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Let's get loud, let's get loud
Turn the music up, let's do it
C'mon, people, let's get loud, let's get loud
Turn the music up to hear that sound
Let's get loud, let's get loud
• Let's get loud - Jennifer Lopez •
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Frase do Capítulo:
-Todos nós vivemos de aplausos!
António Torres, 2019
💄💋⚽️
• 1 a 3 de janeiro de 2019 •
António Torres
10:20h - em Barcelona
(1 de junho)
Voltar a Barcelona era uma das melhores coisas que eu alguma vez podia fazer....simplesmente esta cidade fazia-me extremamente feliz e contar pequenas mentiras como vir para ver apenas o clube também estava na minha agenda. Natasha não podia desconfiar em nada de que ia visitar o local da sua empresa e loja.
Não falei com ela sobre a sua "derrota" pois eu sei o quanto ela queria aquele local.
— Senhor! Garrafas de água. — Lopez me deu uma garrafa de meio litro para não. —Irá fazer-lhe bem neste calor.
Lopez e Miguel eram um apoio enorme para mim e digamos que estavam sempre dispostos a tudo e mais alguma coisa para que eu me sentisse confortável ainda mais neste calor. Estavam agora 36° graus, porém parecia estar com uma sensação termina de 40°graus, era até até assustador sentir este calor todo.
Estávamos a poucos metros da loja, eu havia feito uma vídeo chamada á dois dias atrás e tudo estava indo conforme o planeado, Natasha iria gostar imenso da surpresa, eu tenho a certeza que sim.
— Vocês lêem sempre os meus pensamentos.
— Nos esforçamos um pouco senhor. — é Miguel.
— Além do mais, o calor aqui é um absurdo, porém o senhor pediu para estacionar o carro longe para vir andando a pé.
— E me arrependo, nunca mais faço essa loucura.
— Posso ir buscá-lo ao fim da visita senhor! — Miguel sorri. —Não haverá problema algum.
— Obrigada Miguel.
— Sempre ás ordens senhor!!
Sempre que ouço alguém a querer me ajudar é como um cantarolar dos pássaros na primavera. Eu sentia-me tão bem em que as pessoas me queriam ajudar e tanto Lopes como Miguel sempre me ajudavam e tudo. É mais um pouco quando eu mais precisava.
Continuamos caminho e não demorou muito para lá chegar-mos. Entramos e o ambiente aqui se tornou diferente, um ar frente se fez presente e foi como um alívio para todo o meu corpo fazendo com que eu descontraísse os meus ombros.
— Senhor Torres! — Vittorino veio ter connosco. —Senhores! Estamos nos últimos dias de trabalho, sua mulher irá gostar imenso, a mobília chegará amanhã e o trabalho deste grande pilar ficará pronto ainda esta tarde.
— Que ótima notícia, fico muito feliz em ouvir. Neste primeiro andar e no segundo é a loja correto? Os restantes dois são a empresa em si conforme o planeado?
— Certíssimo, numa das salas de reunião terá que ser mais pequena por causa da logística do edifício.
— Não haverá problema, a maior é a que nos interessa. — soltei um leve sorriso. —Poderemos ir ver como está a ficar?
— Claro venha.
Céus, isto era um sonho.
Visitar era algo que me gostava fazer quando as construções estão acontecendo naturalmente e como planejado, ter tantos trabalhares a trabalhar numa só construção era algo maravilhoso, uma sensação de liberdade total.
O primeiro piso onde estávamos era bastante amplo e com duas escadas enormes de ambos os lados, tiveram que reforçar toda a estrutura dela para que não colapcasse e com o peso de várias pessoas andando em cima.
Existia também dois elevadores, um para os clientes e um para os funcionários, digamos que isso serviria para facilitar a vida de muitas pessoas incapacitadas o que demonstraria também um enorme amor que existia entre a empresa e o cliente.
O segundo andar já estava sendo dividido por categorias e cada luz em cima delas significava se era homem ou mulher, criança ou adolescente....era perfeito esta loja já os provadores existiam cerca de 20 espalhadas por toda a loja.
SENSACIONAL!
— Como está a parte da empresa em si senhor Vittorino!
— Isso teremos que nos informar com o Sérgio, eu apenas sei os pequenos detalhes.
— Ótimo! Vamos lá então.
