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A batalha no Coliseu

    Uma hora passou-se em um piscar de olhos, e após passar por um treinamento rigoroso, onde pausas e descansos não eram permitidos, Maximilian começou a se sentir mais confiante, mais seguro de si, e na medida do possível, preparado para a batalha que o esperava. Ele passou a enxergar a Lailazianna com outros olhos, se sentindo grato pelos ensinamentos dela, mesmo ela tendo quase o matado diversas vezes durante o treinamento.

   --- Você aprende rápido, Máxin, o que é bom. --- A alien disse orgulhosa, batendo de leve nas costas do humano.

   --- “ Máxin”? --- Repetiu ele, estranhando o jeito que a Laila passa a chamá-lo.

   Maximilian não sabia que o novo jeito de ser chamado pela alien, significava que ele agora não era mais considerado um estranho pela mesma, agora ele era o seu precioso aluno a qual passou a respeitar.

   --- Você vai precisar de mais uma coisa antes da luta. --- Ela libera as suas asas. --- Eu vou lá buscar. --- Disse ela, antes de alçar voo e sumir da visão do garoto.

   --- O que será que ela foi buscar? --- Murmurou para si, em um tom baixo.

   Ansioso e ao mesmo tempo nervoso por ter ficado na espera, Max se aproximou de uma rocha deformada, a mesma que a Lailazianna havia socado e destruído anteriormente durante o treinamento com o garoto, e se sentou em cima dela com os seus pés cruzados. Juntou as palmas de suas mãos como em oração e fechou os seus olhos. Começou a se concentrar em sua respiração, inspirando e expirando, sentindo todo o ar frio que permanecia em seu capacete, entrar e sair de seu corpo. Ele replicou o método que sua treinadora lhe ensinou para se acalmar e relaxar o corpo. O que o mesmo estava precisando no momento.
  

   Maximilian ficou completamente concentrado, conseguindo entrar no estado Zen. Em sua volta, tudo o que se podia ouvir era o som da natureza em seu estado mais primitivo.

   --- Máxin...Máxin!!! --- O garoto loiro estava tão concentrado em sua paz interior, que se assustou quando a Laila apareceu de repente em sua frente. --- Aqui está! --- Ela revelou um pequeno pedaço de ferro triangular em uma de suas mãos e o entregou.

   --- O que é isso? --- Max perguntou curioso, pegando o objeto.

   --- Apenas aproxima ele de seu peito.

   Sem hesitar, Max pegou o objeto triangular e o aproximou de seu peito. Antes de encostá-lo em seu corpo, o pedaço de ferro voou de sua mão e grudou em seu traje, o alterando.

   O traje passou a ser uma armadura de Titanium preta, com alguns símbolos em vermelhos rubros. O capacete transparente passou a ser um elmo negro, com duas plumas vermelhas na parte superior, uma de cada lado, e que obtinha uma máscara de ferro que cobria totalmente a sua boca, mas deixava os seus olhos esverdeados a amostra.

   --- Agora está pronto! --- Disse a Laila, após a armadura cobrir por completo o corpo do garoto.

   --- LEGAL!!! --- Max gritou em empolgação, ao se autoanalisar.

   --- Essa é uma armadura especial, feita de uma liga de Titanium. --- Ela começou a explicar para o jovem de olhos brilhantes. --- Não existe uma armadura mais forte que essa. Contudo, lembre-se bem disso, ela vai te proteger de ataques físicos poderosos, mas não evitará que sinta as dores do impacto dos golpes.

   --- Entendi. --- Respondeu junto com uma concordância com a cabeça. --- Espera... a rainha também vai estar usando um desses? --- Seu desânimo estava estampado em seu semblante.

   --- Não! Isso seria contra as regras. --- Maximilian suspirou em alívio. --- Na disputa pelo trono, e qualquer discussão que nos leve a um combate mortal, o uso de armas ou qualquer tipo de proteção para o corpo são proibidos. A gente luta apenas usando a força dos nossos punhos. --- A alien reparou na mudança na expressão do rosto do garoto, que aparentava estar confuso, como se perguntasse o porquê de ele estar usando uma armadura, sendo que é proibida. --- Por sorte... --- ela continuou. --- a Rainha está subestimando-o, não se importando que use uma proteção, por considerar a sua espécie muito fraca e inferior. Vamos usar isso a nosso favor.

   Max sabia que seu corpo era fraco para um humano comum, ainda mais fraco se for comparado aos dos Uriartianos, mas mesmo assim, ouvir isso saindo da boca de outro ser, não o deixou de se sentir humilhado. Mas o que ele não sabia, era que a Lailazianna fez um acordo com a mãe, permitindo que o mesmo usasse uma armadura, mas em troca, ela deixaria de ser da realeza e teria o mesmo destino dos humanos, caso eles viessem a perder. Sua confiança no jovem loiro veio do pouco tempo que passou com ele, e depois de treiná-lo, percebeu que tudo era possível.

   “Agora tenho mais um motivo para ganhar!” --- Falou ele em pensamentos. Seus olhos refletiam a sua determinação.

   --- Está pronto? --- O jovem afirmou positivamente com a cabeça. --- Vamos!

   Sem perder tempo, Laila agarrou o Max e o levou voando de volta para o coliseu, onde a batalha que decidirá o rumo da vida de ambos, aconteceria.
  

   Com a velocidade da Lailazianna, não demoraram muito para eles chegarem no coliseu. Quando pousaram no centro da arena, todos os olhares dos Uriartianos que permaneciam nas arquibancadas se dirigiram para eles, e em menos de um minuto, a euforia tomou conta da multidão em animação. Max conseguia sentir a sede por sangue vinda dos espectadores nas arquibancadas, provavelmente esperando acontecer uma carnificina naquela arena.

   --- Calem-se! --- Ordenou a Rainha, que chegou voando graciosamente por cima dos convidados.

   Todos fizeram silêncio simultaneamente após a ordem da Rainha. O único som que era permitido, era o seu próprio, que continuou a proferir após pousar na frente do Maximilian.

   --- Você ganhou o meu respeito por não ter fugido, mesmo sabendo que será massacrado pelos meus punhos. --- Ameaçou, com um estalar de dedos ao fechar suas mãos em um punho cerrado.

   --- Eu vim soltar o Maurício! --- Exclamou o loiro, não se deixando abalar pela ameaça feita pela Rainha.

   --- Humm... Como é insolente! --- Disse em um tom de voz ameaçadora, o que fez todos os Uriartianos, inclusive aquela que estava ao lado do garoto, se curvarem diante do olhar fervente da soberana. Todos menos o Maximilian que permanecia em pé sem desviar o seu olhar. --- Mas não se preocupe...--- Voltou com o seu semblante mais neutro. --- Se ganhar, eu vou libertar todos os seus companheiros.

   --- O que quer dizer com “companheiros”. --- Max estranhou a forma da alien se referir ao seu amigo no plural.

   --- Ora...aquela gosma irritante não é um de seus cúmplices?

   --- Gosma? --- a imagem de quem poderia ser veio a sua mente. --- Não pode ser... será o... Kokish? --- Uma inquietação passou a dominar o seu corpo.

   --- Não pense em nada, Máxin! Apenas se concentre na luta. --- Disse a Laila, parecendo saber o que se passava na mente do garoto e percebendo que o mesmo estava desconcentrado.

   --- Você tem toda razão. --- Disse Max, respirando fundo para se acalmar. Depois que voltou aos eixos, passou a se concentrar na sua adversária que teria que enfrentar.

   --- Chega de conversa! Vamos começar logo com isso! --- Falou a Rainha, assumindo uma posição de combate. --- Lailazianna, saia logo daqui! --- Ordenou. Abriu um sorriso em seu rosto que mostrava a sua arcada dentária cheia de dentes finos e afiados e continuou. --- Me veja destronar o seu guerreiro em um instante.

   --- Como ordenar! --- Respondeu Laila, com um leve abaixar de cabeça, antes de sair voando da arena e se acomodar em um assento vazio na arquibancada.

   Depois que na arena ficou somente os dois combatentes, Max pegou o objeto triangular e o grudou em seu peito, ativando a sua armadura negra de Titanium, e entrando em posição de luta.

   --- AQUI VOU EU!!! --- Gritou a Rainha, cerrando os punhos e avançando na direção do humano.

   Ela avança atacando-o com um golpe lateral em direção ao seu rosto, mas ele consegue se defender utilizando o seu braço esquerdo como escudo, porém, sentiu uma dor absurda o atingir, como se o seu braço fosse se quebrar. Mesmo com dor, ele tentou contra-atacar com um direto (soco com a mão de trás) no rosto dela, mas teve o seu movimento impedido pela mesma com facilidade, que apenas segurou o seu soco e agarrou o seu braço com a mão esquerda da parte de cima. Com as duas mãos debaixo livres, ela o atacou com uma sequência de Jab (soco com a mão da frente) e Upper (gancho), almejando o seu estômago e queixo. Com o primeiro soco atingindo o seu estômago, Max se inclina um pouco com falta de ar, contudo, quando sua adversária estava prestes a acertá-lo no queixo, consegue desviar por um triz, dando uma leve inclinada de cabeça para trás. Sabiamente, decide desativar a sua armadura almejando se libertar, conseguindo após o agarrão da alien se afrouxar devido ao espaço que ficou entre sua mão e o braço do garoto. De imediato, o mesmo deu um salto para trás, abrindo uma curta distância entre eles, e ativando a sua armadura novamente enquanto encarava a sua adversária.

   Ele já se sentia esgotado com a árdua luta que ainda estava em seu início. O seu coração se acelerava com a adrenalina que percorria o seu corpo. Mesmo com dor de cabeça e sentindo um gosto de ferro em sua boca que sangrava, Max ainda não havia desistido, e estava mais que feliz por ter conseguido se manter em pé.

   --- Nada mal para um humano. --- A Rainha disse empolgada. --- Conseguiu me entreter mais do que o outro invasor. --- Seu olhar recai no Maurício, que assistia o combate de longe sem poder se mover. --- Ele não serviu nem para me distrair.

   --- “Distrair”? Você espancou o Maurício só para se DISTRAIR? --- Disse Max, aumentando o seu tom de voz conforme se alterava. --- Como você ousa?!

   A alien de olhos negros o encarou com desdém.

   --- E o que pretende fazer a respeito? --- Disse ela, em um tom que soou como sendo de deboche.

   Com os seus olhos cegos pela raiva que estava sentindo, Max correu em direção a sua adversária e começou a desferir várias sequências de socos e chutes no enorme corpo rosado dela, que parecia não se incomodar em estar sendo atingida pelo garoto, pelo contrário, sorria com o esforço inútil que o mesmo estava fazendo. Ele socava e chutava com toda a força que possuía em seu frágil corpo, mas não surtia nenhum efeito no corpo da alien, não conseguindo sequer um simples arranhão. O mesmo percebeu que havia melhorado graças ao treinamento que recebeu da Laila, contudo, não foi o suficiente para se equiparar a Rainha. Seus níveis e experiências em combates eram diferentes demais.

   Um desespero passou a dominar o corpo do Maximilian, pois sentia que, cada vez mais, as suas chances de vencer e resgatar o seu amigo eram nulas. Passou a temer a sua adversária, como se ela fosse um temível dragão cuspidor de fogo e ele uma simples formiga operária. Seus instintos o levaram a acreditar que morreria ali se não fugisse o quanto antes, mas o mesmo se negava em ouvi-los, pois não poderia abandonar o seu melhor amigo, preferindo morrer antes disso.

   Com uma simples olhada para o humano na arena, Laila percebeu que o mesmo estava fora de si. Se continuasse do jeito que estava, sua mãe acabaria facilmente com ele, o que ela não poderia deixar.

   --- ACALME-SE, MÁXIN!!! --- Gritou ela da arquibancada.

   Contudo, Max não conseguiu ouvi-la, por estar preso demais em sua onda de fúria, atacando a Rainha descontroladamente e sem parar para pensar no que estava fazendo. A mesma soube bem em se aproveitar disso, esperando o momento certo em que o garoto abriria uma brecha para atacá-lo. E não demorou muito para isso acontecer. Devido ao cansaço, Max acabou abaixando a sua guarda, que foi aproveitada bem pela alienígena, que não perdeu tempo em acertá-lo em cheio com um soco na boca de seu estômago, o deixando estonteado, e continuando com uma sequência feroz de socos em todo o seu corpo e o jogando para longe.

   Max foi jogado com força contra a parede da arquibancada em sua retaguarda, fazendo-o cuspir sangue pelo impacto. Graças a armadura que estava o protegendo, seu corpo não foi destruído, mas a dor que atingiu o seu corpo ainda era imensurável, e que acabou o levando a cair naquele chão frio sem sequer conseguir se levantar.

   --- Vamos corpo, levanta-te! Você, coff, coff, precisa se mover. Não posso terminar assim. Vamos... Reage! --- Maximilian se esforçava para conseguir se levantar, mas o seu corpo não respondia aos seus comandos, estava fraco demais para fazer qualquer coisa.

   Sua visão começa a escurecer, e sua audição a falhar. Estaria ele morrendo? O mesmo começou a temer que sim.
  

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