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The silence is so loud
The lights spark and flicker
With monsters much bigger
That I can control now
Welcome to the panic room

• Panic Room - Au/Ra •
___________________________________

Frase do Capítulo:
-Apenas fases!!!

Natasha Torres, 2019

💄💋⚽️
• Agosto de 2019 •

Natasha Torres
11:20h - da empresa à praia

Dois meses! Caramba!!!

Era o segundo mês seguido que eu já estava trabalhando com minha empresa e digamos que ela estava dando um retorno financeiro enorme para mim. Era simplesmente algo que eu ainda estava raciocinando direito, algo novo, porém com bastante amor envolvido nesta enorme obra.

Hoje teria várias reuniões da parte da tarde e talvez não chegasse a tempo de ver nem Ella nem Levi acordados. Era uma pensa, já no mês anterior tinha sido a mesma coisa.....eu tinha que gerir melhor estas reuniões, precisaria de uma ajuda em relação a isso.

Sem tempo para nada, sem tempo para raciocinar a vida exterior e muito menos tempo para cuidar de mim mesma. Nunca pensei que uma empresa demandava muito de uma pessoa, isto era um autêntico campo minado de incertezas e possível em de inseguranças.

— Chefe! — era Abigail a recepcionista da empresa. —Tem aqui uns documentos para assinar e sua sogra mandou avisar que em alguns dias estará cá para juntas receberem os novos documentos relativamente ás remessas da loja.

— Obrigada Abigail! Telefone ao meu marido e avise que talvez não vá almoçar com ele hoje. Tenho bastante trabalho a ser feito.

— Claro! Mais alguma coisa?

— Não apenas isso obrigada.

Abigail foi escolhido a dedo por mim e por Aurora na época que a empresa iria abrir portas. Eu queria uma pessoa estável emocionalmente e especialmente alegre quando receberemos visitas e até investidores e clientes.

Fiquei mais algum tempo na minha sala, porém eu estava simplesmente exausta de estar trabalhando, eu precisa de um descanso por isso me ausentei fechando a porta e logo fui tirar um café na máquina de café na sala de descanso dos colaboradores e funcionários no andar de baixo.

Desde que comecei com a empresa pedi para Vitor tentar as suas habilidades no curso que ele havia tirado. Marketing, todavia os seus dotes foram outros, sim, arrasar os corações das moças.

Devia ter pensando melhor nesta decisão.

— Vitor! — bati duas vezes nas suas costas passando por ele. —Que belo trabalho. — acrescentei sorrindo.

— É né! Não fique chateada patroa não vai mais acontecer.

— Acho mesmo senhor, vá para o trabalho o seu tempo de pausa acabou de acabar.....vá!

— Sim madame. Além do mais eu sou um garanhão deves admitir!

— O que eu vou admitir daqui a pouco é te despedir...vai antes que mude de ideias.

— Sim senhora estressada. — beija minha testa. —Te amo hermanita.

— Eu também te amo irmãozinho.

Peguei meu café e logo vim novamente para a minha sala. Digamos que era o melhor espaço que eu podia estar e mesmo estando em pausa eu amava estar aqui dentro, trazia-me uma paz e uma alegria imensa que era impossível de ser calculada.

Me sentei na poltrona em frente da janela e logo observei toda a movimentação lá fora, era PERFEITO, era MÁGICO, era um SONHO, eu me emocionava todas as vezes que olhava para fora. Todas as vezes quando pequena passava em frente a este grande edifico e agora era eu que aqui estava. Tudo isto devo a António e sua família, apenas eles conseguiram tornar o meu sonho realidade.

Tomei meu café e logo meu telemóvel começa a tocar, era tão complicado para mim raciocinar tudo isto que eu simplesmente o deixei tocar. Talvez fosse meu marido se perguntando o porquê de eu não ir almoçar com ela quanto estava cá com o clube, porém eu simplesmente coloquei tanto trabalho sobre mim que até está impossível de ser realizado.

— Hermanita! Posso?! — Vitor estava em frente da porta. —Vim ver como estavas....trouxe o meu Notebook para trabalhar contigo. Vou fazer-te companhia!!

— O senhor não devia estar na sua sala?!

— É eu devia, mas porque não posso fazer-te companhia. Estás muito tensa ultimamente a minha companhia irá fazer-te muito bem.

— Aham claro! Vá senta-te.