Eu estava contente. Natasha ficaria contente com o seu grande sonho realizado, ela sempre quis algo assim e nada poderia quebrar o seu coração eu não deixaria isso acontecer. Ninguém podia dizer mal da empresa pois ela seria uma inovação já com vestuários, acessórios e maquilagem existentes.
Seria, bem, como vou aprofundar isso. Algo de outro mundo. Algo SOBRENATURAL!
— Senhor Torres, prazer em o ter cá. Vamos lá começar com a visita guiada.
— Ótimo Sérgio.
Aqui estava mais quente que nos primeiros dois andares, talvez porque ainda não testaram os ares condicionados e também porque ainda não poderiam abrir as janelas. Talvez ficasse um pouco desconfortável de tanto calor mas isso não me incomodava nem um pouco quando o presente fez Natasha estaria quase pronto.
— Aqui será um das três salas de tirar foto e vídeos. Ao lado tem a sala de edição e mais á frente uma parte em que os funcionários poderão descansar no final do almoço e do vosso lado direito tem uma sala e entrevista e por fim uma sala de confecção e armazenamento junto com quatro espalhadas entre os quatro cantos.
— Qué ótimo! Este lustre ficará aqui mesmo ou haverá um sítio em especial para ele? Ele é enorme para aqui e chegaria até ao chão.
— Este lustre senhor, apenas está aqui para que não parte pois será para o segundo piso.
— Que maravilha, foi minha mãe que o escolheu! Tem que o preservar.
— Claro! Faremos todo o possível senhor.
— O andar de cima está todo completo quer ir visitar e também já tudo limpo. No dia anterior há festa vira aqui uma equipa de limpeza para colocar tudo perfeito. — é Vittorino.
— Excelente! Fale com meus pais sobre isso, eles saberem quem contratar.
— Claro senhor. Como desejar.
Ver que isto tudo estava ganhará forma era perfeito até para mim, sempre gostei de presentear as pessoas que eu gostava e este presente que Natasha receberia seria uma enorme prova do meu amor. Ela sabe o quanto eu a amo.
Subimos de elevador e todos os ares condicionados estavam ligados para arejar o máximo do ambiente, isso era perfeito assim não haveria problemas pois cada andar tem o seu próprio quadro elétrico.
Existia no centro em volta a todas as salas um enorme jardim de inverno apenas com algumas peças de vidro no cimo do teto enquanto as outras ficariam sem nada....estava encantador e com todas as flores e plantas que Natasha gostava. Tudo isto estava do jeitinho da morena.
Dos dois lados do elevador ficavam duas casas de banho, duas masculinas e duas femininas onde do lado mesmo lado olhando para o lado direito ficava também o segundo quarto de arrumações. Enquanto nós dirigíamos em torno do jardim para o lado direito existiam todas as salas de reunião que podiam existir.
A sala de Natasha ficava no centro frente a frente ao elevador principal e dos seus lados a sala dos contabilistas e dos recursos humanos e quando virávamos a nossa a cabeça para o lado restante coexistia ali a última sala de reuniões, a mais pequena e também as mesas de trabalho dos funcionários mais chegados a Natasha que ficariam com a parte mais importante das peças e jóias.
— Então senhor gostou da visita? — Sergio parou em frente a mim. —Esta a olhar muito para o teto do jardim talvez tentando encontrar uma resposta para a sua pergunta de "Como essa água escorre quando chover." Estou certo?
Todos rimos.
— É de facto eu estava, como não prejudicada as paredes e o teto abaixo?
— Existe um sistema de escoamento específico para aqui, como pode verificar existe uma pequena abertura de poucos centímetros entre as paredes e a terra correto? — acenei com a cabeça. —Bom....aqui tem ferro de inox o não interfere nem nas plantas e que também não deixará corroer as paredes em seu redor.
— Para onde a água irá? Acho que esse é a grande dúvida dele. — Vittorino me decifrou.
— Bom.....tem um enorme cano que dá acesso até á rua, nos primeiros dias tivemos cerca de vinte pessoas envolvidas neste lugar e neste sítio para que ficasse tudo pronto a tempo.
— Que maravilha. Fico tão feliz que tudo esteja a correr conforme o planeado.
— Quer ver a sala da sua esposa? — me questionou olhando para mim Sérgio. — Já é tão lá os quadros que o senhor pediu.
— Maravilha! Vamos lá ver então.
A sala de Natasha era a mais bonita de toda a empresa e também a sala que estava completa, a disposição dos móveis era exatamente a que ela de facto queria.
