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Vinte e quatro

Minha veia investigativa lutava fortemente dentro de mim por conta da declaração do Danny.

Abri lentamente a porta e observei cada detalhe da suíte cinza. Estava organizado e a cama arrumada. A porta da sacada estava aberta, o que tornava o cheiro de nicotina suave. Entrei sorrateiramente e fechei a porta atrás de mim o mais silencioso que consegui.

Observei a maneira que suas roupas estavam organizadas e o quanto o seu cheiro incrível me afetava, mesmo sem a sua presença. Fui até uma mesa, que era usada como escrivaninha, e observei distraidamente os papéis que ali estavam, até que fui atraída pelo nome Tyler Enrick Jones.

Instintivamente, peguei aqueles papéis.

"O médico Tyler Enrick Jones, afirma e da fé que o paciente Joseph H. chegou ao Massachusetts General Hospital com noventa por cento (90%) da atividade cerebral comprometida, sendo diagnosticado com morte cerebral."

"O médico Tyler Enrick Jones, juntamente com o Adam S. Burk, afirmam e dão fé que a paciente Amanda F. chegou ao Massachusetts General Hospital com noventa e oito (98%) da atividade cerebral comprometida, sendo diagnosticada com morte cerebral."

Li um após o outro e todas as declarações diziam o mesmo: diagnóstico dos pacientes acerca de mortes cerebrais. Algo dentro de mim quis me dizer que eu estava certa por desconfiar de tudo, mas era mais fácil fingir que não. Tentar conectar tudo sozinha era desgastante demais.

- Você não aprendeu a não mexer no que não é seu? - deixei num susto os papéis em cima da mesa e me virei para a porta da sacada. Michael estava com o seu cigarro entre os lábios, com sua tão típica expressão debochada - Honestamente, eu pensei que você ia demorar mais para me procurar - ele tragou o cigarro uma última vez e o apagou em um cinzeiro que estava perto.

- O que isso significa? - apontei para os papéis. Ele deu com os ombros.

- O que você acha que é? - ele começou a se aproximar a passos lentos de mim.

- São laudos médicos. Esses foram falsificados? - por que sua sua aproximação me causa tanta ansiedade?

- É uma das perspectivas que você pode encarar isso - ele parou na minha frente e colocou as mãos nos bolsos da frente da sua calça de moletom cinza.

Assenti e mortifiquei a parte de mim que me dizia que o Michael sabia de tudo e que bastava uma pergunta e eu, possivelmente, entenderia esse mistério que queria me enlouquecer. Era mais fácil fingir que tudo era fruto da minha imaginação.

Eu me forcei a manter isso dormente dentro de mim e acreditar que era uma fantasia da minha cabeça, justamente por ter receio dos danos colaterais de tudo isso na minha saúde. Os esquemas do meu melhor amigo já são demais para uma mente tão danificada quanto a minha.

- Desculpa por mexer nas suas coisas - dei um sorriso sem graça.

- Ah... - ao contrário de mim, ele deu um sorriso largo e me mediu de cima abaixo, agora com um olhar que fazia o meu estômago ter vontade própria - Você sabe o quanto eu amo que você mexa nas minhas coisas - ele fez questão de regar cada palavra com duplo sentido.

Me ignora, não olha na minha cara durante vários dias e agora quer agir como se nada tivesse acontecido? Isso é sério? Acho que ele pensa que eu sou otaria.

- Qual é o seu problema? Sério! Você precisa de terapia - senti minhas palavras carregadas com a indignação a qual eu sentia.

- Por que você acha que eu tenho um problema? - suas sobrancelhas aproximaram-se em uma nítida expressão de dúvida.

- Porque em um momento você me trata como se estivéssemos bem e no outro como se nem nos conhecêssemos! Honestamente, eu não tenho paciência pra essas coisas.

- Eu não tenho problema nenhum! Só não quero atrapalhar o seu namor...

- Ah, não quer? Não quer mesmo? - inconscientemente, me aproximei ainda mais dele.

- Não, Annelise, não quero. - sua expressão era neutra. Sua voz, entretanto, estava um pouco mais grossa que a habitual.