Vitor era aquele tipo de pessoa que era irritante quando querida, porém era meu irmão, não importando as circunstâncias ele continuaria sendo o meu irmão custe o que custasse. Eu e ele sempre estivemos juntos e sempre o estaremos, nada disso vai mudar.....eu não o irei deixar.

Colocou seu MacBook no cima da minha mesa e fazendo cara de abusado começa a rir, bom....ja se havia apoderado dos meus pensamentos pelo menos até ao horário do almoço e agora tinha-se também apoderado de uma parte da minha mesa.

— Levi e Ella estão bem, a prima acaba de mandar mensagem! Diz que foram na praia, a Ella estava relutante, mas no final acabou por ceder. Alex está tomando conta dela.

— Que ótimo, vitória também me disse que fazia bastante bem a pequena apanhar ares novos.

— Que tal irmos á praia?

...

— ...

— Estás a brincar não estás? Eu tenho bastante trabalho a fazer, além do mais tenho um monte de reuniões na parte da tarde!!!

— Só um pouquinho vai, além do mais como tu mesma dizes-te as reuniões são há tarde!

Vitor era simplesmente a pior pessoa para este momento, ele conseguia o impossível, mudar a minha mente para algo que de facto seria apenas um passatempo e não uma obrigação. Eu aqui tinha uma obrigação e nisso eu estava cheia de papelada.

Tudo nele era uma brincadeira.

Tinha corpo de 23 anos, porém ele tinha em si uma mentalidade de criança. Ele era a minha única luz, o meu único porto seguro familiar mais perto de nosso pai. Foi ele junto com todos que fez com que eu e António estamos onde estamos hoje.

— És um chato sabias?! — entro na brincadeira. —Além do mais, se eu não acabar isto nesta semana eu estarei numa péssima situação. — acrescentei.

— É só um tempinho! Nada vai acontecer, agora vem vamos embora.

— Tudo bem. Vai indo na frente foi organizar esta mesa.

— Não!!! — riu para mim. —Irei te ajudar, não serei o irmão que ficará na porta á espera. Eu tenho no coração.

DROGA!!

Ele era um máximo! Sempre ajudando em tudo, em casa, no trabalho, com as crianças e especialmente com o meu emocional.

Arrumei tudo e logo afirmei a Abigail para ninguém me encontrei na empresa pela parte da manhã que iria sair. Ela era bastante gentil e educada, tenho a sensação que Vitor havia gostado dela.

Não me importava, meu irmão já estava com a idade suficiente para namorar e digamos, ela era um excelente partido.

Entramos no carro e Vitor estes últimos dias estava tão desejoso de conduzir o meu carro que o deixei, ele simplesmente conseguia tudo na maior tranquilidade. Como isso é possível?

— Já pensaste em namorar alguém?

— De onde veio essa pergunta. — gargalhou olhando para mim. —Tenho a minha vida, não estou pensando em namoros no momento.

— As mulheres na empresa estão muito animadas em te ter lá, quem sabe não sais de lá namorando né irmãozinho?

— Só tu mesmo! Eu não sou um homem simples homem para namorar, eu sou o Vitor Costa.

— É! És mesmo. — ri. —Mas em algum momento terás que fazer isso.

— Em algum momento dizes bem, não agora. Obrigada pela compreensão.

Ele sempre me fazia rir, seu jeitinho carinhoso de tratar as pessoas que ama era a melhor coisa do mundo.

Hoje o dia estava simplesmente quente, a temperatura estava em 38° graus, era simplesmente algo abrasador. Nunca fui preparada para isto, acho que ninguém havia sido preparado. O sol era forte e o vento abafado, espero que na praia a brisa fosse mais refrescante.

— Chegamos! Como vez não foi tanto tempo dentro do carro e digo mais eu sou um excelente condutor nem conduzi rápido.

— Ainda bem.

Está correta! O tempo aqui era melhor, o mar fazia com que o ambiente ficasse mais fresco e agradável para se estar. Eles tiveram uma excelente ideia em vir para a praia e não sei como eu não pensei nisso mais cedo hoje.

— Mamãe! — Levi veio correndo para nós. — Titia Bruna é a mamãe Natasha!

— Oi pequeno! Vejo que te estás a divertir imenso na praia, já foste no mar?!

— Não! Titio Vitô. — o pequeno fez olhinhos de gatinho. —Por favor.

