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Tradição dos Uriartianos

      Maximilian sentiu que estava sendo carregado por alguém que o levava sem nenhuma dificuldade, como se ele fosse leve feito uma pluma. Por mais que tentasse, não conseguia se mexer, pois o seu corpo se negava em corresponder aos seus comandos. Forçava para abrir os seus olhos, mas sentia que as suas pálpebras estavam pesando toneladas. O mesmo se sentia cansado, como se já não dormisse a dias, então parou de lutar consigo mesmo e deixou o sono, que queria lhe dominar, vencer.

   O garoto loiro achava que tinha despertado, mas ainda dormia profundamente. Em seu sonho, tudo o que enxergava era apenas escuridão, não importando em qual direção seguia com o olhar. Ele se levantou e começou a andar, de uma forma bem desajeitada por não enxergar o caminho que estava seguindo. Tudo o que ele queria saber no momento era, onde estava? E por que não conseguia ver um palmo a sua frente? Seus pensamentos e temores até o levou a acreditar que havia ficado cego, porém, a sua negação falou mais alto, não poderia ser isso, tinha que ter outra explicação. Conforme ia andando, percebeu que não estava saindo do lugar, ou foi o que estava parecendo com todo aquele breu. Decidiu gritar procurando por ajuda, ou por alguém que lhe mostrasse o caminho para sair daquele local, mas só se escutava o som do próprio eco voltando para ele. Depois de muito tempo naquela tormenta, não se sabe o quanto, ele finalmente encontrou uma pequena e fraca luz branca, que aparentava estar se apagando a cada segundo. Em um completo desespero, correu em direção a essa luz, sentindo que ela ficava cada vez mais distante conforme tentava alcançá-la.

   Depois de se esforçar em dobro, ele finalmente alcançou o seu objetivo, porém, ficou surpreso ao perceber que se tratava da joia de seu colar. De repente, ao agarrá-la, começou a sentir um cheiro estranho de maresia, e a escutar uma voz de uma mulher jovem que aparentava estar em completo desespero. No mesmo instante, a joia em sua mão começou a lampejar, tão intensamente, que iluminou o lugar inteiro com seu brilho e cegaria qualquer um que tivesse a olhado diretamente, sorte do garoto que, instintivamente, fechou os seus olhos no mesmo instante.

   Hum? O que é isso? Quem são essas pessoas? Foram as perguntas que se formularam em sua cabeça, ao se deparar na situação em que se encontrava.

   Ele abriu os seus olhos, percebendo que estava sendo carregado nos braços por uma mulher, como se voltasse a ser uma criança que precisasse de um colo. Sem entender, sentiu uma enorme tristeza que o fez começar a chorar.

   “Você vai ficar bem, meu amor. Eu estarei sempre te protegendo, não importa aonde vá ou aonde esteja”. Disse a mulher para ele. O menino notara o seu olhar e percebeu que eles eram hipnotizadores e que demonstravam um amor incondicional e caloroso. Passou a ter uma sensação familiar e aconchegante, como se a mulher fosse um símbolo de proteção para ele, mesmo não conseguindo explicar como ou por quê. Lágrimas continuavam a teimar em percorrer o seu rosto, e sua voz passou a sair como um choro estridente. Ele encarou o céu, as nuvens negras como a noite o assustavam, como se sentisse que alguma coisa terrível se aproximava. De repente, um clarão iluminou o céu, seguido do som alto e perturbador de um trovão, mas isso o faz ter um deslumbre do que estaria por vir, pois começa a se lembrar do dia terrível que perdeu a sua...

   --- MÃE!??? --- Max se levantou aos prantos, completamente eufórico e ofegante, mal conseguindo conter a sua respiração pesada. Passam-se alguns segundos antes que o mesmo caísse em si. --- Foi um sonho? Não, não parece ser o caso. Talvez...e se foi outra lembrança do meu passado? --- Questionava.

   Quase todas as noites, Maximilian sonhava com o acidente que o separou de seus pais, mas por mais que tentasse, não conseguia se lembrar dos rostos deles e nem o motivo de ter sido deixado sozinho em um destroço de madeira no mar. Contudo, o seu subconsciente só lhe mostrava pequenos fragmentos do que se passou nesse dia, como se lhe entregasse peças de um quebra-cabeça que ele precisaria resolver.

   Ele estava tão inerte em seus pensamentos, que não notou a grande figura feminina que estava parada o observando, no canto da parede da caverna rochosa em que estavam.

   --- O que você está fazendo? --- Perguntou ela com extrema curiosidade, fazendo-se ser notada por ele.

   O garoto loiro quase teve um infarto com o susto que levou. Seus olhos passaram a analisar a criatura que o encarava.

   Ela é alta, com olhos puxados em um tom castanho escuro e lábios um pouco carnudos. Tem feições femininas, com os seus quatro braços finos e seu tom de pele rosado. Em seus ombros, não se sabia se carregava ombreiras pontudas ou se fazia parte de seu corpo, por serem da mesma cor de sua pele. Sua cabeça lembrava o formato de uma arraia e seus cabelos, com tentáculos de um polvo. Carregava uma marca com sete pedrinhas em sua testa, interligando com linhas que marcava o seu corpo todo.


   --- Você é um Uriartiano? --- Deduziu ele. --- O que quer comigo? Cadê o meu amigo!?

   --- Sim, eu sou. --- Respondeu ela em um tom de voz doce e gentil. Ela não queria assustar o humano em sua frente. --- Eu não vou machucar você. Tenha calma.

   --- Sim eu sei. --- Respondeu quase de imediato e de forma genuína, o que surpreendeu a alien. Ele sentia em seu âmago que ela não iria lhe fazer nenhum mal, pois, afinal, se ela quisesse fazer alguma coisa contra o garoto, já o teria feito enquanto o mesmo dormia. --- Mas ainda não respondeu a minha pergunta; quem é você? E o que quer comigo?

   A criatura avançou em direção ao garoto, ficando a poucos centímetros dele, mas o mesmo não recuou em nenhum momento.

   --- Eu sou a prin... --- ela fez uma pausa, como se pensasse no que iria dizer. --- Eu sou a Lailazianna. Sou uma fascinadora de espécies.

   --- Você é uma...o que?

   --- Fascinadora de espécies. --- Repetiu com um sorriso encantador. --- Eu gosto de estudar sobre outras espécies do mundo inteiro, seus hábitos, costumes e tudo mais que eu puder aprender. --- Conforme falava, um brilho de empolgação refletia em seu olhar. Maximilian notou isso. --- Você, entretanto, é um caso raro. Não consegui descobrir de qual espécie você pertence. O que me deixa bastante intrigada.

   --- Eu sou um humano, do planeta chamado Terra. Me chamo Maximilian, mas pode me chamar de Max. --- Se apresentou e depois se levantou. --- Foi um prazer te conhecer, contudo, se me der licença, eu preciso ir! --- Ele passou pela Uriartiana e tentou sair da caverna, mas sendo parado por ela.

   --- Aonde você pensa que vai? --- Perguntou ela, o segurando com um dos braços.

   --- Eu estou indo procurar o meu amigo. --- Disse ele.

   Maximilian tentou se soltar, mas a força da alienígena era maior.

   --- Espere! Você não vai conseguir libertar aquele que chama de amigo desse jeito.

   --- Libertar? Você sabe onde que ele está?

   --- Se for o outro humano que foi capturado na floresta das tentações, então eu posso fazer uma ideia de onde ele possa estar. --- Ela respondeu, o libertando.

   --- Sim! É ele! Tenho que ir ajudá-lo.

   --- E como pretende fazer isso? Sabe alguma coisa sobre nós ou nossas tradições?

   --- Não.

   --- Imaginei. --- ela respirou fundo, recuperando a sua postura animada, antes de voltar a olhá-lo e tomar uma decisão. --- Eu vou te levar até lá. Não quero que morra tão cedo, pelo menos não antes de eu poder descobrir mais sobre a sua espécie. --- Disse animada, seus olhos voltaram a brilhar.

   --- Não precisa, eu vou sozinho! --- Decidiu-se ele, se encaminhando para saída.

   --- E por acaso sabes onde encontrar o seu amigo? --- a sua pergunta fez com que o garoto loiro recuasse, pois não fazia ideia de onde que o Maurício estava e nem por onde começar a procurar.

   Sem escolha, Max não encontrou outro jeito se não pedir ajuda para aquela em sua frente.

   Com ambos entrando em um acordo, eles seguiram viagem para encontrar o Maurício, mesmo o loiro se questionando se fazia o certo em seguir a alienígena, que deixava os seus caninos pontiagudos à mostra com a sua empolgação.

   O garoto começou a observar a alien em sua frente e reparou no jeito torto que ela se movimentava, forçando muito o seu lado direito, como se não tivesse muito o costume de andar. Ele tentou aumentar o seu ritmo, muitas vezes a ultrapassando, mas sempre tinha que parar para esperá-la, pois ela se movia em um ritmo constante, sem alterá-lo.

   Enquanto o Max seguia a Lailazianna, o seu melhor amigo se encontrava em sérios apuros. Depois que foi capturado, ele tentou se teletransportar de volta para a nave, mas os Uriartianos o interceptaram antes que conseguisse com um bloqueador dimensional. Com esse ato, eles passaram a vê-lo como um criminoso, cuja sentença foi um julgamento por combate. Onde ele teria que lutar pela sua vida, vencendo o campeão atual e líder dos Uriartianos, ou morrer tentando.
 


    Depois de um tempo, Maximilian começou a se incomodar com o silêncio que pairou no ar entre ele e a alienígena em sua frente, então, resolveu quebrar esse silêncio com um sorriso forçado em seu rosto.

   --- Então... --- Ele trava. Não sabia o que dizer para puxar assunto.

   --- Não se preocupe! Já estamos chegando. --- Disse a Lailazianna, de soslaio, após perceber o nervosismo e a insegurança do rapaz.

   --- O que era aquela “tradição dos Uriartianos” que mencionara antes?

   --- Por que pergunta? --- Ela o olhava ainda de canto de olho.

   --- Por nada... apenas curiosidade. --- Respondeu sem jeito.

   --- Que tal a gente fazer uma troca? Eu respondo uma pergunta sua e você responde uma minha. --- Max apenas concordou com a cabeça. --- A minha espécie tem algumas tradições milenares bem antigas. Elas foram criadas pela nossa Deusa Tuttela. Uma delas é que a cada mil anos, um torneio é realizado para decidir o rei ou rainha de Uriart. Contudo, outro pode subir ao poder se conseguir derrotar o soberano atual, o desafiando para um combate solo. Meu povo vive pela força dos mais fortes, pois acreditamos que o vencedor recebe a força e a benção da Deusa Tuttela. --- Seus cabelos se mexeram quando a mesma respirou fundo e passou a encarar o céu que ardia em vermelho. --- Eu sempre fui diferente da minha família, sempre optei mais pela inteligência do que força. Eu sonho em conhecer o mundo e viver novas aventuras. Mas em toda minha vida eu...--- Ela parou de falar quando percebeu que tinha falado demais para aquele humano.

   Maximilian reconheceu o sentimento de querer se libertar que a Lailazianna estava sentindo, o mesmo já havia sonhado diversas vezes com isso, mas preferiu mudar de assunto para não a chatear.

   --- E o que querem com o Maurício?

   --- Agora é a sua vez de responder uma pergunta minha. --- Max não teve alternativas se não concordar. --- O que veio fazer nesse planeta? --- perguntou ela, parando de andar para encarar o loiro atrás.

   Maximilian se sentiu como se ela tivesse o analisando para descobrir se mentiria. Ele ficou surpreso por ela ter feito tal pergunta, não estava esperando por isso.

   “O que eu digo a ela? Será que eu minto? Não parece que ela aceitaria qualquer resposta. Se eu mentir e ela descobrir? Posso estar colocando a minha vida e a do Maurício em perigo”. Foram os pensamentos que se passaram em sua cabeça. Sem escolha, resolveu contar a verdade.

   --- Estamos procurando uma Joia que se assemelha a essa em meu pescoço. --- Disse ele, deixando a pedra a vista.

   Por alguns instantes, o semblante da Lailazianna aparentou ter mudado para um de espanto. Max se lembrou da mesma expressão do Kokish ao ver a pedra de seu colar.

   --- Eu não estou acreditando... a lenda é real? --- Ela se questionava. A mesma se aproximou do garoto e lhe agarrou para olhar a joia de perto. --- É mesmo real!!! --- Sua empolgação estava nítida em seus olhos. --- Precisamos nos apressar! --- disse de supetão.

   Depois que disse isso, a Lailazianna muda a sua expressão e solta o Max. Ela passa a se concentrar, e começa a liberar uma áurea azul de seu corpo. Depois de se esforçar, um magnífico par de asas transparentes, como a de uma fada, começa a surgir de suas costas.

   --- Você pode voar? --- Perguntou Max, surpreso.

   --- Sim! --- Respondeu ela na maior tranquilidade. --- Essa é uma característica que só as fêmeas possuem.

   --- E por que que a gente não foi voando? --- Arqueou uma de suas sobrancelhas.

   --- Porque eu não tinha motivos para confiar em você! Precisava descobrir quais eram os seus reais intensões.
 
   --- E por que confia agora? --- Questionou, com as suas sobrancelhas ainda arqueadas.

   --- A joia! --- Apontou para o pescoço dele. --- Existe uma lenda aqui em Uriart, que foi passada de geração em geração dizendo que, “um guerreiro de uma terra distante, iria surgir com uma pedra em formato de uma lágrima e nos lideraria para um futuro de paz e sabedoria”.

   --- E você acha que esse guerreiro sou eu? --- Indagou, levando a sua atenção para o seu colar.

   --- É isso que eu quero descobrir! --- Ela abriu as suas asas se preparando para voar. --- Precisamos ir! Antes que seu amigo seja morto.

   --- Como assim? Ele está em perigo? --- O pânico tomou conta do corpo do jovem.

   --- Precisamos nos apressar! --- Foi tudo o que ela respondeu antes de alçar voo.

   Maximilian se apressou para segurar nas mãos da Uriartiana, que não perdeu tempo em sair voando daquele lugar. O garoto ficou impressionado com a velocidade que a alien voava, mal conseguindo manter os seus olhos abertos. Mesmo com a proteção de seu capacete transparente, ainda podia sentir o vento bater em seu rosto.

   Ele ficou fascinado pelo pouco que conseguia apreciar das paisagens do planeta. Peixes de longas caudas de cor arco-íris, voavam em direção ao céu, e voltavam para o mar verde-esmeralda.

   Com a velocidade em que estavam voando, não demorou muito para eles chegarem no local onde se encontrava o Maurício.

   --- Seu amigo deve estar lá embaixo. --- Disse a Lailazianna, sobrevoando o lugar.

   Eles sobrevoavam um grande coliseu, antigo, pela arquitetura do lugar. Ele é aberto na parte de cima, onde se notava uma arena arenosa no centro com várias arquibancadas o cercando, onde incontáveis Uriartianos gritavam eufóricos. A parede do coliseu era cercada por diferentes tipos de pedras e plantas nas aberturas dos pequenos buracos.

   --- Eu não estou conseguindo achar ele. Você poderia se aproximar mais, Laila? --- Ele pediu, e ela o fez. --- Precisamos descer!

   Eles pousaram no centro da arena, virando os alvos das atenções dos demais. Max caçou o Maurício nas arquibancadas com o seu olhar, mas não obteve sucesso em localizá-lo. Passou a temer pelo pior, em terem chegados tarde demais para salvar o amigo, e que ele já estivesse morto, mas um som de um portão metálico se abrindo, interrompeu os seus pensamentos. Ele encarou na direção do portão, e avistou uma silhueta escondida em meio as sombras, no canto da arena. Em poucos minutos, ele começa a escutar barulhos de correntes arrastando no chão, aumentando a cada passo em que se aproximavam.

   Quando enfim descobriu do que se tratava, seus olhos se arregalaram de imediato com o pavor e raiva que sentiu, ao se deparar com a cena perturbadora em sua frente.

   --- MAURÍCIOOOOO!!! --- Max gritou, ao avistar o seu amigo preso em correntes.

   O Maurício estava sendo escoltado por dois guardas Uriartianos, com lanças afiadas apontadas para as suas costas. Seu rosto estava todo ensanguentado e cheio de hematomas, que revelavam que ele estava sem a proteção do capacete e que tinha sido agredido e torturado. No ar, uma Uriartiana com enormes asas violeta sobrevoava acima deles, e assim que avistou o outro humano, pousou na frente dele. Os outros pararam logo atrás dela.


   --- Se curve! Você está na presença da rainha. --- Disse a Laila, agarrando o garoto e o forçando a se abaixar.

   --- O que trouxe convosco, Lailazianna? --- Perguntou a rainha, com um olhar superior perante aqueles em sua frente.

   --- Minha mãe, eu encontrei um guerreiro digno de vossa excelência.

   --- Mãe? --- Max encarou as duas com um semblante confuso.

   --- O que a faz pensar que ele possa ser digno de me entreter? --- Seu olhar recai no humano.

   Antes que a Lailazianna pudesse responder, o colar no pescoço de Maximilian começou a lampejar. O garoto pôde sentir que a joia estava em ressonância com alguma coisa por perto, e quando avistou um outro clarão vindo da coroa na cabeça da rainha, percebeu se tratar de uma outra joia elemental.

   --- Eu acredito que encontrei o guerreiro da lenda. --- Falou a Lailazianna, com um sorriso em seus lábios.

  --- Isso não é possível! --- Seu semblante revelava a sua surpresa. --- Como uma criatura tão fraca poderia ser o guerreiro lendário?

   Max mal escutava o que as duas discutiam, a sua atenção estava focada totalmente na situação desesperadora de seu amigo, que estava com dificuldade em abrir os seus olhos por estarem inchados demais. Ele queria sair correndo para ajudá-lo, ainda mais porque temia os perigos que o mesmo estava correndo sem o capacete, mas a força da alien que o segurava era maior.

   --- Pois bem, eu aceito o seu desafio. Eu o testarei pessoalmente. --- Falou a rainha. --- eu lhes darei uma hora!

   --- Obrigada, majestade. --- Agradeceu a Laila liberando as suas asas e segurando ainda mais forte o garoto loiro ao lado. --- Venha comigo!

   --- Espere, o Maurício está bem ali, preciso salvá-lo! --- Maximilian se debatia para tentar escapar dos braços da Lailazianna.

   --- Você vai ter a sua chance. Mas temos que sair daqui, antes que a rainha mude de ideia. --- Falou ela, o apertando ainda mais forte e levando-o voando antes que o mesmo conseguisse dizer alguma coisa.


   Alguns minutos longe do coliseu, Laila pousou em um espaço vazio que só tinha pedras e areias ao redor, e liberou o garoto que se debatia agitado.

   --- Acalme-se Max!!! --- Ordenou ela, percebendo a inquietação dele. --- Você vai ter a sua chance de libertar o seu amigo.

   --- Como? --- Perguntou ele impaciente.

   --- Lembra-se que eu te disse que o meu povo respeita a força? Para salvar o seu amigo, você vai ter que vencer a rainha e tomar o trono para si. Só assim que conseguirá salvá-lo.

   --- Eu terei que lutar? Não sou bom nisso.

   --- Você não tem outra escolha! Se não a derrotar, vocês dois morrerão. --- Ela fez uma pequena pausa, reparando no desespero que tomou conta do Max. --- Mas não se preocupe, eu vou te treinar durante esse tempo. Você precisa estar em forma para lutar daqui a uma hora. Confia em mim?

   --- Confio! --- Respondeu ele com convicção, pois sentiu que poderia confiar nela para ajudá-lo, apesar da mesma ser a filha da rainha.

   --- Pois bem, vamos começar!

   Maximilian precisava se preparar para a batalha eminente em menos de uma hora, se quisesse salvar a vida de seu amigo e a sua. Sem tempo a perder, eles começaram o treinamento com um combate corpo a corpo, e não importando quantas vezes era derrubado, Max não desistia, tendo como seu único pensamento e determinação de salvar a vida do Maurício. Toda vez que ele caía ou se machucava, a alien lhe oferecia uma pequena fruta dourada, semelhante à uma semente de girassol, que, em menos de um segundo, o curava por completo, o que a deixava sempre confusa e surpresa pela rapidez que a fruta surtia efeito no corpo do humano, já que nos corpos deles, demoravam horas para se curarem. Por conta disso, ela não se continha, e atacava o garoto sempre com a intensão de matá-lo.

   Max conseguirá ficar forte a tempo? Ou o fim da sua jornada havia chegado?

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