ME AND THE DEVIL.

Sukuna mantém seus olhos em cada um de seus movimentos. Ao longe, ele podia vê-la perfeitamente. O ignorando por completo há dias e, aparentemente, não havia motivos.

── Criatura abominável ── Ele resmungou.

Você evitava qualquer tipo de contato com Sukuna e, para ser sincera, não tinha um motivo exato a não ser deixá-lo irritado. Sim, você sentia os olhos dele em você a todo momento. A raiva dele e a angústia por ser ignorado por tantos dias.

Agora, você traçava um novo plano. Algo que levasse Sukuna a finalmente deixá-la livre por um tempo. Você se lembrava do acordo. Se juntou a ele por desejo de querer se livrar de sua vida passada, mas ansiava por aquilo que almejou a vida toda: liberdade.

O Santuário Malevolente não era mais tão assustador assim, pelo menos não tanto quanto você se lembrava. Era terrível viver ali, disso você tinha certeza. Os dias não se passavam e a eternidade parecia moer em seus ossos. Sukuna desaparecia frequentemente e você permanecia ali. Não podia se mover ou sequer espirrar sem que ele soubesse. Então, viver ali se tornou pior do que viver naquela aldeia sozinha.

── Peça alguma coisa ── A voz de Sukuna ecoa atrás de você. Grave e suave.

── Você não pode me dar o que desejo ── Você resmunga sem olhá-lo ── Então é inútil pedir qualquer coisa.

── Então irá continuar a me ignorar? ── Sukuna está tão próximo que você é capaz de sentir sua respiração contra seu pescoço ── Sabe que passaremos a eternidade juntos, certo?. Isso é inútil.

── Não me importo. Eu tinha uma vida infeliz e, agora, terei uma eternidade infeliz ── Você dá de ombros. No fim, nada mais importava.

── Está...infeliz? ── Sukuna pergunta preocupado e você finalmente se vira para olhá-lo.

Você não seria capaz de morrer de tristeza. Se não, a sua vida antes de estar ali teria lhe matado. No entanto, você não poderia dizer que estava em completo êxtase por sua situação atual.

── Não estou infeliz, mas não estou contente vivendo assim ── Você finalmente responde ── Podemos...

Você queria falar, mas seria inútil. Sukuna negaria seu pedido e você voltaria a se sentir mal. Então, apenas deixou para lá.

── Esquece ── Um suspiro frustrado sai de seus lábios. Você se vira, a fim de se afastar, mas Sukuna segura seu braço e a impede ── Não precisa ficar com raiva. Não fiz o meu pedido.

── Peça ── Sukuna encara você com dureza e há algo ali ao invés de irritação. Claro, Sukuna nunca lhe disse palavras gentis e você nunca precisou delas. Mesmo assim, você se sentiu confusa com aquele sentimento que despertou dentro de seu peito ao olhá-lo.

── Me deixe sair ── Você finalmente pede ── Prometo que não irei fugir.

Levou alguns segundos, os olhos dele pararam sobre você com dureza. Você não sentiu medo, não havia motivos para aquilo. Mesmo esperando pelo não, a resposta seguinte lhe surpreende.

── Tudo bem ── Sukuna solta seu braço e você sente uma animação crescente.

── É sério? ── Sua voz soa mais aguda do que o normal.

── Sim ── Sukuna responde calmamente. Você abre um largo sorriso e Sukuna encara aquilo por breves segundos ── Você está...não está mais infeliz, certo?.

Você nega. Sukuna fica aliviado por isso.

── Posso pedir mais uma coisa? ── Você se aproxima dele ainda sorrindo e Sukuna sente que seria capaz de queimar o mundo para impedir que qualquer coisa destruísse aquilo ── Venha comigo. Por favor.

Sukuna não deixaria você sozinha, nunca. Mas ele queria deixar você pensar que poderia pedir qualquer coisa novamente se isso significasse que continuaria falando com ele.

── Eu irei ── Sukuna diz ── Mais alguma coisa?.

── Não ── Você responde sorrindo.

001.

Eu sei, eu sei...
Demorei demais, mas
sempre bom lembrar que
tento fazer tudo isso bem
certinho para que vocês
gostem. Lembre-sem de
ter paciência comigo.
*hihihi*

002.

Espero que tenham gostado.
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Bjos!.

saky¡megvmisz