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Um

Muitas vozes ecoavam na minha mente ao mesmo tempo.

A minha voz, a voz da minha mãe, do Mike, do Danny, da Rebecca, do Richard, da doutora Amélia, do meu pai... da Morte.

Era um zumbido sem fim.

Me dirigi a passos lentos até o banheiro e tranquei a porta. Levei minhas mãos até a última gaveta e abri a caixa em que guardava minha maquiagem. Eu o havia escondido ali desde o dia em que Richard havia voltado. Peguei a pequena lâmina entre os meus dedos e observei o verde dos meus olhos refletir nela.

De repente, eu ouvi a voz da minha mãe me dizer o quanto me amava. O quanto sentia orgulho de ter uma filha como eu.

A voz do Mike soou de uma forma calma e reconfortante. Me disse o quanto sou linda, o quanto serei uma ótima médica e o quanto me ama. Foi involuntário não sorrir com isso. Eu ainda podia sentir o seu cheiro na minha roupa. Podia ouvi-lo sussurrar o quanto tudo ia ficar bem, o quanto iríamos ser felizes... de repente fui transportada para o dia em que fizemos amor. Em pensar que começamos como dois inconsequentes que só queriam se saciar. Só queriam foder da forma mais depravada possível até ter um orgasmo, dois, três... Mas ultimamente fazíamos amor. Havia uma conexão no olhar, no toque, em cada palavra, em cada ação... o mais lindo e profundo amor que eu poderia encontrar em um homem.

Mas ele não foi o suficiente para me salvar. Ninguém foi.

A gargalhada do Danny veio em seguida. Minha mente rapidamente trouxe a imagem dele enquanto ria. Seus olhos se fechavam de tanta alegria e sua boca estava aberta em um sorriso contagiante, que me dava uma visão dos seus dentes perfeitamente alinhados.

O meu pai falou o quanto estava grato por me ter novamente em sua vida.

Ouvi os choros da Rebecca, que me suplicava por perdão. A vi se desmontar em lágrimas, mas me trouxe a sensação de que eu não era boa. Nunca seria boa para ninguém.

Richard se encarregou pessoalmente de me dizer o quanto eu fui vendida. Foi tão fácil que não demorou nem um ano para concluir a sua tarefa. Fácil demais.

Eu era fácil demais de ser substituída! Qualquer um poderia me superar. Qualquer...

Não... eu sou importante para o Mike...



V E N D I D A



Minha mãe me acha um orgulho...



A S S A S S I N A



Meu pai.. ele me disse...



ELE FICOU LONGE OITO ANOS! ELE NÃO TEM NOÃO DA DESGRAA QUE VOC É!



A Amélia disse que eu posso melhorar, eu posso me curar... vai ser difícil, mas...



V I C I A D A



Eu quero a vida! EU QUERO VIVER! ME DEIXA VIVER!!!



A vida não é pra alguém tão podre quanto voc. Voc fede! Fede a desgraa, desonra...



Eu quero viver...



N O J E N T A



Me deixa... por favor... eu posso reverter... eles me amam...



SE OLHA NO ESPELHO!



O que eu vi foi o caos personificado em mim.



VOC ACHA MESMO QUE ALGUÉM TE AMA? ELES TEM DÓ DE VOC!



Não é verdade...



Olha o que voc está fazendo com a vida daquele pobre menino! Não v que está destruindo tudo o que toca?



Você está mentindo...



SUA MÃE TEVE QUE TE MANDAR PRA OUTRO ESTADO, ANNELISE! OLHA AO REDOR!



Não... Não...



Escolha me ouvir. Eu prometo que tudo isso vai passar.



Não... não...



Voc sabe o que tem que fazer. Quem voc escolhe?



A morte. Definitivamente, eu escolho a morte.



Olá.

Bem vindos a minha tragédia pessoal que eu chamo de vida: parte dois! Ou devo falar o retorno?

Bom, acho que agora é de consenso geral que a minha vida é um verdadeiro ímã para tragédia, né? Estamos todos de acordo?

Aliás, se você não leu o meu primeiro diário, te aconselho a pega-lo emprestado com alguém que ainda não o queimou e depois voltar aqui. Sem a leitura prévia dele você não vai entender muita coisa.

