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[...]

António Torres
09:40h - dois dias depois

Eu estava apenas detestando a estadia de Sebastian aqui em casa, era uma dor de cabeça tremenda e eu sabia muito bem que Veronika tinha feito isto de propósito para me atormentar ainda mais. Ia ficar com cabelos brancos antes da hora.

Estava no jardim á aproveitar o sol e suavizado sol e tomando o meu exclusivo pequeno-almoço que eu mesmo tinha preparado, era a primeira vez em 10 anos que eu não o fazia.

Eu não queria ter feito o que fiz no passado. Nunca me conformei de ter ficado naquele estado tendo a minha mulher grávida e o meu filho em casa talvez esperando por mim a noite toda. Foi um momento difícil para mim, minha mãe teve até que dar uma desculpa para eu não ir trabalhar no dia seguinte.

Foi extremamente doloroso para mim.

— Posso? — Sebastian, disse enquanto me encara com a sua chávena e o seu pão. —Não quero incomodar de forma alguma é que apenas nós estamos acordados.

— Claro senta-te!

Eu não tinha nada contra ele, todavia era difícil para mim saber que talvez ele fosse meu filho. Esta era uma oportunidade de ouro para eu descobrir e fazer o teste de ADN quando ele saísse de casa.

Eu não queria ser assim com ele, ele era apenas um adolescente.

— Minha mãe me disse que eu podia vir para cá, ela chateou-se com a família e ninguém me queria acolher e como a casa está em obras ela me disse que a sua família me abrigaria.

— Sério? Não tinha ideia que a tua mãe era assim tão pronta a fazer as coisas.

— Minha mãe é a única coisa que eu tenho....ela sempre me disse que meu pai nos abandonou e nunca mais quis saber de mim.

— Ele deve ser o pior pai do mundo agindo igual a uma criança.

— É! Mas eu não ligo, minha mãe fez os dois papéis muito bem...........nunca me faltou nada.

Ontem Veronika e Sebastian não me saiam da cabeça de jeito nenhum e agora era Sebastian que tinha tomado conta dos meus pensamentos como um comboio bala. Era extremamente estranho o que eu estava vivenciando.

— Eu acordo cedo, deu para reparar. — soltou um sorriso ligeiro. —Não sai á minha mãe, ela acorda um pouco mais tarde.

Droga! Ele era igual a mim. Ele era madrugador.

— Eu também sou assim, nesse aspeto sai ao meu avô...ele gostava de fazer as coisas todas que tinha no dia á dia.

— Eu nunca tive a experiência de ter um pai, mas o carinho que o senhor trata o Ferran e a S/n é algo mesmo lindo....eles devem ter orgulho de ter um pai como o senhor.

— É disso eu não posso negar, eu faço tudo para os meus filhos sorrirem.

Era a primeira vez que conversava com Sebastian na minha vida, todo o meu desconforto anterior tinha ido embora no mesmo instante....talvez algo meu estivesse me alertando para ir com calma e o conhecer melhor. Ele tinha um brilho e um sorriso notável, seu caráter era muito forte e seu jeito de demonstrar as coisas era diferente de tudo o que eu alguma vez tinha visto na vida.

— Irmãozinho! — Glória gritou da porta da sala. —Cheguei para animar a casa. Quem é ele?!

— Bom dia para ti também Glória!

— Deixa disso chato, quem é temos visitas e eu não sabia?

— Os meus sobrinhos e o Jonnas?

— Jonnas a tirar as malas do carro e as crianças foram acordar os primos nos quartos. Tudo tranquilo por aqui, mais um dia normal na casa da família!

— Hum! Bem, Glória, este aqui é o Sebastian está aqui a passar uns dias, sua mãe teve que ir de viagem e o deixou connosco.

— Prazer! Sebastian. A senhora é muito bonita. — a cumprimentou.

— Gostei dele! — deu um tapa nas minhas costas. —Vamos ter muito o que falar garoto.

— Eu vou indo ter com uma pessoa. Até já.