— Eu?! Tudo bem, vem vamos.

— Então Bruna, como foram as coisas até agora? Levi deu algum trabalho extra?!

— Não!! Ele é bastante calmo, além do mais foi ele que insistiu em vir para a praia.

— Ele nunca tinha vindo?! — Alex se vira na minha direção. —Digamos que Levi e Ella estão bastante felizes.

— Ainda bem que sim.

Me senti na espreguiçadeira da pequena e não em importei em vê-la de calções, eu sabia perfeitamente a sua insegurança e não a julgaria por isso. Alexandro não a julgou e isso era a minha maior conquista até agora, ele sabia o que lhe tinha acontecido.

— Mamãe viu fui na praia. — sorriu para mim. —Estou conseguindo! Estou conseguindo aos poucos.

— É pequena! Tu estás.

Acariciei a sua cabeça e logo a abracei, Bruna se ausentou para ir buscar uns gelados e logo continuei a minha conversa com Alex e Ella enquanto assistíamos Vitor e Levi perto do mar.

Confesso! Estava com medo, Vitor podia ser bastante cuidadoso com Levi....porém eu também sabia que com o mar não se brincava demasiado e a mínima corrente forte o podia levar para fora do nossa alcance. 

— Alex? Alejandro?! — era Pedri com seu irmão. —Oi! Não pensava que virias hoje á praia.

— É! Vim por causa dele e dela. Eles queriam vir e viemos juntos com minha mãe.

— Ahhh!

Pedri logo desviou o olhar de Ella e logo senti a pequena desconfortável com tudo aquilo, eu sabia que terminar daquela maneira com um amor que possivelmente podia ser para a vida toda foi doloroso para ela, ainda mais uma semana antes de tudo com ela acontecer.

— Pepi? Pepi!

Levi o abraçou.

— Oie pequeno! Que grande que estás, a última vez ainda eras um bebezinho.

— Sim! Já sou um homem, vez ali a minha irmã?? Vem, vem ter com ela.

— Levi! — o repreendi levemente o segurando. —O Pedri tem a sua vida pequeno, agora ele quer estar apenas com o seu irmão não é querido?

— Claro Natasha! Claro. Bom, até mais.....foi um gosto em ver.

— Tudo bem amiga? — Alex a questionou e logo Bruna chega com todos os gelados. —Não fiques assim, tudo vai passar.

— Hum!

Se encolheu e se virou para o lado oposto. É ver a pessoa que amávamos pouco tempo depois era doloroso especialmente para ela e de como a relação deles terminou.

Nunca desejaria isso a ninguém e o que ela teve que passar para aguentar foi difícil. Bom....Pedri devia ter sido compreensível na época quando Ella lhe tentava explicar, todavia não foi o que realmente aconteceu.

— Maninha! Maninhaaaa! Gelado para ti, tu gostas.

— Come tu pequeno, não tenho fome agora.

— Mas...

— Vem Levi, titio Vitor te ajuda com o teu vem. — Vitor o segurou. —Vamos aprender o partido que envolve o gelado vem.

— Tá bom titio Vitô!

Pedri e seu irmão estavam nas espreguiçadeiras mais abaixo e digamos que Ella e ele nem que fosse poucos segundos trocavam olhares mútuos. Eles ainda se amavam, mas perdoar algo inevitável era complicado.

— Se me derem licença. — me levantei. —Enrique por favor vem comigo ali por favor.

— Claro senhora!!!

Ter com Pedri foi a minha melhor decisão, mesmo Ella não gostando nada tive que fazer. Não gostava de os ver sofrer.

— Posso Pedri?

— Claro Natasha, sente-se. Meu irmão teve que ir ao banheiro já já chega também.

— Ótimo! Além do mais queria falar contigo a sós mesmo.

— Está tudo bem com o Levi?

— Não me refiro a isso e tu sabes muito bem disso.

— É eu sei. Ella comenteu erros, erros esses que me fizeram olhar com outro olhar quando é relacionar novamente.

— Querido! — acariciei suas costas. —A Ella...ela errou sim, mas vocês se amam.

— Nós não podemos ser amigos.....namorados!! Ela errou em ter agido daquela forma, se ela me tivesse contado quem sabe eu não a teria ajudado e dito algo a si para acabar com isto, mas as atitudes dela não ajudaram nem um pouco.

