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Capitulo 4

Estava sentada no sofá, o brilho do site de buscas refletindo em meus olhos assustados. Meu coração batia forte no peito, como um tambor em ritmo acelerado. Marcelo... o nome dele ecoava em minha mente, trazendo consigo uma onda de medo.

A porta se abriu com um estrondo, interrompendo meus pensamentos. Marcelo entrou, seus olhos vidrados e cheios de raiva. Eu me encolhi no sofá, meu coração batendo ainda mais rápido.

— Onde está a comida? — ele perguntou, sua voz áspera.

— Eu já fiz. — eu disse, tentando manter minha voz firme. — Está no fogão.

Depois de comer, ele foi para o quarto. Sob a influência do álcool, começou a me beijar. Tentei me afastar, mas ele era mais forte. Chorei e gritei, mas ele não parou. Depois de um tempo, ele finalmente desabou em um sono pesado.

Na manhã seguinte, acordei assustada com um pesadelo. Sonhei que Marcelo me batia. Tentei correr, mas ele me alcançava. Gritei por ajuda, mas ninguém me ouviu. No sonho, Otto surgiu como um raio de esperança, tentando me salvar. Mas, para meu horror, Marcelo o matou.

Tomei um banho para me acalmar. Marcelo começou a mudar quando descobriu que eu já tinha sido casada com Otto. Ele teve que viajar para os Estados Unidos para cuidar da mãe dele.

A incerteza me consumia quando pensava na reação de Marcelo ao descobrir sobre minha filha com Otto. Eu só queria que ele sumisse da minha vida. Sonhava em ser feliz de novo e talvez voltar a ficar com Otto.

Eu travava uma batalha constante para manter Otto fora dos meus pensamentos, mas sua lembrança insistia em retornar. Adormeci com Otto em meus pensamentos.

Acordei com um sorriso no rosto, um eco doce do sonho que tive com ele. Parecia tão real que cheguei a sentir o gosto dos seus lábios. Queria que aquele sonho fosse verdade, mas o pior foi acordar e perceber que tudo não passou de um sonho.

Aquele sonho foi o catalisador que eu precisava decidir. Estava decidida, mais do que nunca, a colocar um fim no meu relacionamento com Marcelo.

Marcelo já estava na escola, provavelmente conversando com a Ruth sobre a viagem dele para os Estados Unidos. Descobri que Gloria está com Alzheimer e eles vão viajar para lá para um tratamento experimental.

Aproveitei a ausência de Marcelo para ligar para o Durval, que não sabia que eu tinha voltado para São Paulo. Ele deve acreditar que abandonei a família ao longo desses anos. Ele nem imagina o que realmente aconteceu.

Peguei meu celular e disquei o número do meu irmão. Depois de um tempinho, ele finalmente atendeu.

— Alô? — A voz do meu irmão, com aquele sotaque portuga que me dá saudade, veio do outro lado da linha.

Fiquei nervosa, mas feliz por ouvir a voz dele.

— Durval, sou eu! — falei, toda emocionada.

— Luísa! — ele gritou. — Por que você sumiu?

— Durval, muita coisa aconteceu. Não dá pra contar tudo por telefone. Voltei dos Estados Unidos há algumas semanas e não estava bem. Será que você pode me fazer um favorzão?

— Claro, você é minha irmã, poxa! — ele disse, todo camarada.

— Putz, que alívio ouvir isso. Posso ficar na sua casa por um tempo, até me organizar financeiramente?

— Beleza! Mas onde você tá morando agora? — Ele perguntou.

— Durval, talvez você não saiba, mas voltei com o Marcelo. Infelizmente, as coisas não estão lá aquelas coisas e decidi dar um pé na bunda. A casa é dele, então preferi ir embora.

— Que chato, vocês eram um casal bacana.

— É, mas não dá pra continuar com alguém que não rola mais. Preciso te contar umas paradas sobre o meu passado e o motivo de eu ter ido pros os Estados Unidos assim de repente. Você nunca ficou sabendo, né?

— Nunca entendi sua partida tão rápida. Otto ficou chateado quando você terminou com ele. Ele aprontou alguma coisa contigo?

— Não, Durval! Otto nunca fez nada comigo. Foi outro rolo.

— Beleza, não tô muito convencido, mas tá bom.

— Durval, vou te contar tudo quando chegar aí, tá? Só tô esperando o Marcelo voltar da escola, que ele viajará a trabalho hoje.

— Ok, tô no aguardo. Agora preciso desligar, tenho uns clientes na padaria pra atender. Que horas você aparece?

— Depois que o Marcelo cair fora, talvez umas cinco da tarde. Organizarei minhas paradas e deixar tudo no jeito. São quase duas da tarde já. Tchau! Durval, te amo.

— Também te amo, minha irmã. Fica bem e a gente se fala mais tarde.

Fiquei feliz por falar com meu irmão. Preciso esclarecer as coisas que rolaram, já que ele acredita que Otto foi o culpado de tudo. Comecei a chorar, pois, agora tenho certeza de que não sou mais amada por Otto, porque descobri que ele está namorando.

Suspirei melancolicamente ao me lembrar novamente que a vida de Otto estava em perigo. De que adiantaria contar tudo o que rolou se Otto pudesse morrer?

Agora não tenho mais nada que me prenda, minha mãe faleceu. Hoje mesmo Durval descobrirá tudo o que rolou comigo e o motivo que culminou na minha ida para os Estados Unidos. Comecei a arrumar minhas coisas com pressa, com medo de que Marcelo chegasse em casa a qualquer momento.

Em meia hora, terminei de arrumar minha mala e a escondi em um lugar que Marcelo não encontraria. Aproveitei e arrumei a mala dele, já que ele teria que viajar hoje mesmo.

Assim que terminei de arrumar a mala de Marcelo, ele chegou em casa, se aproximou de mim e me beijou. Antes, quando ele me beijava, eu sentia amor, mas esse amor já não existe mais.

— Beija direito. — Marcelo pediu.

— Desculpa, tô meio cansada. — Falei.

Marcelo acenou com a cabeça.

— Já fez minha mala? — Ele quis saber.

— Sim, acabei de fazer. Tá lá no seu quarto. — Respondi.

Ele saiu do quarto para pegar a mala. Depois de um tempinho, ele voltou.

— Amor, vou viajar agora. Quero que fique em casa e não saia de jeito nenhum. Trancarei a porta pra você não sair. — Marcelo disse, dando uma afagada no meu rosto e me dando um beijo.

— Tá bom, eu não vou sair. — Falei, com um sorriso forçado.

Com isso, ele se despediu e partiu para viagem. Marcelo não fazia ideia de que eu tinha uma cópia da chave. Eu havia feito isso para me proteger, já prevendo que ele poderia tentar me impedir de fugir.

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