Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 2

Eu estava nos corredores familiares da escola, um lugar que eu conhecia tão bem, mas que de repente parecia estranho e assustador. Marcelo segurava meu braço tão forte que doía.

— Tá doendo — falei baixinho.

Ele soltou meu braço na hora, assustado.

— Lu, foi mal, nem percebi — ele disse, parecendo arrependido. Mas eu sabia que era mentira.

Respirei fundo, tentando ignorar os olhares curiosos ao nosso redor.

— E aí, conseguiu falar com o Iuri sobre os alunos?

— Ele tava ocupado. — Marcelo respondeu, parecendo frustrado.

— Tava querendo dar um alô pra Ruth sobre aquela vaga que você comentou — disse, vendo uma oportunidade de agir e conseguir me ver livre de Marcelo por alguns minutos.

Ele pareceu surpreso.

— Beleza, Luisa — ele acenou com a cabeça. — Vou tentar trocar uma ideia com o Iuri de novo.

Concordei, um monte de emoções dentro de mim.

Depois que Marcelo saiu, fui até o escritório da Ruth, uma amiga da escola, que agora era diretora. Ela me cumprimentou com um sorriso e um abraço.

— Luisa? — Ruth gritou, toda animada.

— Oi, sou eu! — respondi, dando um abraço nela.

— Caramba, Luisa! Quanto tempo! Tá tudo bem? — Ruth perguntou.

— Tudo sim. Cheguei vai fazer apenas duas semanas e vim pra cá porque o Marcelo tá por aqui. — respondi, meio sem jeito, me sentando.

Ruth deu um sorrisão.

— Sério? Que massa! Sempre torci por vocês. Ele é um cara incrível, o melhor pra você.

Depois de um silêncio, resolvi mudar de assunto.

— Ruth, o Marcelo mencionou uma vaga na área de artes. Ainda tá de pé? — perguntei, ansiosa.

— Tá, sim, Luisa. E você é a cara dela. — Ela disse, com um sorriso no rosto.

— Que bom que ainda dá tempo. — Falei, empolgada.

— Então, se joga. Como a gente se conhece há anos, nem vou te entrevistar, você já tá dentro, só traz seus documentos na segunda pra gente acertar tudo, beleza? — Ela disse, sorrindo.

— Ruth, muito obrigada! Você não sabe o quanto isso significa pra mim. — Agradeci, emocionada.

Saí do escritório da Ruth, feliz da vida. Caminhei pelo corredor, admirando a decoração da escola, algumas artes decoravam as paredes.

Estava de volta àquele lugar que havia sido tão importante pra mim.

De repente, minha alegria virou um baita susto quando esbarrei com Otto Monteiro, meu ex. Ele me agarrou pela cintura, e eu fiquei sem ar, surpresa.

— Luisa, que bom te ver. — Ele falou, com um sorriso meio estranho. — Quanto tempo, né? Desde que você me deu o pé na bunda. Como você tá?

Eu me senti mal. Não queria vê-lo, mas também não queria ser grossa.

— Otto, me solta. O que você tá fazendo aqui? — Eu perguntei, me soltando do seu abraço.

— Luisa, você sabe que sou o tutor da Ester desde que os pais dela se foram naquele acidente. — Ele disse. — E você, veio fazer o quê?

— Vim com o Marcelo, tô procurando emprego. — Eu respondi, tentando manter a calma. — Agora me solta.

— Luisa, você tá sendo injusta. — Ele disse, meio frustrado e triste.

Antes que Otto pudesse responder, Marcelo apareceu, agarrando meu braço e me levando pra fora da escola.

— Marcelo, tá me machucando de novo — tentei falar.

— Fica quietinha! — Marcelo falou alto, chamando a atenção de todos.

Otto, sério, se aproximou. Marcelo, surpreso, se virou pra ele.

— O que você quer aqui? Vaza! — Marcelo falou, puto da vida.

Otto, ofendido, respondeu com mais raiva ainda.

— Solta a Luísa, Marcelo. Não faz isso com ela! — falou Otto, decidido e desferindo um soco na boca de Marcelo.

Marcelo, porém, parecia nem ligar. Ele se levantou, limpando o sangue da boca.

— Eu não tô nem aí. Luísa é minha namorada agora, e você não pode fazer nada — ele provocou, sorrindo de um jeito cruel.

Otto deu um passo para frente, mas Marcelo foi mais rápido. Com um soco, ele derrubou Otto, que caiu no chão. Marcelo me empurrou para dentro do carro e entrou logo depois. Depois pisou fundo no acelerador e saiu voando, deixando Otto caído no chão.

Chegamos em casa em poucos minutos. Marcelo parou o carro de repente na garagem e me levou para dentro.

— Marcelo, e se você matou Otto? O que você vai fazer? — perguntei, minha voz tremendo.

Marcelo veio até mim, seus olhos cheios de raiva. Ele segurou meus braços e me sacudiu.

— Não sei, a culpa é sua — ele falou, a voz cheia de raiva.

Eu me assustei, sentindo sua força aumentar.

— Minha culpa? — perguntei, minha voz quase um sussurro.

Marcelo me olhou com um sorriso maldoso, seus olhos brilhando com uma luz cruel.

— Você acha que eu não vi o jeito que você e Otto se olharam, sua vadia. — ele me acusou antes de me dar um tapa na cara.

O tapa ecoou pela sala, e eu caí no chão, chorando. Marcelo se inclinou sobre mim, seu rosto contorcido de raiva.

— Marcelo, por favor, para com isso. Eu não olhei pro Otto de jeito nenhum. — gritei.

Ele me encarou com ódio.

— Você quer que eu acredite nisso? — ele perguntou, sua voz cheia de sarcasmo.

Tomei coragem, falei com ousadia, minhas palavras saindo como um desafio.

— Marcelo, pensa o que você quiser. Achei que você me amava, mas é tudo mentira, né?

Marcelo me olhou com raiva, seus olhos escurecendo.

— Olha como você fala comigo. Agora você vai ver o que faço com você. — ele ameaçou, sua voz soando como um trovão. Com medo do que ele podia fazer, tentei fugir.

— Marcelo, por favor, se acalma! Me perdoa. Eu não quis dizer isso. Foi sem querer.

— Foi sem querer, mas vou te ensinar a não repetir. — disse Marcelo, chegando mais perto de mim. Levantei do chão e corri para o banheiro, trancando a porta antes que ele me pegasse. Marcelo começou a bater na porta com força.

— Não vou abrir enquanto você não se acalmar, Marcelo. Tô com meu celular aqui, e se você não parar, eu chamo a polícia. — ameacei, minha voz tremendo de medo.

Mesmo que Marcelo tenha se acalmado lentamente, eu ainda estava com medo do que ele poderia fazer depois. Então, decidi esperar um pouco mais antes de abrir a porta do banheiro.

Depois de uma hora, saí do banheiro e encontrei Marcelo no quarto, ao celular. Quando ele terminou sua ligação, ele se virou para mim e falou.

— Você se safou dessa vez, mas a situação da minha mãe piorou e vou ter que levar ela pra fora do Brasil. Darei um jeito nas coisas da viagem, mas quando eu voltar, você vai ver só. Não deixarei barato essa afronta. — Marcelo falou, apertando meu braço pela terceira vez.

Marcelo saiu para resolver coisas da viagem, me deixando sozinha. Sentada na cama, senti alívio e ansiedade. Queria ligar para Otto, mas o medo me impediu. Tentei me distrair, mas o passado voltava, me assombrando. Marcelo, com seu jeito bravo e complexo, parecia ter problemas familiares pesados.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro