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Capítulo 5 - Entre a paixão e a fúria

Leonardo

Além de tesão, a Isabela estava se tornando especialista em despertar minha fúria. Ela estava usando roupas estranhas e dando muita ousadia para o Igor. Vê-la dançar com ele daquele jeito foi, sem dúvida, uma prova de paciência e sanidade.

Levá-la até o nosso antigo apartamento foi à oportunidade para questionar suas atitudes, mas a "nova" Isabela não justificava nada para ninguém. Essa nova Isabela estava me dando nos nervos. Deixei-a em casa, e segui para a minha, mas no meio do caminho acabei voltando, iria dizer a ela tudo que estava com vontade. O que ela estava pensando? Que podia pintar e bordar enquanto estivesse casada comigo? Pois eu ia mostrar a ela que não.

Quando toquei a campainha, Isabela demorou um pouco para atender achei que já estivesse dormindo, mas em seguida a porta se abriu e eu esqueci até o meu nome quanto mais o motivo pelo qual tinha ido até lá. Ela estava vestida em um roupão cor de rosa e a pele ainda úmida do banho. O cheiro de cereja dos produtos de banho que ela usava invadiram minhas narinas e minha mente, e quando percebi já havia a tomado nos braços. Daí por diante as sensações controlaram as ações.

Ela já havia feito sexo oral em mim depois da separação, mas sentir seu corpo contra o meu, sentir sua boceta molhada de desejo e ouvi-la gemer de prazer e não de dor tinha sido uma experiência incomparável. Eu já havia tido muitas experiências sexuais mesmo antes de me casar com a Isabela, mas aquele momento havia me deixado sem parâmetros. Puta que pariu! Achei que ia enfartar tamanha a dimensão das sensações, felizmente eu havia conseguido me conter até tê-la satisfeita. Confesso que por um momento achei que não fosse conseguir. Mas é lógico que tudo tinha que dá em merda. Quando eu achei que iríamos tomar banho juntos e dormir agarradinhos, Isabela estraga tudo.

— Nada de pergunta. — É óbvio que estou sendo corroído por uma série de perguntas e, ela me vem com "nada de pergunta"? Que porra ela está escondendo? Ela seguiu para o banheiro como se me deixar sem respostas, igual a um idiota, fosse rotina. Sai de lá igual um vulcão em erupção. Aquela era sem dúvida nenhuma, a mulher mais frustrante do mundo.

Passei o domingo na casa da Júlia, na segunda cheguei cedo a Clínica, pois não estava a fim de encontrar com Isabela, por mais que ansiasse por isso. Naquela noite, treinei na academia até a exaustão. Precisava gastar energia e apesar de ter cogitado chamar a Gabi, desisti, pois percebi que ela estava querendo mais que sexo descompromissado, e sendo assim, optei por me acabar no Body Combat e Muay Thai. Os dias se seguiram normais, apesar de estar odiando a mim mesmo pela expectativa que sentia pela manhã quando saia para trabalhar. Eu estava parecendo à porra de um adolescente controlado pelos hormônios.

Na sexta-feira sai para tomar uma bebida com o Benício. Ele estava assustado com a forma como a sua esposa Maitê estava agindo. Confesso que teria rido dele, se não me sentisse da mesma forma em relação à Isabela. Que bicho será que havia mordido essas mulheres?

Benício deu a entender que Isabela estava envolvida com um tal professor de dança, e por mais que eu tentasse me convencer que ela era livre para fazer o que quisesse, não estava funcionando. Não estava mesmo! Eu teria que entender direitinho o que estava acontecendo, pois estava começando a desconfiar que esse professorzinho tivesse algo haver com a nova faceta da Isabela, e se tinha, eu iria descobrir.

Passei o final de semana participando de um campeonato de Motocross no interior do estado. Acabei em terceiro lugar, o que foi uma frustração, mas pelo menos havia preenchido a mente durante todo o final de semana com algo que não era problema. Na segunda, acabei chegando atrasado, pois só consegui vir do interior durante de madrugada, e na tentativa de descansar acabei perdendo a hora.

— Bom dia Lílian, - Cumprimentei quando alcancei a recepção.

— Bom dia Leonardo.

Ela estava de cabeça baixa fazendo algo na agenda e eu vi na mesinha atrás do balcão um imenso buquê de rosas vermelhas e brancas. Aquele era, sem dúvidas, o maior buquê que já tinha visto.

