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Capítulo 16 - Sempre Eles S2 pt.2



Assim quando encerrou a ligação com o garoto, tentou cochilar ao som de IU, que Jungkook deixou baixinho enquanto cantarolava a letra ao dirigir, era engraçado para ela saber que estava com aquele garoto dentro de um carro depois de tanto tempo.

Engraçado saber que Jungkook depois de anos não deixou sua fascinação por IU de lado, engraçado pensar que ele estava ali, do lado dela, assim como esteve por tanto tempo. Cantarolando enquanto ela dormia do lado. Ajudando-a quando sabia que seus ataques de fúria a impediria de pensar.

Era tão engraçado que isso não deixou que ela dormisse por um instante sequer. Mesmo com seus olhos fisicamente fechados, seu interior naquele instante estava completamente aberto, pensando em como ela se deixou chegar nisso.

Seria só mais uma encalhada que não conseguiu esquecer o primeiro amor?

Mesmo depois de tantas paixões, tantos beijos, tantas histórias, ele continuava sendo o protagonista que ela queria para sua vida. Ele nunca deixou de ser sua inspiração, nunca deixou de ser o cara sobre quem ela escrevia, editava e publicava para que tantas outras pessoas lessem e que quando perguntasse quem realmente ele era, ela respondesse "quem você quer que ele seja?".

Por que ela queria que ele fosse Jungkook, mas nenhum dos personagens carregava esse nome. Porque quem ela queria não era apenas um personagem. Ele era muito mais complexo e nenhuma palavra seria possível para mostrar a maneira que ela o via sorrindo, desenhando ou olhando estranhamente para um ponto fixo.

Jungkook é aquilo que ela sempre quis e tentou escrever, mas nunca conseguiu expressar.

Porque existem coisas que não se dizem, não se escrevem, pintam, dançam ou cantam, essas coisas são vividas, e ela vivia esse amor.

Não diferente de Jungkook, que mesmo estando no banco do lado, tinha a mente em universos completamente diferentes.

Sua visão era fixa a estrada, seus lábios cantarolavam a música que tocava, mas a sua mente pairava sobre a chance que sempre pensou em buscar, mas nunca teve a coragem de viver.

Cartas, palavras, sentimentos. Tudo isso parece muito mais pesado quando guardado para si. Tudo ao mesmo tempo em que tão real é irreal também.

Jungkook tinha certeza de seus sentimentos, mas depois de tanto tempo sentia que não poderia simplesmente chegar dizendo que a ama. Se sua covardia foi miserável ao ponto de deixá-lo em silêncio por anos, sua coragem deveria ser astuta para expressar da melhor maneira possível o sentimento já dito tantas vezes através do papel.

- Jungkook... Kookie? JUNGKOOK acorda!

- An? Oi? Desculpa, estava pensando.

- Pelo amor de Deus, pense aqui na Terra! Não quero morrer no meio do nada - ela disse e ele desatou a rir.

- Me chamou só para dizer que não queria morrer? Está com medo Da Hae?

- Te chamei pra dizer que eu preciso ir ao banheiro, e sim, estou com medo de molhar esse carro todinho!

- Nós acabamos de passar por uma parada, não dá pra aguentar por mais um tempinho?

- É brincadeira! - começou a rir - te chamei para lembrar que temos que abastecer.

- Relaxa! Kookie que tá no controle girl!

- Ah meu Deus, eu mereço! - falou revirando os olhos e voltando os olhos para a estrada.

<3

- A gente já tá chegando?

- Meu Deus! Eu tô com minha chefe ou com o burro do Shrek no carro?

- Meu bumbum tá doendo! Chegamos há quanto tempo?

- Meia hora.

- Ah, então já posso ligar para o moleque, né?

- Pode, mas vamos conversar um pouco sobre esse encontro antes... - começou cuidadoso e ela o ouviu calmamente.

- Diga - foi direta assustando-o um pouco.

- O que você pensa em falar com ele Da Hae?

- O que você acha que eu vou falar com ele Jungkook?

- Ué, não sei! Ninguém nunca sabe o que você pode falar, só quero estar preparado - ele disse sem nem mesmo olhar para ela, esperando um surto de raiva, mas se chocou ao ouvir as gargalhadas assim que ele terminou.

