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JUYEON NARRANDO
Continuava encarando a mulher a minha frente, suas vestes bem passadas estavam cobertas por um tipo de gosma verde. O cabelo da mulher estava repleto de glitter rosa. Eu não sabia se ria ou me concentrava no que ela falava. Estava furiosa, e com razão, eu a contratei para ser babá não ser feita de palhaça. E foi o que minha filha vez. A encaro nos braços de Hyunjae, ela sorria baixinho ao olhar a sua "obra de arte".
- Eu peço perdão mais uma vez senhora Jung, prometo que irei educar minha filha melhor. - tento acalmar a mulher a minha frente.
- Ela irá precisar de anos de tratamento para essa mal educação dela, ela é como um monstro enjaulado. Sinto em informá-lo mas se sua filha continuar assim você nunca mais vai conseguir encontrar uma babá. Eu acho que o senhor precisa de uma namorada, seria melhor do que contratar empregadas. Assim a garotinha poderia ter uma mã-...
Antes que a mulher pudesse terminar de falar Su-Ji sobe em cima da mesa e derrama um copo de água gelada na cabeça da mulher.
- Eu não quero nenhuma mãe! Meu pai não precisa de uma namorada, sua velha!
A mulher me encara e eu baixo minha cabeça respirando fundo. Comandar uma empresa é o mínimo dos meus problemas.
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- Venha mocinha, precisamos conversar. - ela para de andar e vem até mim se arrastando.
- Eu não fiz nada de errado! - ela tenta se justificar.
- Como não? a senhora Jung é uma babá séria, ela é treinada para isso e você a irritou e caçoou dela. Você sabe que está errada.
- Pai, mas ela é extremamente chata, é horrível até em falar com ela.
- Você usa essa desculpa para todas, você deve parar com essa sua birra e entender que nem tudo tem que ser do seu jeito.
- Eu não estou fazendo birra! Eu não quero essas mulheres nessa casa para tentar casar com você! - ela bate o pé no chão.
- Elas estão aqui para cuidar de você, não casar comigo.
- Isso é o que o senhor acha, mas o senhor nunca me escuta mesmo. - ela cruza os braços.
- Então me diga, o que quer.
- Que você passe mais tempo comigo.
- Peixinha, sabe que eu estou tentando ao máximo mas não é fácil comandar uma empresa como a da nossa família, as vezes não terei tempo para ficar com você. Por isso quis contratar uma babá, para que você não fique entediada e como garotas vocês podem ser amigas.
- Mas todas as que você contratou não dá nem ao menos para ser colega.
- Você pelo menos tentou? Você só julga sem realmente tentar.
- Argh! - ela bate o pé forte no chão e sai correndo para o seu quarto.
- Lee Su-Ji!
Respiro fundo e sento no sofá. Abro minha carteira onde havia uma pequena foto da mãe de Su-Ji, minha ex noiva. Morreu em um acidente de carro a cinco anos atrás. Ainda sinto muito a sua falta e sei que Su-Ji é a que mais sente, e se você estivesse aqui, tudo seria resolvido. Eu realmente não sei o que fazer, não tenho a mínima ideia de como cuidar de Su-Ji. Eu quero que ela saiba que eu a amo mas quero que entenda que as coisas não podem ser do jeito em que ela quer. È tão cansativo, para nós dois. O que eu poderei fazer?
Vou deixá-la se acalmar e enquanto isso eu vou comprar o seu bolo preferido, talvez possa animá-la um pouco.
SIHYEON NARRANDO
- Mas eu acho que o erro foi meu mesmo - deixo minha cabeça cair sobre a mesa. - Fui burra e agi por impulso, sim, esse é o meu maior problema.
- Você estava certa Sihy, você preveniu um caso de assédio, você foi a heroína para todas que trabalhavam naquele restaurante.
- Para elas eu fui uma heroína mas minha chefe não ligou e me demitiu. Estou desempregada e tenho milhões de contas hospitalares para pagar. Onde eu poderia trabalhar? Meu currículo foi manchado pois eu sai como a errada da história. Pois tudo o que já está ruim, pode piorar.
- Não seja tão pessimista Sihy! - Yoorim puxa o meu cabelo.
- Como não ficar? Fui demitida por ter feito a coisa certa.
- È melhor voltarmos para casa já está tarde e se você ficar bêbada tudo vai ficar pior. Chama o taxi pra gente enquanto eu vou ali pagar a conta.
Me levantou e vou para fora do restaurante, vejo que tinha alguns pelas proximidades e espero que não demore para aceitar, preciso ir para casa chorar e pensar no que vou fazer agora.
Droga, está demorando tanto, eu nem moro em um lugar tão perigoso assim para ninguém aceitar.
Vou andando meio tonta para trás, dificilmente eu bebo e meu estômago não está acostumado, tenho que tentar não beber de jeito nenhum. Ainda andando para trás acabo esbarrando em algo. Ao olhar para trás vejo um homem encarando um bolo em que antes parecia fofo mas agora estava desmanchado no chão. Opa.
Ele me encara furioso e eu noto o celular em sua outra mão, então a culpa não é totalmente minha, ele também estava distraído.
