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36_ O que faz aqui?

Me despedir da vista não foi algo fácil. Eu facilmente moraria ou trabalharia num lugar como aquele só para poder ver aquela vista todos os dias. Infelizmente, precisamos voltar para a realidade mais rápido do que pensei.

Era noite quando Drake estacionou o carro em frente a sua casa. Era bom não estar mais enfrentando o frio da colina, mas também não era um verão lá embaixo.

ㅡ Como Frank conseguiu essa aliança tão rápido? ㅡ Saí do carro e fechei a porta. ㅡ Ele roubou?

ㅡ Não. ㅡ Drake saiu do carro pelo outro lado. ㅡ Eu espero que não, né? Porque eu mandei dinheiro pra ele comprar.

ㅡ Então, eu acho que Frank tem um bom dinheiro para aproveitar a noite. ㅡ Ri tentando quase absoluta certeza de que ele roubou o anel e guardou o dinheiro para si.

Eu já estava na metade do caminho para a casa quando percebi que Drake não me acompanhou. Olhei para trás e o vi parado ainda na calçada, olhando para um carro estacionado na rua.

ㅡ Algum problema? ㅡ Voltei até ele e observei o carro. Eu não era uma pessoa ligada em carros, não sei nomes, não entendo como funciona e bateria um se tentasse dirigir. Ou melhor, eu nem conseguiria fazer ele sair do lugar.

ㅡ Nunca vi aquele carro por aqui antes. ㅡ Seu comentário pareceria ridículo se estivéssemos em Long Island. O que mais tem é turista em Nova York, então nós víamos carros e pessoas novas todos os dias. Mas, acho que não é o caso de Manitou Springs. Drake cresceu nessa casa e conhece todos dessa cidade. A cidade é pequena o suficiente para que haja uma Reunião todo mês com os moradores para tratar de alguns assuntos. Acho que ver um carro diferente na rua que ele cresceu deve parecer mesmo suspeito. ㅡ Vamos. ㅡ Ele indicou a casa e começou a andar.

Entramos na casa e a primeira coisa que vi foi Frank sentado no sofá assistindo a uma partida de basquete na televisão. Tinha cerveja na mesa de centro e um pote com batatas chips.

ㅡ Como vão os noivos? ㅡ Ele perguntou sem se virar para nós.

ㅡ O que faz aqui? ㅡ Drake fechou a porta e tirou as luvas da mão. Eu também tirei o meu casaco e pendurei no gancho.

ㅡ Acho que estamos perto de achar o dinheiro do seu pai, então resolvi tirar umas férias para enrolar mais. ㅡ Ele esticou as pernas e colocou as mãos atrás da cabeça. ㅡ Não se importam que eu fique aqui, né? Seu pai ta na minha cola e eu não quero que ele me pegue de folga assistindo jogo e bebendo. Não sou filho dele, ele me mata se descobrir. Aqui é um lugar seguro.

ㅡ Onde você vai dormir? ㅡ Drake tirou seu casaco.

ㅡ Aqui não tem três quartos?

ㅡ Um deles não é mais quarto. ㅡ Respondeu se referindo ao quarto que agora era minha sala com espelhos.

ㅡ Hm... No quarto da Chloe! ㅡ Ele sorriu com a ideia.

ㅡ O que? ㅡ Fiz uma careta.

ㅡ Eu durmo no seu quarto e você dorme com o Drake. Perfeito! ㅡ Ele bateu as mãos e voltou seu foco para a televisão.

Olhei para Drake esperando uma resposta, mas ele saiu do cômodo com o olhar de quem já era acostumado com as doideira do amigo.

Drake entrou na cozinha e eu fui logo atrás dele, acendendo a luz e me escorando na balcão da ilha.

ㅡ O seu pai não pisa nessa cidade por causa do que aconteceu com sua mãe? ㅡ Sempre perguntei o motivo de essa cidade aleatória ser tão segura para mim.

ㅡ É. ㅡ Ele lavou as mãos e começou a tirar umas coisas da geladeira. ㅡ Desde que minha mãe morreu nessa casa e toda a cidade se virou contra meu pai, ele fez uma promessa de nunca mais pôr os pés aqui. Acho que ele não consegue encarar o fato da culpa ser dele. Vir aqui seria demais pra ele.

ㅡ E pra você? ㅡ Observei enquanto ele colocava coisas como óleo, farinha de trigo e sal.

ㅡ Eu tenho boas lembranças daqui, apesar daquele dia. Sempre tive medo de voltar aqui, mas não foi tão ruim. Na verdade, me ajudou a superar um pouco melhor porque consegui lembrar do quanto a minha mãe foi feliz, apesar de como tudo terminou. ㅡ Me aproximei dele e parei ao seu lado.

ㅡ Ela teria muito orgulho de você. De quem se tornou. ㅡ Drake sorriu com minhas palavras e largou o que estava fazendo para segurar minha cintura e me beijar.

Estávamos nos beijando quando uma música romântica começou a tocar na cozinha e ambos olhamos para o lado, em tempo de ver Frank sair correndo de volta para a sala.

Rimos daquilo enquanto nos separávamos.

ㅡ Quer me ajudar a cozinhar? Vou fazer pizza. ㅡ Perguntou.

ㅡ Claro. ㅡ Sorri e corri para lavar as mãos.

Eu e Drake cozinhamos juntos e as vezes eu ria pelas reações desesperadas de Frank na sala. Ele gritava com a televisão como se sua vida dependesse daquele jogo.

ㅡ Ele deve ter apostado nesse jogo. Por isso está assim. ㅡ Drake disse quase que lendo a minha mente. ㅡ Te incomoda ele ficar aqui?

ㅡ Não. Gosto do Frank. Ele é inconsequente e muito doidão, mas eu gosto dele. ㅡ Passei o molho de tomate na massa.

ㅡ E essa ideia de ceder o quarto pra ele? ㅡ Continuei focada no molho, sem olhar para ele.

ㅡ Te incomoda?

ㅡ Não, mas é o seu quarto.

ㅡ Contanto que ele não traga prostitutas pra dormir na minha cama, tudo por mim. ㅡ Terminei de passar o molho e olhei pra ele. ㅡ Por que? Não quer a minha companhia no seu quarto? ㅡ Sorri maroto.

ㅡ Essa é uma pergunta séria? ㅡ Drake riu. ㅡ Por mim, precisava do Frank aqui pra você ficar comigo.

Sorri com suas palavras e o ajudei a colocar o queijo e o pepperoni nas pizzas. Logo elas estavam no fogo e nós saímos da cozinha.

ㅡ AAEEEEEE P*RRA!!! ㅡ Frank pulou do sofá aos berros quando o jogo terminou. ㅡ Tripliquei aquele dinheiro!

ㅡ Que dinheiro? ㅡ Drake perguntou já sabendo que era o da aliança.

ㅡ Que dinheiro? ㅡ Frank nos encarou com a careta mais engraçada que poderia. Parecia criança quando pega fazendo merda. ㅡ Um dinheiro aí que shuvcsxvbs... ㅡ Ele começou a frase, mas terminou murmurando tão baixo que não entendemos nada.

Eu e Drake rimos daquilo e passamos pela sala. Antes de subirmos a escada, ele parou na frente da janela e olhou a rua. O carro ainda estava lá e isso o fez ficar sério.

ㅡ Frank? ㅡ Ele chamou por Frank que logo foi até ele. Acho que era o tom da voz. Drake tinha um tom normal quando falava com Frank que lhe dava liberdade para fazer essas palhaçadas dele, mas Drake falava num tom muito mais sério quando se tratava desse trabalho deles. O tom da voz de Drake fez Frank pular do sofá e ir até ele na mesma hora. ㅡ Conhece aquele carro?

ㅡ O Chevrolet estacionado? Não, ele já estava ali quando cheguei. Por que?

ㅡ Nunca vi por aqui. Pode ficar de olho pra mim?

ㅡ Deixa comigo. ㅡ Frank concordou e Drake saiu de perto da janela.

ㅡ Eu já volto, vou tomar um banho. ㅡ Drake me deu um beijo e subiu as escadas. Frank observou o carro por mais uns segundos até se sentar no sofá de novo.

ㅡ Quer ver alguma coisa, Chloe? ㅡ Frank perguntou passando os canais. Eu também ia tomar banho, mas estava com muita preguiça, então sentei no sofá até tomar coragem. ㅡ Aí, você gosta disso, né? ㅡ Olhei para a televisão. Era o filme A Bailarina.

ㅡ Gosto. ㅡ Assenti rindo. ㅡ Posso perguntar uma coisa?

ㅡ Eu não vou trazer prostitutas pro seu quarto, prometo.

ㅡ Não é isso... ㅡ Ri de novo. ㅡ Você... Gosta dessa vida? Da máfia e essas coisas? Você parece se dar melhor nisso que o Drake.

ㅡ Eu gosto, Chloe. ㅡ Ele cruzou os braços. ㅡ Tem toda a parte cruel, mas eu sinto que nasci pra isso. E o lado do Grove não é tão desumano quanto alguns outros são. Não machucamos pessoas inocentes, na maioria das vezes. Não machucamos crianças. Não roubamos de inocentes e nem saímos matando por aí. Cometemos crimes, sim, traficamos drogas, matamos rivais, roubamos do governo, mas nada muito hediondo. ㅡ Ele percebeu a careta no meu rosto e riu. ㅡ Deixa eu explicar melhor. Sabe o Freeman? Ele faz parte do tráfico de órgãos. Do tipo que sequestra crianças na rua pra roubar seus órgãos. Ele já vendeu escravas sexuais. São coisas pesadíssimas que o Grove, por mais podre que seja, nunca fez. Eu só ligadão nessas coisas que o Grove faz. Se me chamar pra roubar um banco agora, eu vou. Mas, só porque ele ao menos tenta não ser como os outros. E eu sei que ele ta doidão e querendo matar você por vingança, pelo que o Freeman fez com a mulher dele, mas acredite... O Grove é bem inofensivo comparado a outros.

ㅡ Você gosta da adrenalina, então. ㅡ Assenti.

ㅡ Me amarro. ㅡ Ri de sua expressão. ㅡ Tem o lado ruim. Nós perdemos pessoas e carregamos a culpa de algumas mortes. Mas, é melhor do que ser o fracassado que eu era. ㅡ Ele olhou para a televisão. ㅡ O Drake já é diferente. Tudo o que ele quer é uma vida normal do seu lado e eu to disposto a ajudar vocês. Ele é um bom garoto... Merece ser feliz com você.

•••
Continua...

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