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SIHYEON NARRANDO
Já é a sexta vez que sou expulsa de uma loja, engraçado como facilmente um desempregado é confundido com um mendigo. Eu fui colocar um currículo e acham que estou pedido esmola, é ruim em - mas estou quase fazendo isso mesmo.
Um dia cansativo merece uma bebida de lei com o dinheiro que minha humilde amiga me mandou, te amo Yoorim, ainda caso com você. E eu fui como se fosse rica comprar a bebida mais barata para não ultrapassar o valor que ainda me resta. Quem vê até pensa que é simples e decidida.
- Vai ser só isso? - a atendente pergunta e e finjo pensar em mais alguma coisa em que claramente não tenho dinheiro para isso.
- Não, vai ser só isso mesmo.
- Crédito ou debito?
- Debito. - mal sabe ela que tenho o dinheiro contado.
No momento em que fui aproximar o cartão na maquina alguém aparece na minha frente e passa o cartão por mim. Encaro esse ser de luz e me dou de cara com o homem bonito que me acompanhou na entrevista daquele gigolô. Mas o que é isso?
- È por minha conta - ele fala sorridente.
- Valeu... - sorrio de volta e vou embora mas ele vem atrás.
- Podemos conversar?
- Desculpa, estou sem celular, não posso passar meu número. - tento fugir.
- Não, não é isso. Eu queria falar sobre a proposta de emprego.
- Ah, lá vem vocês com isso. Eu já disse que não.
- Por favor, repense sobre sua decisão. O emprego é uma oportunidade única.
- Só se for uma oportunidade única de ser humilhada, é só isso o que o seu chefe sabe fazer. Ele não disse que eu não tinha nem ao menos experiência para o trabalho, por que ele quer tanto me contratar? Com certeza todas aquelas 30 mulheres que eu vi na entrevista são melhores que eu.
- Olha, eu realmente não sei o motivo exato em que meu chefe quer tanto contratar você mas quero que entenda que quando ele faz uma escolha de forma decidida ele não erra e nem brinca. Dá uma chance para ele, eu juro que ele é um cara legal, ás vezes.
- Vem cá, qual o seu nome?
- Hyunjae, Lee Hyunjae.
- Lee também?
- Somos primos.
- A maçã nunca cai longe da árvore. Mas enfim, Hyunjae, eu não quero.
Saio correndo e ele se mete na minha frente sorrindo feito idiota.
- E se eu te mostrar algo.
- O quê? - ele retira o celular do bolso.
- Esse séria o seu salário se você aceita-se.
De primeiro eu não queria acreditar mas logo meus olhos foram se acostumando com os zeros.
- Isso tudo só pra cuidar de uma criança inofensiva?
- Eu não diria que ela é inofensiva, tenho as cicatrizes até hoje.
- Mas tipo, isso é real mesmo?
- Claro, somos uma empresa séria, não brincamos.
Pensando bem... com esse dinheiro eu conseguiria pagar quatro meses de uma vez só a terapia de Suhyeok, sem contar nas contas extras do hospital. E se eu fosse em busca de um novo emprego... talvez eu não consiga nem a metade. A oportunidade é única.
- Eu posso... pensar?
- Claro! Qualquer coisa entre em contato comigo, esse é meu número - ele me dá o seu cartão de visita. - Até mais.
- Até. - aceno para ele que vai embora.
Será que eu agarro essa chance ou.. tão estranho esse valor todo para um trabalho em que nem ao menos valorizado é. O que será que está incluso nesse contrato. Querendo ou não eu sou uma mulher, tenho que ficar em alerta antes de assinar um contrato com um homem, principalmente se há muito dinheiro incluso.
O que eu farei?
JUYEON NARRANDO
- Chefinho! - Hyunjae entra na sala jogando os cabelos invisíveis. - Já pode ir adicionando mais um zero no meu salário.
- E por qual motivo?
- Talvez você tenha uma babá em breve.
- Talvez?
- Ela disse que ia pensar, e isso para mim é um sim.
- um 'talvez' vindo de uma mulher obviamente é um não.
- Mas vai que né, ela ficou bem interessada ao ver o salário, ela vai ganhar mais do que eu para enfrentar a monstrinha.
- Ela jamais encontrará algo assim em nenhum outro lugar.
- Ainda está olhando os portifólios dela? - ele se aproxima da minha mesa. - você realmente ficou interessado nela, até mandou stalkear ela.
- Não posso deixar ninguém ficar com a minha filha sem ao menos averiguar o histórico da pessoa.
- Se eu fosse ela eu teria medo de você.
- Você deveria ter medo de eu retirar dois zeros do seu salário por não me deixar quieto.
- Calma calabreso, estou só animando o astral de enterro que a sua sala tem. Já estou indo embora. - ele finalmente sai.
Ela precisa aceitar esse emprego.
SIHYEON NARRANDO
- Quer as uvas? - pergunto para o meu irmão que desenhava enquanto comia.
- Não, eu gosto de morangos.
- Morangos são um pouco mais caros mas eu irei comprar pra você em breve.
- Senhorita Kim? - a enfermeira me chama. - Posso conversar com você lá fora.
- Claro. - sorrio para ela. - Volto já.
Ao chegar do lado de fora ela me entrega alguns papéis.
- O médico deve ter repassado com você o resultado das avaliações e como sabe precisamos realizar outro cirurgia do cérebro dele, mas você já está com duas parcelas atrasadas sem contar nas contas extras, e essa cirurgia será inclusa na futura do mês que vem também. Queríamos saber se está tudo bem, para que possamos melhorar essa condição para você com parcelas extras e mais maneiras.
Baixo minha cabeça sentindo todo o peso em minhas costas, se meus pais souberem disso. Encaro meu irmão tranquilo enquanto desenhava e me lembro dos morangos. Ele estava tão feliz quando dei a noticia de que ele iria vir morar comigo...
- Eu acabei ficando desempregada mas não se preocupe, eu acabei de encontrar um emprego melhor, conseguirei pagar tudo sem problemas.
- Ok então. - ela aperta levemente meu ombro e sai.
Pego meu celular do bolso e retiro o cartão de visita de Hyunjae da capinha do meu celular. Passo alguns minutos encarando os números, sem coragem alguma de ligar. Me encosto na parede e deixo meu corpo descer até o chão. Está tudo bem Sihy, você consegue, não tenha medo. Você consegue.
Será somente até o tratamento de Suhyeok acabar.
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Oi.
Já ganhou TAN TAN TAN
Já ganhou TAN TAN TAN
Tudo na base da humilhação e contra a vontade
Sihyeon vendo que pior do que estar trabalhando é estar sem trabalhar. Pior sou eu que sou jovem aprendiz, realmente me confundem como mendiga
Até parece Sihyeon que vc só vai ficar no trabalho até Suhyeok se recuperar... eu conto ou vcs contam?
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