— Que flores lindas, Lílian. — Comentei.

— Ah sim, são lindas. — Ela ergueu a cabeça só o suficiente para me olhar. Como não me disse pra quem eram percebi que havia algo ali.

— Pra quem são? — Nunca fui intrometido, mas um buquê tão ostensivo despertou minha curiosidade.

— São pra Isabela. — Bingo! Assim como eu imaginava. Mais uma vez ela respondeu de forma concisa. Optei por não perguntar quem havia mandado, deveria ter sido o tal professor.

— Foi um paciente que mandou. — Mesmo assim disse quem havia enviado o buquê.

— Ah, claro. — Segui para meu consultório, pois já estava atrasado, mas a história de "paciente" não havia me convencido. Paciente nenhum se dignaria a enviar um buquê como aquele para a fisioterapeuta que lhe ajudou. Não um buquê daqueles.

Minha manhã passou rápido, já que além dos pacientes agendados e do meu atraso, contei com duas urgências. Quando estava saindo para almoçar, ouvi Isabela falando para Lílian.

— Ai meu Deus! Eu quero ver até quando o Juan vai aguentar isso. Desde quinta-feira ele me manda um buquê assim, e quando eu liguei para ele ontem, me disse que só deixaria de mandar quando aceitasse sair com ele. — Comentava enquanto admirava as flores que agora estavam sobre o balcão. — Vou ligar para ele novamente.

— Ligue e aceite logo sair com ele, porque daqui a pouco você terá que pagar o jantar, pois o coitado estará quebrado de tanto lhe mandar flores. — Lilian comunicava.

Ah. Então o tal paciente era esse. Um cara que mandava flores com tamanha frequência e com o intuito de sair com uma mulher, certamente tinha um grande interesse por ela. Merda! Além do Doutor Igor e do tal professor, que eu ainda nem conhecia, havia mais um pra me preocupar. Isso é ótimo.

Passei por elas que ainda não haviam se dado conta da minha presença, sem ao menos cumprimentar, provavelmente estava com cara de poucos amigos.

Quando retornei da minha tentativa de almoço, o buquê não estava mais lá, e Isabela também não. Não quis perguntar nada a Lilian, pois não fazia sentido que eu me importasse com aquilo. Não fazia sentido, mas eu me importava.

Trabalhei a tarde lutando para me concentrar e quando saí da Clínica liguei para Benício, talvez eu estivesse precisando conversar.

— Leo, eu te encontro depois que deixar a Maitê na academia, hoje ela tem aula de dança.

Aquele comentário me lembrou de que ainda tinha que conhecer o tal professor. Então me ocorreu algo.

— Benício, me passa o endereço da escola de dança que eu te encontro lá.

Apesar das brincadeiras ele me passou o endereço e eu segui para o local. Conhecia o lugar, pois quando morava naquele bairro passava sempre em frente a academia quando ia trabalhar.

Encontrei Benício no estacionamento, mas não tinha ido até ali para ir embora sem dar uma olhada no que estava acontecendo lá dentro. Deixei o meu amigo me esperando e entrei, a atendente me indicou onde aconteciam as aulas de Zouk, já que era isso que Isabela estava aprendendo. Cheguei sorrateiramente à sala onde ela estava e fiquei próximo à porta. A sala estava com uma luz baixa e Isabela estava dançando com o professor enquanto os demais alunos observavam. Pelo que entendi ele estava apresentando alguma técnica ou passo para os demais, mas a forma como ele tomava a ex-mulher nos braços, prendendo-a e girando de forma sensual, estava além da questão didática da dança.

Observei até o fim, e não pude deixar de concordar que o talzinho era bem apessoado, e isso me incomodou. Encontrei Benício e seguimos no meu carro para um barzinho ali perto. Maitê levaria o carro deles embora, e eu o deixaria em casa mais tarde. Conversamos sobre assuntos diversos apesar de sempre voltar para as mulheres.

Depois que o deixei em casa, resolvi passar em frente à casa de Isabela, apesar de ser um percurso contrário, estava me sentindo um idiota com as coisas que fazia, mas não conseguia evitar. Sentia essa necessidade.

Quando cheguei em frente ao seu prédio, a encontrei na portaria ainda com a roupa que havia usado na aula, mas ela não estava sozinha, um cara que eu não conhecia estava com ela, e novamente havia um imenso buquê de flores envolvido. Não conseguia ver o rosto com nitidez, mas o que veio a seguir era algo inconfundível. Ele a puxou para si e tomou sua boca em um beijo.

— Que porra a Isabela tá fazendo? — Esperei que ela se ofendesse e o afastasse, mas não foi isso que aconteceu. Ela o enlaçou pelo pescoço e se permitiu beijar. Quando estava quase descendo do carro vi o cara se afastar e entrar num outro carro que estava estacionado ali próximo, e ela seguiu para o interior do edifício. Ainda pensei em descer, mas não havia o que dizer. Saí dali cantando pneu, cego de ciúmes.

Nos dias seguintes eu evitei a Isabela, e voltei a encontrar a Gabriela. Se a vida da minha ex-mulher seguia, a minha também tomaria um rumo. Durante toda aquela semana percebi a presença do tal paciente e descobri que ele se chamava Juan Valadares, e era dono de uma empresa de consultoria contábil e que possuía bastante tradição no ramo. As consultas dele aconteciam com uma frequência maior que o normal e ele sempre levava a doutora embora. Confesso que estava descontando tudo aquilo na cama. Transava com a Gabriela, mas era na Isabela que eu pensava, era a Isabela que eu desejava.

Em uma manhã de chuva forte Isabela se molhou e acabou tirando a blusa e vestindo uma que tinha conseguido com uma das enfermeiras. Entrei no banheiro de funcionários e vi sua blusa colocada em um canto para secar e não resisti. Apesar de molhada a peça mantinha o cheiro gostoso da sua dona, e não era só o cheiro do seu perfume, era o odor característico dela, da pele dela. Passei o dia inteiro com o seu cheiro em mim.

Já à noite estava em casa quando a campainha tocou, não estava esperando ninguém, mas poucas pessoas estavam autorizadas a subir, então fui atender. Era Gabriela. Apesar de não esperá-la, fiquei feliz em vê-la. Começamos a nos beijar e arrancar as nossas roupas ali mesmo, na sala de estar, mas pela primeira vez em toda a minha vida, meu pau não reagiu. Tentei me concentrar na mulher que gemia em meus braços, mas o cheiro daquela maldita continuava em mim, era como se a Isabela estivesse ali, para garantir que nada acontecesse.

— Merda! — Não consegui segurar.

— Leo? O que foi?        

— Desculpa Gabriela, mas não dá. Não estou bem hoje. — Apesar da experiência que já tinha com Gabriela, fiquei constrangido e por mais que ela tenha ido embora afirmando compreender, aquilo não me impedia de me sentir um lixo. Aquela droga de mulher estava arrancando até a minha virilidade.

— Maldição! — Xinguei insano.

Sabia que a Gabi deveria ter ido procurar sexo em algum lugar e eu não me incomodava nenhum pouco, mas imaginar que a Isabela podia estar com aquele espanhol de uma figa era suficiente para me pôr irado. Não consegui pregar o olho durante toda a noite, levantei com um mau humor do inferno, e tomei somente uma ducha antes de seguir para a Clínica.

— Bom dia. — Cumprimentei Lílian que estava concentrada em algo.

— Bom dia, doutor Leonardo.

Como havia chegado mais cedo, resolvi tomar um café ali na recepção mesmo. Não sabia se a Isabela já tinha chegado e me surpreendi quando vi que Igor estava próximo a recepção e eu não havia percebido sua chegada.

— Lilian, será que a Isabela não vai mesmo me dar uma foto? Que maldade.

— Deixa de ser safado Igor, você quer a foto pra quê? Pra pôr no seu banheiro?

Aquela fala sobre fotos da Isabela me despertou. Nem perguntei sobre o que falavam, segui para o balcão e vi um álbum repleto de fotos sensuais da minha mulher. Havia imagem dela em peças íntimas, havia foto dela com biquíni, havia imagens com roupas curtíssimas em poses muito sensuais. Havia todo tipo de foto, e se não havia nenhuma nua, também não estava fazendo falta, pois sobrava sensualidade. 

— A Isabela já chegou, Lilian? — A ira fluía em cada poro do meu corpo.

— Sim, ela está no escritório. — Isabela ajudava o pai na administração da Clínica, então sempre que tinha um tempo livre, ela dava uma olhada na papelada.

Rumei para o escritório e nem bati na porta, Isabela estava sentada atrás da mesa do pai.

— Agora você vai virar modelo sensual, Isabela? Vai presentear o teu amante com fotos sexys? — Proferi furioso.

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