9-Um pouquinho de Wendeul (Wendy e Ursel).
Safira.
Ontem Austin e Nicole ficaram até de noite conversando e eu acho que meu maninho está ficando mais solto com os humanos. Nick parece ter achado muito estranha nossa casa e não é para menos... eles nunca irão entender a escuridão desta casa. Os preparativos para minha festa me deixam animada, quero começar hoje mesmo, mas tenho que sair para resolver uns problemas com minha documentação e como não quero ter problemas com a justiça...
O ruivinho beijou aquela garota (Wendy pelo que me lembro). Eu sei porquê, tenho a capacidade de saber tudo que a pessoa fez, somente pensando nela. Dom concedido pelo vampirismo.
Ele saiu e não sei para onde ele foi, na verdade quero vê-lo feliz, mas estou pressentindo que isso não vai dar certo... Ursel pode ser preso. Pois pelo visto ela não é nem maior de idade, fora se ela descobrir quem o vampiro é realmente...
Fui até o quarto de Austin que estava deitado ouvindo música perdido nos próprios pensamentos e reflexões.
- Rock?
Me sentei ao seu lado.
– Internacional. –Se sentou também.
- Eu vou na cidade resolver um problemas, quando o pai chegar avisa que eu quero falar com ele. -Informei entediada.
– Quer uma carona? –Levantei indo para a porta de tom escuro.
– Valeu, mas dá para ir de a pé. –Austin voltou a se deitar em sua cama e eu fechei a porta o deixando no seu santuário solitário.
A solidão irônica fazia parte dele... De nós.
Ursel. Pov
Não podia continuar com isso, era errado, eu não era um cara normal e ela não merecia sofrer, mas ela me fascinava...era linda e tinha doçura incomparável...O amor exige sacrifícios infelizmente. E outro motivo que me impede de ficar com Wendy; minha idade...ela ainda menor...não podia ao menos falar com os seus pais sobre nós sem causar colapso, que destino cruel. Marcamos de nos encontrar em uma cafeteria do centro da cidade. Já havia saído de casa, estava esperando-a na cafeteria e isso era muito complicado para mim, por isso estava impaciente. Queria que fosse ao contrário, iria ser uma honra ter meu coração quebrado pela doce incrível garota americana.
Wendy.
Havia semanas que Ursel e eu, estávamos saindo juntos, fomos até jogar boliche, ele era tão divertido, alto astral. Deixei minha mãe dormindo e fui à cafeteria encontrar Ursel, acreditei que ele queria me dizer algo importante, meu celular quase travou por tantas mensagens de garotos do time de lacrosse pedindo encontros comigo. Ignorei.
Coloquei uma camiseta estampada com rosas e letras na cor preta, short jeans, azul claro com rasgos estilosos, sandália preta e amarrei o cabelo no alto. Vi o ruivo sentado, com a mão no queixo barbado impacientemente, dei um selinho nele e sentei na sua frente sob a cadeira cor branca igualmente a mesa. Eu amando minha visão, eu estava linda... Era extremamente linda. Privilegiado aquele que me tinha, sortudos os que eu chantageava e usava para brincar.
– O quê você quer me falar. — Brinquei com um fio do cabelo.
Ursel não respondeu e ficou de cabeça baixa. Parecia abalado...Tenso.
– Ursel? O quê você tem? — Insisti ansiosa.
Ele não estava sequer me olhando nos olhos.
– A gente não pode continuar nossa relação Wendy. – Disse friamente,
Passou a mão nos fios lisos abaixo da nuca com nervosismo. Pisquei incrédula.
– Como assim? Não quer nada comigo? – Comecei a ficar nervosa. O choque da frase agredindo minha mente, o teto girando violentamente.
– Não é isso Wendy, é que... – Me levantei para ir embora. Não queria escutar mais nada. Decepcionada.
– É que, O QUÊ URSEL. – Elevei a voz sem obter resposta.
– Mal começamos a nossa relação e você vem com essa agora?
Suspirei furiosa e lhe dei as costas novamente. O que ele estava pensando ora! Sai andando e ele ficou me chamando, até que me alcançou e segurou meu braço sem machucar.
– Me escuta! – Eu tentei me soltar com raiva, ofegante e confusa. Minha mente era um turbilhão hostil e veloz, tomei uma decisão naquele instante, não valia a pena.
– Você me encantou desde aquele dia... eu gosto de você e não quero te magoar, no entanto há coisas que estão além da sua compreensão – A mesma baboseira mentirosa, afinal de contas todos os homens faziam aquela merda e davam justificativas patéticas depois.
– Se não quer me magoar, me explica por que não pode ficar comigo? Qual o sentido disto? – Uma parte esperançosa de mim queria que ele insistisse e explicasse e a outra dizia: Ele não te merece, deixe que se vá. Fingido.
"Você não pode quebrar meu coração e achar que é só me dar uma desculpa esfarrapada que tudo ficará bem", pensei sozinha.
Sai andando e ele não falou mais nada e nem insistiu, meu peito ardia tanto que não conseguia respirar direito, juntando as lágrimas que caiam. Quando se decepciona com a pessoa que você criou tantas expectativas, depositou todo seu afeto, as coisas mudam completamente... é um choque grande, ainda mais para eu que sou um tanto frágil emocionalmente. Mesmo não demonstrando, o erro foi me apegar demais.
Fui pra casa da Sasha e ela estava no quintal mexendo no celular solitária, provavelmente falando com o Adam. Ignorei o fato da sua atenção ser toda dirigida ao garoto fútil agora.
— Eu vou sair, porquê a Wendy, quer falar comigo, tchau, até mais tarde. – Mandou um áudio em seu iPhone pequeno rosé.
Tirou o celular da frente dos olhos e fez sinal pra mim sentar. Sentei sentindo corpo doer e pesar feito chumbo.
– Atrapalhei? – Ela fez que não, sorrindo.
– Aconteceu algo. – A branquela dos cabelos curtos me abraçou com força e eu retribui. O gesto me acalmou minimamente. Senti alívio.
– Terminei um namoro que nem começou. –Falei magoada, para a de macacão azul.
– Que droga hein! – Olhei sarcasticamente para ela, já estava ruim...ela ainda dizendo daquele modo, piorava. Palavras inapropriadas, amiga descabeçada, mas carinhosa.
– E você e o Adam? – Mexi o pulso desconfortável, uma pressão esmagando o estômago, cacos de vidro furando a garganta seca...primeira decepção amorosa né.
– Estamos indo... ainda não avançamos entendeu. – Resmunguei que sim. Sasha ia continuar falando, porém meu celular começou a tocar e a interrompeu.
— Oxe, o boy é esse? – Olhei em sua direção irritada. A conhecia o suficiente para saber que ela podia tentar algo com o sonso do ruivo. Seria egoísta quando eu mais precisava de consolo, e fura olho também, convenhamos.
Ursel, eu gostava de você, mas gostava bem mais de mim, então não...
– Eu não entendo, sério... ele fala que não podemos continuar juntos e está ME LIGANDO. Não era justo, não era certo ele quebrar meu coração daquele forma.
Desliguei o celular e a garota fez cara de confusa e ficou me encarando até soltarmos risadas aliviando a tensão daquele momento melancólico demais, enjoativo.
Capítulo curtinho espero que gostem💚.
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Wendy na mídia.
Oi gente, eu retirei os capítulos do meu livro, estou com uma ideia nova, peço que por favor, me dêem uma colaboração, não vejo interação de vocês para com o livro, é uma das coisas que mais amo fazer, ninguém é obrigado /a / a votar, comentar, mas n custa nada.
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