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Dezenove



Eu ouvia barulhos ao fundo.

Minha campainha tocava, mas eu lutava bravamente para me manter no sono mais alguns instantes. Contudo, a voz começou a ficar cada vez mais nítida, a campainha cada vez mais audível e a batida na porta cada vez mais alta.

- Anne, abre a porta! Eu sei que você está aí! - Era a voz do Tyler - Anne, me perdoa, por favor... - senti um aperto ao meu redor. Abri meus olhos e percebi que estava deitada no sofá da minha sala, porém não estava sozinha - Anne, vamos lá, abre a porta... - olhei para o lado e encontrei um Michael que dormia angelicalmente ao meu lado, enquanto mantinha o seu braço direito ao redor de mim.

Estaria tudo relativamente bem se não estivéssemos nus.

E como uma fita cassete, minha mente rebobinou em questão de segundos a última noite:

Assim que eu abri a porta, uma mão forte agarrou o meu pescoço, entrou sem cerimônia dentro do meu apartamento e bateu a porta atrás de si. Seu corpo contra o meu me empurrou até minhas costas baterem na parede.

Ele me encurralou contra a parede atrás da porta, enquanto fazia uma pressão moderada na minha traqueia. Não forte o suficiente para me sufocar, mas não fraca pra eu me soltar. Minhas mãos, instintivamente, seguravam seu pulso com toda a força que eu tinha.

Quando meu cérebro finalmente conseguiu assimilar quem era, uma corrente de alívio percorreu o meu corpo. Ele estava com o corpo inteiramente colado ao meu, seu rosto extremamente perto. Sua respiração forte se chocava contra a minha, que estava descompassada pelo susto.

- Michael, o que você est...

- Me liberta, Anne! - seu olhar era de quem beirava a loucura e o seu timbre intimidador.

- Te libertar? - minha voz saiu como um sussurro.

- Me liberta desse sentimento que eu tenho por você! Me liberta dessa necessidade que eu tenho de te ter... te foder... - ao dizer isso ele apertou um pouco mais sua mão ao redor da minha garganta e pressionou um pouco mais o seu corpo contra o meu, ao passo que deixou seu rosto ainda mais próximo. Eu sentia o calor dos seus lábios próximos dos meus.

- Mike, eu... Eu não sei como...

- Então me alivia do purgatório que é viver sem você! - e, com um simples movimento, seus lábios tão macios se chocaram contra os meus.

Ao sentir esse toque, meu corpo inteiro se acendeu e a minha respiração ficou pesada contra a sua.

"Anne............." Calma, consciência.

Ele se afastou alguns centímetros e observou o meu rosto. Eu mantinha os lábios entreabertos e o encarava.

Posso lhes dizer que muita coisa passou na minha cabeça em uma fração de segundos, mas nenhuma delas teve o poder de mudar o rumo dessa noite. Portanto, irei abster tais pensamentos da ciência de vocês.

Aos poucos, afrouxei o aperto em volta do pulso do Michael. Direcionei lentamente as minhas mãos para a toalha na minha cabeça e a retirei, afim de libertar o meu cabelo. Em seguida, guiei minhas mãos até o laço que prendia o meu roupão e o desfiz. Ele afastou o seu corpo alguns centímetros e observou cada movimento meu atentamente.

"ANNE!!!!!!!!" Hm?

- Seja minha - ele pediu num sussurro rouco e voltou a me olhar nos olhos - Nem que seja só essa noite.

"Anne, isso é tão errado em níveis tão diferentes. Quer que eu comece a lista aqui? Aliás, tecnicamente você não terminou com o Tyler". Sim, verdade, consciência. Assim como, tecnicamente, eu também nunca terminei com o Michael.

- Para eu ser sua... - desci o roupão pelo meu ombro e o deixei cair no chão aos meus pés - Você também precisa ser meu - seus olhos me escanearam de cima a baixo e eu consegui perceber o quanto a sua respiração estava pesada apenas pelo movimento intenso do seu peitoral.

"ANNE NÃO!!!!!"

- Ninguém é mais seu do que eu - E com um movimento rápido, ele iniciou um beijo urgente.

Seu gosto de menta com nicotina se misturou rapidamente ao meu, tamanha a vontade que estávamos um do outro. Sua língua tão macia acariciava a minha em uma sincronia perfeita, como se não tivéssemos ficado mais de setenta e oito meses separados.

Minhas mãos imediatamente foram até o seu cabelo, onde o bagunçou e puxou sem pudor, enquanto as suas mãos exploravam a minha pele nua sem diligência.