— Já vais, agora vou ficar triste.

— Para de ser chata Glória Oliveira Torres!!!

Subindo as escadas dou de caras com todos os adolescentes e Levi descendo as escadas na maior velocidade, bem, nem todos o pequeno e sua irmã eram os mais civilizados aqui da casa faziam tudo conforme os foi ensinado.

Logo encontrei Vitor saindo de seu quarto também e logo fui em direção ao meu quarto. Vendo Natasha se aprontando e ficando já pronta para um novo dia da sua vida era extremamente especial.

Ela me salvava de um jeito avassalador!

— Bom dia amorzinho. — beijei várias vezes seu pescoço. —Dormiste bem depois de ontem?

— Bom dia Torres, e sim respondendo á tua pergunta sim dormi bem.

— Ainda bem amorzinho. — me inclinei sobre a penteadeira.

— O que se passa? Porquê essa cara?!

— Fiz uma coisa que me alegro apenas isso, em apenas uma hora acordado fiz algo que gostei, bem gostar não é a palavra correta mas me surpreendi.

— O que seria?

— Estava tomando o meu pequeno-almoço como sempre porque tenho umas assuntos a resolver daqui a pouco, mas bem, daí apareceu o Sebastian né, bom, eu apenas conversei com ele e cheguei na conclusão que não vale a pena estar amuado como ontem. Temos que conhecer as pessoas.

— Ah meu garoto cresceu.

Se colocou em pé e a abracei pela cintura.

— Tenho que melhorar não é? Como tudo mesmo dizes-te um tempo atrás.

— Ah Torres fico também feliz mas agora não te venhas queixar daqui a pouco que estás novamente amuado.

— Ah gata para de ser assim, vem vou levar-te lá baixo tenho que sair agora. Já estou até atrasado!

— Tudo bem.

Minhas emoções estavam todas misturadas no momento, era simplesmente um autêntico absurdo o que acontecia na minha mente, era como se metade do meu cérebro implorasse para eu não conhecer e a outra parte dizendo para ir mais fundo e o conhecer ainda mais.

Descemos as escadas e logo demos de caras com Thor e Kero implorando com o olhar para acabar com a barulheira que se fazia na sala de estar. Juntando estes adolescentes todos era um autêntico sofrimento para nós, eles não paravam quietos nem paravam de falar um só segundo.

— Onde vais papai? Posso ir com o senhor? — S/n se debruçou no sofá. —Pleasinho.

— Filha não, papai tem que resolver coisas de adulto tudo bem?

— Ok então, tenha cuidado.

— Sempre, aliás me esqueci uma coisa no quarto já venho.

Vendo que Sebastian e minha irmã continuavam lá fora foi metade de um caminho andado para ir buscar alguns fios de cabelo da escova de cabelo do moreno e fazer um teste de ADN. Eu precisava da resposta, eu precisa me aliviar por dentro, só aí me acalmaria 100%.

— Pega isto. — minha mãe saiu do quarto de Sebastian. —Que susto mãe, quer me matar do coração agora?

— Que drama, vai. Já coloquei a tua escova de dentes no porta-luvas do carro vai!

— Tudo bem, tudo bem! Talvez demora mãe, tenho que passar na casa do Ethan.

— Tudo bem, eu aviso.

— Então até já família!

— ATÉ JÁ!!!! — em uníssono gritaram todos os adolescentes.

— Falem baixo, Thor e Kero já não vos aguentam mais.

— Tudo bem papai.

Já fazia uma meia hora que eu tinha saído de casa e estava tentando criar coragem para entrar na clínica e fazer o bendito teste de ADN entre mim e o Sebastian, eu estava confiante que ele não era, mas meu medo era ainda maior que a confiança que eu depositava em mim.

Lopez logo saiu do carro da frente e veio ter comigo na janela do motorista, suspirei fundo já me preparando para o que ele diria a seguir. Bem, era uma coisa que eu precisava agora, eu precisava me certificar que isto tudo não passava de uma maluquice da minha cabeça.

