instantes, porém difícil era conseguir realmente descobrir se de facto os reais motivos de Paulo eram os mesmos da pequena.

O vi saindo novamente da cozinha e logo me afastei me ausentando por um momento da sala, bati na porta do quarto da Ella e logo a morena me deixou entrar. Ela estava lendo o seu livro favorito que as meninas lhe haviam dado no aniversário. Era a segunda vez que ele o lia!

Ella era apaixonada por leitura como eu isso era extremamente saudável para o seu desenvolvimento e quando mais palavras soubesse mais vocabulário enriquecedor saberia.

— Estás melhor da gripe?

— Sim, a tia Bruna me deu um remédio muito bom depois de tomar o meu pequeno-almoço.

— Que ótimo minha princesa.

Me sentei na cama.

— Mamãe tem que falar uma coisa para ti, mas não fiques chateada comigo tudo bem?

— Está tudo bem? — pousou o seu livro.

— Bom....como sabes hoje o Levi pediu para irmos no parque certo?! Bem, num determinado momento deixamos de o ver e descobrimos com quem ele estava.

— Com quem? — suas palavras eram desesperadoras.

— Sabes o teu tio João não sabes? Bem....era ele que estava perto do teu irmão.

— Ele?! Ele?! Ele está solto?!

Se assustou mais que tudo e começou a olhar para todos os lugares, todas as portas, as duas grandes janelas e até o guarda-vestidos. Ella tinha bastante medo dele e de que ele continuasse a persegui-lo para lhe fazer a mesma atrocidade de antes.

A abracei a reconfortante, porém ela não conseguia se controlar. Seu cheiro foi liberado e seu corpo tremia mais do que tudo, seu corpo de QUENTE se tornou rapidamente GELADO.

— Tenho medo mamãe. Me ajuda!!!

— Eu vou eu prometo-te isso sério eu prometo.

Limpei suas lágrimas.

— S/n e Paulo vão ficar cá?

— Não sei talvez sim amorzinho, mas não te preocupes ficarás no meu quarto comigo esta noite tudo bem?!

— Não quero incomodar.

— Não incomodas em nada querida. Tu estás sob a minha proteção não deixarei que mais nada te aconteça eu prometo isso.

Promessa de mindinho eram as melhores para mim.

— Hermanita! Ella! Levi adormeceu, o Roque no acordou quando o coloquei na cama e demorou para dormir. — Vitor bateu na porta. —Tudo bem aqui?!

— Eu contei-lhe.

— Me protege titio Vitor!!! — Ella o abraçou.

Não surpreendendo aos dois a pequena demostrava claras mudanças depois de um grande evento traumático que tinha acontecido com ela.  Era era tudo para nós e certas coisas estavam destinadas a ser como o amor que ela sentia por nós.

— Eu protejo sim anjinho.

Se agachou.

— Sim, além do mais não tens o que temer. A casa está protegida e as janelas fechadas!

— Mas....

— É sempre um mesmo e além do mais daqui a dois dias vamos para o Algarve.

— Mamãe! A vovó Aurora veio connosco, ela teve que ir falar com a titia.

— Tudo bem querida obrigada. O Paulo?!

— Na sala acabando de comer, ele demora.

— Tudo bem!

💄💋⚽️
• 2 dias depois •

António Torres
19:20h - no Algarve

As férias haviam acabado! Droga.

Queria ter aproveitado muito mais destas férias do que eu pude, porém aconteceram tantas coisas ao mesmo tempo que nem deu tempo para parar e descansar.

Era Sebastian, era eu e Natasha chateados, era o novo aparecimento de Clara e de James e o internamento de Vitória.

O que mais podia acontecer?

Natasha e o restante viriam ainda hoje, talvez até já estivessem a pousar no angar, já eu por outro lado estava na empresa tentando me concentrar pelo menos minimamente bem depois de tudo.

Meu pai por outro lado de última hora tinha ido a Lisboa resolver umas questões financeiras da outra empresa e eu aqui sozinho com uma empresa para comandar. Nunca pensei que fosse a coisa mais complicada a se fazer neste momento.

Agora também tinha S/n me chateando a cabeça com o Dybala para eu deixar ele ficar lá em casa durante as férias, isso estava simplesmente fora de cogitação. Ela ainda é bastante nova e não entende certas coisas que ela estava propondo.

Tirei um café na cafeteria e logo Patrícia adentra na sala com documentos para eu assinar, eu tinha-lhe avisado para não vir ainda mais ainda quando os funcionários estavam de férias.