- Acho que você esqueceu que eu não tenho mais 14 anos Jungkook. Eu não vou surtar com ele assim do nada - ele arqueia a sobrancelha na direção dela, duvidoso - Ok, eu posso ser um pouco grossa dependendo da situação. Mas ele é um interesse meu, e a Da Hae de 28 anos é uma mulher de negócios Bunny. Só você que ainda não percebeu ou não teve oportunidade de ver. De toda forma, se tem tanto receio assim, fique a vontade para guiar a reunião. Quero ver seus dotes sociais agora.

- Deveria me preocupar?

- Não sei. Depende. Fique tranquilo, só saiba que sua chefe estará te avaliando, enquanto você faz algo que acha que ela não tem competência o suficiente para fazer...

- Espera Da Hae você sabe que não era iss... - o celular dela começa a tocar e a mesma ergue a tela em sua direção mostrando o contato de Kwon.

- Alô Kwon, já estamos na cidade. Prefere escolher um lugar para conversarmos?

"Pode vir ao endereço da minha casa Senhora Kang, moro em cima de uma cafeteria e podemos conversar ali".

- Ok, estaremos aí na hora marcada.

<3

- Prontinho senhora Kang - Jungkook se pronuncia assim que estaciona o carro próximo a ribanceira, onde a vista do mar e a ponte bonita de Mokpo casavam perfeitamente com o céu rosado no meio do pôr do sol, calmo como quem não tem pressa de ir embora mesmo já tendo hora marcada para sair.

- Para você é Senhorita Kang. Senhora só depois de casar Jeon!

- O que nós já sabemos que não será uma tarefa fácil - implicou enquanto tirava o cinto.

- Diria que uma missão quase impossível atualmente - falou rindo enquanto saía do carro, e suas palavras o fizeram refletir sobre aquele assunto pelo resto da noite.

- Acho que você é quem torna todas suas missões difíceis - respondeu contornando o carro para chegar a seu lado.

- Você não? - Da Hae disse olhando firme no fundo de seus olhos, aquele maldito olhar dos Kang que deixava qualquer um sem saber como reagir.

Mas ao ver que a reação do garoto continuava a mesma de sempre sorriu simples, ajeitou a bolsa em um dos braços, e seguiu para a cafeteria concentrada o suficiente para não tropeçar em canto nenhum com o salto grande e desconfortável que se mostrou ali assim que saiu do carro.

O local era pequeno e um pouco apertado para uma cafeteria, e assim que entraram perceberam que havia um movimento diferente na cozinha, mas ainda assim escolheram uma mesa próxima à janela, de onde era possível avistar a ponte principal da cidade com o pôr do sol já no fim, e suas luzes acendendo pouco a pouco.

- Boa noite, vocês vão pedir agora? - uma senhora já de idade aparece na mesa perguntando.

- Boa noite. Nós estamos esperando alguém. Assim que ele chegar vamos fazer o pedido - Jungkook responde educadamente para a senhora que sorri.

- Vocês são as pessoas que vieram conversar com Kwon? - pergunta e eles afirmam - Ah! Ele está falando disso a tarde toda, acabou de subir para se arrumar, vou chamá-lo. Só um instante - disse calma e sumiu pela porta depois do balcão.

- Ele foi arrumar pra ver a gente? - Da Hae disse em tom de incredulidade.

- Qual a idade do garoto? Acho que ele estava ansioso, parece que vamos conversar com um fã do seu trabalho em Da Hae! - Jungkook comentou baixo.

- Não lembro muito bem, acredito que 19, e na realidade, você vai conversar com ele. Boa sorte, porque ele já está vindo aqui - Olá Kwon, boa noite. É um prazer te conhecer pessoalmente! - disse se levantando para cumprimentá-lo e Jungkook repetiu o ato.

- O-oi senhorita Kang - respondeu ainda nervoso com o encontro.

- Este é Jeon Jungkook. Um dos maiores Designers da nossa empresa - o garoto arregalou os olhos ao encarar Jungkook.

- Prazer - respondeu o mais velho.

- O prazer com certeza é todo meu. Bem, antes de conversarmos vocês gostariam de beber alguma coisa?

- Um cappuccino e um expresso, por favor - Jungkook respondeu surpreendendo-a e se sentou logo em seguida.

- Ok, um instante - o garoto saiu para preparar os pedidos.

- Para alguém que acabou de chegar você me anda saidinho de mais senhor Jeon.