— Posso ir pelo senhor! Não sei se terá que assinar algum papel, mas posso trazer aqui o papel. Sei o quanto não quer aparecer em público ainda mais pedindo um teste de ADN, não me importo de ir.

— Lopez por favor não, este trabalho é meu....fui eu que criei esta confusão não quero que arranjes problemas com a Patrícia por minha causa.

— Senhor! Além de meu chefe é meu amigo, sei que estava desconfortável e praticamente está dentro deste carro á dez minutos e ainda não saiu. Me deixe ajudá-lo!

— Tudo bem então, está aqui o cabelo dele e a minha escova de dentes.

— Tudo bem eu já volto, Miguel fará a sua segurança.

— Claro!

Eu estava tão profundo quanto o oceano estava para as algas e a areia abaixo dele.

Meu coração pulsava mais que tudo, sentia-o praticamente saindo da caixa torácica. Numa tentava boba de me acalmar fiz movimentos repetitivos com os dedos no volante e coloquei uma música relaxante, bom, eu precisava disso fechei os olhos e me deixei envolver por tudo na minha volta.

— Senhor! Desculpe assustá-lo. Precisa assinar!!

— Tudo bem. Pronto aqui está. Volta rápido.

— Sim senhor.

Minha ansiedade era muito forte por vezes, apenas algumas pessoas a conseguiam controlar. Era raro ter crises fortes mas se Lopez não resolvesse sair daquela porta para fora dentro de um minuto eu iria desesperar demasiado.

O tempo ia passando e o moreno saiu finalmente, me avisou que estava tudo certo com a documentação e as provas e me afirmou que o resultado final saia em cinco a dez dias. Eu ia desesperar demasiado com tudo isto, não sei se conseguiria aguentar tanto tempo assim.

Não demorou muito para me encontrar em frente da casa de Ethan e logo Vitória me deixou entrar na garagem, eu estava bastante ansioso para parabenizar os novos papais do Guilhermo, bem Vitória disse a Natasha que ela estava bastante feliz com a gravidez.

— António! — Ethan me abraçou. —Que saudades, á quanto tempo já te vejo não é mesmo?

— Isso eu digo o mesmo, parabéns novo papai.

— De nada, Vitória é uma mulher maravilhosa.

— Eu disse! Clara não te merecia cara, mas bem porque me chamaste aqui?!

— Bom vamos nos sentar ali no sofá á espera de outra pessoa.

— Outra pessoa? Que pessoa?!

— Já vais ver, obrigada amor.

Parabenizei também Vitória a abraçando e logo me sentei agradecendo a gentileza pelo café oferecido. O café que Ethan comprava era simplesmente perfeito, eu tinha que saber onde ela comprava....eu era viciado.

— Amor! James chegou.

— Podes mandá-lo entrar.

— James?! — Pergunto.

— António por favor, vamos conversar os três civilizadamente.

— Hum! — tomo o meu café na força do ódio o vendo entrando na sala.

— Bom dia António. — riu para mim. —Nao te esperava aqui. Ethan se fizeste isto para uma reconciliação podes esquecer isso.

— Ele tem razão, custa-me admitir isto mas James tem razão......não vale a pena!!

— Ai parem de ser assim vocês os dois, todos nós éramos amigos, sempre o fomos! Por favor.

— Eu vou embora. — me levanto. —Nao quero participar disto.

— António! Por favor. Ethan diz. —Qual é?! Vamos tentar conversar os três, vá.

— Ethan compreendo que não queiras novamente os três juntos e tudo mais mas nada vai mudar, eu não vou cruzar os mesmos caminhos e sítios que ele só porque tu o desejas!

— Este alguém aqui tem nome António. — enfurecido James se levanta. —Olha só para ti, sempre a quereres a atenção de tudo e de todos, a fazer tudo e mais um pouco para te acharem o melhor o que não és, para de mentir para ti mesmo.

— OUVE SÓ!

