B Ô N U S 3
Espelho, espelho meu, existe autora que mima mais as leitoras do que eu?
A ameaça pra esse POV acontecer foi braba, ein?! Mas aqui está. Espero que gostem, porque foi feito com muito amor, carinho, dedicação e... 🔞🤭
Aproveitem o ponto de vista do amor da minha vida todinha, mais conhecido como Daniel Johnson.
Com amor, mamãe Fox 🦊♥️
Tô cansado pra caralho.
Chego na droga da boate depois de um longo dia exaustivo, tendo que lidar com milhões de problemas e muita gente incompetente.
Eu sei, isso pode soar mesquinho da minha parte, porém é a verdade mais pura.
Sempre precisam da minha palavra para alguma decisão importante ser tomada e isso exige que meu psíquico esteja funcionando muito bem, o que não é o caso aqui.
Tô cansado pra caralho. Já disse isso?
Durante o dia eu cuido da parte mais suja: Transporte, mercadoria, drogas ílicitas. E a noite, eu cuido de uma área que me desopila, digamos assim.
Adentro a parte secreta da minha balada, varrendo o local com os olhos. É sexta a noite, dia de lotação. Pelo visto, não foi só eu que tive um dia de cão.
Tem pessoas para todos os lados, bebendo, fumando, dançando e trepando.
Gente que só quer esquecer os problemas, assim como eu.
- E aí? - Evans me enquadra assim que eu paro no balcão de bebidas para pedir o meu uísque de sempre - Tá bem? - Beberico meu copo, fixando um olhar irritado no meu amigo, antes de responder:
- Olha pra minha cara - Aponto pra mim mesmo com a mão livre - Eu to com cara de quem tá bem? - Ele olha em volta, mas todos estão perdidos demais fodendo no meu estabelecimento para prestar atenção em nós.
- Então a conversa com a Rebecca...? - Sua voz sai um pouco mais baixa. Suspiro impaciente, passando a ponta dos dedos no topo da minha cabeça.
Rebecca.
Sinto corpo inteiro coçar de ódio ao ouvir o seu nome.
- Na moral? - Dou uma pausa, enquanto termino o conteúdo do meu copo - Ela que se foda. Eu já tenho muito problema na mente, não preciso dela pra piorar as coisas não - Sinto o meu celular vibrar no bolso da frente da minha calça e o tiro.
O nome "Anne ♥️" salta na tela e eu fico inerte, sem saber o que fazer. A estou evitando desde que ela foi assediada na social light e não tenho certeza se agora é o melhor momento pra lidar com isso.
- Pode atender. Não é como se eu fosse socar o seu estômago de novo... - Evans me lançou um sorriso debochado e tirou um cigarro do seu maço.
- Ainda não conversamos desde aquele dia... - Comento com ele. A ligação cai e a tela do celular se apaga. O devolvo para o meu bolso - Ainda estou inventando uma história pra contar. Não quero envolver ela nisso. - Ele solta a fumaça do cigarro.
É nítido o quanto o simples ato de citar a existência da minha amiga ruiva incomoda ele. Mas no meu atual estado, não tenho nem forças para entrar nesse assunto.
Merda! Eu realmente tô muito cansado e já sabendo que sexta é o dia mais exaustivo da semana, agendei uma entrevista de emprego para hoje.
É, pode parecer contraditório, mas acredite. Uma entrevista de emprego, em uma boate, às dez horas da noite, não significa mais trabalho e sim muita diversão.
Faço sinal com a cabeça e saímos caminhando pelo local. Entro na sala aos fundos, encontrando uma fileira de quatro garotas me esperando, no centro do cômodo. Elas tem o queixo erguido, mãos para trás e calcinhas enfiadas no rabo.
Esqueci da parte que uma entrevista de emprego numa casa noturna, com diversas garotas bonitas, dos mais variados tipos e belezas, também é comparável a uma competição, daquelas bem acirradas de habilidades.
Habilidades bem peculiares.
Ando em circulo ao redor delas, reparando nos cabelos lisos da coreana com uma lingerie azul marinho, destacada perfeitamente na sua pele branca. Gostosa pra cacete.
Depois observo os cachos caídos da negra de vermelho, com curvas bem sinuosas. Caralho, que mulher!
Me aproximo da loira com um rabo de cavalo no topo, o perfume adocicado que tinha no seu pescoço me atraiu como uma abelha ao mel.
Mas havia uma em especifico que me chamou atenção. Seu cabelo era tingido em loiro e estava solto nas suas costas. Sua lingerie de um tom rosa pink contrastava sua pele branca, que estava levemente dourada de bronzeamento. Um nariz arrebitadinho e uma boca que me fez viajar nas mais profundas putarias da minha mente. Seus seios não eram fartos, porém o tamanho avantajado da sua bunda compensava tudo.
Ela não sorria como as outras e não se mostrava com tanta expectativa de conhecer o meu pau.
Intrigante.
- Como se chama? - Perguntei para a coreana que tinha um sorrisinho meigo no rosto, ao parar na sua frente. Isso era um ponto positivo. Existem homens que gostam desse lance da ingenuidade, o que não é meu caso.
- Jimmy. - Diz baixinho. Além de meiga é tímida, se for boa de cama, estará contratada ainda hoje.
- Jimmy... - Repito seu nome, curioso. - E o que você tem de diferentes das outras, Jimmy?
- Bem, - Ela continua com o sorrisinho tímido no rosto. - Nunca fiz sexo anal, mas estou disposta a fazer para quem me pagar muito bem.
"Nunca fiz anal", ela me disse, mas a única coisa que eu consegui escutar foi "vou te dá uma grana preta" e ela ia.
- Ótimo. - Sorri convencido, indo para próxima - E você, morena, o que sabe fazer?
Essa era mais desinibida. Não tinha a postura amuada, era linda e parecia ser bem simpática. Perfeita para homens que gostam de se exibir.
- Tenho os peitos grandes, - Comenta sem fazer rodeios. - Minha espanhola é a melhor.
- Gosto disso. - Toco seu queixo, imaginando um momento com ela a sós - E você, loirinha?
Ao contrário das outras, essa mostrou atitude quando delicadamente tomou a liberdade de tocar no colarinho da minha camiseta polo. Suas unhas vermelhas circularam meu pescoço, enquanto seus olhos azuis se mantinham atentos na minha boca.
- Minha buceta é apertada. - Sua voz saiu em forma de sussurro, rente ao meu rosto - É como se você tivesse comendo uma virgem toda vez que penetrasse em mim.
Porra...
Balanço a cabeça confirmando. Eu seria considerado não profissional se dissesse que isso repercutiu diretamente no meu pau? Ah, qual é? Estamos falando de um puteiro.
- Só acredito vendo, gatinha. - E eu não via a hora para isso - Ou melhor, metendo.
- Paga pra ver. - Vejo ela dar de ombros, esboçando um sorriso convencido no rosto.
A loira é uma mulher perfeita para corromper garotos inocentes. Sempre aparece um cabaço por aqui, e para eles eu cobro mais caro.
Dinheiro. Tudo aqui gira em torno disso.
As garotas estão aqui por isso. Ao contrário de muitas boates por ai, eu não obrigo nenhuma a entrar para o meu quadro de funcionárias. Elas estão por dois motivos: gostam da grana e gostam de sexo. A junção dos dois é um paraíso.
- E você? - Chego finalmente na garota que tinha o maior rabo entre as quatro, que me olha com... Desdém? É isso mesmo?
- Me chamo Joane e não tenho nada a dizer. - Ela arqueia uma sobrancelha e cruza os braços.
- O quê? - Franzo meu cenho, observando sua postura um tanto quanto petulante para uma entrevista de emprego - Você tem que me dizer o que faz para que eu possa te contratar, meu bem.
- Eu sei. Mas você vai me contratar da mesma forma.
- Vou é?
- Vai. - Nos seus lábios vermelhos tem a sombra de um sorriso desafiador.
- Para isso, eu preciso saber no que você é boa.
Vejo ela semicerrar seus olhos castanhos, mantendo os braços cruzados, não dando a mínima para o que estou dizendo nesse momento.
- Quem é não se divulga. Apenas é.
Coloquei as mãos no bolso da frente da calça jeans e semicerrei os olhos, a analisando, enquanto minha mente não cansava de ponderar se esse rabo imenso da Joane valeria a dor de cabeça que provavelmente ela me dará. Ela mantinha-se petulante, ao passo que umedeci meu lábio inferior. Seu olhar foi instantaneamente atraído até lá, com luxúria presente nas suas orbes.
Ah, sério? Meus lábios a atraíram?
Mordi meu lábio inferior da maneira mais lenta que consegui, com um sorriso malicioso. Em um gesto mínimo, ela inclinou a cabeça para a direita e, pela primeira vez, desceu seus olhos por todo o meu corpo, como se eu fosse um pedaço de carne.
Curioso, porque quem está em avaliação aqui é ela.
Quem deveria observar assim sou eu.
Mas é nítido o quanto ela conseguiu inverter a situação inteira. Principalmente quando seus olhos repousaram no meu pau, guardado por dentro da calça. Ela estreitou os olhos como se tivesse visão de raio-x e pudesse vê-lo por baixo das camadas de roupa.
Bom, desde a Jimmy ele já estava acordado. Provavelmente alguma coisa estava marcando.
Por fim, endireitou sua cabeça e voltou a me encarar nos olhos.
- Então? - Escuto a voz do Mike me trazer a terra depois de longos segundos fora de órbita. - Temos quatro, você fica com duas e eu com as outras duas?
Evans é meu parceiro nos negócios, então é óbvio que o filho da puta se coloca à disposição para ajudar especificamente nessa parte, enquanto a Anne e toda a sua história com o Tyler fazia meu amigo sofrer uma tremenda dor de cotovelo. Ele é um sortudo do caralho que tem o relacionamento dos sonhos com a Sté. Bastava apenas uma mensagem de aviso, que ele poderia comer quem quiser.
Ao contrário de mim. Quando eu sugeri um relacionamento desses à Rebecca, ela só faltou me capar.
O encarei e voltei a olhar para a loira que me desafiou. Pensei, repensei, pensei de novo e...
- Faz assim... - Digo sem quebrar o contato visual com ela - Fica com as três e eu fico com ela - Um pequeno sorriso se abriu no canto dos seus lábios.
- Você dispensando um menáge? - De soslaio, vejo o Mike me encarar como se tivesse vendo um extraterrestre no meu lugar - Bom, quem sou eu pra reclamar? - As três mulheres já o encaravam com malícia. Ele fez sinal com a mão e elas o seguiram para fora.
Andei até uma das portas que haviam naquela sala, que escondia uma espécie de kit net na boate.
Óbvio que por ser o dono eu não iria dividir a minha cama de test-drive com ninguém.
Joane passou por mim e entrou no cômodo, deixando seu aroma suave preso nas minhas narinas. Entrei após ela e tranquei a porta. Ela caminhou pelo ambiente, enquanto seus olhos observavam cada canto. O balcão de refeições, o frigobar, a banheira... Até repousarem nas prateleiras de itens eróticos.
Coloquei minhas mãos no bolso da frente da calça e a observei de longe, analítico. Ela lavou as mãos em uma pia próxima, antes de se aproximar. Tocou em tudo, manuseou e ligou alguns. Outros ela apenas admirou. Parecia que estava diante dos seus brinquedos favoritos.
Pelo visto, Joane está bem familiarizada com isso.
- Esse eu vou pegar pra mim. Tô a meses tentando comprar - Disse ao pegar um vibrador de sucção clitoriano e guardar em uma bolsa que agora estava ao lado do seu corpo - E você não vai descontar do meu salário - Ela me encarou séria, ao passo que eu arqueei as sobrancelhas.
Menina folgada do cacete.
Deixou sua pequena bolsa em cima do armário e me escaneou mais uma vez, antes de voltar a falar.
- Você deve estar esperando eu ficar de quatro e dizer o quanto o teu pau é grande, né? - Cruzou os braços a frente dos seus seios.
- Na verdade, nesse momento eu só consigo pensar no quanto meu amigo está se dando melhor do que eu, visto que ele já deve estar trepando e nós estamos... Conversando. - Sorri irônico.
Nunca passei tanto tempo observando e dialogando uma puta antes. Elas normalmente já entram no quarto tirando minha roupa e me chupando.
- Eu não trabalho assim - Joane sorriu de lado e tirou seus saltos. Após, se aproximou de mim a passos lentos - Você nem se apresentou pra mim... - E mais uma vez ela me olhou como se eu fosse uma presa sua e não o cara que talvez irá contrata-la - Como eu vou saber qual nome gemer enquanto gozo?
- Agora estamos falando na mesma língua... - Sorri cafajeste.
Normalmente, a última coisa que elas estão preocupadas no test-drive é com elas mesmas. É sempre sobre mim.
Como irei me sentir, quando irei sentir...
Joane queria me proporcionar suas putarias, mas sem se isentar. Gostei.
- Qual é o seu método de trabalho, linda?
Suas mãos espertas foram até a barra da minha camiseta e a tirou do meu corpo sem rodeios. Não disfarçou o quanto meu abdômen superou suas expectativas.
- Eu não trabalho com sexo - Ela começou, enquanto a ponta das suas unhas desenhavam o músculo do meu abdômen - Trabalho com desejo, lascívia... - E então seus olhos se fixaram aos meus - Os sonhos eróticos mais perversos que tem no subconsciente das pessoas - Suas mãos se espalmaram no meu peitoral e alcançaram o meu ombro - Contudo, eu não dou pra quem não quero e se for pra foder igual meus avós, também estou fora.
- Aqui você não é obrigada a nada... - Respondi ao revezar entre seus olhos regados de malícia e seus lábios extremamente convidativos.
Normalmente eu não beijo no test-drive, mas o desenho dos seus lábios, em harmonia com as putarias que ela fala, faziam eu desejar por isso.
- E então? Qual é o seu nome? - Ela perguntou novamente.
- Me chama de chefe.
E então a porra do meu celular voltou a vibrar no bolso da frente. Tirei o aparelho e encarei o nome "amor" e uma foto minha e da Rebecca na tela. Joane se afastou, ao passo que eu respirei fundo e atendi.
- Aonde você está? - Sua voz saiu num grito pelo celular.
- Aonde você acha? - Fui até um dos armários do quarto e tirei de lá uma garrafa de uísque.
- Posso saber que merda você tá fazendo aí? - Fiquei quieto. Ao perceber que queria me servir, Joane tirou a garrafa da minha mão e pegou um copo que estava próximo. Foi até o frigobar e tirou dois cubos de gelo - Você está com quem? - A loira estendeu o copo na minha direção e eu tomei um gole - Eu estou falando com você! Com quem você está? - Encarei a Joane, que obviamente ouvia os gritos histéricos da Rebecca.
- Com você que não é... - Soltei debochado observando o corpo exposto da loira, que havia se debruçado sobre o balcão e observava suas unhas.
- Porra, Danny! Eu... Eu... - Joane tirou a atenção das suas unhas e me encarou, ao perceber que os meus olhos queimavam o seu corpo. Ela sorriu de lado - Eu não acredito nisso. De novo? Isso é sério?
- Quem não acredita nessa porra sou eu, Rebecca! - Rebati expressando toda a minha raiva no meu tom de voz - Você me inferniza o dia inteiro. Me bloqueia, me manda embora, fala que eu não sou bom o suficiente e espera que eu vá fazer o que? Me trancar no meu quarto chorando? Nem fodendo!
- Danny, por favor... - Sua voz saiu mansa e chorosa - Sobe aqui, vamos resolver isso... - Joane jogou seu cabelo escorrido nas costas e voltou a observar suas unhas. Seu corpo revezava o seu peso entre uma perna e outra. Ela havia dito que trabalha com desejos do subconsciente, né? - Eu te amo, bebê, por favor... Eu sei que eu errei em te bloquear e ter dito pra você sumir da minha vida, mas...
- Rebecca... - A cortei, enquanto minha mente começou a viajar em imagens sexuais com a Joane.
- Fala, amor...
- Vai se foder. - E encerrei a chamada. Mandei uma mensagem a um dos seguranças que ficam na porta do escritório, dizendo que não era pra abrir pra Rebecca e desliguei o aparelho em seguida.
Ao erguer meu olhar novamente para a mulher, ela mantinha-se da mesma forma, com seu rabo empinado pra mim.
- Você falou que o seu método de trabalho é com os desejos mais profundos, né? - Joane se desencostou do balcão e me encarou.
- Você quer esquecê-la? - Sorri de lado. Provavelmente estava nítido o quanto eu queria que a filha da puta da Rebecca saísse do meu lado emocional.
Infelizmente, ninguém tinha conseguido. Ao final do dia, eu sempre voltava pra ela.
- Será que você consegue? - Perguntei de forma desafiadora.
Ela gargalhou como se a pergunta fosse a piada do século.
- Você é engraçadinho, sabia? Gostei de você... - Ela tirou o copo vazio da minha mão e depositou no balcão. Após, senti seus lábios se arrastarem pelo meu peitoral - Gostei da forma que sua voz engrossou quando ficou bravo... - Seus lábios subiram pelo meu pescoço e eu me abaixei para que chegassem até o meu maxilar - Quando você fica louco de tesão, seus gemidos também são assim? - A senti morder a pele abaixo da minha orelha e fechei os olhos.
Instintivamente, colei o seu corpo no meu com um aperto na sua bunda. Levei a ponta do nariz até o seu pescoço e inalei o seu cheiro delicado.
Delicado até demais pra uma mulher como ela.
- Por que você não me deixa louco de tesão e descobre? - Perguntei próximo do seu ouvido.
Ela afastou o seu rosto alguns centímetros e me encarou de uma maneira indecifrável. Seu olhar se revezava entre meus lábios e os meus olhos.
Joane sabia melhor do que eu que beijos não fazem parte. Ali seria algo exclusivamente carnal. Beijo remete a sentimento, proximidade, intimidade. Contudo, eu não conseguiria passar essa noite terrivelmente caótica sem os seus lábios nos meus.
Subi uma mão pelo seu corpo até finca-la no cabelo da sua nuca e capturei os seus lábios com os meus de forma bruta. Pela reciprocidade do beijo, julgo que também era algo que ela queria.
Com a outra mão, apertei com força o rabo enorme da Joane que, ao invés de reclamar como a Rebecca, soltou um gemido de apreciação contra os meus lábios.
As coisas vão ficar interessantes.
Suas mãos estavam firmes no cabelo do topo da minha cabeça e, mesmo eu mantendo uma mão na sua nuca, quem ditava o ritmo do nosso beijo era ela.
Eu queria um alívio instantâneo para o inferno que eu estava inserido.
Joane queria passar pelos portões celestiais a passos lentos.
Lentos até demais.
Sua língua fazia movimentos circulares dentro da minha boca, tocando cada canto, sem pressa. Como se estivesse na porra de uma degustação de vinho italiano.
Minhas mãos estavam ferozes no seu corpo, quando ela puxou minha cabeça pra trás pelo aperto no meu cabelo e cortou o contato.
- Sabe, chefe, eu percebi que você é um homem muito controlador... - Ela se afastou e andou em direção a cama, a qual sentou na beirada.
- Observou bem, gata - A segui e olhei seu corpo meticulosamente.
- Eu poderia deixar você me foder do jeito que você tá querendo, e é provável que até o final da noite eu vou... - Ela falou de uma maneira despretenciosa - Mas não é disso que você precisa agora - Arqueei as sobrancelhas ao parar de frente pra ela.
- E do que eu preciso, linda? - Ela recuou o seu corpo e se apoiou na cama pelos cotovelos.
- Ajoelha - Franzi a testa com o seu pedido.
- Eu acho que você entendeu errado. Eu não curto essas putarias de submissão... - Ela começou a rir.
- Você vai deixar eu fazer o meu trabalho ou não?- Minha expressão era de nítida confusão.
- Linda, com todo o respeito, quem tem que ajoelhar aqui é você - Respondi, ao passo que ela arqueou as sobrancelhas.
- Satisfação garantida ou o seu dinheiro de volta, chefe... - Ela fechou e abriu suas pernas, atraindo o meu olhar para o local - É pegar ou largar.
Tá difícil trepar hoje viu. Tomar no cu.
Sustentamos o nosso olhar por longos segundos. Porra! O que eu iria fazer ajoelhado pra essa mulher?
- Se a sua preocupação são as doenças sexualmente transmissíveis, hoje eu fiz exame e estou limpa. Está na minha bolsa, se você quiser ver... - Sua expressão era relaxada ao passo que eu ainda custava a acreditar que uma puta, que eu estou contratando, tá me fazendo ajoelhar - A minha hora é cara, amor. Não tenho a noite toda... - Ela disse petulante.
Revirei os olhos. Passei a mão nervosamente pelo cabelo e voltei a olhar o seu corpo deslumbrante deitado na cama.
Porra!
Parei em pé no meio das suas pernas e, nitidamente contrariado, ajoelhei com os olhos fixos aos seus.
Um sorriso vitorioso pintou seus lábios carnudos.
Que porra é essa de ajoelha? Quem inventou isso?
Eu só queria foder e desestressar. Só isso.
- Me beija aqui - Ela apontou para a sua barriga.
Ainda sustentando o seu olhar, levei meus lábios até sua pele. O rocei por uma grande extensão, até depositar um beijo próximo do seu umbigo.
- Eu quero uma lambida aqui - Ela apontou para a divisão dos seus seios.
Ainda ajoelhado, me debrucei sobre o seu corpo e lambi do seu abdômen até o final da divisão dos seus seios. Contudo, não parei o trajeto até alcançar a base do seu pescoço. Percebi o seu corpo estremecer abaixo do meu.
- Eu quero sua mão esquerda aqui - Ela indicou a sua coxa direita.
O seu corpo estava recuado no colchão, então ao apalpar sua coxa, a puxei mais para a ponta da cama, até sua pelve colar no meu abdômen.
- Pode parar de me beijar... - Ergui meu rosto e a encarei. Escaneei cada detalhe do seu rosto, que era a representação paupável da luxúria.
Com uma mão, ela abriu o seu sutiã e o retirou do seu corpo. Lentamente, desci o olhar até os seus seios, que tinham os seus bicos enrijecidos. Abaixei minha cabeça na direção.
- Não... - Deixei um grunhido de irritação sair dos meus lábios - Eu quero a sua outra mão, nesse aqui.- Ela apontou o seu mamilo esquerdo. Sua voz continha um divertimento ridículo, que me deixava beirando ao ódio.
- Joane... - Minha voz saiu em tom de alerta. Ela pareceu não se importar, porque um sorriso debochado pintou seus lábios.
- Sua mão direita no meu mamilo esquerdo, Chefe. - Ela repetiu o comando.
Respirei fundo e contei até dez, pra não levantar e sair daquela porra de jogo sádico.
Repousei minha mão direita na sua coxa e a subi com firmeza pelo seu corpo, até que alcancei o seu mamilo esquerdo. Meu polegar e o meu indicador a beliscaram delicadamente, e eu pude assistir a respiração da Joane tornar-se irregular e profunda.
Que filha da puta! Eu tô aqui louco pra me aliviar e tenho que ficar dando prazer pra ela?
I n j u s t i ç a
Contudo, conforme meus dedos apalpavam com força o seu seio e a beliscava, seu olhar tornava-se negro como uma noite em que as estrelas não aparecem.
Como o caralho de uma noite em que não há uma mísera luz do luar. Apenas a escuridão carregada de duplas intenções.
Eu sentia que ela queria me levar a escuridão juntamente com ela, mas teria que ser paciente.
- Agora os seus lábios... - Ela pediu e eu quase suspirei aliviado.
Apoiei no colchão com a mão que anteriormente estava nela. Levei meus lábios ao seu mamilo rosado e o chupei com força, carregado do ódio por ela me fazer esperar. Por mais que ela tenha gemido, a próxima coisa que ouvi foi:
- Assim não. - Suspirei impaciente - Só a língua, bem devagar... - Descarreguei minha frustração na mão direita e apertei a sua coxa de uma forma que dificilmente meus dedos não ficariam marcados na sua pele.
Ela não pareceu se importar.
Lentamente, contornei seu seio esquerdo, que era pequeno se comparado as siliconadas que trabalham aqui, até que me detive no seu bico, que estava duro de prazer.
Senti o seu toque na minha nuca e as suas unhas compridas acariciarem o meu cabelo raspado no local.
Revezei a minha atenção entre os seus dois seios. E foi quando a sua respiração tornou-se ofegante que eu a percebi enlouquecida de prazer. Ela tombou a cabeça pra trás e deixou a sua respiração sair ruidosamente.
E de repente eu me senti excitado por essa cena.
Assisti-la desmanchar a sua pose petulante e se transformar nesse antro de luxúria me deixou mais duro do que já estava no começo da entrevista.
Nossos corpos pareciam ter se conectado, tamanha a sincronia de movimentos urgentes que tinham. Seu quadril roçava lentamente no meu abdômen, clamando por mais contato, ao passo que eu estava incansável, desferindo beijos, lambidas e chupões, desde os seus seios até o seu pescoço.
Subi minha mão pela sua coxa lentamente, até que alcancei a sua buceta. Ela ergueu novamente a cabeça e me encarou ofegante.
- Posso te tocar? - Ela murmurou um "aham" entre os seus suspiros.
Hilário porque, em tese, quem manda nessa porra sou eu. Poderia tocar o que quiser, quando quiser. Na prática, quem monopolizou a porra toda foi ela.
Com a ponta do meu dedo médio, fui desde o seu clítoris até a sua entrada, por cima do tecido da sua calcinha de maneira lenta.
- Porra, Chefe... - Ela soltou de maneira arrastada.
Mais uma vez a toquei daquela forma, porém agora percebendo a umidade que transpassava o tecido da calcinha.
Me afastei alguns centímetros do seu corpo e a admirei como a muito tempo não fazia com uma mulher. Vi beleza nos seus seios pequenos, na forma como ela já estava entregue a mim com alguns toques, o quanto ela já estava pronta para que eu a fodesse, de tão molhada que estava.
- Não se apaixona - Ela pediu num tom debochado. A encarei com um sorriso pervertido.
Aproximei meus lábios dos dela, mas dessa vez, meus dedos ágeis entraram na sua calcinha. Meu dedo médio já foi em busca da sua entrada, ao passo que o meu polegar se deteve no seu ponto de prazer.
Assisti de camarote os seu olhos revirarem, ao passo que ela gemeu contra os meus lábios. Parecia que estava em outra dimensão.
- Quem não deve se apaixonar é você, linda - Falei contra a sua boca e ela sorriu.
- Ainda falta... - ela soltou mais um gemido - Porra... Muito... Pra isso acontecer - Essa mulher tá me tirando.
Em um movimento rápido, tirei sua pequena calcinha e desci os beijos pelo seu corpo. Ao ficar rente à sua buceta, confesso que a minha vontade era meter fundo e foda-se.
Estava rosada e encharcada de prazer.
Encarei uma última vez o seu olhar carregado de depravação e me aproximei. A primeira coisa que eu fiz foi assoprar, antes de abrir seus grandes lábios com a minha língua. Travei o seu quadril com as mãos, que queriam me ditar o que era pra ser feito, e iniciei uma carícia lenta no seu ponto de prazer.
Bom, o intuito era tortura-la, mas na prática eu revezei a intensidade dos movimentos da minha língua, associado com meus dois dedos a penetrando.
- Puta... Que me... Pariu... - Ela só conseguia xingar, totalmente submergida no seu prazer.
Pouco depois, suas costas arquearam e ela soltou mais um gemido, libertando o seu orgasmo na minha boca.
Passei a parte de trás da minha mão nos meus lábios, afim de limpa-la e me levantei, encarando a mulher ofegante na cama.
- Eu nunca me engano... - Ela disse me encarando - Quando eu vi essa sua carinha, sabia que você conseguiria me enlouquecer sem precisar de muito.
- Ah, é? - Ela assentiu e se levantou, caminhando na minha direção.
- Você foi um bom menino, precisa ser recompensado - Soltei um riso de escárnio enquanto a observei tirar o tênis do meu pé, seguido da minha calça. Ela sorriu maliciosa e abaixou minha boxer. Após tirá-la do meu corpo, voltou a me olhar como se eu fosse um pedaço de carne em exposição.
- Eu normalmente não falo isso, mas teu pau é grande - Balancei negativamente a cabeça, com um sorriso irônico - Eu to falando sério! Você precisa realizar um fetiche meu... - Arqueei as sobrancelhas.
- Não estávamos em uma entrevista de emprego onde eu devo ser agradado? - Me joguei na cama, cruzando minhas mãos atrás da minha cabeça - Eu nem gozei ainda...
- Não seja egoísta, Chefe... - Ela andou pelo quarto em busca de algo - Vai te beneficiar também...
Eu observava o corpo nu da Joane andar de um lado para o outro, xingando baixinho, por aparentemente ter perdido alguma coisa. Por fim achou uma espécie de pomada e sorriu consigo mesma, como se fosse um gênio.
Essa mulher é hilária.
Ela pareceu ler minhas intenções, porque em poucos instantes se aproximou de mim na cama e me roubou um beijo. Mantive-me imóvel, mas o que pensei ser algo simples, tornou-se torturante.
Ela capturou meus lábios em um beijo lascivo e, diferente do primeiro, havia urgência no seu toque. Eu particularmente não escondia o quanto sentia necessidade em fodê-la de uma vez.
- Realiza meu fetiche? - Ela cortou o beijo e perguntou. Sua feição estava beirando a algo angelical, quando completou - Deixa eu te chupar sem camisinha?
Franzi a testa e abri a boca pra falar algumas vezes, mas nada saiu. Ela sorriu de lado ao perceber minha confusão mental.
- Por conta do trabalho, eu não posso chupar homens sem camisinha. Se não quiser pegar uma doença, claro - Assenti - Você tem doença?
- Bom, eu me testo sempre e nunca deu nada... - Ela assentiu lentamente, mas aguardava a minha permissão - Estou aqui pra te servir, linda. Pode chupar sim - Sorriu abertamente e fez um coque frouxo com o seu cabelo.
Ao ficar de frente com o meu membro, passou a língua em toda a sua extensão, como se degustasse um sorvete.
- Você é gostoso, Chefe... - Ela sorriu maliciosa, antes de desferir mais uma lambida e eu fechar os olhos de tanto tesão que essa cena me deu.
E então a senti me colocar inteiro na sua boca, fazendo movimento de entra e sai ritmado. Minha testa se franziu, tamanha a quantidade de prazer que a Joane me proporcionou.
Por dentro da boca, ela me sugava e usava sua língua, de uma forma que eu nunca havia sentido antes.
- Porra... - Suspirei.
- Não... Você não vai gozar agora... - Ela sorriu, se levantou e simplesmente me deixou ali de pau duro.
Desgraçada.
Sentei na cama já puto pra caralho.
Já chega. Tudo tem limite.
- Vem, Chefe... - Franzi a testa e me aproximei da beira da cama, onde ela estava. Havia uma pomada nas mãos e, sem cerimônia, passou no meu pau.
- Que porra é essa?
- Você vai gostar - Ela sorriu convencida - Com camisinha ou sem?
- Com, né? - Respondi como se fosse óbvio.
- Você já fez sem? - Óbvio que nunca - O seu silêncio me respondeu. Então vamos sem.
- Tá louca? Eu não vou...