- Adivinha só! Já atrapalhou! Atrapalhou no instante em que você apareceu no ambulatório desacordado! - eu não consegui conter a indignação e comecei a gesticular em concordância com as minhas palavras - Você me atrapalha desde o momento em que você me envolveu no seu jogo sádico! E como se isso não fosse o bastante, você foi ao meu apartamento! - cutuquei o seu peitoral em um nítido sinal de irritação. Michael, por sua vez, me olhou de cima e travou o seu maxilar - Você me cerca! Sempre está à espreita! E agora vem com essa ladainha de atrapalhar? Vai se tratar! - dei as costas e com a mesma velocidade em que virei, senti suas mãos ao redor de mim e o seu rosto se aconchegar no meu pescoço.

- Nhenhenhe se tratar - quanto mais divertido estava o seu tom, mais brava eu ficava - Deixa eu te contar um segredo?

- Não quero saber! - tentei voltar a andar, mas suas mãos ao redor de mim me impediam.

- Você fica tão linda brava. Seu rosto fica quase tão vermelho quanto o seu cabelo... - sua voz era divertida.

Parecia que eu brigava sozinha.

- Para! Me solta! - tentei me desvencilhar mais uma vez do seu aperto.

- Vem, me mostra como eu fui um menino mau...

- Eu não estou brincando! Me solta!

- Eu também não, bruxinha, é só que... - senti pequenas mordidas na curvatura do meu pescoço - Você ficou com tanto medo de que descobrissem que estamos fodendo que eu decidi me afastar.

Quando vi que o seu aperto ao redor de mim não me deixaria ir, cruzei meus braços e fiquei imóvel, com os olhos fixos no teto. Após um tempo, o senti suspirar contra a minha pele e me virar de frente pra ele.

- Porra! O que foi? Você quase desistiu de ficar comigo porque achava que eu havia contado para o Matt... - ele se afastou alguns centímetros de mim e encostou o seu quadril da escrivaninha - Pensei que esse era o certo a ser feito. Estávamos nos comportando como se estivéssemos juntos, então não teria como impedir que eles deduzissem e falassem coisas.

- Sua lógica está certa, só não precisava ser um babaca e fingir que eu não existo - revirei os olhos e o ouvi rir.

- Não precisava ser um babaca e fingir que eu não existo - imitou minha voz ridiculamente. Revirei meus olhos. Que irritante!!!! - Então decide o que você quer de mim, porra! Eu não te entendo! Se eu fico perto, você fica toda desconfiada e acha que eu tô comentando. Se eu fico longe, você fica puta pra caralho. Se decide!

- É só me tratar como se eu fosse sua amiga! - ele riu. Riu tanto que eu suspirei de impaciência.

- Porra, não! - ele balançou a cabeça em negação - Desculpa, mas não da pra te ver e esquecer que tudo o que eu mais quero é ficar com você de novo.

Sua expressão tornou-se séria em questão de segundos. Nossos olhares se prenderam, se perderam um no outro. Era como se pudessem conversar entre si, em uma linguagem em que só os nossos corpos pudessem entender.

A nossa racionalidade ficava completamente alheia ao que nossas almas conversavam.

O assisti inclinar a cabeça e me olhar de cima novamente. Ele faz isso como última tentativa de esconder suas emoções, quando não consegue construir sua expressão impassível. Havia até me esquecido o quanto ele fica incrivelmente lindo quando está cercado dessa seriedade toda.

- Você é a fraqueza que eu luto todos os dias pra fingir que não existe. - sua voz era grave.

- Michael, não é...

- Certo assumir essas coisas pra você? - ele se desencostou da escrivaninha - Não é certo admitir que eu quero te foder toda a vez que te vejo? - ele me mediu de cima a baixo, ainda com bons centímetros de distância entre nossos corpos - Não é certo eu me tocar pensando em você? Imaginando que é a sua mão ao redor de mim? - nossa, esse quarto sempre foi quente assim?

Seu olhar malicioso piorava mil vezes as coisas para o meu lado. Meu peito subia e descia de uma forma mais intensa, que me revelava que eu já estava a beira do colapso. Michael abaixou um pouco mais a altura da voz e concluiu em um sussurro grave.

- Me diga, Annelise, não é certo eu te chupar até você gozar na minha boca?

Meu autocontrole mandou lembranças!

Rompi o espaço que havia entre nós. Minhas mãos foram automaticamente para a gola da sua camiseta, afim de trazê-lo na minha direção, enquanto meus lábios foram sedentos aos seus, que me beijaram com um sorriso satisfeito sobre eles.

Seus braços me receberam e me abraçaram pela cintura calorosamente. Suas mãos subiam pelas minhas costas com firmeza e desciam até a minha bunda, onde depositou por diversas vezes um aperto forte, que me aproximava ainda mais do seu corpo.