— EI! Sem brigas e sem gritarias aqui, por favor.

— Vitória tem razão rapazes parem com isso, ou teremos que vos trancar num quarto até se resolverem.

— Eu não vou.

— Olhem só, eu só queria que nós déssemos bem novamente como antigamente era. Nós éramos inseparáveis percebem, fazíamos tudo juntos, íamos a festas, viagens e tudo mais.....a vida pode não ter corrido como queríamos mas as pessoas sempre tem uma segunda chance!

— Ele não.

Entendo que Ethan queria que nós os três voltássemos a ser como éramos antes, mas com James não partilharia o mesmo espaço nem as mesmas coisas e ideias. Eu já estava furioso e com bastante raiva do que fui fazer antes de vir para cá e agora ter que encontrar novamente James foi como cortarem o meu coração.

— Ethan, Vitória obrigada pela receção, quem sabe não marquemos um almoço lá na quinta. Até mais.

— António. — Ethan me seguiu e puxou meu braço. —Por favor!

— Desculpa, mas ele dividindo o mesmo espaço que ele é impossível depois não falamos! Até mais Vitória.

— Até! Foi bom te ver.

Eram 11:30h e já tinha chegado na quinta e encontrado com tantas pessoas no meio do caminho até encontrar minha mãe que até foi difícil processar tudo isto. 

— Fiz aquilo e nem sabes!

— O que foi?! Porque estás com esse olhar?!

— James.

— James?! O que ele tem?!

— Ethan me chamou lá em casa para ver a Vitória e o Guilhermo que ainda está na barriga....

— O que tem?

— James, James ele apareceu também. Ethan queria resolver as coisas entre mim e ele para que os três pudéssemos ser amigos como antes.........eu não aceitei e vim embora.

— Ele está cá? Natasha nem S/n não pode saber filho.

— É eu sei mamãe, bom vou ver onde se encontra o resto da turma.

— Teu pai está no escritório, Vitor, Ferran e Thomas estão perto da piscina, as meninas estão com Vitor a conhecer-se mais lá em cima e Natasha e Glória foram buscar alguns alimentos para continuar a fazer o almoço.

— Tudo bem então. Vou ter com meu pai.

—Claro! Vai, fica tranquilo tudo está bem por aqui.

— Ainda bem mãe, eu te amo!

— Eu também te amo filho!! — acariciei seu cabelo.

💄💋⚽️

Natasha Torres
17:20h - na quinta

Talvez eu até tivesse um pouco preocupada com a nova maneira de como António estava a agir hoje, o moreno simplesmente amanheceu outra pessoa. Isso fazia-lhe bem, não adiantava estar sempre chateado já que Sebastian era um doce de pessoa.

Não me estava a sentir um pouco bem por isso subi para o quarto e comecei trabalhando na minha nova empresa, bem eu não sabia como isto iria acontecer mas com toda a certeza com o tempo eu conseguia encaixar tudo.

Todas as minha ideias foram apontadas no meu caderno que eu guardava no closet por isso me levantei e abri a primeira gaveta.

— Amorzinho! — António apareceu na porta. —Vim fazer-te companhia. Todos saíram de casa e Sebastian foi na casa dele buscar uma coisa sua. Estamos sozinhos!!! — acrescentou bem perto de mim.

— Sim e? Nem tentes Torres tenho trabalho a fazer.

— Ai amorzinho não hajas assim comigo estou com saudades tuas.

— Com saudades minhas? — o provoquei sentando-me na cadeira. —Nós sempre estamos juntos o que deu desta vez.

— Tu sabes perfeitamente ao que me refiro.

Sussurrando no meu ouvido termina com um beijo no pescoço, ele era perfeito.....sempre tentava remendar as coisas quando estávamos chateados, era simplesmente a melhor coisa do mundo.

Eu e ele não éramos como os outros casais, nós tínhamos algo incomum de tudo o resto, tudo ficava entre nós.

— Sei! — revirei os olhos.

— Tu acabaste de revirar os olhos para mim?