Os quadros ainda estavam com um pano em cima para não sujar o vidro, todavia com todo o carinho Vittorino e Sérgio os tiraram com bastante cuidado para que eu observasse se eram exatamente esses.
De facto eram.
O quadro atrás da mesa no seu centro era a preto e branco e foi uma foto bastante profissional, digamos que a primeira foto profissional que ela tirou sozinha. Ela sempre foi bela, aquela época foi a melhor da nossa vida.
Girei meu corpo para o outro lado do cómodo e lá estavam também mais dois quadros, estes eram de tamanho médio onde tinha uma foto com a família e outro com o que ela mais ama fazer.....a sua empresa, mais precisamente a localizado dela na cidade.
— Acho eu a visita terminou!
— Correto, não tem mais nada o que dizer nem fazer.
— Ótimo, amanhã passarei aqui durante a tarde para ver a chegada dos móveis para a loja tudo bem?
— Claro. Agradecemos a visita senhor Torres.
— Eu é que agradeço pelo excelente trabalho que estão criando com os restante trabalhadores, além do mais no dia da festa de aniversário estarem todos convidados para Natasha e a mossa família vos darmos os parabéns.
— Claro! Iremos comunicar.
— Excelente, bom resto de dia e de trabalho.
— Um bom dia para o senhor também senhor Torres! — foram libertados apertos de mão.
Sai do local e logo esperei por Miguel na sombra junto com Lopez, o moreno sempre fazia a questão de estar do outro lado do passeio para se certificar de que nada de mal me acontecia. Ele conseguia me trazer ainda mais á vida com os seus gestos.
Não demorou muito para logo chegarmos a casa, eu estava exausto....este calor era abrasador e só o ar condicionado e um banho de água gelada me fazia bem neste momento. Quando cheguei a casa avisei que eles também podiam se refrescar, seria um péssimo chefe se eu não assegurasse a qualidade do trabalho deles.
— Maninho? — Glória bate na porta do meu quarto. —Ei! Posso entrar?!
— Podes. O que foi?! Não devias estar no Algarve?
— Vim de emergência para cá mas logo de noite volto para lá. Tive que resolver uns assuntos no hospital que os diretores clínicos não conseguiram resolver.
— Hum! Interessante.
— Está tudo bem?! — arqueia as sobrancelhas se sentando na cama. —Foste ver a empresa dela não foi?
— Como sabes?
— Teu olhar não engana irmãozinho!!!
Só Deus me fazia lembrar dos bons momentos.
— Meu olhar é como os outros.
Logo desço as escadas junto dela e entramos na cozinha. Eu precisava urgentemente de comer e minha irmã apressada como é começou a fazer as suas panquecas, a cada momento do dia ela as fazia e as comia logo em seguida.
Era inevitável.
— Está tudo pronto lá?
— Falta alguns móveis que chegaram amanhã e de pintar umas duas paredes no segundo piso, mas de resto tudo está bastante bem.
— Ainda bem, Natasha vai gostar da surpresa.
— Eu espero que sim Glória.
— Vai sim além do mais que mulher não gosta de um presentão?
— Verdade.
— Convidei o Sebastian, sei que não gostas da Veronika e ela me autorizou trazê-lo para cá dois dias antes da festa junto de todos.
— Tu o quê?
Minha irmã era doida, ela não simplesmente não estava a calcular o risco em que ela me colocava era sem dúvida a pior coisa que eu podia ouvir hoje. Tudo bem, eu podia não ter nada contra o Sebastian, mas a sua presença me causava um desconforto enorme.
— O que se passa? Eu fui educada, além do mais eu gostei dele!
— Tu gostas de todos que falam contigo, além do mais vais desmarcar esse convite. Eu não o quero na festa e muito menos a nossa mãe.
— Não vou!
— GLÓRIA!! — me virei para ela. —Por favor.
— Tudo bem estressado, todavia eu ainda estou para saber o que tu e a mamãe escondem de todos.
— Nós não escondemos nada, além do mais este assunto terminou aqui. Não quero ouvir mais falar disso.
— Da festa ou do Sebastian? — ri para mim.
A morena gostava imenso de me provocar e de me irritar colocando-me todas as vezes no meu limite e para não discutir com ela e passar dos limites sai do local como todas as vezes.
— Não falas comigo?
— Não tenho o que falar, esse assunto "Sebastian" acaba aqui e agora. Vais arranjar uma maneira e uma desculpa para não o convidares.
— Chato. — saiu irritada para a cozinha novamente.
💄💋⚽️
Natasha Torres
18:25h - na quinta
(2 de junho)
Já era o segundo dia, era o segundo dia sem António....eu sentia muito a falta dele, mesmo estando um pouco chateada com ele eu ainda sentia a sua falta. Era inevitável de como ele mexia comigo.
Quando encontramos o amor da nossa tudo muda, ou seja, minha vida tinha mudado em um nível que nem mesmo eu sabia que isso podia ser possível, talvez se as coisas fossem diferentes eu estaria ainda hoje reconstruindo os pequenos pedaços do meu antigo relacionamento.
Desde que tinha doze anos eu sempre sonhei em viver um conto de fadas, não como este em alguns aspetos, mas com toda a certeza ter um homem que faria de tudo para estar novamente bem comigo era algo bastante bonito de se ver.
Me levantei e fui para o jardim, apenas eu e as meninas estávamos em casa e era até interessante quando isso acontecia o problema é que Glória não estava, a morena era irresistível e até difícil de ficar calada, todavia eu gostava bastante dela.
As meninas estavam tão felizes brincando no jardim que nem mesmo eu tive a coragem de as atrapalhar ainda mais quando elas mesmas tinham as suas próprias fofocas a ser contadas, elas sabiam de tudo.
— Querida! Um cafezinho, sei que tens dormido mal.
— Um passarinho lhe contou? António sempre atencioso. — respondo com um sorriso no rosto.
— É! Ele só quer que estejas bem mesmo aquele assunto...
— É! Eu sei sogra ainda me magoa, todavia quem sabe mais daqui a alguns meses isso não passa.
— Tens razão querida.
Eu tinha OLHOS DE TIGRE! Eu era uma BATALHADORA.
— Senhora! — Enrique apareceu apressado atrás de nós. —Preciso de...
— Ei calma meu jovem tem calma fale devagar, vá.
— Preciso sair numa emergência com a minha namorada por favor.
— Está tudo bem com a Laura?!
— Ela sofreu um acidente no trabalho terei que ir ao hospital. Precisará de mim o resto do dia?
— Não claro que não. — respondi apressadamente. —Ei irei contigo.
— Senhora!
— Deixa ir Enrique melhor do que ela não irá arranjar, Natasha conversará com ela.
— Tudo bem venha.
Correndo para dentro do carro minha única reação foi apenas pegar na minha bolsa e esperar que Franco também aparece para partimos para o hospital.
Bom....digamos que quando isto acontecia era sempre complicado ainda mais acidentes no trabalho, nunca me aconteceu, porém nunca era bom quando eu assistia as notícias.
Enrique por outro lado estava mais branco do que uma folha de papel por isso de Franco dirigir o carro enquanto o moreno tentava contacto com Laura....sem sucesso, talvez a morena estivesse a fazer alguns exames e não poder atender o telemóvel.
Não demorou muito e logo chegamos no hospital, Enrique foi o primeiro a sair do carro e dirigir-se para a receção do hospital. Nestes casos eu nem me importava com a minha segurança, eu sabia que a família vinha sempre primeiro.
Enquanto entrávamos no hospital vimos Enrique dirigindo-se a nós frustado, talvez ela não estivesse neste hospital e sim noutro.
— Tudo bem? — cruzei os braços. —A Laura está cá?
— Não me deixaram entrar dizem que estão a fazer exames no braço dela, mas eu não acredito em nada disso.
— Como assim não deixaram.
Fiquei furiosa. Meu temperamento tinha subido para outro nível, um nível diferente dos outros ainda mais porque eu não estava a querer que eles tinham proibido as visitas dos utentes que vinham de urgência.
Alguém precisaria de S.O.S. se isto não acabasse bem.
— Quem é o responsável ou a responsável? — bati com minha bolsa no balcão.
— Senhora Torres! Está tudo bem? Tem algum problema, necessita de informações?!
— Tenho se não resolveram liberar a entrada para ele. A sua namorada está aqui o nome dela é Laura...
— Laura Alencar! — completou Enrique.
— Por favor o deixe vê-la.
— Laura Alencar? Seu nome não me é estranho já vou verificar o que aconteceu, já venho obrigada.
— Despache-se! — atestei Enrique após alterar a voz.