"Eu nem sei porque eu gasto os meus esforços falando na sua mente. Você faz merda de qualquer jeito". Consciência, depois a gente se resolve. Câmbio, desligo.

A ponta dos seus dedos me acariciavam de uma forma bruta, a qual emitia ondas de choque por toda a extensão do meu corpo. O conduzi aos tropeços até a sala, onde ele sentou no sofá e me puxou para o seu colo.

Michael desceu sua atenção até os meus seios e os sugou, mordeu, lambeu e chupou de uma forma indescritível, com uma fome inigualável, enquanto eu tentava desabotoar a sua camisa social. A minha paciência acabou depois de um tempo e, em um movimento rápido, abri completamente a camisa. Vi alguns botões voarem pela sala e não consegui conter o sorriso de satisfação que aflorou nos meus lábios pela satisfação de ver o seu abdômen nu.

Eu devo ter morrido e estou no céu!

Ao expor o seu abdômen absurdamente definido, não me contive. O afastei dos meus seios e iniciei um trajeto de beijos, mordidas e lambidas por toda a extensão que a minha boca alcançava, enquanto ele terminava de tirar a camisa do seu corpo.

Que saudade eu estava de me deliciar nesse abdômen! Estava ainda melhor do que a imagem mental que eu alimentei durante anos.

Definitivamente eu morri e fui pro céu.

Quando subi novamente para desferir beijos por todo o seu pescoço, o senti se mexer embaixo de mim e quando olhei ele estava apenas de boxer. No quesito sexo, o Michael é a própria definição de agilidade.

Nos envolvemos em mais um beijo urgente enquanto eu sentia a ponta dos seus dedos judiar a pele da minha coxa e, por fim, fincarem-se na minha bunda.

Soltei um gemido alto que, em condições normais, eu me envergonharia, porém eu estava submergida demais na minha insanidade sexual para me importar.

Estava concentrada demais em saciar a fome que eu tinha dele pra me importar com qualquer coisa que pudesse me constranger.

Envolvi o seu pescoço em um abraço e senti o meu peito nu encostar no dele, enquanto, instintivamente, comecei um movimento de vai e vem com a minha pelve em cima do seu membro ainda coberto com a boxer. Ele soltou um gemido rouco contra os meus lábios e, em seguida, senti um tapa estalado na minha bunda.

Seus gemidos eram como a nona sinfonia de Beethoven aos meus ouvidos, que faziam todas as minhas áreas erógenas pulsarem de tanta excitação.

Se não estou no céu, eu cheguei ao mais profundo abismo do inferno.

Eu não conseguia mais me conter. Eu não queria mais me conter.

Eu queria mais. Eu queria tudo e mais um pouco do que ele pudesse me proporcionar.

Eu queria toda a sua perversão, depravação e libertinagem juntas e de uma vez só.

Me inclinei até a mesa ao lado do sofá e retirei de lá uma camisinha. Quando voltei, ele já estava sem boxer. Rapidamente o vesti, o posicionei na minha entrada e quando eu menos esperei, ele me puxou com força contra o seu membro.

Um gemido deliciosamente rouco escapou pelos seus lábios, porém eu senti um desconforto por não estar mais habituada a transar de uma forma bruta.

Ali eram dois corpos se saciando da forma mais carnal possível. Era o desejo lascivo do Michael se juntando com a depravação da Annelise.

Contudo, havia uma pequena luz que latejava dentro do meu ser, a qual me fez indagar em qual posição emocional eu estava com o Michael. Até então, do meu ponto de vista, não passava de um desejo sexual exacerbado.

Entretanto, eu experimentei o que é algo puramente carnal com o Tyler. Vivenciei o que é se entregar a uma pessoa na qual você não tem vínculo sentimental nenhum. E, posso lhes dizer, não se assemelha em nada ao que eu estava sentindo com o Michael.

Eu estava... apaixonada? O amava? Que raios é isso?

Esses pensamentos eram grandiosos demais para serem ponderados em um momento tão crítico quanto esse. Decidi afasta-los e voltar a me concentrar no melhor sexo da minha vida.

Ao contrário do que eu imaginei, ele começou a beijar o meu pescoço e incentivar a minha cintura a fazer um movimento lento de vai e vem, afim de me acostumar com ele.

- Sem chupão... - pedi ofegante e ouvi ele resmungar algo que eu não entendi.

Em seguida, direcionou seus beijos novamente para os meus seios, que estavam ansiosos por mais da sua atenção.

Sim! Era o inferno! Eu estava nas maiores profundezas do abismo e não tinha intenção de sair.

Meu corpo ardia e pulsava de tanta luxúria. Eu estava em outra órbita, galáxia, planeta...

