25 |🌷
JUYEON NARRANDO
Estava com muita dor de cabeça, não consegui dormir a noite inteira com o ocorrido de ontem. Ainda pensei em ir conversar com Su-Ji mas... imaginei que seria em vão, ela está com a cabeça muito quente. Ela aceitou tomar o café com a gente mas não encarava ninguém e ainda continuava com o bico irritado nos lábios. Encaro Sihyeon que ainda estava incomodada. O que Su-Ji disse foi muito duro para ela, e eu vi a tristeza em seus olhos na noite passada.
Eu preciso tentar fazer alguma coisa, sem contar que Sihyeon passou a semana inteira em alerta sobre Su-Ji, está acontecendo algo e ela não quer me contar.
Acho que deve ser por causa da minha falta, eu não agrego em nada no dia a dia das duas, deixo elas resolverem toda a situação interna sozinhas enquanto só lido com a empresa, nem ao menos paro para conversar com elas sobre coisas sérias que precisam da minha participação.
"Não adianta dar um teto ou comida e dizer que estou criando"
Não tinha como não acompanhá-la até a escola já que vamos todos juntos com o Sr. Shim.
Ela passou o caminho todo em silêncio, o que era estranho pois elas duas sempre arranjavam alguma brincadeira para fazerem juntas, em seus próprio mundinho.
Ao chegar na escola descemos juntos, deixando minha mãe no carro. Não quero nem ao menos escutar sua voz, ela já nos provocou demais depois dessa pequena briga.
- Tchau-... - Sihyeon tenta acenar para Su-Ji mas ela não liga e sai rápido.
Acaricio o ombro de Sihyeon que força um sorriso para mim.
- Pode ir na frente, eu preciso fazer algo. - ela me encara.
- Não é bom deixá-la sozinha, eu posso acompanhar você e...
- Tudo bem, por favor, me deixe fazer sozinha. Prometo ligar para o Sr. Shim para me buscar. - ela toca em minha mão, sorrindo para me tranquilizar.
- Promete que vai ligar?
- Prometo.
A deixo meio receoso e volto para o carro. O que será que ela vai fazer?
SIHYEON NARRANDO
Adentro a sala dos professores e por sorte encontro a mesma professora de Su-Ji, ao me ver ela franze o cenho e meio receosa ela vem até mim.
- Senhorita Kim, o que a traz aqui? Su-Ji se meteu em problemas novamente?
- Acredito que Su-Ji não é o problema - ela me encara confusa. - Sei que Su-Ji pode ser uma garota fechada demais em que se torna difícil de lidar mas eu a conheço e confio nela, e mesmo que ela não me diga, eu sei que há algo de errado. Você disse da última vez que ela é quem não permite que as pessoas entrem em sua vida, e isso é de fato verdade. Mas, eu venho notado que o problema não é ela ser fechada, e sim os alunos dessa escola serem evasivos.
- Do que a senhora está falando? Acha que Su-Ji está sendo intimidada?
- Não acho. Tenho certeza.
- Senhorita Kim, essa é uma acusação seria, tem certeza?
- Muita. Su-Ji não está bem, ela não ter amigos já é preocupante o bastante mas eu já notei comportamentos estranhos de alunos dessa escola ao redor dela, já notei tanto sua mudança de expressão ao voltar da escola como na dificuldade de vir a escola e ontem... ela chegou de forma agressiva e eu vi em seu corpo, hematomas. Hematomas que não se conseguem em vão.
A professora larga os papéis que segurava para se concentrar em mim.
- É claro que comecei a investigar, o seu maior problema é a escola, em casa ela está ótima. Já senti cheiros estranhos em seu uniforme e já notei bilhetes de Bullying dentro de sua mochila. Seus livros já chegaram todos molhados e já me disseram que ela já voltou dezenas de vezes chorando. O que acontece ou deixa de acontecer nessa escola, deve ser tomado com muito cuidado por vocês. Eu tenho certeza que Su-Ji está sendo intimidada nesta instituição e jamais deixarei que isso aconteça com ela.
