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CAPÍTULO SEIS.

- Ok, então é isso, eles são realmente irmãos - Hiran conversa comigo enquanto eu manobro, procurando uma vaga para o carro.

- E como vocês não sabiam disso? - Me refiro à escola.

- Eu não sei Mia, ela pode ser inocente ou...

- É claro que ela é inocente. Eu quero saber porquê que vocês estudaram tanto sobre ele mas não sabem de alguém próximo da família, isso é o básico.

- Eu não cuido disso, você sabe.

Se cuidasse não saberíamos da mesma forma.

Estaciono o mais perto possível da casa verde.

- Só mostra o quanto ele a protege e reserva de tudo isso

- Sabe o que eu acho, Hiran? - Relaxo meu corpo no banco e aperto meus dedos no volante. - Troy tá fazendo tudo apressado, e se continuar assim não vai dar certo.

Escuto o longo suspiro dele.

- Eu sei lá, Mia.

- Você concorda comigo, não concorda? Que... - passo a mão sobre meu cabelo. - quer saber? Esquece.

- Eu concordo com você, mas acha que eu sou louco de perguntar algo ao senhor Miller? Eu só faço o que ele manda e você deveria fazer isso também.

Ele acabou de dizer isso mesmo?

- Ah, é? E o que eu estou fazendo agora? Tirando férias na Disney?

- Eu não posso falar nada, não é, esquentadinha? - Quase consigo ver ele revirando os olhos.

- Se for pra falar merda, é melhor ficar calado mesmo.

Ele fica em silêncio. Coloco meu cabelo por cima da orelha do ponto, ele não pode ser visto facilmente mas mesmo assim tento evitar mostrar o local onde fica.

- Não, senhor Miller, tudo sobre controle - escuto a voz de Hiran novamente, mas pela formalidade, sei que não está de gracinha. Meus olhos saltam quando penso na ideia de Troy ter escutado tudo.

- Hiran?

- Ele só apareceu aqui na cabine mas já foi embora, relaxa - solto o ar. - É melhor começar.

Pego minha bolsa no banco do passageiro e analiso meu reflexo no retrovisor, passo a língua sobre os meus lábios vermelhos e saio do carro.

Caminho sobre o gramado sujo onde tem algumas pessoas, nenhuma delas é quem realmente me interessa, então prossigo para a porta de entrada. A música quase estoura meus tímpanos quando a abro.

Eu odeio festas; essa agitação toda, os corpos suados e a música alta, tudo isso me agonia. A única coisa decente disso tudo são os variados tipos de bebidas, mas como eu estou em serviço, não posso me embebedar. Mesmo assim, vou em direção à cozinha, deve ter algo sem álcool aqui nessa casa. A porta de correr amadeirada está aberta, mas quando eu entro a fecho e ela permanece assim.

- Onde acha que Broke pode estar? - Pergunto a Hiran enquanto abro a geladeira e tiro um energético de lá.

- Eu não sei, você pediu que tirasse a câmera e ficasse só com o ponto e a escuta, esqueceu? - O tom de voz não me agrada nem um pouco.

- Por que tá tão estressadinho? Eu só...

A porta começa a se mover e eu paro de falar no mesmo instante. Encosto no balcão da mesma cor e suspiro fundo quando reconheço Chris. Ele deixa a porta aberta como antes de adentrar, apenas me dá um sorriso forçado e começa a juntar várias bebidas no copo vermelho. Faço uma encenação, vou em direção a porta, mas então paro e olho para Chris.

- Você é amigo do James, não é? - Ele assente. - E sabe se ele já chegou?

- Espera só um pouco - ele despeja mais um pouco de gim no copo. - Agora sim, vamos.

Sem falar nada e com uma cara de quem está sendo obrigado a viver, ele anda na minha frente. Dos amigos de James, Jack com certeza é muito mais legal que esse aqui.

Durante o trajeto, ele cumprimenta algumas pessoas mas para o meu azar, não me apresenta para ninguém. Chegamos perto de um grupo de pessoas, gritaria e fumaça emana dali. E é claro que é onde James está. Paro um pouco longe e Chris pede para que me aproxime de toda essa gente desconhecida.

Aceno para todos, mesmo que a maioria nem esteja me dando crédito. Eu estou praticamente implorando por atenção aqui e James, que está sentado no sofá segurando a mangueira do narguilé, nem tira os olhos do grupinho. Chris cutuca o seu ombro e o rosto marcado pelo maxilar se vira, o moreno aponta para mim.

- Achei uma amiguinha sua perdida na cozinha.

Não gosto do jeito que ele fala, nem um pouco. Quando Hart me vê, levanta e vem em minha direção.

- Soph, você veio - ele me cumprimenta com um sorriso e eu retribuo.

- Eu disse que vinha, não disse? - Ele toca no meu cotovelo e me afasta de perto dos amigos dele.

- Broke tava procurando por você - me avisa.

- Ela tá aqui?

- Deve tá por aí com Yumi.

Saímos da casa e vamos para o quintal dos fundos, onde não tem tanta gente.

- Aquele seu amigo, o moreno - começo a dizer -, acho que ele não foi muito com a minha cara.

- Chris não vai com a cara de ninguém - ele encosta na parede.

- Ele vai com a sua.

- Você acha? - Ele brinca.

Hoje está vestindo mais uma das camisetas lisas e coloridas, deve ter um porção delas, as mesmas correntes brilhantes, só que não estão por baixo da camisa como na última vez.

- É sobrinho do Patrick, e por isso é meu mecânico particular - se gaba.

- Vocês se conhecem há muito tempo?

Já está na hora de começar a saber mais sobre ele e buscar algo útil.

- Sim - é tudo o que responde, complicando mais para mim.

Tomo o último gole do energético e ponho a lata em pé no chão.

- E você?

- Eu? Eu o quê? - Pergunto.

- Seus amigos - respiro fundo.

Ah, merda.

- Eu sou nova aqui, te falei.

- E de onde veio? - Ele aperta os olhos com a cabeça um pouco inclinada, provavelmente tentando me estudar. O encaro com as sobrancelhas arqueadas.

Quando entramos em um personagem devemos, por meio de alguns estudos sobre o alvo e algumas ordens dos superiores, escrever uma pequena retrospectiva que responda perguntas frequentes, como essa que James me fez agora. Sophie Baker já tem uma bela história escrita por mim e Hailey para todos que perguntarem, mas eu também tenho que tirar algo de James. Se não vai ser fácil para mim, vou fazer questão de que não seja para ele também.

Paro com o contato visual e cruzo os braços, olhando para o gramado.

- Uau, misteriosa - ele tira sarro de mim.

- Não é uma das melhores coisas para se perguntar a alguém, sabe - ele balança a cabeça.

- Ok, ok - ele sacode os ombros. - Tenho outra então: o que aconteceu pra ter trauma de moto? - O quê?

Afasto da parede.

- Eu não tenho nada disso!

- Ah, você tem sim - o modo como ele fala, com uma junção de deboche e ironia tão naturalmente chega ser irritante.

- Eu vou voltar lá pra dentro e procurar pela sua irmã, ok? - Ele começa a rir quando eu movo meus pés.

- Qual é, eu tô brincando - Ele se põe à minha frente e encaixa as mãos nos meus ombros, dando passos para frente para que eu ande para trás, até encostar na parede.

Hart para de sorrir por um momento e solta meus ombros, mas ainda fico entre ele e a parede. Ele não encosta em nada, só fica encarando e eu faço o mesmo. Desço meus olhos para os lábios bem esculpidos assim como o rosto e observo o movimento que faz para o reprimir. Pisco três, quatro, cinco vezes. Por que estou olhando para ele, afinal? Viramos o rosto no mesmo momento. Escuto a risadinha dele que agora já se afastou de mim. Será que está chapado? É bem capaz.

Quando se aproxima novamente, encosta a parte esquerda da testa na parede em que estou encostada e permanece me olhando, mas eu tento focar em algum ponto à minha frente para não dar atenção.

- Lembra da aposta?

- Isso vai dar uma merda... - Hiran comenta e eu percebo o divertimento em sua voz, provavelmente está rindo de mim.

Viro meu rosto e olho para cima, só assim consigo o olhar diretamente.

- Já sabe o que quer?

- Pronto, pode falar agora - O grito de Broke saindo da porta da cozinha com o telefone na mão nos faz quebrar o contato visual. Ela nos vê mas não se importa.

- Ela o quê?! - A voz falha.

- Acha que aconteceu alguma coisa? - Pergunto para o garoto ainda próximo.

- Não só... - ele se interrompe para escutar o próximo grito.

- Uma noite Derek, eu só pedi pra você cuidar dela uma noite! - Ela diz já irritada e James vira o rosto no mesmo momento, desencosta da parede e apruma o corpo. - Quer saber? Vai se foder! - Ela xinga e desliga, passa as mãos pelo rosto e nos olha de novo.

- Olha, foi mal mas preciso dele - ela puxa o braço de James e o afasta de mim.

- Que porra tá acontecendo? - Hiran tira as palavras da minha boca.

- Como assim você ainda não pegou a porcaria do carro? - O alvo do estresse dela agora é James. Ele segura o braço de Broke e fala algo inaudível por mim, isso a acalma por alguns segundos. Ela o responde e toda calma dele evapora.

- Você o quê?! - A gritaria começa novamente.

- Cara, eu tô escutando daqui, interrompe logo isso - Hiran sugere e assim eu faço.

Me aproximo dos dois com cautela.

- Gente, calma aí - Broke cruza os braços assim como James.

- Eu... eu preciso de uma carona - Broke se dirige a mim.

- Tá, calma, eu te levo pra qualquer lugar, só relaxa - ela assente.

- Então vamos - ela começa a andar pelo quintal, indo para a parte da frente da casa.

- Espera aí, Broke - James começa a nos seguir mas ela não para. - Sophie, eu vou com vocês - Broke para e se vira para encará-lo.

- Não vai não.

- Eu vou sim, acha que vou deixar vocês duas sozinhas com aquele merdinha?

- Escuta aqui - ela agarra o braço dele, a expressão que se forma no garoto não é nada boa.

- Eu vou junto, Broke - ele murmura e puxa o braço com força. Corro até ele e destravo o carro, os dois entram antes de mim, James no passageiro e Broke no banco de trás.

- O que aconteceu, exatamente? - Ele pergunta à irmã depois de pouco tempo.

- Eu deixei Jenna com Derek, ok? - Hart bufa no banco ao meu lado.

Reprimo minha vontade de perguntar quem é Jenna e dou partida no carro, esperando que Broke dê instruções até o local.

- Mais um desconhecido pra história - Hiran reclama.

- Eu falei, falei para deixar ela longe dele! - Ele começa a passar a mão sobre a testa.

- Eu não posso. Ele me pediu para o ajudar a ser um pai melhor, e era só uma noite. Não quero Jenna vivendo sem pai, James.

Por Deus, o que está acontecendo?

- Pai melhor? - James ri irônico. - Porra de pai melhor, Broke! Caramba, você nunca me escuta! - Ele grita enquanto eu dirijo.

- E o que você quer que eu faça, querido? - Ela pergunta com deboche no tom. - Não posso simplesmente esquecer do parentesco dele.

- Ou talvez esteja usando isso de desculpa pra fuder com ele novamente.

- Agora entendi tudo - Quase xingo Hiran por acrescentar mais uma voz aos meus tímpanos.

- Ei! - Me pronuncio interrompendo a briguinha. Pelo jeito que Broke o olhou, ela iria avançar nele ali mesmo e eu não quero sangue no meu banco. - Relaxem aí.

Broke passa o caminho todo como uma criança birrenta, com a cara fechada e a boca em um bico, enquanto James batuca no local da porta onde escora o braço. O clima não está dos melhores.

- Chegamos, eu acho - tiro a chave da ignição. - Precisamos subir? - Olho para os dois que já saíram do carro sem me responder.

O prédio em que entramos cheira a mofo e o porteiro nem se preocupa em saber quem somos, talvez o rosto de Broke já seja conhecido por aqui. Quando entramos no elevador a música de fundo é o único ruído. Do meu lado esquerdo, James está com o maxilar travado, e do lado direito, está Broke com os braços cruzados. O elevador dá um solavanco quando para no andar, a morena é a primeira a sair e ir bater em uma das portas do corredor.

- Tá bom, tá bom, calma! - Um homem vermelho, queimado pelo sol reclama assim que abre a porta. James o empurra fazendo com que ele bata na porta com força e murmure.

- Cadê a Jenna? - Pergunta já entrando. O homem continua estatelado na porta.

- Olá - aceno sem jeito enquanto passo pelo homem de cabelo castanho e entro no pequeno apartamento.

- Jay? - Chamo o garoto que está com os braços cruzados supervisionando a irmã que anda pelo corredor. - Tá tudo bem?

- É... é uma longa história - eu não pergunto mais nada. Não é muito sábio catucar a onça com vara curta.

Broke sai de um dos quartos e faz um gesto com a mão, nos chamando.

- Vem, Soph - ele lança um olhar de aviso para o cara que suponho ser o tal Derek.

Seguimos pelo corredor e paramos na porta de um quarto com cor de creme e enfeitado por vários brinquedos e quadros. James encosta no batente da porta e eu faço o mesmo, procurando o motivo para estarmos aqui e quando o encontro, minha boca se abre.

No que fui me meter?

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