Enrique não parava quieto de um lado para o outro, o moreno não se conformava em terem-lhe barrado a entrada ainda mais após a sua namorada sofrer um acidente no trabalho, que convenhamos, eu já estava a começar a sentir que isto não foi apenas um acidente.
— Senhora! Senhor!! — a enfermeira veio com o prontuário. —Então a senhorita Laura está agora à espera para colocar o gesso para ir para casa.
— Mas eu quero vê-la.
— Senhor não será possível.
— Enfermeira Cláudia! Então, sabe é que ele precisa mesmo vê-la, por favor faça uma exceção, deixe-o apenas ir ele.
— Tudo bem, venha mas silêncio os pacientes querem descansar.
— Tudo bem. — agradeceu. —Obrigada senhora!
— De nada Enrique vai lá estamos lá fora á vossa espera.
Enrique era um excelente segurança, mas também um excelente amigo. Ele me defendia em todos os momentos não importante as circunstâncias, não importava se fazia chuva ou sol ele estava lá para dar a sua vida.
Amanhecia muito tarde aqui no Algarve ainda mais por ser o horário de verão. Franco me abriu o carro e eu pude colocar minha bolsa tirando apenas o meu telemóvel caso alguém me telefonasse, bom, mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer.....era António.
Atendia a chamada e com uma voz aflita perguntou se eu tinha sofrido algum tipo de acidente, informei-lhe que o problema não era comigo, mas sim com a namorada de Enrique e eu vim apenas ajudar, talvez ele não se conformasse e viesse de jato durante a noite para se certificar se tudo estava mesmo bem.
Logo nos despimos e vi Enrique a sair do hospital com a sua namorada, bem, devo admitir o moreno tinha uma boa escolha........ela era linda demais não se enganou em nenhum aspeto quando a descreveu.
— Laura, esta aqui é a Natasha a minha patroa. — a cumprimentei.
— Prazer, ouvi falar muito bem da senhora. Enrique sempre fica alegre para trabalhar todos os dias.
— Que ótimo ouvir isso, vem nós vamos levarmos a casa.
— Terei que a levar para a quinta senhora! — interveio.
— Não Enrique, o senhor irá cuidar dela estamos entendidos? Aliás eu fico bem, Franco certificar-se-á que eu chego inteira.
Todos rimos.
— Tudo bem vamos lá então.
Eu sei muito bem o que é a palavra insegurança.
Deixamos Enrique e Laura em casa e logo Franco me levou para casa, eu estava super cansada e como neste dias havia dormido bastante mal foi mais um passo para que me deitasse primeiro do que todos na casa. Me despedi de todos e logo subi as escadas e entrei no quarto e com a mesma roupa da rua me deixei cair na cama.....meu corpo simplesmente não aguentava mais.
(3 de junho)
Eram 09:20h da manhã. Uma boa noite de sono me serviu perfeitamente para revitalizar as minhas energias. Me levantei e logo a porta do quarto é aberta, era António com Thor e Levi, sem dúvida o moreno não se contentou com aquela notícia e veio o mais cedo possível.
— Amorzinho tudo bem? — António deixou Levi explorar o quarto. —Tive medo que tivesses sido tu a ter uma acidente, quando eu telefonei para casa a saber se tudo estava bem e minha mãe disse que não estavas aqui e sim no hospital meu coração disparou.
— Eu estou bem Torres, nada aconteceu fica tranquilo, além do mais Enrique estava mais aliviado agora que Laura está bem.
— O Enrique? Ele está lá em baixo cariño.
— Ele está? — me surpreendi. —Eu disse-lhe para ficar dois dias com ela pelos menos.
— Não sei, mas ele está lá em baixo.
— Vou falar com ele quando tiver oportunidade!!
— Vais? — arqueou as sobrancelhas. —Quem mandou?
Ele era possessivo num nível bastante tranquilo, ainda bem.
— Eu?! Além do mais Torres ele tem namorada.
— Hum!
— Mamãe, o que é isto?
Levi pegou numa jarra pequena de vidro, meu medo era que ela a deixasse cair e se magoasse, por isso meu único instinto foi tirar-lhe e colocar num lugar inacessível para ele, bom, ele chegava a lugares que nem mesmo eu sabia que ele conseguia chegar, o pequeno tinha uns excelentes dotes de escalada.
— Bebé não pode tudo bem? — faço carinho na sua barriga. —Vem vamos tomar um banho fresquinho.
— Tá bom mamãe.
— Estou lá embaixo amorzinho. — António saiu zangado.
— Tudo bem?!
Ele não tinha o porquê de desconfiar de mim em relação novamente a Enrique, mas sinceramente não sabia o que de facto se passava no seu cérebro para agir de tal forma mesmo eu já lhe ter contado que ele estava em um relacionamento.
Quando eu quando Levi tomamos um banho bem refrescante, nos vestimos e logo descemos as escadas até que vejo Enrique, ótima oportunidade para falar com ele.
— Enrique! Que bom te encontrar aqui. — falei tranquilamente enquanto fazia carinho em Levi. —Não devias estão com a Laura?
— Pois é, ela me disse para vir. Ela quis ficar com os pais durante o dia enquanto recupera, além do mais a lesão no braço não foi tão grave e logo logo volta ao trabalho.
— Mas podias ter ficado com ela, não precisavas.
— Ela insistiu tanto que não pude recusar além do mais eu gosto de trabalhar.
— Tudo bem então, qualquer coisa já sabes não precisas me avisar se quiseres sair! — sorri ligeiramente para ele.
— Tudo bem senhora, obrigada.
Enrique era uma excelente pessoa.
Retornei o meu corpo para o lado da cozinha e logo vi António encostado na parede com os braços cruzados observando tudo, ou seja, me observando quando falava com Enrique. Ele era simplesmente demais, era uma atentiva criança.
Deixei Levi andar e logo passei por ele o desafiando colocando o meu gloss de cereja. Bom....era o preferido dele.
Me segurou e me encostou na parede, talvez ele até estivesse chateado, mas seu amor vencia tudo, ou digamos, minhas provocações eram as mais irresistíveis.
— Não em testes!
— Eu? Não fiz nada de mal, além do mais tenho alguém para alimentar.
— Natasha. — acaricia meu cabelo. —Porque és assim?!
— Assim como!!
Suspirou.
— Irresistível, charmosa, linda, batalhadora, inteligente e acima de tudo minha mulher. Minha!!!
— Tua? Ui. — o provoquei. —Eu também te amo Torres.
Dei três batidas em seu peito o fazendo desejar ainda mais e logo encontrei Levi com S/n e Ferran na cozinha. Ainda bem que eles lá estavam, o pequeno não tinha sofrido nenhum acidente enquanto eu não estava com ele.
— Mamãe! — me abraçaram. —Ontem não tivemos de falar após a senhora chegar, ficou tudo bem lá com a namorada do Enrique?
— Ficou sim querida. Além do mais o que os senhores estão aí a fazer?
— Cunhada! — Glória me abraçou. —Tive saudades!
— Eu também tive Glória, eu também tive.
— O papai encontrou-te? — é Ferran. —Ele perguntou onde estavas quando chegaste.
— Encontrou sim titio Fefe, encontrou a mamãe Natasha no quarto. — com um sorriso no rosto o pequeno lhe responde.
— Isso mesmo Ferran!
— Que ótimo.
Todos estavam contentes e eu não sabia o real motivo para tal coisa, talvez fossem pelas festas de aniversário que concorreriam uma atrás da outra, S/n com os seus quinze anos no dia 10 de junho e eu com os meus 32 anos no dia 11 de junho. Acho que o destino não juntou.
— Amorzinho.
— Irmãozinho, Natasha está bem vês, nada aconteceu.
— Ainda bem. — me beijou e logo pegou em Levi. —Vem pequeno vamos fazer o teu pequeno-almoço.
— Papai, vou receber muito presentes?
— Não sei princesa talvez sim.
— Tu queres presente melhor do que este? — Mason se apresentou na cozinha. —Olá a todos.
— Amor!!!!
S/n abraçou e o beijou e eu comecei a achar que já estávamos aqui de vela do casal.
— Mason, que surpresa ótima. Vais ficar por cá?
— Sim senhor António, reservei um hotel para ficar.
— Podias ficar aqui.
Ferran e António se indignaram com a resposta de S/n e todas nos rimos.
— Ou talvez não. Bom vou te apresentar a Ella vem.
— Tudo bem.
— Cuidado!! THOR....
O rapaz logo apareceu na cozinha.
— Vai com eles.
— TORRES!
— Irmão.
— Pai! — terminou Ferran de se indignar.
Estes eram os momentos que nunca nunca deixaria passar.
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