Eu queria o toque dele.

A pele dele.

A firmeza dele.

As mãos dele.

Eu precisava disso como o meu coração precisava bombear sangue.

Desde a última vez que transamos, parecia que nada era suficiente. Michael tinha a fonte para satisfazer completamente o meu desejo.

Cortei o beijo para tirar a minha própria camiseta e voltei a beija-lo em seguida. Minhas mãos subiram por dentro da sua camiseta até alcançar o seu peitoral, onde o arranhei sem pudor e ouvi um gemido grave dele em resposta. Cortei mais uma vez o contato, mas dessa vez para tirar a camiseta do corpo dele.

Os meus lábios famintos beijaram e morderam toda a extensão do seu pescoço. O senti levar suas mãos nas minhas costas, na altura da abertura do meu sutiã, e libertou os meus seios.

Assim que retirei meu sutiã do meu corpo, minhas mãos famintas afrouxaram o cordão da sua calça de moletom. Ergui minha cabeça novamente e observei os detalhes do seu rosto tão de perto. Rapidamente, minha mão direita escorregou por dentro da sua boxer e o tocou.

Ambos gememos, mas por motivos diferentes. Ele por sentir prazer e eu por sentir um torpor imenso em toca-lo, em combinação com a admiração da sua expressão de satisfação mediante a minha ação.

A pele do seu membro é macia e me excita só de entrar em contato com a minha mão.

Eu tinha fome dele.

De tudo dele.

O empurrei contra uma parede próxima enquanto minha mão o acariciava de forma lenta por dentro do tecido.

Desci os beijos pelo seu pescoço até alcançar o seu peitoral. Raspei os meus dentes no seu mamilo e o lancei um olhar malicioso, que já me encarava da mesma forma.

Lambi cada detalhe do seu abdômen definido e me ajoelhei na sua frente. O encarei perversamente, enquanto abaixava sua calça de moletom, juntamente com a sua boxer. Eu olhar tornou-se em pura expectativa.

Ainda com o olhar fixo ao seu, segurei o seu membro já rígido e o usei para contornar os meus lábios de forma lenta. Seu peito começou a subir e descer de uma forma intensa e irregular. Seus lábios estavam entreabertos e soltava sua respiração pesadamente.

Vamos ver quanto tempo ele leva pra fechar os olhos e se perder na nossa luxúria?

Um. Passei a ponta da língua da base do seu membro até a sua glande.

O observei levar suas mãos até os seus cabelos e o bagunçar nervosamente, porém se mantinha fixo em mim.

Dois. Com a ponta da língua, contornei todo o perímetro da sua glande. Um suspiro audível saiu dos seus lábios.

Três. Suguei com uma certa pressão apenas a sua glande, enquanto por dentro da boca a minha língua o acariciava com movimentos lentos.

O vi arquear as sobrancelhas e sufocar um gemido entre os seus lábios. Estamos quase lá.

Quatro. O suguei até a metade e voltei. Ao chegar novamente na cabeça do seu membro, fiz movimentos circulares com a minha língua.

Um gemido rouco saiu do seu peito. Prontos para a cartada final?

Cinco. O coloquei inteiramente dentro da minha boca e a sua glande tocou a úvula da minha garganta, o que me fez engasgar. Contudo, não recuei. O chupei com movimentos lentos, porém mais fundo e...

- Porra... - ele disse num gemido baixo, fechou os olhos e encostou a cabeça na parede atrás.

Cinco? Acho que não perdi o jeito.

O chupei em diversas velocidades, mas detive-me em movimentos mais rápidos, com uma intensidade mais forte, enquanto mantinha uma mão na lateral do seu corpo, para me apoiar, e a outra no seu membro para me auxiliar nos meus movimentos.

Após incontáveis minutos me deliciando com o seu membro, o senti me pegar pelos braços e me levantar no chão.

Com um movimento rápido, ele fez o meu short deslizar pelas minhas pernas e me envolveu em um beijo urgente, ao passo que nos conduzia aos tropeços até a sua cama.

Quando a alcançamos, nos deitamos sem cortar nosso beijo. Ele se aconchegou entre as minhas pernas, por cima de mim, enquanto nossas mãos se perdiam em nossos corpos.

Ele tateou a sua mesa de cabeceira até conseguir abrir a gaveta e tirar de lá uma camisinha. Após se proteger, afastou a minha calcinha pro lado e se posicionou na entrada da minha intimidade.

