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Prólogo

Katherine Miller

Me levanto da areia e começo a caminhar de volta para casa, já tirando forças de onde não tenho para enfrentar algo que me atormenta desde que me conheço por gente. No caminho para casa penso em como minha vida é totalmente... diferente. É diferente, é a palavra certa para defini-la, pois não encontro nenhum outro modo para dizer o quanto ela é triste e solitária, sem ser rude.

Eu tenho 17 anos de idade sem nenhum amigo ou amiga e todos me acham estranha na escola,mas garças a deus já estou no último ano. Os vizinhos tem pena de min consigo ver isso nos olhos de cada um,mas ninguém nunca levantou um dedo para me ajudar quando estava machucada. No fundo eu agradeço a todos por nunca falarem comigo ou me ajudarem, eu não quero amizade com ninguém, quero apenas ficar sozinha no meu canto estudar e conseguir um emprego para poder ir embora daquela casa e nunca mais voltar.

Depois de algum tempo, cerca de 15 minutos avisto minha casa e percebo logo que ele já chegou e sei o que vai acontecer por ele ter me visto chegar "trade". Respiro fundo e subo os degraus da frente,paro dou um suspiro e abro a porta. Coloco as chaves no lugar,subo as escadas correndo, entro no meu quarto deixo minha bolsa da escola no chão e então sinto sua presença e me viro, ele está parado na minha porta com a cabeça baixa.

- Só vou preguntar uma vez. - Ele levanta a cabeça.- Onde você estava, sua vadia ?

Eu simplesmente travo, não consigo mexer nem um músculo, apenas fico olhando para seus olhos e vejo puro ódio e raiva, começo a tremer quando ele caminha em minha direção. Levanta a mão e leva para meu pescoço o apertando com força me deixando quase sem ar e me tirando do chão.

- Me responda! - Grita em meu rosto, meus olhos se enchem de água, mas não vou chorar, não em sua frente, nunca vou lidar esse prazer. Limpo minha garganta para responder sua pregunta.

- Na rua... eu estava na rua. - Digo em um fio de voz, quase sem ar.Então ele me solta,pouso meus pés no chão e levo minha mão ao meu pescoço que tenho certeza que vai ficar roxo depois. De um momento para outro sinto um ardor no meu rosto e já estou no chão. Só então percebo que levei um tapa, muito forte, tão forte que cai no chão. Me sinto ser puxada para cima pelo braço, levanto minha cabeça para olha-lo.

- Isto é para você aprender a quando eu lhe preguntar algo você me responder e isto... - Com a outra mão livre ele me dá outro tapa em cima do outro ainda mais forte que o primeiro e caio no chão outra vez. - é para você aprender a não ficar pela rua dando para qualquer um, você nasceu para me servi, entendeu, vadia. Agora você não vai sair do seu quarto para nada, até amanhã.

Escuto seus passos indo embora e depois o som da porta se fechando e então posso cair no choro. Como eu tenho raiva dele por tudo que ele me faz passar e mais raiva ainda eu tenho dela por não fazer nada para me defender, como eu tenho dos meus pais se é que se pode chamar essas pessoas de pais. Como eu tenho raiva de min mesma por nunca fazer nada, por não ter coragem de responder as coisas que ele me diz, por ter medo do que ele pode me fazer. Eu não permito que ninguém levante a foz para min ou me bata, mas quando se trata dele eu não consigo fazer nada, pois tenho medo de que pode acontecer. Não me lembro quando foi a primeira vez que ele me bateu, mas me lembro da primeira vez que eu o respondi e ele me espancou por estar conversando e brincando com coleguinha que era meu vizinho. Eu só tinha apenas 6 anos.

**********

Eu estava o com meu novo e primeiro amigo Brand, estava-mos na grama em frente a minha casa brincando de pega-pega correndo por todos os lados e eu estava muito feliz em ter um amigo. Até que me sinto ser puxada pelo braço com muita força, fico muito assustada e então olho para cima e percebo que estou sendo arrastada pelo meu papai que perece estar furioso. Ele entra que nem um muito rápido em casa, sobe as escadas, entra no meu quarto e me joga no chão com muita força. Estou morrendo de medo nunca vi meu papai assim, não faço ideia do que está acontecendo eu não fiz nada de errado, apenas estava brincando com um coleguinha.

- Papai ...

- Cale a boca sua vadia. - Ele me chamou de uma palavra muito feia e eu não gosto de ser chamada assim.

- Papai não me chame assim. - Ele levanta a mão e acerta o meu rostinho muito forte e não sei porque ele está assim comigo. Ele é meu papai e os papais fazem carinhos nas filhas não é ?

- Eu mandei você calar essa boca e eu chamo você como eu quiser e agora você vai apanhar para aprender a nunca mais falar com ninguém, você não pode ter amigos, você é minha, entendeu.

Meu papai começa a me bater muito forte em tudo o meu corpo. Eu não sei por quanto tempo, mas depois ele vai embora do meu quarto e me deixa no chão e eu estou sangrando muito, eu estou muito fraca e não aguento mais ficar acordada. Antes de fechar meus olhinhos a última coisa que eu vejo é minha mamãe me olhando com um olhar mau e depois indo embora e tudo fica muito escuro e não me lembro de mais nada.

**********

Me levanto do chão frio e caminho até meu guarda-roupa tiro uma lamina, pois preciso me sentir viva e sinto que apenas ela pode me entender. Me sento no chão novamente e coloco toda minha raiva para fora, todo o meu medo, toda minha tristeza. A dor física me faz esquecer a dor em meu peito e no final eu me sinto mais leve. Não sei quanto tempo eu passo ali encolhida na minha, mas começo a sentir meus olhos pesarem e sou vencida pelo cansaço e pego no sono cantado umas das únicas músicas que me acalma

Coldplay(Paradise)

Quando ela era apenas uma garota

Ela tinha expectativas do mundo

Mas este escapou de seu alcance

Então ela fugiu em seu sono

E sonhou com o

Para-para-paraíso, para-para-paraíso, para-para-paraíso

Toda vez que ela fechava seus olhos

Quando ela era apenas uma garota

Ela tinha expectativas do mundo

Mas este escapou de seu alcance

E ela capturou as balas com seus dentes

A vida continua, fica tão pesada

A roda corrompe a borboleta

Cada lágrima, uma cachoeira

Na noite, na noite de tempestade, ela fechou os olhos

Na noite, na noite de tempestade, ela voou para longe

E sonhou com o

Para-para-paraíso

Para-para-paraíso

Para-para-paraíso

Oh oh oh oh oh oh-oh-oh(4x)


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