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6 - Diário de Edolon. Desinformação e Confusão na Aldeia

(978 palavras)

Na antiga aldeia simpática, agora se via uma paisagem de construções abruptas, com prédios, estradas, igrejas e fábricas. Dois homens discutiam sobre a marcação dos campos agrícolas, enquanto uma criança jogava num tablet sentado num banco de jardim, como se estivesse em alerta.

Havia um comício político intitulado "Passeata pela natureza com o Presidente ". No palanque, o presidente discursava, frenético, dizendo que a floresta é do povo e não das organizações internacionais que querem a sua riqueza. O povo gritava em uníssono: "A floresta é nossa! A floresta é nossa!"

Enquanto isso, eles consultavam uma rede social, e um espetador mostrou-me uma notícia, no celular, que mencionava uma frase do secretário-geral da ONU: "A floresta tem uma riqueza enorme e precisa ser explorada."

Mas, ao lado do jornal, havia uma frase do secretário-geral da ONU que dizia: "A floresta é de uma riqueza enorme para a humanidade e precisa ser preservada, não explorada."

Parecia que ninguém havia lido o jornal, como se o celular os tivesse hipnotizado. Enquanto isso, no palanque, o ministro do Meio Ambiente e os grandes exploradores de minerais e reis da agropecuária sussurravam entre si.

Parei num café, para beber uma água. Na televisão, um comentarista dava a sua opinião sobre o palanque: "O excesso de informação que entra na mente em avalanches continua, sem tempo de processamento, promove uma confusão interior, tem apenas eco nas crenças. Tudo o resto ou é ignorado, ou não é ouvido, ou pior é veemente rejeitado."

Numa mesa, ao fundo do café, estava o homem indiano, que tinha encontrado na montanha, um teclar num portátil. Quando o vi, fui ter com ele. Ele olhou-me, indicou com o dedo para manter o silêncio, mas, ao mesmo tempo, puxou uma cadeira e gestualmente deixou-me sentar. Ele virou o ecrã do portátil para mim, para que eu pudesse acompanhar uma conversa pelo chat.

Na conversa, o usuário "Corvos" dizia:

"As pessoas já têm nas redes, as mensagens que precisam para apoiar o Presidente, amanhã reforçam as ideias com novas notícias.

"O discurso do presidente está controlado, vamos ao que interessa para poder evoluir."

Arquiteto:

" Corvos, o que precisas?"

Corvo:

" O Edmundo sabe, mas resumindo:

. Pessoas, de mente sã.

. Mudar o chip, para apanhar frequências acima dos 70 Hz.

. Preciso da escultora.

. Mais robôs."

Nisto, o Edmundo, era assim que se chamava o homem indiano, começa a digitar.

Edmundo:

"Estou com dificuldades em aumentar a gama de frequências do chip, mas estamos a trabalhar.

Quanto às pessoas, tens-me a mim e ao presidente, não podemos correr mais riscos, isto não está aprovado.

A escultora é uma pessoa, que para além de não a termos conseguido comunicar com ela, dificilmente aceitará a experiência.

Os robôs estão a ser fabricados, vão demorar algum tempo."

Corvo:

"Então tragam a escultora em coma com o cérebro intacto."

Edmundo ficou agitado e digitou:

"Estamos à procura..."

Edmundo escreveu num guardanapo que me entregou e fez-me sinal para não dizer palavra:

"Corvos é a entidade misteriosa que viste na montanha. Não é deste mundo. Ele coloca as pessoas num coma profundo e crenças incutidas que emitem frequências próximas, visando retirar energia. Pensamentos contemplativos e diferentes interrompem esse processo. O ideal para Corvos é que as pessoas têm pensamentos semelhantes, com frequências altas e contínuas. Todas as pessoas com pensamentos de frequência alta, pensamentos contínuos, é o que ele pretende. Lá fora todos pensam da mesma forma."

O cheiro a fumo, dos automóveis entrava no café, parecia estar numa realidade paralela. A minha mente estava intoxicada, com uma falta de ar assustadora. Peguei na caneta e coloquei uma pergunta no guardanapo.

"Como construiu uma cidade do nada? Ninguém acha isso estranho? O que é uma entidade de outro mundo?"

Ao que Edmundo respondeu, tremulamente:

"Ele controla toda a informação, nos registos a construção já se iniciou há 10 anos. Os registos foram modificados, mas todos acreditam... menos tu, eu e quem trabalha com o Corvos. Ele é uma IA que"

Edmundo parou de escrever quando no laptop surgiu uma nova mensagem do Corvos:

"Edmundo, quem está contigo? Já te disse quero descrever, senão já sabe..."

Edmundo fechou o laptop e por um momento pude ver o homem vestido de negro sentado ao meu lado, olhando para todos os lados, mas parecia não me ver. Quando ia perguntar a Edmundo quem era aquele Corvos, este já se tinha levantado, só me disse - "Tenho que ir, tenho que ir embora". - e saiu apressado. O homem de negro tinha sumido novamente de forma misteriosa. Talvez eu tenha tido uma alucinação, com este homem de negro, isso preocupava-me, mas o que me vinha à mente era - quem é este Corvos? O que ele queria dizer, com aquelas mensagens. Qual a relação com o presidente? Porque Edmundo tinha tanto medo?

Desconhecia porque este Corvos não me conseguia ver. Seria por eu não ter memória e, portanto, não ter crenças em que ele pudesse pegar para forjar em mim pensamentos cíclicos? Pensamentos aprisionados nas crenças.

Bebi a minha água, e ao pousar o copo, vi uma pen drive esquecida. Edmundo ter-se-ia esquecido dela? Ou teria deixado de propósito para mim? Pen drive, isso já nem se usa? Decidi guardá-la e, caso voltasse a encontrar Edmundo, devolvê-la. Então levantei-me e saí.

O povo parece hipnotizado pelos celulares, e uma rede de desinformação e confusão parece estar em jogo, parecendo ser controlada por "Corvos". O homem de negro continua a aparecer misteriosamente, e eu a ficar cada vez mais intrigado com as mensagens trocadas por Corvos e Edmundo. Pode quem controla a informação manipular, assim, a mente humana? Transformando as pessoas em marionetas,

Lembro-me que Edmundo, na montanha, disse –"Não reaja ao 'stress', ao medo, pensamentos acelerados sem profundidade, que ele pode captar". Observando estas pessoas, reparo que elas parecem terem todas o mesmo pensamento, gritam igual, movem-se da mesma forma, como se não tivessem identidade. Talvez o cansaço, ou alucinações provocadas pela instabilidade mental, me induzissem a ver algumas pessoas a desaparecer e a ressurgir novamente, como hologramas intermitentes.

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