- Eu preciso saber, Annelise... - colocou um cotovelo apoiado no colchão ao lado da minha cabeça. Abri os olhos e encontrei os seus tão perto de mim - Perto ou longe? - a intensidade castanho esverdeado dos seus olhos observava cada detalhe do meu rosto.

Sério que ele queria saber se eu o queria perto ou longe de mim em um momento como esse?

Mas pra ser honesta, mesmo se tivéssemos tomando chá com a rainha Elizabeth, eu escolheria ele perto. Sempre perto.

- Perto - soltei em um suspiro ofegante.

- Quão perto? - eu sentia o topo do seu membro roçar na minha entrada de forma lenta e torturante.

- Muito perto! - senti a glande do seu membro escorregar para dentro de mim timidamente e sair em seguida. Soltei um gemido com a sua ação.

- Tem certeza? - ele observava todas as reações do meu rosto frente as suas provocações.

- Mike... - resmunguei em um nítido sinal de impaciência.

Ele queria delimitar o acordo do nosso relacionamento de adultério justo agora?

- Você tem certeza que me quer perto? - o senti entrar e sair mais uma vez apenas com a cabeça do seu membro.

- Nunca tive tanta certeza!

E então o senti segurar a lateral do meu corpo com firmeza com a mão livre e me puxar fortemente contra ele.

Um gemido alto saiu das nossas gargantas com essa estocada forte. Ficamos um tempo submergidos na experiência única que era nos sentirmos intimamente. Ele mantinha a sua testa colada na minha, seus lábios entreabertos libertava sua respiração pesadamente contra mim, ao passo que os seus olhos estavam fechados.

Ainda sem nos movermos, ele roçou os lábios nos meus lentamente, totalmente entorpecido pela mistura das nossas respirações. Depois acariciou a minha bochecha com a ponta do seu nariz. Por fim, depositou um beijo nos meus lábios.

Após alguns instantes, os seus olhos se abriram e se conectaram aos meus. Eles haviam assumido aquele tom maliciosamente escuro e um sorriso pervertido surgiu nos seus lábios.

A próxima coisa que eu senti foi ele entrar e sair de dentro de mim de uma forma alucinante. Inicialmente de maneira lenta. Conforme nos perdíamos um no outro, o senti aumentar o ritmo e a força de forma gradativa, até chegar ao ponto em que nós dois amávamos.

Depois de um tempo, o senti nos rolar na cama. Ele me deixou sentada em cima dele, que também estava sentado, com o nosso abdômen unido. Ele sorriu ainda mais daquele jeito tão depravado dele.

Era algo tão delicioso, que vou ser honesta em dizer que, se eu pudesse, não teria deixado ele nunca mais sair de dentro de mim.

As minhas mãos rapidamente se ocuparam de acariciar o seu cabelo macio. Eu subia e descia do seu membro e, quando minhas coxas reclamavam por conta do movimento intenso, rebolava de forma lenta com ele ainda dentro de mim. Eu sentia uma de suas mãos amassar a minha bunda com força, ao passo que a outra segurava firmemente o cabelo da minha nuca.

- Eu.. tô... - tentei dizer ofegante.

- Eu também tô... - ele respondeu em um gemido grave.

O senti aconchegar uma de suas mãos no meu ponto de prazer, que já estava inchado, e me fez chegar ao ápice.

Abafei o meu gemido de êxtase contra a pele do seu pescoço e, após subir e descer mais algumas vezes, senti que ele também chegou ao seu máximo. Após transbordarmos um do outro, ele se deitou comigo ainda em seus braços.

Eu ouvia o ritmo acelerado, porém harmônico, do seu coração. A ponta dos seus dedos acariciavam as minhas costas, enquanto eu sentia a minha respiração normalizar.

Qual é o protocolo para a terceira recaída com o ex? Alguém sabe me dizer?

Depois de um tempo, sai de cima dele e ele foi até o banheiro fazer sua higiene. Depois de alguns instantes, Michael retornou e deitou ao meu lado. Me virei de lado e o observei. Seus olhos estavam fechados, seus lábios inchados e suas bochechas rosadas, de uma forma que me encantava ainda mais.

- Michael? - chamei depois de um tempo.

- Hm? - ele respondeu ainda imóvel.

- O que aconteceu naquele dia que eu acordei aqui? - ele abriu os olhos, mantendo-os fixo no teto - Por que você me trouxe pra ca? - vi aos poucos a sua tão temida expressão impassível tomar conta do seu rosto.