- Eu deveria dizer que para você é senhorito, ou jovem cavalheiro Jeon. Mas me contento com o Senhor saidinho - falou debochando, o que fez a garota rir enquanto olhava por poucos instantes para a ponte, agora completamente iluminada - e não foi a intenção ser mal educado, só que como eu já sabia o que você ia pedir, pensei em poupar seu esforço.

- Tudo bem. Agora pense somente em poupar meu esforço durante essa conversa. Espero não ter que entrar no meio para conseguir convencer esse garoto a assinar de vez um contrato com a Purple.

- Relaxa. Já viu como ele olhou para nós? O garoto está completamente fascinado só porque viemos até aqui. O contrato é questão de minutos.

- Espero. - disse tirando o ipad da bolsa e mostrando o documento que Yang Mi enviou enquanto estavam a caminho - faça-o assinar hoje. - falou já colocando a caneta ao lado, mas puxou um pouco o aparelho para seu lado quando viu que o garoto estava voltando com os pedidos.

- Você é - o garoto chega com os pedidos antes que ele pudesse completar a frase e ela da um sorriso largo por ver que a sorte está quase sempre a seu favor. Quase.

- Então Kwon, posso te chamar assim, certo? - Jungkook inicia a conversa enquanto sua chefe encara a xícara grande de cappuccino à frente.

- Claro - o garoto sorri simples.

- Estamos aqui para saber o motivo de sua recusa para a publicação da obra, pelo que já percebi, falta de talento com certeza não é um motivo - começou confiante, o que arrancou um sorriso involuntário e discreto da garota ao lado.

"Parece que o senhor Jeon não sabe bem com o que está se metendo" - Pensava enquanto enchia a boca com o líquido quente e gostoso.

- Os motivos são pessoais. Reconheço a boa proposta, mas ainda assim recuso. Sei que vieram de longe, mas minha realidade agora tem sido outra.

Mesmo tendo o coração batendo forte por todos os argumentos - bem válidos - vindo de Jungkook sua resposta era a mesma, Kwon estava irredutível sobre a escolha de não publicar e muito menos assinar um contrato, não só com Purple, mas com qualquer editora que atravessasse parte do país para conversar com ele.

Acompanhando tudo de perto, mas longe do controle da conversa Da Hae pôde observar melhor as condições do garoto, e pensar um pouco no motivo da recusa para uma proposta tão boa. Enquanto Jeon já sentia certa irritação por toda dificuldade colocada pelo garoto que sequer dizia as causas da recusa para uma proposta incrível como aquela.

"Quem me dera se eu tivesse começado assim" Ele e Da Hae compartilhavam o pensamento até que uma menininha chega à mesa.

- Oi - ela encara todos na mesa de forma simples.

Seus olhos grandes denunciavam o sono o corpo com todas as forças negava e carregava uma mamadeira cheia, junto a um sorriso cansado e fofo.

- Ei - Da Hae responde internamente empolgada se inclinando um pouco para olhá-la mais próximo.

- Bae, vá para a vó. Estou conversando aqui.

- Eu também quero conversar - diz e logo boceja, fazendo até mesmo o irritado Jeon sorrir com a fofura daquele ser com menos de 5 anos.

- E sobre o que você quer conversar? - Da Hae se intromete na conversa dos dois, atrapalhando qualquer chance rápida que teria da garota sair, para que eles continuassem a até então, falha proposta.

- Não sei. De que vocês estão conversando.

- Estávamos falando sobre eu precisar de uma garotinha pequena, dos olhos grandes e muuito linda e cansada para ser uma personagem importante no meu próximo livro. Você aceitaria a proposta? - ela começa a falar e todos ali se surpreendem, não sabendo se seria apenas um papo entre crianças ou um spoiler da próxima saga que ela estava trabalhando.

- Depende, o que eu seria?

- Bae, você está nos atrapalhando... - Kwon falou baixo para a garota e a Kang apenas sorriu em sua direção com um olhar que pedia mais alguns instantes com a garotinha.

- Depende, o que você gostaria de ser?

- Nossa ninguém nunca me perguntou isso! - falou como quem estava impressionada e bocejou mais uma vez, fazendo Da Hae rir.

- Olha só, acho que sua cabeça está produzindo o personagem certo. Exatamente o que o meu livro precisa...

- Como assim? Eu não tô vendo nada! Como descobre o personagem?