- Eu tomo remédio, calma. - Ela acariciou o meu braço, como se quisesse me... Reconfortar? - Você faz o tipo que eu adoraria dar sem camisinha, só isso. Sem contar que eu acho que você vai gostar da experiência - Sorriu maliciosa, antes de sentar no meu colo - Mas aí você me diz se quiser com... - A senti tocar meu pau abaixo dela e colocar na sua entrada.
Sem o preservativo, eu conseguia sentir a temperatura exata da sua buceta. O quanto ela estava molhada e excitada.
Ela rebolou, antes de começar a descer. Apoiei minhas mãos atrás de mim, no colchão, e tombei minha cabeça para o lado.
Que sensação surreal!
- E então? Sem? - Ela perguntou quando meu pau já tinha entrado até a metade.
- Sem! - Pedi num suspiro e a senti terminar de descer - Porra, Joane! - Xinguei ao senti-la inteira por dentro.
Tinha uma textura deliciosa!
Ela não fez aquele ritual de começar devagar e aumentar gradativamente. Assim que sua buceta se acostumou comigo, começou a subir e descer de uma forma alucinante.
A única coisa que eu consegui fazer era fincar meus dedos na carne gostosa da sua bunda e incentiva-la.
- Aí, cansei - Disse ofegante depois um tempo e ficou sentada comigo dentro dela.
O que eu não contava é que ela iria começar a contrair comigo dentro dela.
Era uma sensação ridiculamente prazerosa! Eu nunca havia sentido nada igual.
A cada apertada que ela me dava por dentro dela, um xingamento diferente saía da minha boca.
- Porra, eu tô quase... - Disse ofegante quando ela voltou a quicar em mim. Ela me olhou esperta, mas ficou quieta.
Quando eu senti que o orgasmo ia vir ele... simplesmente não veio.
Eu mantive minhas mãos nela e a sua velocidade ritmada, porém eu não conseguia gozar!
- Que bruxaria é essa, Joane? - Parei seus movimentos em cima de mim, um tanto preocupado.
- Digamos que... você não vai gozar pelos próximos trinta minutos.
- O que? Porra! Como assim? - Eu já estava quase surtando com essa louca do caralho, quando ela lambeu meu lábio inferior.
- É isso mesmo. Você vai ficar trinta minutos me comendo sem parar - Ela grudou meu lábio inferior entre os seus dentes e sorriu.
- Você precisa me avisar antes de passar um negócio desse no meu pau, gata - Isso foi o que saiu da minha boca, mas na minha mente a dúvida era... como eu vou ficar trinta minutos seguidos metendo nessa mulher? Puta que pariu. Ela não cansa?
- Desculpa, eu acho que me empolguei quando te vi pelado - Ela sorriu como se hoje fosse o dia mais feliz da sua vida.
Talvez seja o nosso dia mais feliz.
A joguei na cama ao meu lado, ajoelhei no meio das suas pernas e deixei os seus tornozelos apoiados no meu ombro, firmando minhas estocadas com a mão no seu quadril.
A filha da puta sorria e se tocava inteira, como se tivesse concretizando a porra de um sonho.
Senti sua intimidade contrair ao redor de mim e um gemido mais alto escapar pelos seus lábios. Seus gemidos são suaves e apenas externam a sua excitação. Nada igual aos filmes pornôs.
Ao assisti-la se derreter, saí de dentro dela.
- De quatro, linda - Ainda levemente atordoada, ela se posicionou com a sua enorme bunda arrebitada pra mim.
Posicionei o meu membro dentro dela de maneira lenta e, de certa forma, delicada por conta do seu orgasmo recente. Até que a vi jogar o seu cabelo e me encarar debochada.
- Tá cansado ou tá com dó? - Perguntou e eu arqueei as sobrancelhas.
Já que é pra foder, a gente fode.
Grudei meu dedos no cabelo da nuca da Joane e a puxei com firmeza na minha direção, fazendo com que ela arqueasse suas costas e empinasse ainda mais a bunda pra mim, enquanto eu voltei a meter com força nela.
Não só meter, como estapear sua bunda branca, que possuía uma marca de biquíni. Gostosa pra caralho.
Senti sua intimidade contrair ao meu redor novamente e saí de dentro dela.
- Sai da cama, gata - Assim que seu corpo ficou em pé ao lado do meu, levei minhas mãos até a parte de trás da sua coxa. Ela deu um leve impulso e prendeu suas pernas ao redor da minha cintura, ao passo que capturou meus lábios em um beijo urgente.
A depositei sentada no mármore do balcão e, ainda nos beijando, coloquei meu pau na sua entrada e a estoquei forte. Gememos juntos, um contra a boca do outro.
- Porra, Joane!
- Tá bravo, amor? - Ela se afastou um pouco e apoiou no balcão atrás de si com uma mão - Bate aqui... - E deu dois tapinhas na sua bochecha.
Na moral, de qual portal do inferno essa mulher saiu?
Dei um tapa delicado na sua bochecha, o que lhe rendeu um sorriso satisfeito e grudei meus lábios nos seus.
E poucos instantes a senti gozar novamente em mim, com seus olhos negros cravados nos meus. Conforme diminuíamos o tempo de pausa, a quantidade de tempo que ela levava pra gozar também era menor.
Ela deu um tapa no meu peitoral, como sinal para que eu me afastasse e eu atendi ao seu pedido. Ela pulou do balcão e ficou de costas pra mim, se debruçando no mármore.
Afastou uma perna da outra e eu rapidamente entendi o seu recado. Contudo, antes de fazer conforme o seu pedido silencioso, passei a ponta da minha língua na linha da sua coluna, desde a lombar até a sua nuca, onde desferi um chupão. Sua pele se arrepiou conforme minha língua a trilhava, o que me deixou ainda mais excitado.
Por fim, deixei meu abdômen colado nas suas costas, coloquei novamente na sua entrada e voltei a estoca-la enquanto desferia lambidas e mordidas na curvatura do seu pescoço.
- Geme no meu ouvido, Chefe... - Ela pediu entre gemidos - Eu juro que tô quase gozando só de ouvir sua voz grossa...
Essa porra nem é mulher, é uma máquina!
Eu não sabia que som saía dos meus lábios, só sei que era algo primitivo, que externava o tesão estratosférico que eu estava sentindo.
Senti nosso suor se misturar como se fosse um e parei brevemente as estocadas, enquanto me perdia na pele da sua nuca.
Subitamente dei uma estocada forte e estagnei.
Ela já se apoiava pelos cotovelos no balcão e parecia requerir um esforço imenso para se manter em pé.
Dei outra estocada forte e parei novamente.
Ela virou o rosto de lado e eu pude ver a satisfação no rosto da filha da puta mais safada que eu já conheci na minha vida.
A terceira estocada forte foi dada quando ela cravou o seu olhar no meu e mordeu o seu lábio inferior, com a luxúria personificada no seu semblante.
Beijei seus lábios uma vez, com um selinho molhado.
No segundo selinho, ela sugou o meu lábio inferior e rebolou comigo ainda dentro dela.
No terceiro selinho, ela pegou uma das minhas mãos e levou até o seu pescoço.
- Aperta aqui - Seu pescoço era delicado e fino.
A apertei delicadamente e dei mais uma estocada forte, porém essa seguiu de muitas outras, até que a senti gozar em mim novamente.
- Pra cama - Falei ao pé do seu ouvido e ela acatou sem pensar duas vezes - De ladinho, linda - Pedi.
É incrível como em momento algum o sorriso deixou os seus lábios.
Ninfomaníaca do caralho.
Me posicionei atrás dela, também deitado na cama, fazendo com que ela colocasse uma perna sobre a minha, e encaixei novamente na sua buceta.
Seu gemido alcançou um tom diferente quando, em combinação com as estocadas, eu comecei a dedilhar seu ponto de prazer.
- Eu acho... Que eu... Vou morrer... - Ela disse em meio a gemidos - Caralho, você é muito bom...
Eu nem me dava o trabalho de fazer uma frase. Seria impossível. Eu apenas me concentrei em ritmar os nossos corpos, enquanto marcava a pele do seu ombro. Até que senti sua intimidade contrair novamente e, dessa vez, eu consegui acompanhá-la, gozando dentro dela.
A única coisa que eu consegui fazer foi jogar o braço por cima da sua cintura e ficar parado, totalmente inerte no que tinha acontecido.
Eu já transei com duas mulheres ao mesmo tempo.
Eu já transei com cinco mulheres ao mesmo tempo.
Mas eu juro que não aguentava mais trepar com a Joane.
Ela é a porra de uma máquina do sexo que me cansou em uma hora e meia!
Eu já fiquei a noite inteira fodendo as putas desse cabaré, uma após a outra. E nem se assemelhou a sensação de exaustão que eu sinto nesse exato momento.
- Quanto que eu te devo? - Perguntei ofegante, observando a filha da puta que tirou meu coro sorrir como se tivesse em êxtase. Ela se virou lentamente na minha direção.
- Essa fica por conta da casa - Ela me olhou, também ofegante - E então? Estou contratada?
- Só se você tiver um horário reservado na sua agenda pra mim... - Ela riu e fez menção de se levantar, porém a impedi - Eu to falando sério. - Se deitou de novo, me analisando - Você fode muito, Joane, caralho... - Ela sorriu e beijou meus lábios.
- Posso reservar um horário pra você sim, mas eu cobro mais caro para os patrões...
- Eu pago o triplo! - A puxei para próximo de mim e enrolei o meu corpo no seu - Eu amei o seu método de trabalho.
- Não é só porque eu sou puta que não vou aproveitar. Acho que você aprendeu a lição, né? - Assenti.
E como aprendi. Infelizmente, por sempre haver alguém querendo deitar na minha cama, eu perco a noção do quanto eu devo agradar na mesma proporção em que sou agradado.
- Agora fica aqui quietinha pra gente dormir.
- Você dorme com as suas funcionárias? - Ela perguntou nitidamente confusa.
- No dia que elas treparem como você, eu durmo. Até lá, só você fica aqui na minha cama, linda - Fechei os olhos, mais do que vencido pelo cansaço.
A senti se acomodar nos meus braços e virar de costas pra mim, me permitindo dormir de conchinha com ela.
- Joane? - Perguntei. Ela murmurou "hm?" - Você dorme sempre de conchinha com os seus patrões? - Ela entrelaçou seus dedos nos meus, que estavam na altura do seu peito.
- No dia que eles me foderem como você, eu durmo. Até lá, só com você mesmo - Sorri com a sua resposta e afundei meu nariz no cabelo da sua nuca, que tinha um cheiro maravilhoso de morango.
Qual é o nome da minha ex namorada mesmo?
Nem lembro.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro