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8- Diário de Edolon. O leopardo

(707 palavras)

Andava atordoado pelo que vi, como se a minha mente fosse um espelho onde se refletiam inúmeras imagens. Imagens de vários mundos, onde se reproduziam realidades e ilusões. Sem nenhuma explicação para a faixa cinematográfica que percorria a minha mente.

Entretanto, ao longe, já fora da aldeia, um lobo devorava um cordeiro. O lobo, vigilante, temendo que alguém lhe roubasse a comida, mordiscou e olhou ao redor. Lembrei-me do rapaz que jogava 'tablet'. Ele tinha a mesma sensação de alerta, um com o jogo, o outro com o cordeiro. O impulso pela sobrevivência que requer atenção constante, mas sem profundidade. As pessoas que, o tempo todo, olhavam para o telemóvel e gritavam, — A floresta é nossa! — também estavam nesse estado.

O silêncio não consegue respirar no meio do fumo que o ruído deixa na mente. A mente é um mar incerto de imagens que deslizam em sensações turvas. As imagens da mente misturam-se em ondas de memórias e anseios. A quebra do silêncio e do violino, provavelmente, não me afetou porque não tenho memória nem crenças. De qualquer modo, senti-me mais tranquilo, dentro do possível, com uma sensação algo egocêntrica, não era o único maluco no mundo. O silêncio que eu sentia anteriormente, parecia-me agora muito mais tranquilo.

O céu ficou escuro e nublado, e o meu coração disparou ao ver um leopardo atravessar o meu caminho e sumir na floresta. Na minha mente, surgiu uma voz, a mesma voz do beco que me fez soltar o vento:

"No silêncio da mente a alma encontra a frequência do violino. Em harmonia e beleza, ela aglomera-se E o significado dos sonhos vai se descobrir.

Em cada símbolo, a sua mensagem é interpretada e pronunciada.

O silêncio da mente é a chave para o conhecimento. Tu és eu, e eu sou tu! Tenho também pouca memória, pois sou de outro mundo e na passagem algo se perde e nem tudo se transforma. Há a informação, parte é perdida e parte pode ser recuperada. Contar-te-ei o que sei, sem nexo e sem razão, por ser tudo tão vão:

O mundo caótico se ergueu no ano de 2049. Uma realidade ansiosa e desesperada. Avanços tecnológicos, armas poderosas. Manipulação de informações e divisões criadas. A inteligência artificial a informação controlava. O ódio dava mais engajamentos. Tribos, na 'net', se criaram e os extremistas ao poder chegaram.

A natureza entrara em colapso, o alimento escasso. O clima se torna extremo. A guerra mundial destruiu o planeta e queimou o céu. A luz solar desapareceu, a vida à superfície impossível.

Um grupo de sobreviventes luta pela vida, numa gruta, construída para preservar a esperança de reconstruir a natureza. Mantém a preocupação do mundo restaurar.

A tecnologia continua a dominar. Com chips instalados nas mentes das pessoas. Um 'animal do poder, o 'Anipower' atribuído a cada ser humano. Guiando, ensinando, como se fosse uma rosa. O chip era uma IA, com a imagem holográfica de animais extintos, gatos, coelhos, caes... Tudo ensinava, desde tenra idade, todos viviam para um dia a natureza recriar.

Quatrocentos anos decorreram, e a superfície regressaram, fazendo cúpulas gigantes para da radioatividade se proteger e a natureza viver. As pessoas tornam-se impessoais e dependentes. Pois a IA todo o conhecimento e companhia dava, não era necessária interação humana.

Pensamentos guardados, num chip, mesmo após a morte. Criou a ideia da imortalidade. Um mundo virtual criado, chamado "Novo Céu". Morada para os pensamentos dos falecidos.

Até que algo perturbador, talvez outra IA, atacou primeiro o Novo Céu e posteriormente o próprio AniPower (chip das pessoas vivas), as faz entrar em coma, um véu. A escuridão.

E neste mundo estamos, sem saber se é o Novo Céu, uma simulação ou a realidade. Sou o teu Anipower, noutro mundo saberia tudo de ti, aqui pouco sei de mim."

Aquela voz, que especulei ser do leopardo, encheu-me de medo e curiosidade. O leopardo sumiu e a voz desapareceu. Mas ela não saiu da minha cabeça. Seria mesmo o leopardo quem falava comigo?

Não sabia, mas estava certo de que a minha alma estava cama, no entanto, mais confusa ainda. Era demasiada coisa para absorver. Desliguei, desliguei completamente... Não quero saber! Que raio é isso de Novo Céu, estarei morto? Agora? Ou estou numa simulação, ou na realidade e tudo isto é uma ilusão? Estarei a alucinar?

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