Eu sabia o que tinha acontecido, mas, para o meu próprio bem, precisava ouvir da sua boca que eram apenas negócios.

- Você ficou bêbada - ele virou o rosto pra mim e me olhou nos olhos - E ameaçou ficar só de roupa íntima no palco do DJ. As meninas do Danny ficaram bravas e a Rebecca me pediu pra te trazer pra cá - sustentei o seu olhar tão intenso.

- E o que você fez quando chegamos aqui?

- Te levei ao chuveiro e depois te coloquei pra dormir.

- Você me viu nua? - ele titubeou um pouco, mas fez que sim com a cabeça - Aconteceu mais alguma coisa naquela noite? - ele fez que não - Eu falei ou fiz alguma coisa...? - ele pensou um pouco mais. Seu olhar se revezava entre os meus dois olhos e novamente fez que não com a cabeça - Obrigada por não se aproveitar de mim - ele soltou um riso irônico pelo nariz.

- Tanta coisa pra você me agradecer e você me agradece por uma coisa que é a minha obrigação? - ele arqueou as sobrancelhas - Eu não ter me aproveitado de você é o mínimo, Anne. Você não tem que me agradecer por isso. Agora por te dar orgasmo em um minuto... - soltei uma risada, a qual fui acompanhada por ele.

Como era gostoso ouvir ele rir de uma forma expontânea. Me aquecia inteiramente por dentro e me remetia a alegria que eu sentia quando estávamos juntos.

Aos poucos, a nossa risada se acabou e nos perdemos no olhar um do outro. Lentamente levei uma de minhas mãos até o seu rosto. Acariciei os seus traços desde a sua têmpora, até o seu seu queixo e observei todo o trajeto que a minha mão fez. Quando voltei a olhá-lo nos olhos, pude enxergar o quanto ainda éramos um do outro.

Eu, por mais que não quisesse aceitar, ainda era do Michael.

E o Michael, por mais que odiasse isso, ainda era meu.

E foi aqui que eu me dei conta de que não deveria viajar com o Tyler. Mesmo sem me pedir com palavras, os seus olhos me transmitiam o quanto tudo era vivo dentro de nós. Eu não podia ir para Nova York com um homem que eu não vejo mais como lar!

É isso!

Está decidido!

Não vou.

Dane-se as inúmeras palestras de medicina que eu irei perder! Eu não posso mais me enganar e enganar o Tyler.

Vou cancelar a viagem e...

- Você sabe que isso é só uma foda, né? - balde de água fria foi pouco para o que eu senti ao ouvir sua pergunta. Ele já estava com a sua carranca impassível.

Michael interrompeu meu devaneio de uma forma tão abrupta, com palavras tão contraditórias, que eu demorei para assimilar a intensão da sua frase.

Em questão de segundos minha mente me confirmou o veredito da pergunta do Michael: Ele me aproximou e agora me repeliu.

Mais uma vez: era tudo puramente carnal.

Por que eu continuo misturando sentimentos em algo que não tem?

Me forcei a absorver o turbilhão de coisas em fração de segundos. Sorri sem mostrar os dentes e fiz que sim com a cabeça.

- Eu preciso ir - me levantei rapidamente, peguei as minhas roupas e fui ao banheiro. Precisava fazer o mínimo de uma limpeza íntima antes de me vestir - Tchau - saí sem olhá-lo. Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, fechei a porta do quarto atrás de mim.

A dúvida que fica é:

Amélia estava coberta de razão. Até quando eu vou me submeter a uma relação instável com alguém tão sádico quanto o Michael?

Trauma paterno é uma merda.

Oiiii, vidas!!! ♥️♥️

Gostaria de dedicar esse capítulo à minha leitora itsmemendxx , que acertou o spoiler!!! ♥️♥️♥️♥️

Que tal nós nos unirmos e dar um pau nesse Mike pra ele parar de frescura? Eu ein! Vai ser orgulhoso assim lá longe, sô 🤡

Meta:⭐️35 / ✍🏻 400

Com amor, mamãe Fox 🦊

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dannyjohnson Linda, irmãzinha ♥️
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jonestyler Linda, ma vie ♥️
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mikevans Da série: fotos perdidas no rolo da câmera 💀
justmargot Você de moletom é tudo 🌝♥️
dannyjhonson Você sem moletom é tudo 🌝♥️
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