Aos demais, como vocês estão?

Imagino que eu tenha dado um baita susto em todos vocês, não é mesmo? Mas não desistam de mim! Eu prometo que aprendi com os meus erros e sou uma pessoa melhor.

Quer dizer, em partes né.

AQUELES erros em específico eu não cometi mais, porém quero que fique explícito desde agora que, se eu tive a necessidade de fazer mais uma autoanálise com vocês é porque novamente o meu caos pessoal me alcançou e me atingiu de uma forma inigualável.

Algo realmente grande saiu desenfreadamente do meu controle e devo antecipar à vocês que, infelizmente, não foi apenas mais uma coisa específica.

Foram várias.

Ao mesmo tempo.

Com diversas pessoas que eu amo.

Pra exemplificar bem, eu caí em uma espécie de efeito dominó da tragédia.

Os meus erros de agora se baseiam na confrontação do meu caráter. Tudo o que eu tinha como verdade absoluta, de repente, não tenho mais. A maior parte dos fatores que sustentavam o meu pilar de honestidade se esvaíram de mim.

Contudo, dessa vez, eu consigo perceber que isso é algo que faz parte de mim. Eu e o caos somos um. Mesmo se eu tivesse tomado atitudes totalmente contrárias as que eu tomei, tudo resultaria no mesmo.

Devo avisar previamente que, assim como no meu antigo diário, haverão momentos controversos e conflituosos. Alguns detalhados com riqueza enquanto outros serão apenas citados. Não deixei de ser teimosa e cabeça dura, então se prepare para destilar alguns xingamentos AMIGÁVEIS contra a minha pessoa.

Eu adoraria chegar aqui e dizer que depois da minha reabilitação minha vida foi um mar de rosas, sem surpresa, sem diversos infortúnios que tentaram me afundar a todo o custo, contudo seria tudo mentira.

Vocês estão com tempo? Porque a história é longa.

Aliás, ao findar do meu antigo diário, eu pulei alguns fatos e acontecimentos justamente para vocês não me julgarem sem ter ciência total de algumas situações. Porém, a partir dessa leitura, vocês terão todos os argumentos válidos para confirmar que eu sou a pessoa mais caótica que vocês já viram.

Sei que estão ansiosos para saber o que houve a partir do meu reencontro com o Michel, porém faz-se necessário retroceder alguns anos e relatar alguns fatos específicos que colaboraram para acontecer tudo o que aconteceu na minha vida.

Portanto, sem mais delongas, deem olá a versão pós apocalíptica e pré Armagedom de Annelise Steinfeld! Uma jovem adulta, ruiva, sardenta, de 18 anos, com algumas curvas e cabelo relativamente curto!

Depois de tudo o que passamos, acho que conseguimos pular as demais apresentações, né?

Toda a história tem um começo, um meio e um fim. O começo do meu fim se deu quando eu ainda estava na ala psiquiátrica em Los Angeles. Era mais um dia tipicamente anormal naquele hospício horripilante.

Meus pais já haviam ido embora por ter se encerrado o horário de visitas e eu pintava o milésimo desenho que haviam me dado quando ouvi a porta do meu quarto hospitalar ranger. Levei o meu olhar até lá e o que eu recebi de volta me acendeu por inteira. Me trouxe uma alegria que eu não me lembrava a algum tempo que existia.

Contudo, ele tinha um olhar perplexo e o seu semblante era de quem custava muito a acreditar na realidade que via. Instintivamente, um sorriso largo se instaurou nos meus lábios e o chamei da forma mais estridente que eu consegui:

- DANNY!!

Oi, vidas 🧡
Passando pra avisar que as postagens começarão no dia 05/12! Comentem muito e não esqueçam de deixar estrelinha! Adicionem a biblioteca pra não perder nenhuma atualização.

Com amor, Fox 🦊

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Curtido por k.martinez e outras pessoas
dannyjhonson Blessed 🙏🏽
mikevans Esse negão lá em casa, ein...
monfret.rebecca Você é muito lindo! Para! 🤯
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