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4- Diário de Edolon. O pai desesperado e o homem de negro


(591 palavras)



Estava um belo dia, e eu tinha decidido passear na montanha para admirar a natureza e a vista. Enquanto caminhava, encontrei um homem contemplando o vale, num dos meus lugares favoritos, de onde se avistava todo o vale sem interferência nem obstáculos.

O ar era fresco e agradável, e o vento soprava suavemente, agitando as folhas das árvores ao redor. O céu limpo e azul, com algumas nuvens brancas dispersas. As rochas em que o homem se apoiava eram cinzentas e firmes, que proporcionam um miradouro excelente para o vale.

 Aproximei-me e disse:

- Olá, amigo, o que o traz aqui nesta manhã?

O homem, magro e talvez indiano, se virou e respondeu com alguma tristeza no olhar e na voz:

- Desculpe, invadi a propriedade. Precisava desanuviar um pouco.

- Não tem problema, bela vista - respondi, olhando para o horizonte - "Deus não joga aos dados" (1).

- Deus não joga aos dados, mas o mundo que ele criou é um jogador compulsivo - respondeu o homem com desalento.

Não sabia o que dizer, mas estava curioso sobre ele. Reparei então que, ele, tinha um ramo de flores selvagens brancas. Disse sem pensar:

- A beleza das flores está na esperança dos seus frutos!

O homem, começou a chorar compulsivamente.

- São para minha filha - disse ele com a voz trémula.

Coloquei a mão no seu ombro e disse:

- É um ramo bonito, tudo vai ficar bem. Se precisar de desabafar, diga o que disser, fica aqui agarrado a estas rochas.

O homem, então, contou-me que a sua filha estava em coma e ele, um engenheiro informático, com sua mulher neurocientista e médicos, estavam a fazer pesquisas e experimentos para descobrir os pensamentos de pessoas em coma, meios para reativar o cérebro, e se há alguma forma de trazer a filha de volta. Contou-me ainda que tinha feito, coisas pouco éticas, mas sem abrir o jogo, das quais se arrependia, para obter dinheiro para a pesquisa.

— E você encontrou alguma resposta? - perguntei.

— Não, ainda não! Piorei o problema!

— Como assim?

— A minha filha, está na mão de um colecionador de mentes adormecidas, que quer adormecer toda a gente.

— Colecionador de mentes adormecidas? O que isso quer dizer?

— Acredite em mim! Não reaja ao 'stress', ao medo, pensamentos acelerados sem profundidade, que ele pode captar — falava olhando ao redor de forma agitada.

— Ele quem?

— Eu...eu... eu não posso dizer - respondeu ele, com hesitação. Nesse momento, vi o homem de negro, aquele dos corvos, aparecer do nada a alguns metros de nós.

— O que você quer dizer? - perguntei, com uma voz mais alterada, pois a presença do homem de negro causava-me arrepios.

Não posso dizer, não posso dizer – respondeu, o homem, antes de sair rapidamente. Chamei por ele, mas não obtive resposta. Tentei procurar o homem de negro, mas ele tinha sumido.

Fiquei pensando porque, o homem, não quis responder às minhas perguntas e o porquê da presença daquele, ser sinistro, vestido de negro. Mas estava, decidido a descobrir.

Nem o esplendor, da natureza, a bater-me nos olhos me tirava a confusão mental. Enquanto observo a beleza ao meu redor, não posso deixar de sentir uma sensação de inquietude. O bilhete enigmático, os corvos sinistros, e acima de tudo, a figura negra sem rosto que se interpôs no meu caminho, continua a perturbar -me profundamente. Quem será este ser misterioso e maligno? Que forças ocultas movem esta criatura? Sinto-me cada vez mais intrigado. E enquanto a natureza ao meu redor permanece calma, o silêncio atinge-me como um jorro de angústia.

(continua...)

(1) "Deus não joga aos dados."  É uma frase de Albert Einstein

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