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SIHYEON NARRANDO
🌸
Jogo tudo o que tinha no chão e ele me encara confuso. Às vezes ele parece um gatinho confuso, a mesma expressão.
- O que a gente vai fazer com isso? - ele aponta para as coisas.
- Decorar? - falo de forma óbvia.
- Mas não já tem? - ele aponta para o que eu preparei.
- Mas assim não tem graça, o esforço é que vale.
Ele pega as coisas de forma desajeitada e eu respiro fundo. Homem em si já não consegue fazer as coisas por si só, e ainda por cima é rico, o que só piora a sua experiência com tudo o que é manual.
- Está vendo o que eu e Myun preparamos?
- Não estou cego ainda, então sim - suspiro.
- Estou falando para você se basear nisso, já que está confuso sobre o que fazer.
- Então o que eu tenho que fazer é colocar umas cortinas bregas, uma toalha de mesa pior ainda e colocar glitter? È só isso que estou vendo aqui.
- Eu gastei todo o meu dinheiro nessas coisas, se você acha que faz melhor então faça sozinho! - me levanto para ir para o meu quarto.
- Está bem, me desculpa, eu vou melhorar.
Meu Deus, isso é muito estranho, não estou acostumada. Chega arrepiei, cruzes.
Começamos o processo destruindo a metade do que eu fiz - o que me deu uma grande dor no coração - e depois refazemos a metade destruída da forma dele. Mas a única coisa que consegui fazer foi rir da sua forma atrapalhada de fazer as coisas. Agora, nesse momento, vê-lo de roupas casuais como um moletom cinza e uma t-shirt azul, os cabelos bagunçados caindo por seus olhos e com seis de dez dedos das mãos cortados pois ele não sabe cortar papel me deixou intrigada em como esse cara na verdade é um babaca idiota que odeia tudo e a todos.
- Por que está rindo? - ele quebra a minha linha de raciocínio.
- Eu? Rindo? Jamais. - debocho e ele franze o cenho.
Ele pega metade do glitter ao seu lado e joga no meu cabelo. Não... ele não fez isso...
- Está de brincadeira... você não fez isso...
- Quem mandou rir do meu esforço.
- Você acabou de declarar guerra. - pego um pequeno pote inteiro de glitter rosa e vou até ele que se levanta de uma vez e começa a correr. - Por que está correndo? Você merece por ter começado primeiro.
- Nem venha, eu só me vinguei por você ter zombado de mim! - ele se esconde do outro lado da mesa.
- Mas você jogou logo no meu cabelo, eu lavei ele hoje! - volto a correr atrás dele que corre o mais rápido possível pela sala.
Finalmente o encurralo entre a parede e a porta de entrada e jogo o glitter em toda a sua cara. Ele se engasga e eu começo a rir.
- Que barulheira é essa? - Myun chega na sala com um pano de prato em mãos.
Ao nos ver ela abre a boca confusa.
- Oi... - aceno para ela. - Quero deixar claro que foi ele quem começou - aponto para o Sr. Ranzinza.
- Mentira dela! - ele rebate.
- Vocês fazem essa bagunça toda porque não é vocês que arrumam, como é que eu vou tirar todo esse glitter agora? Está pela casa toda!
- Desculpa Myun, a gente ajuda a limpar.
- A gente o quê? Não mesmo, tenho trabalho amanhã - ele vai até a mesa do bolo terminar de colar as flores.
- Foi você quem começou e vai me deixar arrumar a sua bagunça sozinha?
- Minha bagunça nada, a metade foi sua.
- Minha?! - pego uma garrafa de cola do chão e ele se esconde atrás de Myun.
- Se vocês não perceberam já são 23:30. Vocês tem meia hora para terminar isso e comemorar o aniversário de Su-Ji até meia noite.
- Eu vou terminar de colocar as flores! - vou até a mesa.
- Eu vou chamar Su-Ji - ele corre para a escada.
- Não esquece de pedir desculpas! - o aviso.
Myun vem até mim e sorrir.
- O que foi?
- Faz tempo que não o vejo agindo como criança, ele costumava perturbar a todos com brincadeiras e risadas.
- Ele? Então quer dizer que ele tem uma mentalidade infantil? Agora tudo está explicado, mas não imaginaria que alguém tão frio como ele poderia ser assim.
- As pessoas não são o que aparentam.
- È, não são.
JUYEON NARRANDO
🐈⬛
Respiro fundo antes de entrar em seu quarto, talvez ela não aceite mas não custa nada tentar. Preciso me desculpar com ela.
Dou três batidas na porta, e entro em seguida. Ela estava em sua cama abraçada a um urso em que nunca havia visto antes, de fato esse urso não foi nenhum presente em que eu já tenha dado.
- Su... - vou até ela que se vira ficando de costas para mim. - Sei que está com raiva mais pode pelo menos me escutar?
Ela não me responde.
- Eu quero pedir desculpas, eu não sou um bom pai, entendo isso e não entendo seus sentimentos e também não me esforço. Hoje é o seu aniversário, deveriamos estar comemorando juntos e eu não liguei. Tenho consciência do meu erro e peço desculpas. Só quero que entenda que também não é fácil para mim, eu amo a sua mãe, também foi um choque e eu tinha que cuidar de você sozinho, tenho que tomar conta da empresa que é um peso muito maior... sei que é tarde mas queria que você me desse uma chance para melhorar, para evoluir. Quero entendê-la. Se você me der uma chance então me siga até a sala, tenho uma surpresa.
Vou até a porta e espero alguns segundos até que a vejo passando por mim. Sorrio animado sentindo uma ansiedade subindo por minha garganta e vou atrás dela até a sala.
Estava tudo um pouco escuro então seguro sua mão para que ela não caia da escada.
As luzes são acendidas de uma vez e Sihyeon grita um "surpresa" nos assustando e inesperadamente o senhor Shin foi obrigado a jogar confetes na gente. Nem mesmo o senhor Shin escapou.
- Parabéns, minha princesa - Sihyeon estende os braços para Su-Ji.
Ela fica petrificada, não sabendo como reagir, comecei a ficar preocupado. Será mesmo que foi uma boa ideia?
Até que ela corre para os braços de Sihyeon a abraçando. O alívio tomou conta de mim e eu começo a sorrir.
- Eu e seu pai preparamos tudo, e claro que Myun ajudou também. Gostou? - Sihyeon a pergunta separando o abraço.
- Sim, muito - ela responde animada.
- 11 anos é uma idade muito importante para as meninas, já está crescendo e quero que saiba que qualquer dúvida pode vir até mim, seu pai só sabe dar dicas sobre como montar uma empresa perfeita - ela começa a rir.
- Quem disse? - a pergunto.
Su-Ji vem até mim e me abraça. No começo eu travo e tento entender o que estava acontecendo mas logo a abraço de volta. O quanto isso é aliviante não é brincadeira, tinha esquecido do quanto isso é bom.
Encaro Sihyeon que nos admirava com brilho nos olhos, ela estava feliz, isso era claro em sua expressão. Talvez não tenha sido tão ruim assim ter a contratado...
Ainda no abraço Su-Ji gira o corpo olhando para Sihyeon e a chama para o abraço também. No começo ela não quis vir, não queria atrapalhar nosso momento mas Su-Ji insistiu e ela veio. Não a toquei para o abraço mas ela segurou em minhas costas e eu tive um pequeno choque, o que me foi inesperado. Su-Ji parecia bem confortável, e se minha filha estava feliz, eu também estava. Mas eu realmente estava genuinamente feliz, tão feliz que me deixei abraçar a cintura de Sihyeon também.
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Que momento cute-cute em família!!
Sihyeon parece que finalmente conseguiu alegrar essa casa
E Myun sabe mais coisas do que imagina, ela sempre percebe primeiro que muitos
E Juyeon está começando a admirar sihyeon demais...
Bjss💋
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