- Sei a sua preocupação, e realmente não sabíamos disso e prometo que ajudarei a resolver esse assunto. - ela se levanta e volta a pegar os papéis.
- Não sairei daqui até que seja resolvido. - ela para.
- Não tem como tudo ser resolvido hoje, temos que começar uma investigação em massa sobre o assunto e-...
- Não me importa. Eu não vou adiar o sofrimento de Su-Ji nem por um dia a mais.
Ela me encara e suspira, impaciente. Mas eu não iria desistir, não mesmo. Não posso fazer vista grossa a isso.
- Irei falar com a diretora, só um momento. - ela sai.
Me sento em uma cadeira próxima e respiro fundo. Talvez ela me odeie depois disso, que diga que estou me intrometendo demais ou que sou irracional mas... o que eu estou fazendo...
Suas palavras ainda rondavam minha cabeça.
"Você não é minha mãe"
Realmente, as vezes parece que quero ocupar esse lugar mas eu... não que eu não queira, é só...
Ah... não tem como me defender. Acho que me apeguei demais a essa família para voltar atrás.
- Senhorita Kim, a diretora solicita a sua presença - a professora chama a minha atenção.
Confirmo com a cabeça e me levanto a seguindo até a sala dos professores.
Ao chegar, tive que explicar tudo novamente. Ela se manteve calada pelo tempo inteiro.
- Senhora Kim - ela finalmente fala, a voz ríspida. - Tem ideia de quais alunos possam estar fazendo isso com a pequena Su-Ji?
- Eu não sei os seus nomes mas já vi seus rostos, talvez eu os reconheça se os ver.
- Venha comigo - ela se levanta e eu a sigo.
Passamos pelos corredores agora vazios, já que as aulas já haviam começado. Ao chegar em frente a janela da sala de Su-Ji, vejo que sua cadeira estava vazia.
Onde ela está?
- Su-Ji... por que ela não está na sala?
- Deve ter ido ao banheiro - a professora supõe.
- Não... não consigo me manter quieta, precisamos procurar ela.
- Senhora Kim, se isso for somente uma "achesse" sua, de que algo possa estar acontecendo pois Su-Ji não fala com a senhora, creio que deva procurar um profissional da saúde para...
- Diretora. - a corto. - Eu preciso achar a minha filha, pode por favor olhar a porra dessas câmeras de segurança?
Ela abre a boca para falar mas a fecha logo em seguida. Respira fundo antes de seguir em frente e eu vou logo atrás.
Fomos a sala de monitoramento e começamos a procurar nas dezenas de imagens onde Su-Ji poderia estar.
- Depois que o sinal tocou, ela foi para a sala como todos - fala o supervisor das câmeras. -, mas, ela saiu depois de vinte minutos e depois não prestei a atenção ao que ela foi fazer em seguida, é muito aluno para monitorar.
- Pode repassar as gravações dos passos dela de hoje, para saber para onde ela foi já que não voltou ainda. - ele confirma com a cabeça.
As imagens foram passando e realmente Su-Ji havia entrado da sala mas parecia estranha, uma aluna foi em sua mesa e depois de três minutos, depois que a aluna foi embora, Su-Ji se levanta e sai.
Passou pelos corredores até a área aberta da escola, foi para atrás de um muro onde a câmera não pegava. E assim ficou.
- Senhorita Kim, não tenho certeza se esse é o problema de Su-Ji, não se assuste se ela estiver fazendo algo errado ou só matando aula. Acontece muito entre os alunos de sua idade-...
- Espera! - a corto, impaciente. - Pode acelerar a gravação, por favor?
Assim ele o faz e logo pude ver um grupo de alunos saírem de trás do muro.
- São eles! - as alerto.
- Anote os nomes deles, professora - a diretora pede.
- Acelera mais um pouco, por favor - peço mais uma vez.
Logo, Su-Ji apareceu, cambaleando enquanto segurava a barriga. Ela não estava bem. Sinto uma grande falta de ar e um enorme aperto no coração. Ela vai andando devagar até o banheiro mais próximo e assim termina a gravação. Ela está lá até agora.
- Eu preciso ir até ela - me viro para sair da sala.
- Senhorita Kim, ainda não sabemos exatamente o que aconteceu - a professora segura meu braço.
- Você por um acaso é burra?! Encurralaram Su-Ji por 20 minutos! Eles saíram rindo enquanto ela estava machucada, o que mais precisam ver para comprovar a "achesse" de vocês?! Eu quero ver o rosto de todos eles e quero que chamem os responsáveis por eles, se não quiserem que eu coloque essa escola a 7 palmos do chão com todos vocês dentro!
Saio em busca de Su-Ji e os deixo para trás. Vou até o banheiro e entro com pressa, não vejo nenhum sinal de ninguém mas vou olhando cubículo por cubículo. No terceiro percebo que tem alguém então bato na porta tentando não assustá-la.
- Su-Ji? Sou eu, Sihyeon. Abra para mim, por favor. Eu vou ajudá-la. Sei que posso estar me intrometendo mas não posso deixá-la sozinha em um momento tão ruim, você sabe que eu faria tudo por você e eu queria que você pudesse confiar em mim, só dessa vez, eu prometo que irei fazer com que isso pare. Só por favor... abra a porta.
A última porta abre revelando Su-Ji, os olhos vermelhos e inchados.
Espera.
- Ah... você estava aí? Então - aponto para a porta a minha frente. -, quem está aqui?
- Não sei. - ela dá de ombros.
Seus olhos marejam e ela corre para me abraçar. Eu a abraço com força, sentindo seu corpo amolecer e tremer em meus braços, os soluços altos.
- E-Eu queria que isso parasse, Sihy... - ela pedia, em suspiros.
- Vai parar, eu prometo a você. Mas você precisa de coragem, para enfrentar isso. Você não precisará fazer sozinha, eu farei com você.
A deixo chorar até se sentir melhor.
Fomos juntas até a sala da diretora, percebo pelo vidro da porta uma movimentação incomum. Eram eles, os pequenos delinquentes e seus pais.
Su-Ji hesita, sorrio para ela e aperto sua mão, a incentivando. Não a deixarei sozinha, tenha força.
Ao adentrar a sala, todos nos olharam. Os idiotas pareciam cachorrinhos abandonados na chuva, ao seus lados estavam mulheres e homens esnobes.
- Que bom que chegaram. Por parte deles, foi dito que não fizeram nada, precisamos de Su-Ji, a possível vítima explicar o que aconteceu.
Encaro Su-Ji que ainda se tremia por completo. Os olhos em alerta, assustada.
- Ainda precisam de confirmação? Tudo já está explicado. - tento falar por ela.
- Senhorita Kim, as crianças precisam resolver isso também.
- Não pensam em como estar o psicológico de Su-Ji? Acha que é simplesmente chegar e falar? Assim, tão simples. Se fosse somente chegar e falar o Bullying e assédio não seriam tão presentes em escolas!
- E você não pode simplesmente sair acusando as pessoas dessa forma - fala uma das mães, a mais extravagante. Olhos de águia, cabelos longos escuros como cascatas soltas por seu terno vermelho exuberante. Carregava diamantes em meio aos dedos, em forma de anel.
Parecia ser mãe do maior garoto do grupo, o que parece ser o mandante, o de sorriso perverso. Uma maldade escondida em um rosto angelical com covinhas inocentes proeminentes.
- Imagino como a senhora se sentiria, sabendo que seu filho está sofrendo tanto na escola por conta de inconsequentes! - aponto para seu filho que finge olhos tristes.
- Meça as suas palavras antes de falar do meu filho, ele é mais vítima dessa garota do que o contrário! Você é uma barraqueira sem escrúpulos que para proteger essa garota culpa e acusa crianças inocentes. Ela é uma pequena vadia como a mãe dela!
- Eu não vou permitir que você se refira a minha filha dessa forma. - sentia o sangue ferver por minhas veias.
- E onde está o pai dessa criança? Acho que você somente se casou com um velho rico para sugar seu dinheiro e bagunçar a vida de pessoas inocentes com essa sua mini versão sua. Vamos, onde está seu marido, quero falar com o pai dela. Quem é ele, vamos! Ele sabe o que estão fazendo aqui?
- Estou aqui.
Não precisava de muito para que eu reconhece-se a voz de Juyeon. Não precisava de muito para reconhecer o seu toque quando mãos gigantes seguraram minha cintura firmemente.
- Perdão pelo atraso, mas não deixaria minha filha e minha esposa passar por isso sozinhas. A senhora estava a minha procura? Aqui estou eu.
Encaro Su-Ji que encosta sua cabeça em meu braço enquanto ainda segurava a minha mão, era notório o quanto ela estava aliviada. Encaro a feição de todos, preocupados e chocados.
"...minha filha e minha esposa..."
- S-Senhor Lee, controle sua esposa e sua filha. Não vê o que elas fazem em suas costas?
- A pergunta seria é o que seu filho está fazendo em suas costas, a senhora não vê? Aqui - ele coloca um pen drive em cima da mesa ao lado. - são gravações tiradas do celular de seu filho, ele gravava enquanto machucava e perturbava a minha filha. A minha filha é a vítima de seu filho, que é somente um moleque mal criado e mimado, que por sua culpa faz o mal para se sentir cheio.
- N-Não! Meu filho não! Vocês são todos iguais, se merecem como um todo!
- Vamos ver a imagem, aí a senhora decide o que acha de seu filho.
A diretora conecta o pen drive em um computador próximo e seleciona o arquivo. Engulo em seco quando as cenas começam a passar. Su-Ji... Su-Ji sofria tanto.
Não consigo continuar olhando, viro meu rosto para baixo e vejo Su-Ji escondendo o seu em meu corpo, não conseguia ver e sentir tudo novamente. Encaro Juyeon que percebe e fecha.
- Acredito que isso seja prova o bastante, espero que tomem providências sobre o assunto e Su-Ji sairá dessa escola, não quero que ela permaneça em um local tão ruim como esse, com uma péssima gestão como a dessa escola. E não se preocupe, farei com que não só eu, mas dezenas de outros pais descubram o que pode acontecer com seus filhos nessa instituição. E da próxima vez que duvidarem ou contestarem a minha esposa, não é só os filhos de vocês que irão sofrer com isso.
Ele me puxa devagar pela cintura e eu faço o mesmo com Su-Ji. Não consegui falar nada até o carro estacionado do lado de fora. E assim foi também o caminho, em completo silêncio.
O olhava algumas vezes, com a testa franzida, repuxando o nariz e segurando o volante com força, explicava o quão furiosa ele estava. Su-Ji se mantia calada, olhando pela janela com um olhar triste mas parecia... feliz por dentro.
Ao chegar em casa Su-Ji achou melhor subir para o seu quarto nos deixando em baixo.
Abro a boca para falar mas ele se vira para mim de uma vez, me assustando.
- Vá para o meu quarto, daqui a pouco eu chego lá.
Assim ele vai até seu escritório.
Coço minha cabeça impaciente. Será que ele vai me dar uma bronca? Por ter mentido, não ter o avisado, ter resolvido tudo sozinha a ponto de colocar nosso disfarce por água a baixo, ter me colocado em voz alta como mãe de Su-Ji e provavelmente trazendo uma péssima visão a essa família?
Respiro fundo novamente.
Tudo bem Sihy, você consegue aguentar essa.
Subo e vou até seu quarto. Tinha que ser aqui dentro? Não tenho boas experiências aqui... uma casa desse tamanho e temos que conversar logo aqui?
Encaro o grande compartimento sem vida ou cor, tudo tão cinza. Tão... triste. Resume bastante ele.
Meus pensamentos são interrompidos por braços ao redor de minha cintura, a abraçando com força.
A voz sai como um chiado sem perceber, sabia quem era pois podia reconhecer esse cheiro a quilômetros de distância.
- Por favor, não fala nada - ele pede baixinho. A voz rouca e carregada.
- Posso me virar?
Ele me solta por um segundo, o segundo exato em que me viro e ele toma o meu corpo em um abraço novamente. Ele esconde seu rosto em meus cabelos, e eu sinto seu corpo tremer. Ele está...