— Talvez.

— Natasha, Natasha! Minha doce e bela mulher não sejas assim tão má comigo eu sou o teu amorzinho.

— És?

— O quê? — sorri para mim.

— Ah Torres á coisas aqui que são irresistíveis não é?

— Tudo em ti é irresistível!!!!!!!!

Eu até me tornava cínica numa hora destas, a minha maior qualidade foi sempre provocar o moreno e digamos que eu amava isso. Num dado momento eu até estava sendo um pouco provocativa até demais, girou a minha cadeira e se colocou diante de mim com os braços apoiados na cadeira, me mirando com um olhar apaixonado.

Bom!

— Não sejas assim tão má, parece que nem te importas com o que fazes comigo.

— Eu só consigo me importar com coisas que são do meu interesse!!

— Ah gata, agora vais ver o que é bom.

Eu conseguia interpretar o meu papel muito bem. O moreno me agarra pela cintura e começa a me beijar, seus beijos eram autênticas obras de arte, a obra de arte mais bela alguma vez criada.

Um, dois, três, tiro minhas calças com calma...........quatro, cinco, seis eu beijei seus lábios mais uma vez................sete, oito, nove o moreno começa a fazer movimentos repetitivos em meu clitóris e dez.........que o PRAZER começasse.

Sua mão direita fazia o movimentos dos deuses e com a esquerda apertava gentilmente os meus seios beijando e mordiscando gentilmente um de cada vez, enquanto o moreno aumentava os movimentos fazendo-me contorcer de prazer.

Era um autêntico conto de fadas!

Talvez eu tivesse sido criada para isto. Desde a minha primeira vez com o moreno, António me mostrou que amor apenas não é calculado com palavras e sim com gestos. Eu iria para o inferno após isto. DROGA! Eu ainda tinha que trabalhar.

— Tenho que trabalhar!

— Agora?! — perguntou um pouco bravo.

— Talvez depois!

— Eu só vou parar quando eu te domar fera.

— Aham.

Retira seus dedos e me carrega para cima dele na cadeira, bom, digamos que algo nele estava me excitando demasiado.

O moreno puxou meu cabelo levemente para trás enquanto eu fazia movimentos vai e vem sobre sua região genital, fazendo-o aproximar-se mais da minha pele.

Sinto sua língua percorrer o meu pescoço me fazendo arrepiar num modo de piloto automático sem fim. Um gemido era liberado e a sensação só aumentava cada vez mais, apertando minhas coxas, me abracei a ele fazendo leves carinhos em seu cabelo.

Seus dedos começavam a pesar sobre meu corpo fazendo-me goz*r ainda mais.

— Foi o melhor momento do dia! — dá uma pequena pausa. —Talvez eu te dome mais logo novamente.

— Quando eu me portar mal eu sou domada?

— Não me provoques amorzinho.

— Nunca.

— Eu iria até ao inferno para te buscar.

...

— Safado!

O jogo na cama e novamente somos envolvidos por um sentimento recíproco, um amor incondicional seria tomado neste momento.

— Percebi que temos algo em comum.

— Temos muito em comum! — beijo misturando nossas línguas num sentimento amoroso e delicado enquanto me amarrava na cintura e no cabelo.

Retiro as minha roupas novamente mas não por muito tempo, somos interrompidos por uma batida na porta, era Ferran do outro lado perguntando se estávamos bem.

— Já iremos para baixo filho.

— Está tudo bem mesmo? Porque a porta está trancada?! Papai sempre dizes para não trancarmos a porta e agora tens a porta trancada porquê?

— Porquê? Porque ela emperrou estávamos a ir arrumá-la. — ri da cara de António.

...

— Finalmente né papai, está tudo bem mesmo? O que aconteceu no quarto.....e o que....o que é isso perto da cadeira?

— Da cadeira? — me fiz de desentendida. —Ah foi água que caiu apenas isso.

— Sim, nada passou de mal, vamos lá para baixo Natasha já virá lá ter.

— Tudo bem.

(...)

António

— Nem uma só palavra do que viste ali estamos entendidos?

— Minha boca é um túmulo. — descemos as escadas.

— Sei! Claro que sim. — ri dele.

(...)

Esta sensação era gratificante, António fazia com que eu ficasse cheia de pensamentos positivos todas as vezes. Minha mente alertava e meu coração mandava, era simplesmente algo muito bom para nós os dois.......isto fazia com que nossa relação perdurasse para todo o sempre.

Ele me levava ás nuvens num instante para o outro. Ele conseguia encher o meu VAZIO!

Ajeitei a cama, limpei o chão e coloquei tudo em ordem. Talvez logo á noite conseguisse fazer o meu trabalho.

— Mamãe! Fomos no Quantum Park, foi bastante legal vovó tirou várias fotos.

— Que bom princesa! Divertiram-se não foi?

— Sim, e a vocês os dois também se divertiram? — Vitor me perguntou com uma voz de alegria pura. —Estou a ver que sim!

— Sim, nós nos divertimos!

— A diversão deles foi outra. — completou Glória.

— Ei chega desse assunto, temos pessoas que não querem ouvir nada disso aqui além do mais vocês adolescentes são muito novos para isso.

António virou a cara para mim e riu, tudo bem nós nos divertimos mas este tema era para manter em sigilo e apenas os adultos sabiam o que de facto se tinha passado.

— Sebastian não veio convosco?

— Sebastian foi á casa dele buscar alguma coisa, mas já devia ter voltado.

— Falando nele. — é Duarte.

— Sebastian! — S/n o abraçou causando um certo desconforto em António. —Estávamos preocupados, nunca mais vinhas.

— Fiquei mais um pouco, minha mãe voltou antes do tempo. Terei que voltar para casa. Ela está lá fora.

— Lá fora? Manda-a entrar.

— Tudo bem.

António reprovou a atitude do pai, mas nada pôde fazer para a reverter. Ele obedecia seu pai na risca, tudo o que ele fazia era consoante as boas condutas da sociedade, bem, por vezes sim.

— Cheguei família. — Núria também apareceu por trás.

António quase que desmaiava na altura, o moreno não contava que isto estava realmente acontecendo e me puxou para perto dele se abraçando a mim, talvez ele até estivesse pensando no que ele fez de mal para acontecer isto.

— O que fazes aqui Núria? — era Aurora com cara de poucos amigos.

— Eu?! Agora não posso passar férias perto dos meus filhos?!

— Bem, muito obrigada a todos pela vossa disposição em que Sebastian ficasse aqui por algum tempo.

— Não tens de quê foi um prazer.

— Veronika? Esse é o teu filho?! Nunca pensei que tivesses um filho, saíste da empresa no começo de 2003.

— Pois é, por ironia do destino não é António?!

— Eu? O que tenho eu? Não tenho nada haver com nada, além do mais tu é que saíste de livre e espontânea vontade.

— Sei! Claro! — debochou e eu fiquei desconfiada. —Bem, obrigada mais uma vez, nós vamos indo.

Após Veronika e seu filho saírem António se levantou ficando perto da lareira em frente ao grande quadro da família, bem o moreno sempre me disse que queria a maior distância de Núria depois de tudo o que aconteceu.

— Então não vão dizer nada?

— Não temos o que dizer, além do mais de vens passar férias perto de nós podes dar meia volta nós não queremos saber!

— Ferran então. — me pronunciei. —Não fales assim, Núria apenas quer ficar perto de vocês.

— Perto de nós mamãe? Ela quer nos usar isso sim. — completou S/n.

— Vocês vão me tratar assim, eu sempre tentava vos ligar mas nada. Vocês nunca me retornaram a chamada.

— Porque será? — é António. —Vai embora Núria, já os viste não foi? Agora por favor vai, não quero que estejas aqui.

— Não te esqueças que foi aqui que criamos memórias António.

— Hum.

— Núria por favor, ninguém está a querer falar normalmente contigo por favor. — Duarte desta vez.

— Veronika ou Clara? Me diz António qual delas tu ficarias? — inclinou a sua cabeça para o lado esquerdo.

— O quê?

— Nada! Vai embora Núria.

— Eu? Não fui eu que disse que andaria com todo o mundo.

Núria o colocou numa posição complicada e eu não gostei nada da forma que ele reagiu e muito menos as crianças. Eu nunca fui de julgar uma pessoa, mas neste momento eu estava até julgando a alma do moreno.

— Vai! Vai embora. Seguranças. — Aurora a puxou para a porta. — Certifiquem-se que ela fica longe da propriedade e que seja a última vez que ela entra entendidos?

— Sim senhora. — Enrique e Lopez esbravejaram.

— Enrique e tu Natasha? Como está a correr a vossa relação?

— Chega deste circo Núria vai embora!

Após um bom bocado a expulsando de casa António saiu extremamente furioso para o quintal enquanto eu me dirigi para o quarto, tentando pelo menos começar o meu trabalho.

Núria conseguia fazer com que qualquer pessoa chegasse ao seu limite num segundo para o outro, já devíamos saber disso, mas nem sempre estávamos preparados como agora.

— Cunhada! — Glória bateu na porta. —Não fiques assim, eu a conheço já quando ela era minha cunhada era assim com as pessoas. Ela nunca gostou que a contrariassem.

— Como não? Ela consegue nos irritar num momento para o outro.

— É! Pois é, mas temos que não manter tranquilos. Sabes o que eu faço?

— ...

— Conto até dez! Isso passa vais ver. — António adentra no quarto. —Vou indo, fiquem bem.

Abri novamente meu computador e meu caderno de anotações e comecei a trabalhar nos sites que Glória e Aurora me haviam indicado para começar a empresa, bom elas já me haviam ajudado a criar um site e ele estava simplesmente maravilhoso.

António ainda continuava sentado na cama, sua face não era boa, eu não o queria estar a incomodar, todavia no fundo do meu coração eu queria saber o que de facto se passava.

— Está tudo bem?

— Sim!

— Sim? Como assim sim?

— Sim, ué. O que queres que eu fale?

— Nada! Já não está quem falou. — continuei meu trabalho.

— Tu me amas?

Se aproximou de mim fechando meu computador.

— Sim Torres eu te amo, és o homem da minha vida!!!

— Amas o Enrique?

— O quê? Não, ele tem uma namorada porque eu haveria de o amar?!

— Eu sei lá? Me diz tu, como Núria amou o James.

— Novamente esse nome Torres!

— Desculpa, desculpa, desculpa. — beijou meus lábios todas as vezes que falava. —Mantém os meus olhos nos meus.

Começando a descer suas mãos sobre meu corpo o moreno me colocava ainda mais alterada. Eu tinha que impor limites, eu tinha trabalho a fazer.

— Agora não Torres, tenho trabalho a fazer.

— Sério isso?

— Sim! — sorri para ele.

— Mamãe! Mamãe! Mamãe! — S/n gritou entrando no quarto com Ella, Hannah e Levi. —Viemos te ajudar a trabalhar na tua empresa.

— Sério? Isso?

— Torres!!! — o corrigi.

— Tudo bem, bem pequeno. Vamos nos divertir os dois.

— O teu investidor.....o Sérgio acho que é esse o nome ele é bonito?

— O quê? — seu pai enlouqueceu.

— Pequena sério isso?

— Ué mamãe, no nosso dicionário pessoas bonitas são boas pessoas e tem muito dinheiro.

— Pessoas bonitas tem dinheiro? Claro, é por isso que a tua mãe é bonita ela tem dinheiro. — António riu para nós.

— Ah Torres para de ser fofo.

— Alcunhas bonitas. Também quero uma.

— Vamos pensar nesse assunto tudo bem Hannah?

— Ok titia.

Estes momentos eram os mais valiosos.

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