- Sonhando, claro! - disse de maneira mágica, e os olhos da garota brilhavam - faça o seguinte, enquanto eu converso com seu irmão, vá até a sua avó e diga que quer muuito dormir. Deite na cama, tome tudo o que está na mamadeira, feche os olhos e peça sua mente para mostrar o melhor personagem para meu livro. Quando você acordar não estarei aqui, mas peça a seu irmão para que você consiga gravar um áudio para me enviar, e aí te ligarei dizendo se o personagem deu certo ou não. Mas não se esqueça, esse será sempre nosso segredo! Não pode deixar ninguém saber o que você sonhou! Combinado? - falou colocando a mão para que a garota a apertasse.

- Combinado! - respondeu rindo e saiu correndo para o balcão, gritando a avó sua necessidade instantânea de dormir.

- Não deveria ter feito isso Senhora Kang, ela nunca mais vai parar de falar sobre isso.

- Sabe Kwon, eu realmente preciso escrever sobre aqueles olhos inspiradores, agora sei o porquê escreve tão bem. Você tem tantas coisas mágicas para se basear. Pena que toda magia tem seu lado negro também. E nesse caso, eu acho que o lado negro não é na magia, mas sim no mágico. Qual o problema? Por que tanto medo de publicar?

- E quem disse que estou com medo?

- Meu passado me ensinou a enxergar quando uma pessoa está passando pelo mesmo que eu já passei. Mas olha, eu não sou velha assim! Juro! - falou e o garoto riu - Kwon ajude sua vó. Cuide da sua irmã, mas não transforme sua vida, na vida delas. Você tem sonhos, e eles vão além daquela ponte - aponta para o lado de fora se deslumbrando mais uma vez com as luzes na ponte mescladas com os carros pequenos, indo e vindo - não precisa aceitar a Purple. Se aceite. Nós estamos entre artistas! E para um artista é difícil viver de arte, mas impossível viver sem ela! Não se obrigue a viver sem uma das coisas que te tira desse café! Nós só estamos aqui, querendo fazer que todas as noites acordado tenham valido a pena. Tenham uma resposta de outra pessoa. Seu medo não está te fazendo proteger sua família, seu medo está te impedindo de ser você.

- Senhora Kang, não é assim...

- Desculpe se estou sendo invasiva ao invés de tratar apenas de negócios, mas é que eu me vejo em você. Só de ver o olhar da sua família para nós sentados aqui, sei que você cresceu dizendo que queria isso. E ver você, me lembra do medo que senti, dos nãos que recebi e de toda dificuldade que foi começar. Mas acredite um pouco em você...

- Eu posso cair, e ninguém vai me segurar! - falou pensativo.

- Você pode voar, e ninguém vai te segurar! Pense nisso, e me dê a resposta - falou se levantando e Jungkook se despediu e a acompanhou até a saída.

- Uau! O que foi isso?

- Pelo amor de Deus, vamos comer eu preciso de comida! - disse o olhando desesperada e ele riu ainda surpreso com o que acabara de acontecer.

- Ok, mas não adianta querer fugir, nós temos uma noite inteira juntos - falou e a ambiguidade gritou forte entre eles, que envergonhados, entraram no carro.

- Jungkook! – Da Hae fala reclamona, depois de um tempo dentro do carro.

- O que foi?

- Nós já passamos por um monte de restaurantes! Já vai dar 21hrs. Vamos parar para comer! Tenha piedade! – dizia tão manhosa que o fez rir lembrando que ela desde sempre era uma mandona esfomeada.

- Nós vamos comer no shopping, preciso comprar uma coisa.

- Comer no shopping? Nossa que rico ele... Faz viagem em cima da hora e vai comer no shopping – começou a debochar dele enquanto olhava para os pés cheios implorando para chegar logo em casa.

Ela poderia tirar o sapato, mas isso seria assumir na frente de Jungkook que o desespero para sair tão depressa tinha dado em um péssimo resultado. E com certeza, seu orgulho ainda era forte demais para isso, o que estava resultando em pés doendo até mesmo quando estava sentada.

- Aish! Eu preciso da minha casa! – falou encostando a cabeça no banco.

- Prefere que eu siga o caminho então? Ao invés de irmos comer?

- Você tá louco? EU VOU MORRER NESSE CARRO! É isso que você quer Jungkook? Me arrastar para uma cidade do litoral para me matar? – falou e dessa vez ele não reprimiu a gargalhada.

- Na realidade, se pensarmos bem, não é difícil saber que quem me arrastou para esse lugar foi você! – falou e ela semicerrou os olhos em sua direção.

- Aproveita que o tal shopping nunca chega e abastece.

- Calma em 15 minutos você já vai comer! Já estamos quase chegando, nós passamos por aqui, não é possível que não se lembre de onde é o shopping.

- Não, eu não me lembro, não estava prestando muita atenção. Não se esquece de abastecer.

- Como uma motorista não presta atenção pelos lugares que está passando? Mesmo não dirigindo é normal que você pelo menos saiba por onde passou.

- Aish, cara chato! Eu não estava prestando atenção, entendeu? E ninguém precisa gravar caminho! Hoje em dia existe uma coisa incrível chamada GPS, depois você procura! Sério, tenho certeza que vai mudar a sua vida de motorista experiente e não se esqueça de abastecer. – Jungkook não consegue segurar e começa a gargalhar da ironia que nunca largou Da Hae por um instante sequer.

- Hm, entendi. Mas me diz aí ratinha de biblioteca, a minha presença que não deixou você prestar atenção no caminho, não é? Eu sei que é. E pode ficar tranquila, quando for para abastecer eu vou abastecer!

- Ahh claro que foi sua beleza! Você não percebeu o quanto eu fiquei nervosa de saber que você seria meu motorista? Senti-me a própria Rachel Marron! Achei que tinha conseguido disfarçar bem, que droga! – falou e dessa vez ela entrou na risada.

- Você é tão boa expressando seus sentimentos que esqueceu que a Rachel não tinha um motorista, ele era guarda-costas dela Da Hae!

- Tanto faz!

- Tanto faz nada, o nome do filme é guarda-costas e você fala que o cara é motorista!

- E você acha que se ele fosse motorista ela não se apaixonaria por ele? Jungkook, ela se apaixonou pelo o que ele era! Bobão!

- Acho incrível como sua argumentação transforma seus erros em possíveis acertos filosóficos, que droga! – Diz revoltado e ela volta a rir.

- Foi mal, é um dom! – Continua a rir e ele estaciona o carro.

- Pronto dragão, seu treinador te trouxe para comer! – ele fala e ela lhe da um tapa no braço antes de descerem.

- Aaah! Eu não acredito! Jungkook!

- O que foi? – pergunta confuso chegando até onde ela estava, e ela aponta para a plaquinha na porta do elevador.

"Elevador quebrado use as escadas"

- Você me odeia né?

- Tira logo esses sapatos! Tá odiando isso desde quando estávamos saindo de Seoul.

- Aish! – reclamou vendo que ele sem muita dificuldade já tinha percebido o incômodo dela com os sapatos – eu não vou tirar os sapatos agora.

- Vai chegar em casa sem pés – falou tentando convencê-la.

- Eu sei. Mas olhe pelo lado bom, vou chegar em casa! – disse começando a subir e Jeon entrelaçou seus braços para facilitar a sua subida.

De fato, fisicamente foi mais fácil subir com o apoio do amigo, mas sentimentalmente ela viu que desceu centenas de degrais da escada que a levaria para longe dele.

O ato foi simples e sem intenção nenhuma de ser superestimado. Mas exatamente isso que fez o coração bater um pouco mais forte, quando saíram do estacionamento e chegaram ao primeiro andar viram que a praça de alimentação ficava só no 4° piso, mas antes que Da Hae começasse a reclamar, Jungkook viu a escada rolante e caminharam juntos em sua direção.

Já não havia tanta necessidade de apoio, mas era uma posição gostosa para ambos. Nostálgica porque quando jovens planejavam suas investidas contra Book Soo assim, enquanto caminhavam voltando da escola, já que o outro ficava mais tempo para o treino do time.

Mas ao mesmo tempo, os braços entrelaçados, representava mutualmente o sonho nunca realizado do nomeado "algo mais" entre eles.

Assim que sentaram em uma das mesas, Jungkook pediu para que ela escolhesse onde e o que comeriam, por que ele ia comprar algo importante.

Desceu um andar rápido, sabendo da fome que a amiga sentia, e viu que próximo à escada havia a loja que vendia o algo tão importante assim.

Chinelos.

- Posso ajudar? – uma atendente aparece e ele só aí percebe que não sabia o número que ela calçava.

- Posso ver os tamanhos dos chinelos?

- An? – a atendente perguntou não entendendo bem.

- Vem cá – falou indo para a porta da loja novamente – eu preciso comprar um chinelo para aquela garota – apontou para Da Hae, que mexia no celular desatenta ao seu redor.