Chorando?!
Talvez eu seja muito imparcial. Se dói em mim, deve doer muito mais nele. Ele ama Su-Ji, ama muito mais que eu a amo. Ela é a única família que o restou, é a sua filha.
Depois que ele se acalmou, ele levantou a cabeça para me encarar. E Su-Ji é realmente sua cópia, até mesmo quando chora. Os olhos e nariz vermelhos, como bebês chorões. Enxugo o resto de lágrimas de suas bochechas e ele força um sorriso.
- Melhorou? - ele confirma com a cabeça. - Porque minhas costas estão doendo.
Ele ri e me ajuda a sentar em sua cama, sentando ao meu lado logo após. Meio hesitante ele entrelaça os seus dedos nos meus.
- Su-Ji ficará bem, ela tem você ao lado dela, isso já é o bastante para a sua recuperação.
- Eu me sinto... inútil. Um pai inútil.
- Não fale isso...
- Eu não percebi, eu a acusei de mal criação sem querer ver o que estava por trás, não liguei em lhe perguntar o que se passava. Eu falhei como pai novamente, se não fosse por você... - ele encarava os meus olhos, com uma dor e tristeza tão eminentes. - Sihyeon, eu não sei o que faria se você não estivesse aparecido em minha vida.
- Não diga isso, a mudança faz parte de você, eu não tenho nada a ver com a melhora dessa casa. Se quiserem que algo aconteça, tem que partir de vocês mesmos, até porquê são vocês os responsáveis por suas vidas.
- Não, você teve sim participação por tudo. Se não fosse por você, eu jamais saberia o que estava acontecendo com Su-Ji, jamais poderia protegê-la e é isso que me dói, não poder protegê-la. Eu a amo, e so quero vê-la feliz mas eu não estou fazendo o que é necessário.
- Juyeon-...
- Eu sei o que vai dizer, que estou errado mas eu não sinto isso. Não sinto que estou fazendo o bastante. E mesmo que diga o contrário, não vou pensar diferente. Eu só queria que...
Ele segura minha outra mão, massageando as duas.
- Você continuasse ao meu lado, me dizendo o que está certo ou errado.
- Não se preocupe, não sairei do seu lado.
- Promete?
- Prometo.
Ele sorri doce para mim e me abraça novamente. Ele é somente uma criança que precisa de cuidado, imagino tudo o que ele deve ter passado. Fico feliz em saber que ele confia tanto em mim.
Depois de alguns minutos me levanto para ir ver como Su-Ji está. Mas antes de chegar até a porta eu tropeço no tapete mal colocado e acabo caindo no chão, bom, Juyeon tentou me segurar a tempo mas não conseguiu. Acabamos caindo um bolo no chão.
E além de seu corpo gigante esmagar o meu, eu sinto algo estranho. Algo que não deveria ter acontecido.
Eu e Juyeon acabamos nos beijando.
Separamos nossas bocas e nos encaramos em seguida. Meu peito descia e subia com força e rapidez, ele me encarava preocupado, os olhos tão fundo nos meus, diria que ele estava vendo a minha alma.
- Que barulho foi-...
Myun entra de uma vez no quarto mas ao nos ver ela dá um passo para trás, assustada.
- Ah sim, perdão. Pensei que tinha acontecido algo, não quero atrapalhar, podem voltar ao que estavam fazendo. Mas lembrem que tem criança em casa.
- Myun-...
Ela sai e eu volto a encarar Juyeon. Finalmente nos tocamos sobre a situação e ele sai de cima de mim. Ainda consigo sentir a quentura de sua boca sobre a minha. Tão macia...
- Err... eu vou ver como está Su-Ji.
- Eu tenho assuntos para resolver até o jantar.
Saímos um para o lado oposto do outro.
__________________🌷_______________
Prometi as migalhas e trouxe ( mal feito? Sim. Mas trouxe
Pelo menos nossa Su-Ji está livre e parece que tudo vai ficar bem...
Parece...
Enfim, até a próxima.
Bjss 💋
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro