Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Vinte e dois



Michael Evans me observava analítico.

Michael Evans me olhava de um jeito que eu sentia que ele queria me devorar.

Rapidamente desviei o meu olhar do dele e voltei a olhar os olhos castanhos da Joane a minha frente. Suas mãos estavam firmes no meu quadril e não me deixaram perder o ritmo da música. Com o susto de tê-lo atento a mim, eu poderia facilmente parecer uma desajeitada.

- Ele normalmente não se atrai por nenhuma de nós, acho que é o seu dia de sorte... - ouvi a voz da Joane voltar a falar no meu ouvido por cima da música - Se ele foder tão bem quanto o Chefe e o Daddy, você vai se dar bem... - franzi a testa.

- Você já...

- Shhh... - ela colocou o dedo indicador nos meus lábios e riu, sem me deixar terminar a pergunta. O que me levou a concluir que ela estava chapada. Que merda! O Danny já pegou a Joane? - Aproveita... - piscou e olhou novamente para o Michael.

Quando o olhei, seus olhos estavam fixos em mim e eu me perguntava se ele havia me reconhecido. Olhei meu relógio de pulso brevemente e eu tinha uma hora pra voltar para o hospital. O que era bom, porque não me daria tempo para fazer nenhuma besteira.

Bom, qual era o problema em brincar um pouco com ele? Instiga-lo ao máximo e no final ir embora apressada como a Cinderela?

A ideia de revidar tudo o que ele fez comigo me incentivou a me afastar da Joane e caminhar a passos lentos até ele, com os seus olhos atentos em mim.

Quando cheguei a sua frente, levei minhas mãos até os meus joelhos e as subi lentamente por todas as minhas curvas. O vi escanear cada milímetro meu corpo.

Quando estavam fixos nos meus pés, senti um arrepio na minha espinha.

Quando subiram para o meu quadril, que se mexia ao ritmo envolvente da batida da música, senti uma excitação incontrolável crescer dentro de mim.

Quando se fixaram nos meus olhos, a nossa conexão se consolidou mais uma vez. Aquela coisa que começa na minha pupila e termina na minha intimidade começou a me sufocar.

Todos os meus neurônios entraram em conflito. Se eu sou a Annelise, eu não poderia me aproximar dele e nem provocá-lo mais do que isso, mas aqui eu sou a Candy, correto? E a Candy não "namora", não trabalha no hospital e não deve explicações das suas ações depravadas à ninguém, certo?

E foi com esse pensamento que eu deixei de ser Annelise e assumi inteiramente a personificação da Candy, o que libertou tudo o que há de primitivo dentro de mim.

A luz extremamente baixa do local não me deixava ver muito, mas o brilho depravado dos seus olhos poderia ser visto a quilômetros de distância.

Ele usava roupa social, que o abraçava de uma forma que eu queria que as minhas mãos fizessem. Estava sem sua gravata, mas o blaser do seu terno continuava em volta do seu corpo.

Ele recostou a cabeça na poltrona e se aconchegou no móvel. Terminou de beber o líquido do seu copo e, quando ia colocar o copo numa mesa próxima, eu me aproximei ainda mais dele.

Peguei o seu copo de uma forma que as minhas mãos tocaram as suas. O virei na minha boca e deixei um cubo de gelo entre os meus lábios, depois depositei o copo na mesa lateral. Quando o olhei novamente, ele me encarava curioso.

Michael continuava com as costas acomodadas na poltrona quando eu posicionei uma perna de cada lado do seu corpo, me sentei nas suas coxas e me inclinei sobre ele. Levei meus lábios até o seu maxilar e raspei o gelo na sua pele. O levei por toda a extensão do seu pescoço e o subi ate o seu queixo.

Ele estava com os lábios entreabertos e os seus olhos estavam completamente inundados de luxúria. Passei o gelo nos seus lábios e, como o esperado, Michael se inclinou brevemente e tirou o cubo com gosto de uísque da minha boca. Ele o mascou lentamente, enquanto sustentava o seu olhar no meu.

Explorei o seu peitoral com as minhas mãos de forma firme o suficiente para que ele sentisse o meu toque, mesmo com as camadas de roupa. Após, aproveitei da sua inteira atenção para umedecer os meus lábios lentamente com a ponta da minha língua, ao passo que as minhas mãos fizeram uma trilha desde a minha coxa até os meus seios cobertos pelo sutiã, os quais apertei e evidenciei ainda mais.

Michael revezava a fixação do seu olhar entre os meus lábios, nos meus olhos e no caminho lascivo que as minhas mãos faziam pelo meu corpo.

Utilizei das batidas eletrônicas sensuais que soavam no ambiente para me erguer sobre os meus joelhos e mover o meu quadril no ritmo exato da música. Usufrui dos centímetros a mais e apertei novamente os meus seios, que estavam exatamente na altura dos seus olhos, antes de repousa-las na minha coxa exposta pela saia curta.

Abaixei a minha cabeça, como quem fosse beija-lo. Entretanto, passei a ponta da minha língua com lentidão em toda a extensão dos seus lábios, ao passo que seus olhos estavam fixos nos meus, como se pudessem externar o quanto sentia-se admirado com cada atitude minha.

Senti a ponta dos seus dedos acariciarem a parte de trás da minha coxa e, antes que pudessem se esgueirar até a minha bunda, tirei suas mãos de mim.

Ao finalizar de contornar os seus lábios, sentei lentamente no seu membro ainda coberto pela calça. Voltamos a ficar na mesma altura, o que me permitia contemplar ainda mais a sua expressão de satisfação.

Levei minhas mãos até o encosto da sua poltrona, que ficava um pouco acima da cabeça do Michael, e comecei a friccionar minha pelve em cima da sua lentamente no ritmo da música, ao passo que sentia o volume na sua calça tornar-se ainda mais rígido.

A ponta dos seus dedos dedilharam a minha panturrilha e subiram lentamente. Prendi o seu lábio inferior com os meus dentes, ao passo que suas mãos escorregaram por dentro da minha saia e a subiu, o que expôs a minha bunda coberta apenas por uma calcinha fio dental para quem quisesse olhar.

Quando soltei o seu lábio inferior, um tapa estalado foi dado na minha bunda. Eu libertei o ar ruidosamente, o que foi sentido pela sua pele, porém abafado pela música, e um sorriso de lado se formou nos seus lábios.

A próxima coisa que eu senti foi ele erguer o seu tronco e colar os nossos abdomens. Nunca quis tanto que ele tivesse com o torso nu quanto nesse momento.

Antes que os seus lábios sedentos fossem de encontro aos meus, apoiei um dos meus braços no seu ombro, enquanto a mão livre foi até a sua nuca, onde puxei o seu cabelo com determinada força.

Ele sorriu e de bom grado inclinou a sua cabeça para trás, enquanto suas mãos trataram de se ocupar em incentivar o movimento do meu quadril exposto, já que a minha saia estava parcialmente embolada na minha cintura. Lambi toda a extensão do seu pescoço antes de tornar a sua cabeça para frente.

Eu mantinha o aperto no cabelo da sua nuca quando capturei os seus lábios em um beijo urgente. Por conta da pressão que fazia nos seus fios, eu conduzi o ritmo do nosso beijo, o qual o fiz variar entre lentamente torturante e urgentemente rápido.

Nossa exploração mútua era feita de forma divina por nossas línguas e perdurou por incontáveis minutos. Foi somente interrompida pelo Michael, que sugou meu lábio inferior de uma forma que chegou a gerar dor, mas não o suficiente para me fazer recuar.

Estávamos na nossa bolha. Passamos através do guarda roupa e achamos a nossa Nárnia pessoal.

Voltei a beija-lo lentamente e, vez ou outra, eu o sentia soltar suspiros pesados contra a minha boca. Suas mãos me apertavam de uma forma que eu achava difícil não me deixar marcada, mas eu estava submergida demais no paraíso para sair dele.

Meu quadril fazia um movimento intenso, porém lento, de vai e vem contra o seu membro. Após um tempo, soltei o cabelo da sua nuca e circulei o seu pescoço com as minhas mãos, da mesma forma que ele fez comigo no meu apartamento, e o apertei com delicadeza, o que o fez sorrir durante o beijo.

Quem nos olhasse de fora, duvidaria muito que não estávamos transando, tamanha a sincronia dos nossos corpos. Nos mexíamos harmonicamente, como se nos possuíssemos. Contudo, a minha calcinha e a sua calça ainda estavam entre nós.

Sua boca soltou a minha e eu senti a ponta dos seus dedos fincarem-se na minha nuca exposta. Ele inclinou delicadamente a minha cabeça para o lado e depositou beijos molhados no meu pescoço. Após alguns instantes, o senti subir até o lóbulo da minha orelha, onde desferiu uma mordida.

- Porra, você é tão doce... - o senti voltar ao meu pescoço e, dessa vez, empenhou-se em mordê-lo.

Eu queria pedir pra ele me foder ali mesmo, como várias outras pessoas também faziam, porém havia uma chance dele não saber quem eu era e a minha voz me entregaria.

Subi minhas mãos do seu pescoço e entrelacei os meus dedos no seu cabelo macio. Suas mãos me apalparam e judiaram da pele das minhas costas. Michael me puxava com toda a sua força contra si. O desespero do seu corpo me revelou a urgência que ele sentia em que nos tornássemos um.

Ele subiu o rosto e colou nossas bochechas lateralmente. Mesmo se tentássemos, não conseguiríamos nos beijar. Eu me movia de forma intensa no seu colo, ao passo que ele me explorava, puxava e me embalava na mesma sintonia.

Nossa respiração ofegante era o atestado paupável de que necessitávamos um do outro.
O paradoxo o qual eu fui inserida, nada mais era do que amar senti-lo tão excitado para mim, contudo odiar a quantidade de roupa que havia entre nós.

Após algum tempo embebidos um no outro, o senti levar seus lábios ao meu ouvido.

- Rápido e forte? - assenti.

Era uma frase minha... Ele sabia que era eu? Ah! Sei lá!

Michael se levantou da poltrona, me colocou gentilmente no chão e eu rapidamente alinhei minha saia. O deixei entrelaçar os dedos nos meus e me conduzir pelo apartamento até um corredor com muitas portas vermelhas. Paramos em frente a uma delas e ele usou um cartão digital para destranca-la. Assim que foi aberta, a luz do quarto se acendeu.

Passei por ele e entrei no cômodo. A cor predominante da decoração era vermelha e haviam espelhos nos lugares mais inusitados. Inclusive no teto. Observei alguns apetrechos sexuais que tinham ali. Haviam vibradores, algemas, chicotes e muitas outras coisas que eu não fazia ideia do que eram.

- A Joane está fazendo bem à você - me virei pra ele, que havia tirado o blaser e o depositado em cima de uma mesa próxima - Pensei que estivesse de plantão hoje - Sua voz saía incrivelmente controlada, como se não estivesse ofegante instantes atrás.

Seus olhos estavam escuros e o seu semblante era sombrio de uma forma excitante. Soltei um suspiro e tirei a máscara do meu rosto.

- O que entregou o meu disfarce?

- Quer mesmo saber? - ele trancou a porta com um código e uma corrente gelada passou no meu coração.

- Sim... - o assisti desabotoar a camisa social, enquanto me olhava de cima, sem se desconectar dos meus olhos.

- Eu te reconheci no momento em que você pisou nesse lugar. - Michael desceu a camisa pelo seu ombro e a jogou em um lugar aleatório.

Merda! Por que a visão do seu corpo minimamente exposto me excita tanto? Ele caminhou até mim e a cada passo que nós aproximava meu coração descompassava ainda mais.

- Eu seria capaz de te reconhecer até no escuro - quando já estava perto, o senti enlaçar minha cintura e me puxar contra ele, o que fez eu me chocar contra o seu peitoral - Eu conseguiria reconhecer o seu cheiro a quilômetros de distância - ele acomodou o rosto no meu pescoço e respirou fundo, o que gerou um leve tremor no meu corpo - Você não respondeu a minha pergunta... - o senti mordiscar o lóbulo da minha orelha - Não era para estar de plantão?

- Eu estou... - olhei de relance o meu smartwatch - Tenho quarenta minutos.

- Tempo mais do que suficiente para o que eu planejei pra você.

Contudo, a ideia de mais pessoas saberem sobre nós martelava na minha mente, ao ponto de não conseguir prosseguir sem pergunta-lo:

- Você falou para alguém sobre nós? - ele levantou o rosto da curvatura do meu pescoço e me encarou sério.

- Claro que não! Por que? Você falou? - Michael franziu a testa.

- Não! Mas o seu irmão insinuou que soubesse de algo... - ele suspirou e revirou os olhos.

- Matthew é um babaca intrometido. Foi ele quem me ligou antes da Ste naquele dia...

Pisquei algumas vezes e desviei o olhar do seu.


Ste.


STE.

*Ste*

O meu estômago embrulhou instantaneamente ao ouvi-lo falar o apelido da Stephanie de forma tão íntima. Meu cérebro rapidamente projetou imagens do Michael a tocando, a beijando, dormindo após transarem...

Eles transam ou fodem?

Ele já fez amor com ela?

Segundo o próprio Michael, eu sou a primeira do seu ranking de fodas, mas ela provavelmente deve estar em alguma posição, não deve? Qual será?

A sensação era a de que eu caía em um buraco negro. Amélia nunca erra. Eu deveria realmente me afastar...

- Ele deduziu as coisas porque viu que eu não fui para o Danny... - assenti e me afastei dele. Eu olhava para todos os cantos daquele quarto, menos para a sua íris.

- Faz sentido. Acontece que eu preciso ir embora... - Cocei minha nuca, esfreguei uma mão na outra e as passei no tecido da minha saia em um claro sinal de nervosismo.

- Mas você havia dito que... - ele deu alguns passos e voltou a nos aproximar.

- Eu sei o que eu falei, mas preciso ir - abaixei a cabeça e tentei passar por ele, que me segurou pela cintura.

A pele quente do seu abdômen tocou novamente na minha. Suas mãos repousaram na minha cintura e me impediram de prosseguir o meu trajeto.

É difícil manter-se firme quando a pele do Michael parece ter sido feita em laboratório para me excitar. Era mais quente que a minha, com uma textura gostosa de se esgueirar e deliciosa de se aninhar. Também muito sugestiva para lambidas e mordidas.

- Ei... - não conseguia olhá-lo nos olhos.

- Não! Sério, eu preciso ir... - tentei me afastar do seu toque, visto que ele era o maior responsável por eu já não estar de volta ao meu carro.

- Ei, calma - sua voz saiu macia e suas palavras fizeram cócegas no meu ouvido, tamanha a proximidade. Michael aproximou o seu rosto do meu, porém mantive minha cabeça baixa - Olha pra mim - fiz que não com a cabeça. Sentir sua pele quente contra mim já era algo que por si só me fazia vacilar. Não iria cair na armadilha que é olhá-lo nos olhos - O que houve? Por que você está me tratando assim? Eu juro que não falei nada pro Matt...

- Isso não tem a ver com o Matt!

- Então tem a ver com quem? - quando percebeu que eu não o olharia, e muito menos responderia, o senti cutucar a minha cintura com o indicador, o que me fez contrair com a sensação de cócega.

- Para! - ele me deu mais três cutucadas e um sorriso já aflorava nos meus lábios - É sério! - mais duas cutucadas e a vontade de rir foi a próxima coisa que me atingiu - Para!! - levantei meus olhos até ele, que rapidamente colocou uma mão na base do meu pescoço para me impedir de abaixar a cabeça de novo. Seu semblante estava divertido, descontraído.

- Conversa comigo, bruxinha... - seu polegar contornou meu lábio inferior enquanto sustentava o nosso olhar. Mantive-me quieta - Se você não falar, não tem como eu saber - suspirei.

É, Annelise. Se você não trabalhar esse seu problema de somatizar tudo e não conversar sobre nada, não tem como ele adivinhar.

- Você namora e isso é muito desconfortável... - tentei abaixar minha cabeça de novo, porém a sua mão no meu pescoço não deixou.

- Pensei que estávamos de acordo com a nossa situação. Até porque, você também não é solteira... - senti a ponta dos dedos da sua mão livre passear pelas minhas costas.

- Eu dei um tempo com o Tyler...

- Mas eu continuo sendo seu amante! - ele rebateu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo - Você pode sair comigo de mãos dadas publicamente? Tirar foto comigo? Dormir comigo sem precisar mentir? - o encarei por longos instantes e obviamente não respondi - Estamos na mesma posição. Não está injusto para nenhum de nós... - o senti aproximar ainda mais a sua respiração da minha. Olhá-lo nos olhos sempre me remete a uma hipnose difícil de me desvencilhar - O que te incomoda? - sua voz saiu num sussurro grave. O assisti olhar para os meus lábios e os beijar lentamente. Não respondi - Ein? - e desferiu mais um beijo.

- Não parece certo... - respondi sussurrado por conta da nossa proximidade. O senti me dar mais um beijo com os seus lábios incrivelmente macios.

Eram apenas selinhos, mas já era o suficiente para desfazer grande parte da minha relutância.

- Pra mim, não perece certo ficar mais uma porra de segundo sem te sentir... - mais um beijo, mas dessa vez seguido de uma mordida no lábio inferior - Te tocar, te chupar... - quando eu dei por mim, meus braços já estavam em volta da sua cintura, ao passo que as suas duas mãos estavam no meu pescoço e seus polegares trilhavam o meu maxilar - Te foder...

- Mas...

- Shh... - o senti passar a ponta do seu nariz no meu lentamente - Se você soubesse o quão linda você fica quando está excitada, não me privaria dessa visão - Minhas unhas acariciavam suas costas delicadamente - Mas por mais que eu te queira muito... - Michael beijou meus lábios mais uma vez. Nem me dei conta do momento exato em que minha respiração tornou-se ainda mais pesada - eu não vou te obrigar a ficar - o senti afastar seu rosto do meu e instintivamente afrouxei o aperto na sua cintura.

Nos encaramos por longos instantes, com nossos corpos rentes um ao outro.

A quem eu estava querendo enganar?

- Nós teríamos menos de trinta minutos, Mike... - ele arqueou as sobrancelhas.

- Mike? - O senti abrir minha saia e a abaixar pelo meu corpo com um simples movimento da sua mão. - Aqui eu não sou o Mike...

Um sorriso predatório surgiu em seus lábios e, com um movimento rápido, puxou minhas coxas na sua direção e as prendeu ao redor da sua cintura. Se eu não tivesse sido rápida e me apoiado no seu ombro, teria caído de uma forma ridícula.

- Você veio como Candy... - o senti andar comigo pelo quarto - Então você vai ser fodida como tal - e o senti me soltar em cima da cama, que era mais macia do que aparentava.

Era pra eu estar assustada, rir de nervoso e ir embora.