- Perdão, eu não o vi. - me desculpo ainda encarando o bolo que pelo viso era de morango.
- Não é como se suas desculpas fossem trazer o bolo de volta. - ele fala baixo mas ainda pude escutar.
- Calma, é só um bolo, não é como se eu tivesse matado alguém. Sem contar que você também não estava prestando atenção, eu estava de costas era para você desviar como alguém normal faria.
- Até porquê eu iria saber que uma bêbada sem rumo fosse aparecer na minha frente.
- Eu estou falando normalmente com você, não estou bêbada.
- Você está cambaleando e sua voz está trêmula, e saindo desse tipo de lugar posso concluir que você está bêbada sim.
- Ah claro, você não bebe não é? Tão inocente.
- Não que nem um maluco que nem você, deveria prestar mais atenção na sua vida.
Não sei se era o álcool mas meu corpo estava quente e eu sentia minha cabeça ferver mais ainda.
- Não sei porque ainda estou falando com esse tipo de gente - ele sai.
- Esse ti-... espera, ele acabou de me tratar como se eu não fosse uma pessoa? Quem esse engomadinho pensa que é? - aponto em sua direção mas Yoorim toma minha mão de uma vez.
- Está maluca? Para onde está apontando?
- Um idiota me destratou, ele disse que eu estava bêbada, me chamou de maluca e até me tratou como se eu não fosse uma pessoa... - sinto meus olhos marejarem.
- Você está claramente bêbada. - ela me arrasta para longe.
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Abro a porta do quarto e o vejo ainda deitado como todos os dias, já faz 5 anos. Queria poder fazer algo mas infelizmente não posso, eu realmente daria tudo o que fosse necessário para ele.
- Irmãozinho, talvez o seu tratamento demore um pouco mais, sabe como é né, mamãe e papai estão ocupados no interior, eu trouxe você aqui para cuidar da parte financeira de seu tratamento, eles já estão velhos e não podem mais trabalhar. Mas infelizmente aconteceu algo ruim, eu perdi o emprego, não tenho como pagar seu tratamento, sem contar que já tem umas contas extras do hospital para pagar, está tudo uma bagunça, mas não se preocupe, eu vou encontrar um emprego o mais rápido possível.
Vejo as flores murchas no vaso ao lado, tenho que comprar outras novas, ele ama flores.
- Acredito que vou achar um emprego bem rápido, sua irmã é ótima no que faz - sorrio para ele que dormia feito pedra. - Até dormindo é idêntico o papai, a genética é realmente algo interessante.
Sorrio comigo mesma e me sento no sofá ao seu lado. Amanhã será uma correria. Não posso deixar mamãe saber disso, não mesmo. Mas acredito que minha sorte está para mudar.
[🌷]
Acordo com o zumbido do toque do celular, estava insuportável e não parava de tocar. Juro que se for cobrança eu jogo meu celular na parede. Mas bem que não é uma decisão inteligente, não tenho dinheiro nem para comprar um chip novo na feira quem dirá comprar um celular novo.
Com dificuldade vejo que o nome era conhecido então atendo:
"Kim Sihyeon por um acaso seu celular é de enfeite?"
Essa voz irritada com toda a certeza é da Yoorim.
"Eu estava dormindo, não vi que era você, princesa"
"Pois eu espero que você possa ficar pronta em 20 minutos"
"Você sabe que isso é impossível para uma mulher, e você não quer beber de manhã cedo, não é mesmo?"
"Kim Sihyeon eu tenho um emprego para você"
Me levanto de uma vez.
"Sério?!"
"Sim! Rápido, a seleção já vai começar, vem aqui para a empresa onde eu trabalho"
"Aí Yoorim, eu te amo!"
Desligo o celular de uma vez e corro para o banheiro. O que devo vestir? Algo mais intelectual... mas qual é o cargo mesmo? Ah deixa, até mesmo se for para recolher lixo eu aceito, e acho que esse é o único cargo que posso conquistar naquela empresa, o tanto que Yoorim estudou para trabalhar naquele lugar não é brincadeira.
Visto uma camisa de mangas longas preta e uma polazzo pants cinza, acho que não está tão ruim e espero que ninguém perceba que é de marca falsa. Um rabo de cavalo ou um... quem disse que eu tenho tempo para isso! E o ônibus? Será se ainda tenho alguns centavos para pedir um táxi? Se eu não conseguir esse trabalho vou ficar muito puta, olha tudo o que eu estou passando.
Ao sair de casa recebo uma mensagem de Yoorim com uma notificação de que tinha um táxi me esperando. Meu Deus, eu amo essa mulher, eu casaria com ela.
Corro o mais rápido que eu posso.
- Moço, eu sei que é contra a lei mas acelera ai! - falo para o motorista assim que entro no carro.
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Cheguei!
Espero que aproveitem bastante essa nova fanfic Juhyeon ( para aqueles que pediram uma nova fic desse ship aqui está ela
Promessa feita é promessa cumprida, não é mesmo? ( a cara da meliante que mal movimenta a conta falando um negócio desse
Agora vcs vão ter que me aguentar nos finais de todos os capítulos pois estarei aqui atormentando vcs em todas as atualizações, espalhando raiva e spoilers às vezes
Bjss🤓
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