- Qual? A do cabelo grande?

- Não moça, aquela ali – apontava para ela, mas ainda assim a atendente estava confusa – a mais bonita, que está mexendo no celular como se não tivesse ninguém ao redor, do cabelo curtinho! Ali, olha...

- Ah sim – sorriu vendo a descrição simples e apaixonada do garoto.

- Ela está com um salto machucando o pé, mas não aceita tirar de jeito nenhum! Não consigo entender! Aí eu vim comprar um chinelo... Será que ela vai usar?

- Ah claro! Isso é muito fofo, não é possível ela não usar!

- Moça, é possível sim viu! Acho que é o mais provável inclusive – falou e riu um pouco – aquele é o ser humano mais teimoso que eu conheço! – falou e a atendente riu achando a situação fofa demais para uma pessoa só ouvir.

- Talvez ela não use por estar sozinha, use também! Se ela ver que até você tirou os sapatos para acompanha-la duvido que vai se negar depois disso.

- Hm, ótima ideia! Me mostre os modelos que você tem!

- Olhe, eu tenho esses femininos e esses masculinos. Mas tenho os exclusivos para casais, olha.

Ela foi mostrando chinelo por chinelo, até que ele encontrasse o par perfeito e o escolhesse, perguntando a vendedora qual ela acha que seria o número do pé dela.

Mas enquanto pensava qual a numeração provável, o celular de Jeon começa a tocar e a atendente o dá licença para atender.

- Você quer me matar Jeon Jungkook? – começou exagerada o fazendo rir.

- Longe de mim!

- Eu vou fazer o pedido antes de você chegar, vou comer. E quando você chegar vou pedir de novo, e vou comer o seu prato e o meu!

- Estamos em um shopping, pra você pegar a comida vai precisar pagar antes.

- E você acha mesmo que eu não trouxe nenhum centavo para cá?

- Se trouxe está na bolsa, e você deixou a bolsa no carro.

- Aish! Eu te odeio Jeon Jungkook – ela fala e ele ri se aproximando da atendente de novo.

- Também te amo Kang Da Hae, escolha uma coisa gostosa, porque já estou subindo! – falou e desligou o telefone. – pode colocar cada um em uma sacola, por favor, vou levar só os dois mesmo.

- Claro. Me perdoe ser invasiva, mas sua namorada é Kang Da Hae a escritora?

"Bom... Namorada? Gostei do termo, quero aderir" – pensou ele, antes de realmente responder.

- Exatamente – falou com um sorriso.

- Uau! Deve ser você a inspiração para os romances mais incríveis da Coreia! – assim que ouviu a exclamação cheia de suspiros começou a rir.

- Acredito que não. Mas obrigado de toda forma!

- Sem os conhecer eu já tenho certeza que sim! Aish, eu deveria ter trazido um livro para ela autografar! Vocês vão ficar na cidade por mais algum tempo? Queria saber se um dia terei essa chance.

- Infelizmente não. Mas não precisa ficar triste. Algo me diz que Da Hae ainda tem um trabalho para concluir em Mokpo.

<3

- Eu não acredito que você me deixou com fome para comprar sapatos! Jungkook, isso não podia esperar? – Da Hae começa assim que Jeon chega com as duas sacolas.

- Para de reclamar e olha o que tem dentro primeiro – estendeu as duas sacolas em direção a ela.

- AI. MEU. DEUS. Eu não acredito! Você é louco? – ela começou empolgada e ele ria da sua reação.

- Gostou? Comprei dois porque não sabia se você usaria sozinha, então vou trocar meus sapatos pra te acompanhar.

- Ok, talvez eu não te odeie tanto assim! Aish! É impossível te odiar!

- Nossa! Não sabia que um par de chinelos do Star Wars mudaria seu humor assim tão rápido! Acho que vou começar a levar chinelos para o trabalho.

- Ridículo! Vou ignorar a implicância só porque meu chinelo da princesa Leia inibe sua chatice!

- E o meu do Hansolo me faz lembrar que também estou morrendo de fome!

<3

e ae meus trem? 
Tá chovendo aí onde vocês estão?

A atualização do mês tá aí kkkkkkkk Brincadeira! Tenho tentado escrever nos meus dias, demorei porque a inspiração tava pouca, e o tempo menor ainda!

Mas o importante é que JungHae nunca morreu s2

amo vcs, obrigada pelo apoio e por não terem desistido de mim kkkk

beijo na testa e até depois!

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