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CAPÍTULO DEZESSETE.

— Já faz quase seis meses que estamos aqui, James. A nossa barra já tá limpa, sumimos por muito tempo, podemos voltar, porra! — É a voz irritada de Christopher novamente.

Mais uma vez ele não teve resposta, então continuou:

— O lugar mais perigoso para nós agora é aqui — fala firmemente. — Bruce acha que matamos a menina, e se descobrir que estamos no território dele, vamos se foder por uma coisa que nem fizemos! E os filhos da puta que armaram para a gente, vão sair ganhando.

Espera aí… espera aí! Como assim armaram para eles?

— Não sei não, cara — escuto a voz de James depois de um longo suspiro. — Nikolai está preso, se voltarmos lá vai ser para virar guarda da família dele e eu não quero ser mandado por ninguém.

A voz dele chega a soar diferente falando desse jeito, mais séria e neutra. Não é a mesma forma de falar do James que pediu para que eu nadasse com ele horas atrás.

Suspiro derrotada por isso. Ele também consegue mentir, assim como eu. Quase acreditei, desconfiando pela forma mansa que fala, achando que não era o traficante que falavam, estava disposta a provar isso, mas a verdade está aqui agora… não é tudo uma grande coincidência. Ser amigo de Kira não é uma coincidência, aparecer com um celular diferente não é uma coincidência… nada disso.

— Você e seu egoísmo — Chris comenta.

Escuto um barulho, como se Hart tivesse prensado Christopher contra o balcão da cozinha ou pegado ele pelo colarinho. A sombra projetada não me ajuda com muita coisa.

— Eu tô pensando na gente, caralho.

— Ok — o amigo quase cospe as palavras. — Pense na gente, porra e faça o seguinte: se a voltarmos agora, vamos ter segurança até nos estabilizarmos e aí vamos fazer o que quisemos.

As duas sombras se afastam novamente e um silêncio toma conta do lugar, apenas o cricrilar de um grilo soando.

— Você tá querendo ficar aqui ou o quê? Tá gostando dessas festas de universitários? Vendendo pra um e outro da fraternidade, é isso que você acha melhor do que voltar pra Rússia? — James permanece em silêncio. Eu daria tudo para ver seu rosto agora. — Ou pior...

— É claro que quero sair daqui, mas tenho que pensar lá na frente! Não podemos simplesmente...

— Deixa das suas desculpas e me responde uma coisa — a mancha escura no chão se move novamente, aproximando da outra — Não é por causa dela, é?

Dela?

— Lá vem você com essa cisma...

— Você não tá nos fudendo por causa daquela... — é interrompido bruscamente por James.

— Claro que não, porra! Que implicância com a garota, toda hora no meu ouvido falando dela, a menina não tem nada haver e você fica nessa! — Finalmente grita, pondo o ridículo do Chris no seu devido lugar.

Se essa garota que estão mencionando sou eu, pelo menos posso ter certeza que James vai com a minha cara e não desconfia de mim.

— Quando for fazer mais um de seus passeios noturnos com sua amiguinha novamente, lembra que enquanto tá curtindo, Bruce está tomando o lugar que deveria ser seu.

— Bruce sempre esteve em segundo lugar e isso não mudou.

— Ainda — faz uma pausa. — Com Nikolai preso, você vira o número um, o principal, James.

— Quando for a hora certa, nós vamos — James diz já impaciente, recebendo um riso nasalado do amigo.

— E quando vai ser a hora certa? Quando você finalmente conseguir comer ela?

A cabeça de Hart se move no mesmo instante, talvez encarando Christopher.

— Alguma vez eu já fiz algo que nos meteu em problema?

— Não… — responde de uma forma calma.

Por mais que eu não vá com a cara dele, tenho que admitir que a amizade dele com James parece ser verdadeira.

— Confia em mim?

Um longo suspiro é dado da boca de Chris.

— Confio.

— Então, não enche meu saco — vejo ele pôr a mão nos ombros largos do garoto ao seu lado —, e fica de boa, cara.

Quando vejo a estatura alta de James começar a se mover para a entrada, volto na ponta do pé para o andar de cima e fecho a porta do quarto lentamente.

Respiro fundo e me jogo na cama, fazendo ela ranger em resposta. Esfrego com força meus olhos, esperando que quanto mais forte eu esfregue, mais rápido acorde desse pesadelo.

James… é realmente o James que procuram. E, esse cara calculista que dizem que ele é, está repensando sobre voltar para Rússia por causa de mim. Chega a ser engraçado.

Pego meu celular e vou para o bloco de notas, pronta para fazer o relatório do primeiro dia aqui. Escrevo em letras cursivas o título com a data e, quando termino de fazer um grande resumo sobre hoje, retirando o fato que quase o beijei, chego na parte de minutos atrás. A conversa com Chris… como começar isso?

Olho para a linha piscando, esperando que eu escreva algo. Escreva, escreva, escreva...

Não. Salvo as palavras já escritas e finalizo com “primeiro dia - nenhuma informação”. Se não recebi informações sobre Nikolai ou a sua relação com o Bruce, por que devo dar essa informação ao instituto? Tudo o que precisamos é finalizar a missão, sem necessidade de explicar como. Posso trabalhar sozinha ou até com o Papa, contanto que cumpra o que me foi mandado, não é? E eu já sei o que vou fazer.

Se James é tão manipulável ao ponto de querer ficar por causa de mim sem nem ter o beijado, o que será capaz de fazer se eu realmente der mole a ele?

“temos uma chance de ouro, garota” foi o que Troy disse e eu... estou começando a concordar que essa é a melhor ideia.

Sábado.

Montauk, 12:52

— Já falei com alguns caras lá da casa — Sebastian, um dos caras da fraternidade, comenta.

Stacy aparece na cozinha com os cabelos presos em um rabo de cavalo. Ela cumprimenta os garotos que estão na mesa almoçando e para ao meu lado, me observando enquanto ponho o prato que lavei no escorredor.

— O que é?

— Todas as meninas vêm, tem o suficiente?

Não a respondo, somente aceno para que me siga. Vamos até o andar de cima para o meu quarto, o maior e o único com uma enorme varanda.

— Tá falando sério, todas mesmo?

— A maioria.

Stacy estuda em Harvard, mora em uma das casas de irmandade lá. Quando não está estudando, vem passar o final de semana com os pais, e quando soube que eu vinha, fez questão de adiantar todas as atividades.

Ao chegar no quarto, me agacho e puxo a mala debaixo da cama.

— Isso é o suficiente? — Puxo o zíper da mala e a deixo escancarada na cama. — Ecstasy, erva, LSD, pó e...

— Esse é pó também? — Ela pega um saquinho cheio do conteúdo branco.

— Heroína — tiro da mão dela e guardo no meu bolso.

— Pelo amor de Deus, você vende todas essas merdas pra mim e não vai me deixar experimentar essa? — Aponta para o meu bolso.

— Se alguma das suas amigas patricinhas desmaiar com algum troço desse, eu tô fudido, então isso não vai ficar com você — ela revira os olhos. — Mas, isso aqui... — aponto para a pequena mala.

— Você é tão responsável — ela debocha, pegando o saquinho com maconha.

— Vai fazer um precinho camarada pra sua amiga, né?

— Já que você trouxe as meninas, não precisa pagar nada — ela pula em cima de mim e deixa um beijo estalado em minha bochecha. — Agora fica de boca fechada, principalmente pra Sophie.

Ela se afasta e sorri ainda próxima do meu rosto.

— Dando uma de bom moço, é?

Se Stacy soubesse toda merda que está acontecendo, que estou prestes a me mudar e não sou só um traficante qualquer...

— Tá bom, Romeu — ela empurra meu ombro.

Fecho a mala e ponho no mesmo lugar que estava.

— Aliás, você sabe onde ela foi? Combinamos de dar uma volta

— Não sei, você que tá no quarto dela não a viu saindo? — Respondo e ela cruza os braços pela minha grosseria momentânea.

— Não, James.

Vai em direção a porta e coloca o saquinho no bolso do short jeans.

— Se achar, avisa que tô esperando ela? — Balanço a cabeça concordando.

A porta se fecha e eu bufo. Tive uma péssima noite de sono e ainda lidei com o mau humor de Chris assim que acordei. Ele não vai me deixar em paz até que eu resolva sair daqui, sei disso mas, eu sei o que faço, não é uma boa hora pra ir.

Vou em direção a varanda aberta, ampliando a paisagem do céu nublado, que junto a água do mar, forma uma bela cena. Apoio meu cotovelo na talisca de madeira, e quando olho para o lado, vejo o corpo deitado em cima de uma toalha estendida numa parte distante da areia dourada. Os cabelos loiros voam à medida que a brisa bate nele, mas ela não parece se incomodar, permanece com o rosto relaxado e os olhos fechados.

Desisto de encarar de longe e vou em direção a porta do quarto, saindo de fininho quando chego na da frente. Tiro os chinelos dos meus pés e os seguro em minha mão enquanto ando sobre as areias.

Paro ao lado dela, esperando que se movimente, mas ela continua do mesmo jeito. A boca rosada entreaberta como sempre, e o rosto pálido tem uma cor avermelhada, talvez queimada pelo sol. Meus olhos correm sobre as curvas do seu corpo, o peito pequeno sobe e desce devagar e quando analiso sua cintura, noto uma cicatriz em forma de arco na costela. Não só naquela parte do corpo, mas os lindos braços e pernas também tem algumas marcas. É impossível não lembrar dos hematomas roxos em seu pescoço.

Olho para o rosto angelical de novo, me perguntando quem poderia machucá-la tão forte a ponto de deixar essas marcas. As sobrancelhas grossas cor de mel se mexem, fazendo com que o narizinho faça o mesmo movimento. Sorrio com o gesto, só aí percebo que ela está dormindo. Um vento forte sopra, fazendo com que a ponta da toalha voe bem na cara dela, que vira o rosto na mesma hora.

A risada escapa dos meus lábios e ela arregala os olhos no mesmo instante.

— O que está fazendo aqui? — A expressão irritada toma conta do rosto passivo de minutos atrás.

Ela não espera que eu responda, já levanta da toalha.

— Meu Deus — sussurra olhando os braços e tocando na própria barriga com cuidado. — Ao invés de me acordar deixou que eu torrasse?

— Torrar? Não tem nem sol direito, tá nublado — aponto para as nuvens cinzas.

— Não tem sol? Então o que é isso? — Ergue os braços avermelhados.

Engulo em seco quando percebo a pequena curva que se forma ao final da cintura, iniciando o quadril, destacado pela alça alto da parte de baixo da peça preta.

— Não tá tão ruim, na verdade — ela me dá um olhar de tédio quando percebe que não estou me referindo a sua pele.

Ainda irritada, começa a andar em direção a pequena bolsa, tirando uma blusa social branca de lá. Ela encaixa um dos braços na manga e sobe o olhar para mim, que ainda estou como um bobo olhando-a.

Tomo vergonha na cara e viro o rosto na direção do mar, olhando a espuma branca das ondas que molham a costa.

— Você marcou de sair com Stacy? — Pergunto depois dela atacar alguns botões, ajustando a camisa branca que chega na metade de suas pernas.

— Sim. Quando acordei vocês estavam dormindo então resolvi dar uma volta, pensando que voltaria a tempo para a casa — ela sorri fechado pegando a bolsa com alguns cremes.

Não comenta nada sobre a noite de ontem e eu também não sou louco de falar. Não está tímida ou estranha e isso é de bom tamanho. Já não bastava a interrupção de Chris no carro, agora mais essa da noite passada. Ele não vai com a cara dela, e sempre revira os olhos quando alguém, até se não for eu, toca no nome da garota. Nunca perguntei o porquê, não me importa a opinião dele sobre nenhuma garota que estou afim, só deixo que reclame sozinho. Mas, ele não tem o direito de me atrapalhar por querer, apenas por implicância besta igual ontem, isso eu não posso admitir.

— A gente se vê mais tarde? — Pergunto quando passamos pela porta de correr.

O corpo gracioso passa por mim e anda em minha frente, ela vira um pouco o rosto, fazendo com que a bochecha aumente pelo sorriso que dá.

— Claro, Hart — segue o caminho virando a esquerda para entrar na cozinha.

Sem que ninguém nos atrapalhe dessa vez.

Joshua, outro cara da fraternidade, passa pelo mesmo cômodo e cumprimenta a garota, virando o rosto sem vergonha alguma quando ela passa por ele. Vou em sua direção e puxo o queixo, o forçando a me encarar.

— E aí, vai me ajudar com a festa?

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