Todo o desejo que eu havia *inutilmente* reprimido foi liberto da forma mais depravada possível.

Depois de um tempo, ele repousou suas mãos na minha coxa para que eu conduzisse a partir dali, porém eu não me sentia segura o suficiente para isso.

Eu nunca assumi o controle do sexo com o Tyler, então a insegurança bateu forte em mim nesse momento. Quando percebeu que eu parei os movimentos, ele levantou o rosto dos meus seios para me olhar.

Pausa aqui porque, se eu pudesse, eu teria tirado uma foto de tão lindo que o Michael estava. Suas bochechas estavam rosadas, seus lábios inchados e avermelhados, seus cabelos bagunçados de forma selvagem e um olhar de genuína preocupação o deixou absurdamente irresistível.

Eu o olhava de volta, ainda incerta do que fazer. Eu "meio que" sabia, mas não executava desde que nos distanciamos. O medo de parecer uma desleixada falava mais alto.

- O que houve? - eu não consegui falar nada - Quer parar? - fiz que não com a cabeça.

- Eu só... - ele franziu a testa nitidamente sem entender - Só... - peguei suas mãos e as depositei na lateral do meu quadril - Me ajuda - sorri envergonhada e por um instante eu pensei que ele ia desistir de tudo e ir embora.

Ele ficou parado, enquanto observava os detalhes do meu rosto. A ponta dos seus dedos faziam movimentos circulares de forma delicada na pele da lateral da minha cintura e eu ainda o sentia pulsar dentro de mim.

Por fim, ele retomou o beijo, porém de uma forma um pouco mais calma, ao passo que suas mãos começaram a incentivar lentamente a minha cintura, que prontamente o respondia.

Eu envolvi o seu pescoço em um abraço e, ao passo que o beijo começou a se intensificar, os movimentos com o meu quadril ficaram cada vez mais rápidos e fortes.

Mais uma vez, sem que eu esperasse, ele segurou com firmeza o meu quadril e entrou em mim de uma forma bruta. Porém, desta vez, um gemido escapou pelos meus lábios. A sensação de desconforto foi inexistente. Eu apenas sentia o prazer que era ser preenchida dessa forma.

Que saudade eu havia sentido de foder com alguém. Sexualmente falando.

- Eu preciso... Que seja... mais forte!

A palavra certa seria N E C E S S I T O.

Falei contra os seus lábios a medida que movimentava o meu quadril para cima e para baixo. Ele levou seus lábios até o meu pescoço novamente, enquanto o meu movimento de sobe e desce ficava absurdamente forte e intenso.

Desfiz o abraço no seu pescoço e apoiei minhas mãos no topo encosto do sofá, afim de ter mais controle dos meus movimentos.

- Sem chupão, Mike...

- Sem chupão? - ele falou contra a minha pele e o senti continuar a chupar o meu pescoço.

Merda. Por que isso tem que ser tão gostoso?

- Sem... - iniciei movimentos circulares com o meu quadril em cima dele, de forma lenta e intensa.

- Tá bom - o senti desferir mais um chupão na curvatura do meu pescoço.

- Mike, para...

NÃO! CONTINUA!

- Uhum - o senti fazer uma trilha até meus seios.

Como algo que machuca a pele consegue ser tão excitante?

- Michael... - seu nome saiu em meio a gemidos.

- Quer que pare? - ele fez a trilha de volta ao meu pescoço.

- Não... - o senti sorrir contra a minha pele e subir o rosto novamente na altura do meu.

Em seguida, voltou a me beijar de uma forma urgente, que intensificava o inchaço dos meus lábios. Suas mãos firmes me ajudavam a voltar a subir e descer cada vez mais forte e rápido.

Sorri ao sentir a libertinagem da Anne renascer de novo dentro de mim. Aquela Anne que não se importava se alguém iria julga-la por fazer as mais diversas vulgaridades.

Quando eu dei por mim, meu corpo já se movimentava em cima do dele sem o seu auxílio. Eu sentia uma de suas mãos castigar a minha bunda, ao passo que a outra segurava firmemente o cabelo da minha nuca. Atrelado a isso, nos beijávamos enlouquecidamente de uma forma urgente.

Tudo estava forte, bruto, enlouquecedor.

Sem conseguir me conter, senti minha intimidade contrair ao redor do seu membro e me inundar com um orgasmo maravilhoso, ao mesmo tempo que um gemido alto saiu do lugar mais profundo do meu peito. Foi algo tão divino que eu nem sentia minhas coxas arderem por conta do esforço recém feito.

Não sei se céu ou inferno, só sei que eu estava em um lugar sublime.

Aos poucos, parei meus movimentos até finalmente estagnar sentada no seu colo, enquanto o senti descer seus beijos até os meus seios.

Porém, eu não contava com uma coisa: ele ainda não havia chegado ao seu ápice.

Eu estava ofegante e levemente atordoada quando ouvimos o seu celular tocar. Ele pegou o aparelho na sua calça que estava próximo do seu pé. Tentei sair do seu colo, para lhe dar mais liberdade para atender, porém ele segurou o meu quadril.

- Onde você pensa que vai?

- Pensei que você ia atender... - ele sorriu de lado e, em seguida, o senti se levantar comigo com as pernas ao redor da sua cintura.

- O mundo pode explodir, mas eu não vou parar de te foder até você não aguentar mais.

Ele empurrou os enfeites que haviam em cima da mesa de jantar e me sentou lá. Olhou o visor do celular e, antes de atender, pigarreou.

- Fala.

Lambeu meus seios e desceu por toda a extensão do meu abdômen, até chegar na minha pelve.

- Pra que você quer saber?

Reclinei meu corpo levemente para trás e apoiei minhas mãos no mármore atrás de mim.

- Eu já te retorno.

O senti lamber lentamente toda a extensão da minha intimidade, que ainda estava sensível pelo orgasmo recente. Pressionei meus lábios em uma linha fina e contive um gemido.

- Tá, tchau. - o ouvi colocar o celular na mesa e sua atenção começou a ser distribuía entre os mais diversos pontos da minha intimidade.

Eram movimentos surreais, harmonizados com os seus dedos ágeis que entravam e saíam de mim. Sua língua parecia ter me mapeado, tamanha a destreza em lamber os pontos certos, na intensidade certa.

Por fim, seus lábios se afastaram de mim e sua mão percorreu todo o meu tronco até chegar na minha nuca. Senti a ponta dos seus dedos puxarem o meu cabelo com uma pegada forte e trazerem meu corpo para próximo do dele novamente. Nossos corpos se colaram como se fossem ímãs projetados para se colidirem.

Sua mão livre se encarregou de apertar os mais diversos pontos do meu quadril. Tudo isso atrelado a tortura que era senti-lo roçar seu membro rígido em mim.

Ele me observava atentamente, como se apreciasse o nível de excitação que eu atingia com as suas mais diversas ações.

Michael manteve os olhos abertos e depositou um beijo breve nos meus lábios, ao passo que sua mão no meu quadril me puxou ainda mais contra ele.

A única coisa que eu conseguia fazer era sustentar o seu olhar e permitir que o meu corpo reagisse ao Michael da forma que bem entendesse.

Ele depositou mais um beijo breve nos meus lábios e roçou sua rigidez de forma ainda mais intensa na minha intimidade, o que nos fez gemer um contra a boca do outro. O prazer era tanto que eu cogitei por alguns instantes estar delirando.

Com a mão que apertava o meu quadril, desferiu um tapa estridente na lateral da minha bunda, ao passo que o senti intensificar sua pegada no cabelo da minha nuca, o que me fez inclinar a cabeça para trás.

Sua língua percorreu todo o meu pescoço, até que alcançou o lóbulo da minha orelha, onde se deteve por sagrados instantes.

- Você é ainda mais linda do que eu me lembrava - ouvi seu sussurro grave ao pé do meu ouvido - Além de ser a dona da porra do meu top um de melhores fodas.

Sorri ao me lembrar dos vários rankings de transa que tínhamos. Com certeza esse também seria o meu top um de melhores fodas.

D I S P A R A D O

- Eu vou deixar a sua posição em sigilo pra você não se achar mais do que já se acha - o senti gargalhar contra a pele do meu pescoço. Em seguida, voltou a deixar minha cabeça erguida, com o meu rosto de frente ao seu.

- Não precisa dizer - ele prendeu o meu lábio inferior entre os seus dentes e o puxou até que escapasse do seu aperto delicado - Eu sei que ninguém nunca te fodeu como eu.

E, sem cerimônia, o senti se posicionar na minha entrada e desferir uma estocada forte, o que libertou outro gemido dos meus lábios.

Tem como parar de gemer com ele me enlouquecendo assim? Difícil.

Michael entrava e saía de dentro de mim de uma forma que esvaia a minha lucidez. Seus lábios capturaram os meus em um beijo lascivo, o qual eu cortava vez ou outra para buscar ar para os meus pulmões, ao passo que ele mantinha uma mão firme na minha nuca e a outra na lateral do meu quadril.

Envolvi seu pescoço com os meus braços, afim de aproxima-lo ainda mais de mim, enquanto mantinha o aperto das minhas pernas ao redor da sua cintura.


Estava tudo ainda mais deliciosamente bruto.


Absurdamente forte.


Em dado momento, ele deixou a sua bochecha colada na minha, enquanto soltávamos gemidos de êxtase, sem conseguirmos mais nos concentrar no nosso beijo. Eu já não sabia dizer se o meu cabelo estava molhado pelo banho recém tomado ou pelo tanto que suávamos.

Aquilo foi delirante! Absurdo! Ridiculamente prazeroso.

Eu gemia contra os seus lábios sem me importar que, possivelmente, o prédio inteiro podia me ouvir. Eu só sentia prazer. O mais divino e delicioso prazer obtido da forma mais suja.

O que eu podia fazer? Meu corpo pedia pelo Michael.

Por fim, ele deixou suas duas mãos na lateral do meu quadril e levou o rosto até a curvatura do meu pescoço. Eu sentia seus gemidos contra a minha pele.

E foi quando suas estocadas ficaram absurdamente fortes e intensamente rápidas,
que eu tive o segundo orgasmo da noite em menos de trinta minutos.

Meu corpo contraiu, eu senti minhas pernas ao redor da sua cintura ter leves tremores e o abracei ainda mais pela nuca para conseguir sustentar o meu corpo.

Após o meu ápice, senti mais algumas das suas estocadas, até ele também chegar no seu.

Uau

Tenho um total de zero palavras acerca disso.

Extasiada era pouco para o meu estado.

Parecia que eu estava a anos sem transar, tamanha a satisfação que inundou o meu peito.

Ficamos um tempo inertes no que tinha acabado de acontecer. Ele manteve as mãos na lateral do meu quadril e eu senti o seu polegar fazer movimentos circulares na minha pele. Seu rosto repousava na curvatura do meu pescoço, enquanto eu mantinha uma mão na sua nuca e outra na lateral do seu corpo.

Ofegantes era apelido para o que estávamos. Parecia que havíamos corrido uma maratona.

Qual é o protocolo para recaída com o ex?

"Que calor né? Vai um suco?"

"Deu fome. Vamos pedir uma pizza?"

"Bom trabalho, capitão, agora se me der licença..."

Antes que a nossa respiração conseguisse normalizar, ouvimos o seu celular tocar novamente próximo a nós. Ele ainda mantinha sua testa no meu ombro e eu sentia o nosso suor se misturar. Antes de atender, pigarreou.

- Oi - silêncio. Comecei a acariciar a pele da sua nuca com as unhas e o senti depositar beijos lentos no meu pescoço - Não, Ste - silêncio. Ao ouvi-lo pronunciar Ste, tirei minha mão da sua nuca como se tivesse levado um choque - E você vem buscar hoje ou quer que eu leve aí? - silêncio. Ele pegou minha mão e a colocou novamente na sua nuca. Em seguida, acariciou minha coxa com a ponta dos seus dedos - Tá, tchau - e desligou a chamada.

Eu havia esquecido desse PEQUENO detalhe: ele namora.

Por mais que eu estivesse brigada com o Tyler e provavelmente solteira, o Michael não estava.

Que

grande

merda

Eu não acredito que eu fiz isso.

Que merda que eu me meti! Bom, em minha defesa, quem namora é ele, correto? E foi ele quem invadiu o meu apartamento praticamente me enforcando. Quem deveria respeitar ela é o Michael.

"Anne, pode parar de tentar livrar a sua cara da culpa de ter ajudado ele trair. Você está errada e ponto final". Mas, consciência, não tivemos um final propriamente dito! Provavelmente depois de hoje a tensão sexual entre nós vai se esvair e já era! Não vai mais acontecer. "Tá bom, Anne, se engana sozinha aí".

Eu acordei da minha conversa louca com a minha consciência quando o vi levantar a cabeça do meu ombro e me encarar. Sua carranca impassível foi construída em questão de segundos e, ao falar, pensei que ele iria desferir uma das suas baixarias debochadas. Porém o que ele falou, foi:

- Tá afim de comer alguma coisa? Conheço uma pizzaria vinte e quatro horas... - senti a ponta dos seus dedos acariciarem a minha lombar - Posso pedir delivery...

- Claro, eu só preciso ir ao banheiro, pra... mas... pode ficar a vontade - percebi quando ele hesitou alguns instantes. Por fim, depositou um beijo demorado nos meus lábios e se afastou - Se quiser tomar banho, pode usar o banheiro social, tem toalha na parte de baixo do armário. Enfim, fique a vontade!

Desci da mesa e fui rumo ao meu quarto.

Que

Merda

Esta

Acontecendo????

Eu odeio o meu ex, porém acabei de transar loucamente com ele no meu sofá.

E na minha mesa de jantar.

Além disso, falei para ele se sentir à vontade na minha casa???

Sendo que ele N A M O R A

Em que tipo de realidade paralela eu estou?

O Michael invade a minha casa, transa comigo, trai a namorada dele, nem me pergunta se eu ainda namoro e tudo fica por isso mesmo?

Aliás, como ele descobriu onde eu moro?

Tomei um banho relativamente rápido e vesti outro vestido, já que aquele estava perdido pelo meu apartamento. Encontrei o Michael apenas de boxer, sentado no banco alto da minha cozinha, com o cabelo úmido, enquanto mexia no celular. Obviamente, o sol já havia nascido por completo. Nem ousei saber que horas eram.

- Você aceita vinho, ou suco? Ou...

- Se você puder me dar mais um chá da sua buceta eu aceito - ele me olhou malicioso. Pegou o seu maço de cigarro e colocou um em sua boca.

- Visto que você namora e eu, tecnicamente, também... Eu acho que isso não é apropriado - ele acendeu o cigarro e voltou a me encarar.

- Tecnicamente? - deu um trago.

- Você sabe, eu não concordei com o posicionamento dele aquele dia... - fitei um ponto qualquer - Acabamos dizendo coisas e, enfim.

- Esse cara é um babaca, não sei como consegue... - ele deu mais um trago - Você deveria conhecê-lo melhor, porque nitidamente ele não é quem você pensa que é - um silêncio constrangedor pairou sobre nós.

Parecia que ele sabia de algo que eu estava alheia. Espirrei uma vez.

Quando voltei a olhá-lo, ele estava sem o cigarro na boca e uma expressão que eu já conhecia muito bem: Perversão.

- Michael, a sua namorada acabou de te ligar... - dei as costas pra ele e me dirigi a geladeira, a qual abri apenas para disfarçar o meu desconforto - Não acho certo fazer isso com ela - minha voz expressou o quanto eu estava afetada.

O senti atrás de mim e rapidamente o meu corpo contrariou todo o meu discurso altruísta. O senti colocar o meu cabelo para o lado e depositar beijos por toda a extensão do meu pescoço até o meu ombro, o que me arrepiou quase que inteiramente.

- Bom, eu estou fodido o suficiente só de ter vindo aqui - Michael disse entre os beijos. O senti apertar a minha cintura, de forma que a minha bunda ficou contra o seu membro - Sem contar que já fodemos. Se foi uma vez ou se foi dez, a culpa é a mesma. Agora a questão é... - o senti lamber o lóbulo da minha orelha, antes de perguntar - quer começar esse dia com um orgasmo ou com dez?



E após relembrar os muitos orgasmos do começo do dia, minha consciência voltou para a realidade.



- Anne, abre a porta! - merda! É o Tyler!!

Peguei o meu celular em cima da mesa de centro da sala. Já eram três horas da tarde!!!!

- Michael - sussurrei ao mesmo tempo em que o meu indicador cutucava seu ombro. Ele resmungou e manteve o braço ao redor do meu corpo - Michael, acorda... - Ele abriu os olhos preguiçosamente e me encarou alguns segundos - Você não está sonhando! Você está na minha casa e o Tyler está batendo na minha porta. Então se você puder, por favor, se levantar e ir para o quarto da Isabel, eu vou te agradecer bastante - ele piscou algumas vezes, ainda confuso. Olhou para si mesmo e para mim algumas vezes.

- Anne, por favor, eu sei que eu errei, mas abre a porta para conversarmos. Eu sei que você pode me ouvir - O Tyler bateu mais uma vez na porta.

Michael revirou os olhos, se levantou e pegou sua boxer que estava próxima. Vesti rapidamente o meu vestido e entreguei a ele alguns de seus pertences visíveis. Após, o enfiei no quarto da Isabel, que ainda não havia chegado.

Fui até o banheiro social, joguei uma água no meu rosto e fiz um coque frouxo no cabelo. Quando me olhei no espelho, decidi soltar meu cabelo novamente. Havia um chupão enorme na lateral do meu pescoço. Ótimo.

Respirei fundo e me dirigi até a porta de entrada.

- Você é muito rancorosa - foi a primeira coisa que ele disse quando eu abri a porta. Cruzei os braços e mantive minha expressão séria - Custava muito me atender? Te liguei várias vezes... - arqueei as sobrancelhas - Não vai me convidar pra entrar? - titubeei uns instantes. Por fim, respirei fundo e dei passagem para que ele entrasse. Ele analisou por cima o ambiente e voltou a me encarar - Deu uma festa aqui ontem? Nunca vi o seu apartamento tão desorganizado - olhei em volta e realmente ele estava certo.