— Eu entendo.....mas tenta entender, tenta percebe-la.

— Não dá! Me desculpe Natasha. Se me der licença agora, meu irmão acabou de chegar.

— Claro! — dei um pequeno sorriso de leve. —Fiquem bem. Aliás! Sabes que ela foi não sabes.

— Não se falou de outro assunto na época....é eu sinto muito por ela.

— Tudo bem! Bom, até mais.

— Até meninos!!

Era irredutível, erros haviam sido cometidos sim, porém a morena estava arrependeria e disposta a consertar tudo, mas Pedri não lhe dava chances nem hipótese algumas. Era doloroso para mim ver Ella desta forma.

Voltei para perto deles e logo vi Ella iniciando o seu gelado de chocolate. Era o seu preferido, Alejandro decorava bem as coisas. Meu primo era perfeito.

— Tudo bem por aqui?

— Sim mamãe, titio Vitô e titio Alex me estão ajudando a abrir os plásticos dos gelados.

— Que ótimo pequeno, vez não é assim tão mau.

— Sim! Mamãe. — olhei novamente para ele. —Falou com o titio Pepi para vir brincar comigo?

— Sim, mas ele não pode. Sabes pequeno, jogadores profissionais tem a agenda muito preenchida.

— Sério! Queria que ele brincasse comigo.

— Da próxima vez quem sabe né pequeno? — Ella esbravejou.

Sempre soube que Pedri e Levi tiveram sempre uma enorme amizade e conexão desde o início era maravilhoso isso.

💄💋⚽️

António Torres
14:40h - do hospital, á rua e a casa

Já fazia uma meia hora que Ethan me tinha avisado que Vitória estava no hospital, e tive que interromper o meu almoço para vir ter com ele o apoiando.

Telefonei a Natasha e ela estava alegando tudo para vir ter com a amiga e especialmente comigo, Vitória digamos que teve um pequeno surto, ainda não se sabe ao certo, mas pela cara de Ethan coisa boa não tinha sido.

Tudo me indicava para que tivesse sido James ou até Clara a causar isto em Vitória. Eles nunca se esqueceram do que os fizemos passar, porém a ruiva nada teve a ver com os programas.

— Vai tudo ficar bem Ethan! Ela é forte.

— Minha mulher António, eles vão pagar.

— Ei! Calma, sem provas contrárias nada podemos fazer, além do mais Vitória pode só ter tomado algo e já já vai passar...confia em mim. Por favor!

— Como! Como calma....eles.

— Ei! Não pensemos assim, nós ambos sabemos o passado de Vitória e também sabemos que ela é forte o suficiente para ultrapassar tudo isto.

— É talvez sim.

— Ethan! — o abracei.

— Eu...eu não a quero perder António, eu não quero perder a mulher da minha vida. Por favor diz que isto é mentira.

— Oh meu amigo.

— Vitória! Ah ruivinha, não me faças isto.

Deu um leve sorriso.

— Tu és forte, eu sei que sim! Por favor.

— Ela é! Eu sei disso. Além do mais todos estaremos aqui para vocês.

— Droga!

Seu lamento era eterno, seu corpo estava fraco e com muita chance de desmaiar, porém ele era forte eu sei que sim e mesmo tudo isto o abalando demasiado ele continuam em pé.

— Tens que te acalmar, teu coração Ethan.

— Meu coração está bem, a cirurgia foi ótima para o restaurar quando pequeno e se não fosse os teus pais ajudando a pagar eu não estaria aqui hoje.

— Não digas isso. Tu sempre foste importante, meus pai tratavam-te a ti e á Nyla como filhos.

— É eu sei disso.

Vimos Natasha a entrar no corredor de acesso aos quartos e logo a abracei. Bom....elas eram bastante unidas e o que ambos estavam a sentir eu não conseguia calcular, era algo muito complicado até para mim entender tudo isto.

— Sabem de alguma coisa? O que a Vitória teve afinal?!

— Não se sabe ao certo....eu estava no meio de uma reunião no clube quando recebi uma aviso dos seguranças a avisar que a minha mulher tinha sido internada. Ela estava tendo alucinações e surtos psicóticos.

— Tem que ter uma justificativa para isso, ela de manhã estava a bem...eu falei com ela quando ia para a empresa.

— Ninguém sabe amorzinho! Todos estamos aguardando respostas.

Caramba! As ameaças não foram levadas a sério e agora isto tudo aconteceu. Que droga.

Era uma delonga espera que estavas tendo, a ruiva já tinha ido fazer exames e exames á bastante tempo. Eram quase 17:30h da tarde e nada, nenhum médico nos dizia o que realmente passava e como minha irmã estava fora devido a um evento de caridade não podíamos fazer muita coisa.

Ethan sentava-se e levantava-se repetidamente, era a oitava vez que ele o fazia e digamos que eu também estava a entrar em stresse, era doloroso para ele ver que a sua mulher, o amor da sua vida, o amor que demorou para encontrar estava neste estado.

— Ali vem eles.

Todos não aliviamos após a fala de Natasha, Vitória vinha com os médicos e as enfermeiras para o quarto, porém numa cama de hospital. Talvez isto tivesse só o começo e as ameaças não parassem nunca.

— Doutor! — Ethan se pronunciou. —Como ela está?

— Bom! Testes e mais testes e mais exames foram feitos.....os exames de sangue indicaram que ela foi drogada com uma substância chamada Psilocibina.....

— Uma droga que causa alucinações é está prestes na maioria dos cogumelos? — o questionei e logo o médico assentiu.

— Conforme o seu estado emocional e psicológico não podemos dizer muito além disso. Um psiquiatra vira daqui a pouco para falar com ela.

— Tudo bem! Muito obrigada doutor. — era Ethan o agradecendo. —Estamos gratos!

Isto era uma LOUCURA!

Ethan se aproximou de Vitória, pegou em sua mão e a beijou levemente deixando algumas de suas lágrimas correrem pelo seu rosto.

O ver assim me partia o coração, ele era como um irmão para mim....fomos criados praticamente juntos e saber que ele estava neste estado emocional magoava-me inteiramente o coração. Ele era especial para mim, para ela e para o seu filho, porém, para a sua irmã também.

Enquanto ao estado da ruiva já não podia dizer o mesmo, ela estava praticamente muito além da nossa compreensão, seu olhar era vazio e seu corpo estava gelado.....talvez seu coração estivesse-se a acalmar da "loucura" anterior. Era aterrorizador.

Oh Deus, me leve ao instante onde poderíamos consertar isto tudo.

— Ethan! Podemos falar?

— Eu não quero, eu só quero ficar perto dela. — sua voz era de choro fazendo sua voz ficar ofegante. —António não!

— Vai Ethan! Eu tomarei conta dela, não deixarei que nada lhe aconteça vai eu prometo-te isso.

— Ela vai me odiar se eu a deixar...por favor.

— Não vai. — era eu. —Não vai, ela sabe que te importaste desde o mesmo instante que soubeste ela sabe lá no fundo que tu estás presente.

— Tudo bem então.

Falar com Ethan seria como jogar uma pedra no rio, ela iria e não a mais a viria, a mesma coisa acontecia com ele neste momento, ele ouviria por um ouvido e logo sairia por outro.

Seu coração estava quase saindo de sua caixa torácica por a deixar só, porém ele tinha que entender que ela nem ele não estavam sozinhos e tanto eu como a minha família os iríamos ajudar ao máximo.

O afastei mais um pouco do quarto e com minhas mãos segurei em seus braços imóveis, apenas se concentrava em mantê-los nos bolsos de sua calça.

— Tens que me entender de uma vez por todas Ethan!

— Eu entendo.

— Será que sim? Não parece, tu aceitastes os seguranças, mas parece que não dás a mínima para isso.

— Eu dou.

Sua resposta foi a mais seca possível.

— Chega! Vais ouvir caramba. Já não és mais uma criança, já não tens que te esconder quando te sentes com medo, tens que enfrentar a vida, tens que lutar pela tua família....pela tua estabilidade.

— Eu estou porra! O que queres que eu mais faça hem? Me fala António, que eu....

— Não! Não quero e tu sabes muito bem disso, mas o que tu agora podes fazer é os confortar cara a cara se queres de uma vez por todas que isto acabe.

Não deu a mínima para mim e logo saiu em direção á parte exterior do hospital. Ele estava disposto! Ele estava disposto a fazer o que eu sempre lhe ensinei e abrir-lhe os olhos neste momento era a melhor opção de resolver por fim este assunto.

Não demorou muito para o alcançar de carro e saber que ele estava a ir em direção á casa de James foi até um alívio para mim, o moreno não se conformava de forma alguma que tinha perdido para mim e para Ethan. Antigamente éramos amigos, todavia agora nos tornamos inimigos.

Não havia nenhum segurança fazendo a ronda na casa, talvez estivessem a fazer a troca de turnos, mais fácil foi de adentrarmos. Ethan além de ser um empresário excelente tinha uma enorme qualidade de abrir portas. Eu devia aprender isso com ele.

— JAMES ONDE ESTÁS FILHO DA MÃE? APARECE AGORA. — Ethan alteou o máximo sua voz.

— Que porcaria vem a ser esta? Vocês entram na minha casa como bem entendem e ainda me insultam? Querem que eu chame a polícia é isso?

O moreno se apresentava com a roupa mais confortável, uma t-shirt verde escura e uns calções pretos. Ok, ele era descolado, mas nosso inimigo e nada disso importava.

— Me fala o que fizeste com a Vitória e eu não entro com uma queixa contra ti e contra a Clara.

— Contra mim e contra a Clara? Ei, ei, ei. Vai com calma fera. Aqui ninguém tem culpa que a tua mulher seja doida.

Um soco foi tudo o que Ethan lhe deu, estava talvez prestes a dar outro porém nem eu nem os chefes da segurança o deixamos fazer. James fazia sempre de tudo para nos irritar e isso era um autêntico absurdo.

Nada aqui estava bem! E não ficaria tão cedo, talvez a relação que Ethan tinha com James até este momento tivesse sido cortada após o soco.

— Papai? Está tudo bem?! — Eduarda aparece da cozinha. —Pai? O que aconteceu com a sua cara?

— Tudo bem filha, pega no teu comer e vai para o quintal, o papai já vai ter contigo.

— Tá! Mas.....fica bem mesmo?!

— Fica Eduarda! Vai, nós e o teu pai estamos apenas conversando não é mesmo? — intervi e recebi um olhar de desprezo do moreno. —Excelente, agora a conversa pode continuar onde ficou. Vocês os dois vão pagar caro pelo que fizeram.

— Olhem uma coisa! Em primeiro lugar vem aqui partindo tudo, em segundo, fazem calúnias dizendo que não dopamos ou sei lá o que vocês pensam em relação á Vitória, em terceiro saiam já daqui. Não! Aliás, também vai pensar que temos dedo na violação sexual da Ella é isso?!

Minhas veias ficaram tensas, meu coração disparou e meu corpo suava frio desde o momento que ele tocou no nome de Ella. A pequena não era para aqui chamada e muito menos ele não o tinha o direito nem de pensar o nome dela.

RAIVA!!!!!!!!!

— Não fales da Ella seu canalha! Tu aqui não tens o direito nem de pensar no nome dela, só quem está com ela sabe o que ela passa e sente.

— Vocês estão malucos é bem malucos, quem devia ser internado num hospital psiquiátrico são vocês!

Outro soco por Ethan e outro soco por mim foi dado a James, era se acabava demais neste momento, era terrível e até lamentável esta situação.

Ele ria. MERDA!

— Tu te achas não é?

— Ele se acha como ele é infinitamente melhor do vocês. — Clara apareceu falando e veio ter com ele. —Vocês acabam de sentenciar a vossa prisão. Muitos parabéns!

— Puta merda. — Ethan esbraveja. —O que fomos fazer? — murmura o moreno.

— Isto não vai ficar assim. Não mesmo.

— Vão fugir agora? Que máximo, não sabia que eram medricas e não enfrentavam os problemas. Vocês não prestam mesmo.

Ethan ia bater nela? Não podia deixar isso acontecer por isso me coloquei na frente do moreno e agarrar em sua mão direita, ele era doido se fizesse isso e talvez fosse preso. Já não bastava Vitória precisando de cuidados e agora ele teria mais um se agisse desta forma.

Acho que vou tomar um uísque puro.

— Nós não fugimos! Além do mais Clara, muitos parabéns. — bati palmas em ironia a deixando constrangida. —Não tens provas do que fizemos e além do mais se nos ameaças mais uma vez podes ter a certeza que eu mesmo te meto em tribunal e mais tarde na prisão. Ouve....o que eu.....te falo!

— Hum! Acabou? Obrigada! Agora desapareçam daqui.

— Da próxima vez te colocarei eu também na cadeia Clara! Nunca nos terás se é isso que planeias e apenas estás com ele para conseguires o que queres.

— Já acabaste de te confessar?! Ótimo agora saism da minha casa.

— Não!

— Porra vocês os dois são mesmo insistentes vão embora daqui já falei. Bom, não em são alternativos.

— Não farias isso.

— James! Vá marca os números.

— Não! Pensando bem, vocês não merecem ir presos tem filhos para cuidar..............como eu também tenho.

Ethan e eu batemos palmas em forma irónica.

— Boa perspectiva. — dizemos mutuamente.

— Ah que bonitinho, agora dizem as coisas mutuamente. — arqueia as sobrancelhas a loira. —Va sair fora daqui!

...

— ...

Batendo a porta da nossa casa, instantes depois retornamos para os nossos carros. Tranquilidade era o que precisávamos e isso era a parte mais importante da nossa história.

Voltamos para o hospital e mais um pouco tanto eu quanto Natasha ficamos mais um pouco com Ethan. Talvez amanhã voltaríamos para os visitar, o tranquilizei mais um pouco e logo Natasha entrou em seu carro, eu queria ir com ela e nem uma objeção a morena me deu em relação a isso.

Nós passamos muito tempo afastados, 1 mês e 1o dias era doloroso.

Já estava anoitecendo e as crianças estavam fora de casa brincando na relva. Quando saímos do carro a Levi tentava pela primeira vez fazer as cambalhotas sozinho, ele era uma estrela, ele era a nossa maior virtude.

— Levi Levi, aprendendo a fazer cambalhotas. Que fofinho pequeno!

— Titio! Mamãe. — não abraçou. —Preparamos biscoitos para vocês, venham.

Me puxando com sua pequena mão o pequeno me leva para dentro de casa passando pelo All de entrada, pela sala de estar, pela sala de jantar e por fim chegamos na cozinha e me mostrou os deliciosos e cheirosos biscoitos.

— Cunhado! Podemos falar?! — era Vitor. —Ella podes ajudar o teu irmão a dividir os doces para comer.

— Claro! Vem pequeno, vamos nos divertir um pouquinho.

Vitor era o amei ansioso para saber das novidades e com toda a certeza se nem Ella nem Levi estivessem com ele, o moreno teria ido com sua irmã para o hospital ficando assim a saber das notícias em primeira mão.

— O que aconteceu de facto com a Vitória? Ela vai ficar bem?

— Os médicos fizeram exames e descobriram que ela, bem, digamos que formada drogada com uma substância chamada Psilocibina, está presente em vários tipos de cogumelos.

— Não acredito nisso. Sério, mas quem teria a coragem de fazer isso?! Ela comeu cogumelos?

— Sim! Ela tinha pedido comida de um restaurante e foi de lá que tudo aconteceu.

— Que desastre e agora?!

— Ela ficará por alguns dias lá, talvez uma semana para se acalmar e tentar entender e se estabilizar ainda mais com um filho pequeno em casa.

— Ethan deve estar de rastos.

— É! Ele está. — minha voz suavizou. —Bom vamos ver como eles estão na cozinha antes que o pequeno coma tudo.

Nem foi preciso dizer nada, Levi tinha tudo preparado do seu jeitinho mais amoroso e mesmo estando uma bagunça ninguém se importou com tal coisa. Foi um amigo até, ele apenas tinha 1 ano e 10 meses, ele ainda não entendia muito bem o certo e o errado das coisas.

— Aqui para cada um! Bonitinho né?

— É pequeno está lindo mesmo. — Natasha o beijou. — Muito obrigado. — acrescentou acariciando suas cara.

— Mamãe, Alejandro me perguntou se amanhã poderá passar aqui para ficar connosco já que amanhã é sábado.

— Claro que sim. Sem problema.

— Mais um dia sem trabalho de tarde. — irritei Natasha. —Não tem problema, as reuniões que teríamos foram todas agendas para os três primeiros dias da semana. Fácil, fácil.

— TORRES!

— Eu?! Á amorzinho tu me amas.

— É eu te amo.

Estes momentos eram eternos, nós tínhamos uns aos outros. Éramos uma família e desde então éramos invencíveis juntos especialmente com Levi junto, o pequeno fazia tudo para sobressair-se quando saía á rua.

Droga! Eu voltaria para a igreja com este olhar.

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