Eu não queria que ela se ausentasse da sua família para estar connosco e com a empresa. Não era justo para ela nem para ninguém.

— Patrícia já te falei para não vires no teu tempo de férias!

— Não tem problema senhor, além do mais as crianças estão com os avós.

— Tudo bem, mas sabes que poderás ir para casa quando quiseres não precisas ficar aqui todo o tempo.

— Eu sei senhor, mas além do mais tinha trabalho pendente para fazer e também alguma papelada para o senhor e o seu pai assinarem.

— Deixa os documentos com um recado para ele assinar na sala dele, assim quando ele voltar assina! — sorri para ela após lhe assinar. —Bom.....bom trabalho.

— Obrigada para o senhor também. Uma pergunta, quando irá embora?!

— Talvez daqui a meia hora Patrícia obrigada.

— Claro! Bom não empato mais o seu tempo, obrigada.

Patrícia era uma excelente recepcionista e amiga, ela sempre cuidava de cada detalhe quando tanto eu quanto o meu pai não estávamos aqui era simplesmente a melhor coisa do mundo. Era nela em quem confiávamos para orientar todos quando estamos fora da empresa.

— Papai! — S/n apareceu no escritório. —Já pensaste no que eu te disse muito bem?

— Já e a resposta é não, não vou aceitar um rapaz com quem te relacionas lá em casa a dormir.

— Porquê! Porque é que com o Ferran deixas e comigo não? O que muda? Só por eu ser mulher e ele um homem que isso já se torna diferente?! Paulo não vai fazer nada que eu não deixe.

— Não é não caramba S/n! Além do mais tu sabes muito bem que a nossa família conhece a Sira desde pequena já o Paulo nem há dois dias cinco dias o conheço.

— DROGA! — sai da sala chateada.

Peguei nas minhas coisas e fui atrás dela, eu não queria que ela fizesse uma idiotice que se arrependesse mais tarde por isso a parei a meio do caminho.

— Não me vires as costas quando eu estou a falar para ti! Estamos entendidos?!

— Vais me punir agora é? Vá faz, não tenho medo além do mais eu sempre soube quem de facto era o preferido do papai.

— ...

...

— Sempre Ferran para aqui, sempre Ferran para lá. Ele pode sempre trazer os amigos lá para casa já eu nem isso posso fazer e quando quero estar com as minhas amigas tem que ser na rua ou em casa delas. Droga pai, eu já não sou mais uma criança, eu quero viver a vida como o meu irmão a vive.

— ...

— Nunca posso fazer nada que já vens me dizer que estou errada e devia mudar as minhas expectativas. Eu amo o Paulo e isso não vai mudar quer tu queiras ou não e se não aceitares isto eu mesmo faço as malas e mudo de casa.

— Em sonhos que vais fazer isso. Vou ter que te colocar no quarto para aprenderes?!

— Não preciso aprender o que eu sei além do mais adeus!

S/n sempre me irritou num nível calmo, todavia hoje isso estava a tornar-se o oposto. Desde que ela começou a namorar novamente depois de pouco tempo eu como pai tenho receio que ela se magoe, ela é a minha princesa e seria doloroso para mim vê-la sofrer novamente.

Entrou no carro em que veio á fábrica e logo entrei no meu para ir para casa. Mesmo ela estando chateada eu sabia que iria para lá, eu o refúgio dela e digamos que também era o meu. Isso era ótimo, ela era mesmo do meu sangue.

— Torres! — Natasha esperou por mim dentro da garagem. —Que saudades.

— Também tive saudades amorzinho. Como está o Levi e a Ella, soube que o João está solto.

— Estão bem, mas porque razão vocês os dois vieram em carros diferentes e ela saiu daqui disparada para dentro de casa?

— Ela não gostou de que eu a proibi de que Paulo viesse para cá durante as férias e falou que eu tinha um filho preferido, mas isso não é verdade! Eu amo Ferran e S/n no mesmo nível, porém ela não entende e está cega de amor.

— Paulo está cá! Talvez vá embora, a pequena deve estar a falar com ele agora.

— Hum acho bem.

— Para com isso, vem Levi quer ver-te!

Entrar na sala e ver toda a família ali me emocionava bastante, de facto, faltavam alguns membros, mas eu também sabia que eles tinham as suas vidas onde quer que estivessem.

— Titio António! Vou ser um jogador de futebol, titio Vitô me deu esta bola do Barcelona.

— Que lindo pequeno vez assim já podes jogar com os meninos.

— Sim! Titio Fefê e titio Thomas não estão?!

— Não amorzinho eles tem as suas vidas, além do mais no natal vocês brincam tudo bem?

— Tá bom titio. — me abraçou.

Os abraços de Levi eram os melhores que eu alguma vez havia sentido, não desmerecendo os outros, porém eu também sabia que ele tinha uma pureza e uma genuinidade dentro de si tremenda.

— A S/n e a minha mãe?

— S/n deve ter ido para o quarto e provavelmente Aurora foi atrás dela para conversar. — é Ella.

Droga! Eu havia sido ui estúpido com a minha filha em ter falado daquela maneira com ela, porém ela também sabia que tinha que aprender a respeitar os outros e não só pensar em si mesma.

Me senti no sofá e logo Levi escala o sofá para se sentar perto de mim comendo os seus pequenos pedaços de melancia. O pequeno adorava essa fruta, bom....eu também gostava.

(...)

Aurora

— Querida posso entrar?! — bati na porta e logo falei.

— Não quero falar agora vovó! Quero ficar em paz.

— Querida.

Ela estava a chorar! Céus isso era doloroso, ver pessoas de meu sangue chorar era a pior coisa que uma mãe e uma avó podia sentir. Isso definidamente partia-me o coração.

— Não quero falar nem ouvir ninguém por favor.

— Sabes que o teu pai só quer o teu bem anjinho. — me senti perto dela. —Além do mais ele só quer assegurar a tua segurança. Tu como ninguém sabes que este mundo é ruim quando quer.

— Paulo não é mau, ele é bastante carinho além do mais não vejo qual o problema de ele vir para cá nas férias. Vai ter que ficar num hotel quando podia ficar cá.

— Eu sei que sim e tudo mais mas a vossa diferença de idades é um tanto ou quanto fora do normal.

— Não quero saber da diferença de idades eu só o quero amar.

— Oh pequena. Na vida vem muitos amores, á sempre o primeiro que acontece na adolescência que te ensina a querer, cheia de ilusões. Tem o segundo amor que te magoa tanto que tu não saberás que é para ti, mas irá te amadurecer. O terceiro amor é aquele sem expectativas, um amor que te irá surpreender, o verdadeiro amor.

— E se eu tiver mais de dois?! Vamos supor!

— Quando encontrares a tua alma gémea teu coração saberá na mesma hora, teu corpo dará sinais claríssimos disso.

— E se eu alguma vez não for feita para o amor?! E se eu errar e se eu for incapaz de amar alguém tão bem como ele pode fazer?!

— Minha querida. — acariciei suas mãos. —Vamos fazer uma promessa pode ser?!

— Aham.

— Á aqueles presentes divinos que apenas a mulher pode conceder de um marido ou de um namorado! Um filho....o homem que alguma fez decidir te escolher como mãe dos filhos dele irás ter a certeza que venceste na vida! Não tenhas dúvida, vais amar e respeitar, vais estar com ele nos bons e nos maus momentos e cuidar do amorzinho da tua vida como eu cuido de vocês.

Enxugou suas lágrimas.

— Eu prometo. — me abraços no final.

Esta era sem dúvida a melhor maneira de lhe provar que o tempo muda e o destino tem para nós algo realmente surpreendente.

— Agora vem, vamos pedir desculpas ao teu pai.

— Eu fui uma idiota com ele. Ele me ama tanto e eu falei daquela maneira com ele.

— Vem pequena, aquilo foi na hora da raiva.

Na hora da raiva tudo e mais alguma coisa podia acontecer.

(...)

Estávamos todos bastante felizes na sala, todavia minha mente estava num lugar longínquo, num lugar onde meu coração não sabia decifrar nada, apenas de como a conversa entre minha mãe e minha filha estava a correr.

Eu devia ir pedir-lhe desculpas pela maneira como agi com ela, mas sempre me ensinaram a dar o tempo necessário para que a pessoa pudesse compreender o que de facto estava destinado.

— Filha? — ela me abraçou. —Tudo bem?!

— Me desculpa papai. Eu não quis de alguma forma te chatear e muito menos te deixar triste, mas foi exatamente o que acabei por fazer. Me perdoa mais uma vez.

— Eu te perdoo princesa papai te ama tanto.

— Todos estamos felizes. — Levis alta de alegria deixando cair todo o resto de melancia que tinha no prato. —Ups! Foi sem querer.

Ele era extraordinário.

— Que tal irmos passear pela quinta e ver as galinhas? Levi, pequeno queres conhecer as galinhas?! — era minha mãe. —Tem lá uma toda preta.

— Sim. Vem mamãe, vamos ver as galinhas!

— Cuidado para elas não te picarem.

Minha filha tinha medo de galinhas, desde pequena foi sempre assim. Não conseguimos mudar isso....seu irmão por outro lado era diferente e ia em frente quando estava com as galinhas. Eu até às vezes ficava preocupado quando ele era picado, nunca sentia dor era de verás extraordinário.

Andar pela quinta por outro lado me alegrava demais, sempre foi uma emoção para mim viver aqui e crescer aqui. Tenho orgulho de como meus pais me educaram e da maneira como cresci, pois tanto eu como Glória tivemos todos os privilégios possíveis para um crescimento perfeito.

Além do mais não ia julgar nenhum dos meus filhos de como eles foram e são na adolescência, eu era extamamente como eles.

— Galinhas! Mamãe tem galinhas ali na frente.

— Estou a ver pequeno.

Levi sempre que estava feliz nós transmitia uma energia imensa. Ele sempre foi a luz das nossas vidas e digamos que quanto mais energia ele tinha mais ele gastava correndo para lá e para cá de onde ele quer que estivesse. Por vezes, era até difícil adormece-lo durante a noite.

— Vem S/n galinhas são legais.

— Não não são pequeno, elas picam.

— Não dói. Vem, eu te protejo!

— Tudo bem.

— Vês não fazem mal.

— É pequeno.

Levi gostava imenso da S/n, era algo inesperado o amor que ele tinham um pelo outro e mesmo a idade deles ser a mesma que Levi tinha para com sua irmã o amor que ele tinha por ela era extraordinário.

Brincadeiras e mais brincadeiras o pequeno não parava de correr atrás delas, já havia chamado Ella para estar com eles e Thor e Kero também estavam de guarda caso algo de errado acontecesse com eles. Isso não iria suceder pois eles eram excelentes guarda-costas.

Os ver felizes era algo simplesmente perfeito. Os sorrisos e os olhares genuínos que ambos tinham era majestoso, eu amava todos eles.

— Torres.

— Hum amorzinho? Tudo bem? — me inclinei e me segurei na barreira de segurança.

— Nossa família é linda né?

— Aham, mas mais linda que tudo é apenas tu amorzinho.

— Deixe de graxa eu hem!

— Ui que ela ficou furiosa! Podemos resolver isso logo.

— Levi e Ella querem que eu esteja com eles, depois que ela soube do tio quer que eu a proteja durante a noite.

— Entendi perfeitamente.

— Será que entendes mesmo filho? — era minha mãe aparecendo por trás junto a Vitor. —Alem do mais Natasha precisa de espaço.

— Ahhhhh! Vou morrer aqui.

— Cunhado, cunhado ela te ama eu sei disso.

— Será que sabe? — a questionei.

— Sei? Talvez não!

Eu ia desmaiar de desespero, eu já não tinha a mesma ideia de juvenil de antes e o meu coração havia mudado. Já não mais tinha 30 anos e sim 47 anos.

Droga! Como o tempo muda de o dia para a noite.

Por outro lado Thor amava patos e no algo amei abaixo existia alguns e sempre que íamos lá ele ficava observando cada um deles e sempre ficava feliz quando nasciam mais e mais patos.

— Vem Levi, queres conhecer os patos?

— Também tem pactos?

— Patos pequeno, patos não pactos!

— Ah patos sim quero.

— Então vamos.

Peguei nele ao colo, porém não por muito tempo, o pequeno simplesmente não parava quieto. Sempre queria cada minuto para parar e cheirar tudo em seu redor, gostava de pegar nas coisas e por vezes até arrancar algumas ervas.

Ele devia ser estudado de facto.

Enfim havíamos chegado ao lago que existia na propriedade, era com água natural e que vinha além das montanhas, o rio que passava por dentro da quinta era todo de água natural e da natureza. Todos gostávamos de estar aqui.

— Vovó Aurora! Patinhos. Posso pegar num?

— Ainda são pequenos Levi, tem que crescer mais um pouquinho, porém quem sabe mais tarde não é?!

— Sim.

— O Thor vai estar contigo ele ama ver os patinhos de perto.

— Tá bom.

A alegria nele era surreal e o pôr do sol era simplesmente uma coisa de outro mundo. Eu sempre amei o pôr do sol da quinta, trazia novas energias e por isso de tanto prosperarmos.

Tudo na nossa vida era perfeito.

— Eu te amo amorzinho! — a abracei por trás.

— Eu também te amo Torres. — acariciou minha cara.

Eu era dela! Este amor jamais morreria.

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