Os restos mortais da pizza ainda estavam na pia, os enfeites da mesa de jantar totalmente espalhados pelo chão, o sofá estava reclinado assemelhando-se a uma cama e possuía almofadas e mantas em cima. Observei o apartamento e voltei a encara-lo. Ele já havia assumido sua tão irritante pose analítica. Merda.

- A Isabel extrapolou um pouco ontem - dei com os ombros indiferente.

- Está tentando me dizer que a Isabel sozinha fez tudo isso? - ele cerrou os olhos na minha direção.

- Não. Estou dizendo que a Isabel e o ficante dela fizeram tudo isso - ele arqueou as sobrancelhas em surpresa.

- Nossa, fico feliz que ela finalmente esteja aproveitando mais a vida - ele pareceu convencido e um alívio me inundou. Mantive minha cara fechada, ainda com meus braços cruzados a frente do meu seio - Anne, olha, eu disse coisas horríveis para você...

- Coisas horríveis é apelido para o que você me falou, Tyler.

- Eu sei, mas eu estava sob pressão! - revirei os olhos e sai andando em direção a cozinha. Obviamente, ele me seguiu - Mas saiba que a ideia de trilhar essa nova fase sem você ao meu lado foi horrível - me servi de um copo de água - O Peter também não saía do meu pé e ameaçou cancelar a minha promoção caso eu não te convencesse - Respirei fundo e senti cheiro de nicotina. Ótimo. O Michael tinha que fumar JUSTO agora - Sem contar que você está agindo de forma estranha comigo já tem um tempo... - tratei de enfiar o copo na boca afim de desviar qualquer expressão que eu pudesse fazer para me entregar - Eu não sei o motivo, mas isso me assusta! Eu não quero te perder, mas tudo o que eu faço colabora pra te afastar ainda mais... Eu tô perdido, Anne!

Tyler estava nitidamente abalado e foi aqui que o peso das minhas ações da noite passada começaram a surtir efeito negativo na minha consciência. Eu deveria ter terminado oficialmente com ele no dia em que brigamos.

- Você conheceu alguém? - ele perguntou triste e foi inevitável sentir o meu coração dar uma fisgada ao perceber o tamanho da culpa que estava se instaurou em mim.

- Não, Tyler, não tem nada a ver com outra pessoa, eu só não concordo com as suas últimas ações... - coloquei o copo na pia e voltei encara-lo com meus braços cruzados a frente do meu peito.

- Por favor, me perdoa! Eu estou perdido sem você! - seus olhos estavam marejados e eu sabia que o Tyler não cansaria de implorar até ter o que quer. Merda.

"Eu te avisei, mas você não me ouviu"

- Eu quero um tempo - soltei sem cerimônia. Sua feição vacilou totalmente - Eu preciso repensar acerca da minha carreira e de... Nós.

Ele me encarou totalmente perdido. Obviamente, ele nunca levou um fora na vida. Era uma pena eu ser a primeira a fazer isso. Quando percebi que ele seria incapaz de falar alguma coisa, continuei...

- Podemos nos falar mais tarde? Eu não consegui dormir direito essa noite e estou cansada... - tentei tirá-lo do apartamento antes que ele também sentisse o cheiro de cigarro.

- Ok. Sem problemas. Eu te dou o tempo que você precisa - merda. Eu deveria saber que ele não faz o tipo de quem sai perdendo - Não é tão simples assim e eu reconheço. É por isso que eu fechei um fim de semana no final do mês para nós em um chalé próximo de Nova York. É relativamente perto, então não vamos nos cansar na viagem, porém podemos descansar e eu posso te mostrar na prática o quanto eu quero o seu perdão - suspirei fundo e revirei os olhos. Antes que pudesse contestar, ele continuou - Sem contar que.... - ele abriu um sorriso galanteador - será no mesmo final de semana que ocorrerá a feira de medicina de Nova York, que a propósito eu consegui te colocar na lista - ele se aproximou de mim e pegou na minha mão.

"Você sabe que a menos de doze horas atrás você estava usando essa mão no corpo de outro, né? Você se lembra disso..." CALA A BOCA, CONSCIÊNCIA!

- A feira de medicina? - ele assentiu - Em Nova York? - era um evento super restrito. Somente os melhores médicos do país tinham acesso. Nem minha mãe conseguiu ir em toda a sua carreira! Esse cara sabe persuadir - Tá, pode ser, mas não muda o fato de eu precisar do meu tempo - vulgo: te enrolar e terminar com você oficialmente depois da viagem. Sorri tímida e desviei o olhar do dele.

- Você estava fumando? - voltei a encara-lo.

- Não! Claro que não! Deve ser o ficante da Isabel. Ele é meio... Alternativo - ele assentiu.

- Bom, te encontro amanhã no hospital então - ele se aproximou para me beijar, porém desviei. Ele respirou fundo antes de completar - Eu realmente estou arrependido e você vai ver isso daqui pra frente - ele pegou a minha mão direita e depositou um beijo - Até mais - eu o acompanhei até a porta e a tranquei após a sua saída.

U F A

Fui rapidamente para o quarto da Isabel. Encontrei o Michael deitado, de boxer, olhando para o teto enquanto fumava.

- Me perdoa... Eu to perdido sem você... - ele me encarou debochado ao imitar ridiculamente a voz do Tyler - Ele só faltou rastejar, Anne. Você não tem dó dele não?

- Você ouviu a minha conversa? - franzi a testa em indignação.

- Você me enfia aqui como se eu fosse a porra do seu brinquedo sexual proibido e acha que eu não vou ouvir? Eu tenho sentimentos, sabia? - ele levantou da cama e começou a andar na minha direção - Aliás, fiquei profundamente magoado com você - arqueei as sobrancelhas e o observei parar a centímetros de mim, o que me fez inclinar a cabeça levemente para trás para sustentar o nosso olhar.

- Não consigo imaginar o porquê.

- Porra! Tivemos o maior trabalho de bagunçar sua sala inteira e você da os créditos pra Isabel? - ele soltou um riso nasalado - Porra! Justo a Isabel? A Santa Isabel? - eu ri da sua indignação e fui acompanhada por ele - Justo a virgem Isabel? - ele completou aos risos e eu dei um tapa no seu braço.

- Você não presta, Michael - um sorriso descontraído ainda pairava nos meus lábios.

- Não mesmo... - ele respondeu já malicioso.

O observei tragar o seu cigarro lentamente. Após, abaixou a cabeça na minha direção e soltou a fumaça que saía da sua boca contra os meus lábios. Qualquer pessoa em sã consciência acharia isso uma falta de respeito sem cabimento. Contudo, ele me conhecia bem o suficiente pra saber que seria como uma maneira velada de matar a saudade que eu tinha da nicotina.

Instintivamente, puxei a fumaça que saía dele entre os meus lábios e a travei no meu pulmão. Quando percebi que os meus órgãos começaram a pedir por ar, o soltei lentamente, afim de degustar a fumaça nociva que eu inalei.

- Quem diria, ein? - o senti depositar a mão livre no meu pescoço e acariciar o meu lábio inferior. O seu tom era de puro deboche.

- Quem diria o que? - revezei o olhar entre os seus lábios inchados e os seus olhos, que externavam a nossa noite mal dormida com olheiras - E apaga esse cigarro - meu nariz começou a reclamar e eu tirei o cigarro dos seus dedos.

Ele abriu um sorriso satisfeito e beijou os meus lábios lentamente. Por fim, se afastou alguns centímetros e me encarou divertido, antes de responder...

- Virei amante da minha ex.

Aí gente, boa noite KKKK

Não sei nem o que dizer, só sentir 🙈

Gostaria de dedicar esse capítulo a todxs xs leitorxs!! Mas em especial, umas doidas que tiraram o meu sossego na Creche da Fox KKKKKK

ThaysMyrelly Adriaoriginnx anaxxxzII a_anonimu adisneymeiludiu dixbwf hellenzinhak_ diix_lavi _Mariebennet solsofis yzismuller whyanaju itsmemendxx KarolAlvesKarmesin ♥️♥️♥️♥️

Depois dessa, acho que vocês vão cansar de bater meta, né? KKK mas vou deixar só por precaução

Meta: ⭐️30 // ✍🏻 300

Com amor, mamãe Fox 🦊

•••

Curtido por jonestyler e outras pessoas
anne.stein Folga e eu estou... 😴
mikevans 😴😴😴😴😴😴😴😴
chris.walker QUE FOLGA BOA MINHA GENTE
dreamsbel Folga agora é sinônimo de furacão na sala HAHAHAHAHAHAHAHAHAH
dannyjohnson HHIHIHIHIHIHIHI 🌚
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Curtido por steph.adams e outras pessoas
mikevans 👻👻
anne.stein 👽
ashley.brown 🌚🌚🌚
dannyjhonson HIHIHIHIHIIHIHIHI 🌚
justmargot Vish. Conheço essa história. 🙄
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