Era pra eu levar a minha consciência até o meu caótico namoro e perceber o quanto eu já havia passado dos limites, mas era como se eu tivesse assumido outra identidade. Identidade essa que me libertou, me deu asas.

O assisti subir por cima de mim na cama, de maneira que se aconchegou no meio das minhas pernas, e, com mais um movimento rápido, abriu o meu sutiã e o retirou do meu corpo.

Michael imobilizou as minhas mãos acima da minha cabeça, repousou o seu tronco sobre o meu e passou a língua nos meus lábios. A sensação das nossas peles nuas se tocando era algo indescritível. Eu podia sentir a rigidez do seu abdômen definido contra mim, o que acentuava a minha vontade de lambe-lo, mordê-lo, arranha-lo...

Ele era quente. Muito quente. E me incendiava junto com ele.

Eu já estava sedenta por mais dos seus beijos, porém ao invés de me beijar, senti algemas fecharem ao redor dos meus pulsos. Olhei para elas e em seguida para o Michael, que já me olhava malicioso.

- Me avise se estiver pensando em parar - tem como uma voz ser tão erótica quanto a dele? Ou é o meu nível de excitação que está muito elevado? - Apesar de que eu acho que não vai querer isso quando sentir o que tenho para te proporcionar.

Ele desceu os beijos pelo meu pescoço, divisão dos meus seios e barriga, até chegar na minha pelve. O assisti com expectativa descer minha calcinha pelas minhas pernas.

- Essa eu vou guardar - o vi colocar minha pequena peça de roupa no bolso da frente da sua calça.

Ele se levantou e foi até uma das gavetas que tinha no quarto. Quando retornou, estava com um pano preto nas mãos. Se aproximou de mim, me lançou um último sorriso depravado e vendou os meus olhos.

Tudo ficou em silêncio e eu não o sentia por perto.

Acho que isso tá estranho demais. Melhor eu pedir pra parar.

Após longos minutos, comecei a cogitar que havia sido deixada sozinha, amarrada, vendada e nua.

Após mais alguns instantes, senti algo acolchoado envolver me tornozelo. Em seguida, um líquido gelado tocou minha barriga, que a fez contrair, e o cheiro de chocolate inundou o quarto.

O gelado do líquido, em combinação com o ar condicionado do quarto, fez a minha pele se arrepiar ao ponto dos meus mamilos se enrijecerem ainda mais.

Tá. Vou ficar mais um pouco, mas se isso ficar ainda mais estranho, eu vou pedir pra ele me soltar.

Sem a minha visão, obviamente eu fiquei perdida. Somente usufruía do que os meus sentidos me proporcionavam. A ansiedade do que ele poderia fazer começou a ser evidenciado pelo meu corpo, que não deixava as minhas pernas pararem de se mexer.

A próxima coisa que eu senti foi a sua língua contornar as entradas da minha pelve. Travei os meus lábios para não deixar um gemido escapar. Era só uma lambida! Não podia me entregar desse jeito.

Sua língua subiu até o meu umbigo e, logo após, o senti lamber na altura das minhas costelas. Subitamente, senti algo beliscar o meu mamilo direito de uma forma excitante. Reconheci depois de um tempo que era o seu indicador e o seu polegar.

- Sua pele pede para ser marcada - o ouvi como um sussurro grave e a próxima coisa que senti foi a sua mão espalmar todo o meu seio que anteriormente era beliscado. Não consegui conter um gemido.

Ok. Talvez isso não seja tão ruim assim.

Ele estava entre as minhas pernas quando o senti beijar toda a extensão do meu abdômen e subir até o meu peito esquerdo. Sua língua circulou lentamente o meu mamilo, ao passo que sua mão apertava o meu seio direito com força.

Por um instante me esqueci de que estava algemada e tentei tocar sua cabeça. Obviamente fui impedida. O meu desejo era entranhar meus dedos no seu cabelo macio, o subir novamente até mim e o beijar até meus pulmões explodirem. Contudo, ao invés disso, o senti se afastar.

Ouvi um barulho se assemelhava a abertura de gavetas e depois tudo ficou em silencio.

- Quer ter um orgasmo em um minuto, Candy? - havia diversão na sua voz. Soltei um riso nasalado. Era praticamente impossível.

Praticamente.

Depois de um tempo, ouvi um barulho que se assemelhava a vibração de um celular. Fiquei confusa, porém tudo se dissipou quando senti o motivo do som na minha entrada. Fiquei mais atordoada ainda quando senti sua língua na minha intimidade.

Ao passo que ele introduzia o vibrador em mim, que tinha um ritmo alucinante atrelado a um tamanho considerável, a atenção da sua língua era única e exclusivamente para o meu ponto de prazer. Ele tinha a intensidade exata, o ritmo preciso e o ponto perfeito para me levar a loucura. Mais especificamente, à insanidade.

Eu nunca havia sentido nada parecido! Era surreal!

Senti minhas pernas começarem a se contorcer e quererem fechar. Contudo, foram impedidas por uma... corrente? Era barulho de corrente? Quando que ele me acorrentou?

Puxei meus braços afim de soltá-los das algemas, mas era tudo em vão. Eu queria toca-lo, aperta-lo... Encerrar com toda essa tortura e tê-lo bem fundo dentro de mim.

Queria, ao menos, castigar meus seios afim de tentar aliviar todo aquele prazer, contudo era tudo em vão. Eu estava terrivelmente presa, de uma forma que ele tinha todo o controle.

A próxima coisa que senti foi um nível estratosférico de prazer. Minhas costas arquearam e os dedos do meu pé se contorceram. Minhas mãos estavam fechadas em um punho ao ponto da minha unha gerar incômodo na palma e de uma forma divinamente terrível eu tive um dos melhores orgasmos da minha vida em apenas um minuto, que foi externado pelo gemido mais alto que eu já soltei em toda a minha curta existência.

Em suma, eu fui ao céu e voltei em um minuto.

Meu corpo relaxava em êxtase na cama, ainda entorpecido, quando o senti soltar as algemas e tirar a venda do meu rosto delicadamente. Quando ele a tirou, franziu a testa e me encarou por alguns instantes.

- O que... foi? - perguntei ofegante, com um tom de voz que se assemelhava a sussurro.

- Nada eu só... - isso era um sorriso tímido que se formava em seus lábios inchados? - Tinha me esquecido do quanto você fica linda depois de um orgasmo - nos encaramos por um tempo.

De repente, o senti me puxar e soltei um grito agudo de surpresa. Era como se eu fosse leve como uma pena! Me levou até a beira da cama, me virou de bruços e me posicionou de quatro.

Eu quase ergui bandeira branca. Foi difícil dar conta nesse dia.

Eu ainda estava meio mole quando ouvi o barulho de embalagem e o cheiro do lubrificante de camisinha inundar o ambiente. Pouco depois, o senti se posicionar na minha entrada e terminar de esvair o resto de lucidez que eu ainda tinha.

Da onde saiu tudo isso? Não era eu quem deixava esse homem de perna bamba? O mundo não gira, ele capota. E, nesse caso, capotou com direto ao melhor sexo da minha vida.

Definitivamente alguém deu o manual pessoal da minha buceta a ele.

Seus movimentos dentro de mim iniciaram de forma rápida e forte, que me transportou para uma realidade paralela. Ele me apalpava, apertava e desferia tapas excitantes por toda a minha bunda e coxa.

- Tenho mais um brinquedinho pra você - ouvi o barulho de vibrador de novo, contudo esse era diferente. Como se fosse um som mais abafado.

Senti uma de suas mãos pegar forte na minha nuca e me erguer até minhas costas tocarem o seu abdômen. Ele me deixou de joelhos na cama, enquanto direcionou o pequeno vibrador, que ficava em volta do seu dedo médio da sua mão livre, até o meu ponto de prazer.

Ele beijava toda a extensão do meu pescoço, enquanto estocava forte e me estimulava.

Tudo

Ao

Mesmo

Tempo

Em questão de pouco segundos, meu corpo contraiu novamente e eu fui acometida de mais um orgasmo alucinante.

Mas ele não parou!

Ele continuou suas investidas em mim de uma forma surreal! Senti seus gemidos roucos contra a pele do meu pescoço, ao passo que seus beijos transformaram-se em mordidas doloridas. Mais alguns instantes depois, senti a minha intimidade contrair de novo.

Sim, senhoras e senhores! Eu tive um orgasmo em cima do outro de uma forma alucinante!

Antes que eu pudesse me derreter de tanto prazer, percebi que, gradualmente, o seu ritmo diminuiu até estagnar, o que me indicou que ele também havia chegado ao seu máximo. Nós dois caímos na cama, completamente exaustos e fatigados.

Se esse homem ficasse duro de novo, acho que eu iria chorar de desespero. Não conseguia nem cogitar a hipótese de mais um round.

Os sei lá quantos orgasmos que eu tive em menos de vinte minutos me embalaram ao ponto de me fazer achar minhas pálpebras as coisas mais pesadas do universo.

Inconscientemente, me aninhei no seu peito e deixei o sono me envolver. Nem me dei conta que eu havia pegado no sono, de tão entorpecida que eu estava. Eu ainda tinha alguns minutos para cochilar, de qualquer forma.

Após um tempo, senti alguém me cutucar no rosto. Depois no braço.

- Anne... - era uma voz do Mike - Quer ir comigo para o apê do Danny? - resmunguei em protesto - Eu deixaria você dormir aqui, mas vamos fechar... - fechar?

Me sentei rapidamente na cama. Olhei o meu relógio e ele marcava seis da manhã!!!! Que merda!!!

Me levantei de um salto e comecei a vestir as minhas poucas peças de roupa.

- Me empresta alguma coisa pra eu me cobrir? Perdi minha jaqueta lá fora... - ele assentiu desnorteado com o alvoroço que eu fazia para me vestir rápido.

O item mais próximo foi o blaser do seu terno, o qual ficou desproporcional para o meu tamanho. Quando me olhei em um dos muitos espelhos daquele quarto, percebi que ainda estava com a peruca. A tirei rapidamente da minha cabeça, peguei a máscara e entreguei ao Mike, que estava em pé ao lado da cama apenas de boxer.

- Entrega pra Joane? Tchau! - e como reação, depositei um beijo rápido nos seus lábios e sai apressada.

Pera! Eu acabei de dar um selinho de despedida no Michael?

Oiiiii!!

Na madruga boladona, estou eu postando hot para as melhores leitoras!!!

Dedico a foto do nosso Mike as meninas da creche da Fox!! ♥️♥️

Digo, oficialmente, que já estamos caminhando para o nosso fim 😢

Tô emotiva. É isso.

Meta: ⭐️30 // ✍🏻 300

Com amor, mamãe Fox 🦊

•••

Curtido por jonestyler e outras pessoas
anne.stein I've been waiting all night to get closer.
mikevans Ficou bom em você.
dreamsbel 🤔🤔🤔🤔🤔🤔🤔
chris.walker 🥳🥳🥳🥳🥳🥳🥳🥳🥳
dannyjohnson EU CONHEÇO ESSE BLASER!!!!!! 😱😱😱😱😱😱😱
Ver outros 2.543 comentários




Curtido por steph.adams e outras pessoas
mikevans Mind run around, we touchin' slow.
justmargot Conceitual.
dannyjhonson 😡😡😡😡😡😡😡😡😡
matthevans Será que agora para de ser insuportável? 🥳
Ver outros 825 comentários


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro