ME AND THE DEVIL.

Há algumas décadas atrás, Sukuna encontrou alguém que mudou o rumo de sua existência para sempre. Uma jovem gentil e bonita que acabaria sendo morta por culpa sua. Anos mais tarde, Sukuna passaria milênios a procurando. Buscando por seu amor e gentileza. Mesmo sabendo que sua reencarnação fosse diferente e você nem sendo capaz de o reconhecer como seu amante do passado, ele tentou.

Ele não se cansou de procurá-la em cada canto desse mundo desagradável e impuro. Sabia que em algum momento a acharia. Sukuna amaldiçoou a própria existência e imortalidade. Sabia que passaria a vida buscando algo inalcançável, mas, para ele, você valia a pena e isso lhe dava um pouco de conforto.

Sukuna não poderia nomear aquilo. Os humanos chamavam de amor. O que, para ele, parecia ser um fraco demais para descrever o que sentia. Desejo. Cobiça. Talvez algo que declarasse que você era o motivo de seu tormento e agonia.

Vagamente, Sukuna começou a se lembrar de uma das últimas conversas que teve com você. Se ele fechasse os olhos por um segundo, poderia voltar para aquele mesmo local e sentir as mesmas coisas.

── Você não deveria gostar de mim ── Sukuna disse ── É como gostar do próprio demônio.

Você admira o pôr-do-sol como se fosse o último que veria em sua vida. Perto de um pequeno riacho, os raios laranjas iluminavam a cor esverdeada com tanta delicadeza que uma simples folha das amendoeiras poderia destruir o perfeito correr das águas.

── Você não é tão mau quanto me disseram ── Você olha para Sukuna que mantinha sua atenção para o riacho.

── Você ainda não viu o que sou capaz de fazer ── Sukuna diz ── ou as coisas que já fiz...

── Não me importo com o seu passado, mas com o que fará a partir de hoje ── Você toca gentilmente o rosto dele e finalmente Sukuna a olha.

── Se ficar comigo, sempre estará amaldiçoada ── Sukuna retira gentilmente sua mão de seu rosto. Ele a aperta, suas mãos sempre estão quente e aquilo o confortava ── Haverá ódio por onde passarmos.

── Não me importo com alguns olhares maldosos ── Você ri. Mas Sukuna odeia a ideia de que alguém a olhasse com desprezo.

── Não. Se alguém ousar a olhar com diferença, eu irei queimá-los vivos ── Sukuna fala ── Eu daria a minha vida se isso significasse que você seria feliz pela eternidade.

Suas mãos seguram as dele com firmeza e você encara os olhos avermelhados de Sukuna. Como poderia ele se apaixonar por alguém que não era nada além de uma simples humana?. Sem um nome importante, sem dotes ou um futuro certo?. Era isso mesmo que o fez amá-la. E isso também será a causa de sua morte.

── Não pense na eternidade agora ── Você observa os últimos raios de sol iluminarem sua pele ── Pense apenas no hoje...

Sukuna a abraça antes mesmo que você pudesse terminar a frase. Seus braços dão a volta em seu corpo e ele acomoda seu rosto na curva de seu pescoço. Raramente, Sukuna demonstrava algum tipo de afeto, mas sempre tentava segurar sua mão ou tocar alguns pedaços seus. Você nunca demonstrou repulsa por ele. Jamais faria isso. Ele também sabia disso.

Agora, uma nova versão sua estava diante dele. Mais raivosa e bonita. Destemida e corajosa. Diferente, mas ainda era você. Alguma parte antiga sua deveria estar ali. Ele era o único que se lembrava do passado e, talvez, fosse melhor assim.

001.

Finalmente!.
Tento seguir um "padrão"
para que todas as minhas
histórias seja atualizadas. E,
infelizmente, MATD acaba sendo
a última...mas prometo voltar
com mais frequência. Tenham
paciência comigo.

002.

Espero que tenham gostado.
Não esqueçam de votar e
comentar o que estão achando e
de ir ler minhas
outras histórias publicadas e
em breve tenho novidades
para vocês.
Bjos!.

saky¡megvmisz