━━ 𝐌𝐄 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄𝐂𝐄𝐑𝐀́𝐒; ᵎᵎ ˒ ݁ 𖦹
percy jackson A.U (alternate universe)┋
luke castellan x coraline lytvynenko
ⓘ chartoon, 2025

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❝você vai EMBORA e meus
sonhos vão CONTIGO. ❞

✦ʾ⸝⸝⸼ ،، ( cast !! )

﹙michelle trachtenbergᵎ﹚𖤍 ─┈
Coraline Lytvynenko 𓈒 ׂ 🦢 filha de psique;
habitante do chalé de Hermes . . .           ❞

❝ANJOS se disfarçam com uma
aparência ASSUSTADORA para
afastar o mal❞

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﹙charlie bushnellᵎ﹚𖤍 ─┈
Luke Castellan 𓈒 ׂ ⚔️ filho de Hermes;
habitante do chalé de Hermes . . . ❞

❝um ANJO-CAIDO já foi
um dos favoritos, mas se
REVOLTOU.❞

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﹙malina weissmanᵎ﹚𖤍 ─┈
Annelisa Kwiatkowsi 𓈒 ׂ 🌻 filha de Tique;
habitante do chalé de Hermes . . .          ❞

❝ANJOS que não se disfarçam
se machucam. Por serem puros,
as pessoas se APROVEITAM.❞

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﹙holliday grainger﹚𖤍 ─┈
Elysia Zogrofos 𓈒 ׂ 🌈 filha de Iris;
habitante do chalé de Hermes . . .

❝já ouviu falar sobre MARTE
dever ser uma estrela, mas
acabou FALHANDO?❞

✦ʾ⸝⸝⸼ ،، ( sinopse prolongada !! )

Coraline Lytvynenko, a quem apontavam como não-boa, carregava sobre si um fardo que transcendia o julgamento de suas ações. A vilã do Acampamento Meio-Sangue, aquela que, segundo os murmúrios que ecoavam entre os chalés, mantinha todos à distância, não por orgulho, mas por uma reserva gélida que poucos ousavam questionar. Ela, cuja alma parecia tão intransponível quanto as muralhas do Olimpo, revelava em seus olhos uma intensidade que fazia vacilar até os mais ousados. Não era preciso que dissesse em palavras o desprezo que nutria pelos deuses; seu silêncio já era um grito mais alto do que qualquer acusação poderia carregar. E entre todos os deuses que habitavam o imaginário daqueles jovens, nenhum recebia seu desprezo de forma tão vívida quanto Psique, sua mãe divina e, outrora, seu mais alto ideal.

Era difícil, mesmo para os mais atentos, compreender o motivo exato de sua transformação. Coraline, que em tempos passados fora alegre e dada a conexões, tornara-se uma sombra de si mesma. Um ano, talvez menos, bastou para transformar a moça de sorriso fácil na figura de má reputação que agora perambulava pelos campos. Os antigos amigos, aqueles que a conheciam bem, diziam que ela era bela como um jardim na primavera, mas seu interior, diziam, era como uma flor murcha envenenada pela própria seiva. E havia um consenso entre eles: Coraline permitiria que você se aproximasse, que acreditasse em algo verdadeiro, apenas para, no momento de maior confiança, cravar-lhe a adaga da traição pelas costas.
Entre aqueles que conheciam sua história, poucos poderiam dizer que a compreendiam tão profundamente quanto Luke Castellan. Em sua juventude, os dois haviam partilhado confidências, pensamentos e ideais que os uniam no mesmo desgosto pelo Olimpo e seus deuses distantes. Coraline o consolara em suas primeiras desilusões, com palavras que carregavam um peso que apenas alguém igualmente ferido poderia proferir. Mas o tempo, como um vento implacável, alterou o curso daquela conexão. Os pensamentos permaneceram alinhados, os ódios ainda ressoavam em uníssono, e ambos se uniram numa causa comum. Contudo, isso não impediu Luke, o melhor espadachim do acampamento, de lançar palavras venenosas contra ela aos ouvidos dos novos campistas.

"Ela é linda como uma flor, mas é venenosa," dissera ele certa vez a Percy Jackson, um recém-chegado. E ainda assim, por trás de cada palavra de desprezo, Luke sabia – com uma certeza que talvez o envergonhasse admitir – que Coraline era a única alma naquele lugar inteiro capaz de compreender o peso de seu coração. Ele, que era ao mesmo tempo seu crítico e aliado, entendia que, por trás das camadas de silêncio e desprezo, havia nela um vazio tão profundo quanto o que ele próprio carregava.

✦ʾ⸝⸝⸼ ،،

Embora muitos falassem de Coraline Lytvynenko com desdém, havia aqueles que a conheceram em tempos que agora pareciam tão distantes quanto um sonho desfeito pela luz do amanhecer. Na sua chamada "época de ouro", Coraline fora uma alma luminosa, repleta de uma gentileza que parecia quase divina. Era a moça que se prontificava a ajudar, que sorria com uma doçura que muitos, anos depois, diriam não ter sido real. Mas era, de fato, genuína – ou assim acreditavam os que testemunharam aquele breve e radiante capítulo de sua vida.

Com apenas treze anos, Coraline descobrira ser uma semideusa, onde tudo era parecido com as revistas em quadrinhos que ela lia – que ela julgava ser sensacional –, quanto cruel. Um ano depois, aos catorze, foi proclamada por Psique, sua mãe divina – um evento raro e celebrado, pois Psique jamais reconhecera outro filho no Acampamento Meio-Sangue até então. Contudo, não havia um chalé para os filhos de Psique, nem para muitos outros deuses menores. Coraline, assim, permaneceu no chalé de Hermes, uma morada caótica e provisória para os que não possuíam chalé próprio e para os próprios filhos do Deus dos comércios, ladrões...

Foi ali que começou sua amizade com Luke Castellan, o mais astuto dos filhos de Hermes. Entre as paredes daquele chalé tumultuado, os dois encontraram um entendimento mútuo que poucos poderiam partilhar. Luke era um espírito inquieto, fervendo de ambição e descontentamento com os deuses. Coraline, ainda era cheia de esperança, parecia equilibrar a relação de ambos, já que embora Luke fosse muito bem falado no acampamento, por dentro, ele era tão amargurado quanto Lytvynenko.

Mas o tempo, como sempre, mostrou-se implacável. Aos dezesseis anos, Coraline começou a se afastar. E em específico, começou a se afastar após uma missão – fatídica, como ela mais tarde descreveria – marcara o início de sua queda. Traída pela própria mãe divina, que, mesmo que ela implorasse por proteção, foi deixada pra morrer. ela retornou ao acampamento não como a jovem brilhante que partira, mas como uma sombra daquilo que fora. A mágoa também se estendia àquele que a acompanhara na missão; ele, segundo suas palavras, abandonara-a à própria sorte, entregando-a de mãos abertas para que morresse sozinha e se virasse por conta própria.

O destino, com sua ironia silenciosa, traçava caminhos tortuosos que até mesmo os mais perspicazes não poderiam prever. Coraline e Luke, encontraram-se novamente ligados por uma causa comum: a armada de Cronos. Não era amizade que os unia, tampouco lealdade. Era algo mais frágil, mais difícil de nomear – talvez conveniência, talvez uma sombra do entendimento que um dia existira entre ambos. Porém, mesmo compartilhando esse propósito sombrio, raramente eram vistos juntos pelos terrenos do Acampamento Meio-Sangue, como se o mero ato de cruzarem olhares em público fosse uma afronta à memória do que haviam sido.

Luke continuava a falar mal de Coraline para quem quisesse e não quisesse ouvir. Era quase um hábito seu, algo que fazia com uma facilidade desconcertante, como se o veneno que destilava fosse uma segunda língua. Ele parecia particularmente inclinado a alertar os novos semideuses, descrevendo-a com palavras que os faziam estremecer e evitar sua companhia a qualquer custo. "Podem a achar bela, muitos acham. Mas ela facilmente te apunhalaria pelas costas." Foi uma das coisas mais leves que já espalhou sobre ela para os novos semideuses.

Por outro lado, Coraline carregava uma fúria que não conseguia disfarçar quando falava sobre Luke. Em conversas privadas, com as únicas duas amigas que ainda lhe restavam, a única coisa que faltava ela proferir, seria desejar sua morte -o que ela nunca fez diretamente, apenas supôs.

✦ʾ⸝⸝⸼ ،، ( notas da autora !! )

OO1 — ooi, meus amores! como vocês estão? hoje, dia 11/01/2025 eu publico ME ESQUECERÁS, uma obra onde o par romântico é o Luke Castellan. Sim, a obra é um pouco inspirada na música Eu Sem Você (Por que Te Vás), do álbum de 2004 da Lilian!

OO2 — gente, eu somente tenho uma coisa a dizer, a obra pode envolver: problemas de confiança, suicídio, mortes bem descritas, transtornos alimentares, mentais, crises de ansiedade e de pânico, obsessão, dependência emocional, problemas com os pais...

OO3 — marcação: Anneska_Riddle Regissp maaryyxl wndgrimes_  Nick_txe magonoel kbilym__