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XXXVII


Antony

Eu fiquei preocupado de ter acontecido com a Crystal, algo parecido com o ocorrido na última festa de aniversário da Izzy, mas parece que está tudo bem. Pelo menos de certa forma.

Na última semana, ela parecia bem calada, mas a cada troca de olhar com a Izzy, ela parecia relaxar mais. Não sei o que essas duas andaram compartilhando, mas a presença da Izzy tem feito bem para a Crystal, e isso me deixa bem mais tranquilo.

Na verdade, a presença dela tem feito bem pra mim também. Mesmo eu já conseguindo me virar sozinho em todos os aspectos, ela tem sido uma companhia muito agradável nos momentos em que passamos juntos, e eu já posso dar como garantido a diversão e as risadas meus fim de tarde.

Durante as manhãs, eu trabalho um pouco no meu notebook, e ela sempre tem algo para fazer, seja pela internet, ou fora de casa. Parece que tem sido trabalhoso todos os preparativos para o aniversário da Crystal daqui a quarto semanas. Isso as têm mantido ainda mais unidas, e a Izzy está mais animada para o aniversário da Crystal, do que para o dela na semana seguinte.

Hoje, Michael havia me ligado mais cedo, informando que viria me visitar, então segundo ela, eu teria uma boa companhia e ela aproveitaria para dar uma saída. Claro que não quero que ela fique se prendendo nessa casa por minha causa, mas é difícil colocá-la para fora estando com a perna imobilizada.

Depois que Michael chegou, notei que foi uma péssima ideia ele ter vindo, já que insiste em beber uma cerveja atrás da outra, sabendo bem que eu não posso acompanhá-lo por causa da medicação.

- Cara, você é mesmo um azarado. Na próxima semana você entra de férias, e vai passar metade dela nesse estado. - ele aponta para a minha perna sobre o sofá.

- Nem me diga. - digo frustrado. - Eu já tinha feito planos para minhas férias, agora tenho que mudar tudo.

- Pelo menos você poderá acompanhar os jogos da temporada. - ele finaliza mais uma long neck.

- Isso não me anima muito, já não tenho mais interesse nesses jogos. - comento ao enfiar um dos dedos na lateral da tala para coçar a perna.

- Isso parece incomodar bastante. - ele me observa.

- Isso por que você não viu como é horrível tomar um banho descente estando assim.

- Não me faça imaginar isso. É desagradável.

Nós dois rimos, e depois voltamos a prestar atenção na tv.

- Tem visto o David?

- Tem umas três semanas que não nos vemos.

- Muito ocupado? - pergunto indiferente.

- Essa história de casamento está acabando com o juízo dele. Quando realmente acontecer, ele vai ter a aparência de um idoso que usa fralda geriátrica.

Voltamos a rir. A companhia do Michael é boa, eu senti falta das nossas saídas nos fins de semana quando estava fora.

Passamos um tempo comentando sobre o jogo, e criticando as jogadas ruins que aconteciam. Pouco tempo depois, a Izzy chega.

- Antony, cheguei! Espero que esteja pronto...- ela se interrompe assim que fecha a porta e se vira para nós dois na sala. - Ah, Michael! Ainda por aqui?  Como está? - ela sorri satisfeita.

- Estou bem, Izzy! - ele a cumprimenta - Não podia perder a chance de assitir um jogo e tomar uma cerveja com meu amigo aleijado.

- Não estou aleijado! - intervenho arremessando uma almofada nele, que desvia com facilidade.

- O quê? - indaga surpresa. - Antony, você está bebendo? - me encara com uma expressão incrédula.

- Não! - me apresso em responder. - Por mais que eu quisesse, sei que não posso.

- Muito bem. Você não pode parar com a medicação... A propósito, você já tomou sua dosagem da tarde? - questiona com uma pose mandona, me fazendo parecer um garoto de dez anos.

Eu não respondo de imediato, apenas encaro o Michael no outro sofá, que observa tudo extremamente calado.

- É...na verdade não.

- Eu sabia que devia ter te ligado.

- Izzy, eu não preciso de uma babá.

- Parece que precisa sim. Se a Dadá e eu não estivermos aqui, você simplesmente esquece da sua medicação. Francamente...- ela segue pelo corredor em direção ao quarto. - Já volto com seu remédio.

Essa foi uma situação bem atípica, mas só posso culpar a mim por isso, já que me acostumei tanto a ter ela sempre por perto e me lembrando desse tipo de coisa, que quando ela não estava, eu simplesmente esqueci totalmente desse tópico.

Quando olho para o Michael, a cara de "que porra foi essa?" está bem clara em seu rosto.

Michael

- Cara, que porra foi essa?

- O quê?

- Qual é a de vocês dois?

- Como assim?

Eu não quero pensar que isso está acontecendo, mas o que eu presenciei agora, não me deixa imaginar outra coisa.

- Está dormindo com ela?

Pergunto absorto que tal coisa esteja passando pela minha mente.

- Está louco? - se mostra indignado. - Que porra de pergunta é essa?

- O que você quer que eu pense depois do que eu vi aqui há alguns segundos?

- Não quero que pense nada, muito menos um absurdo desse. - ele se mostra irritado.

- Certo...- eu levanto, e sento ao lado dele no sofá, para que possa olhar bem em seus olhos ao fazer a próxima pergunta. - Cara, agora sem julgamentos, ou condenação. Vocês estão transando? - pergunto baixo.

- Meu Deus do céu, Michael. Eu já disse que não!

- Então o que foi isso que aconteceu aqui?

- Não foi nada de mais. Ela tem me ajudado desde que sofri o acidente.

- Só isso?

Ele me responde apenas com uma cara séria, e um arquear de sobrancelha.

- Ok. Entendi.

Por alguns minutos, não trocamos uma palavra, e sequer nossos olhares se cruzam.

- Eu só...- ele é o primeiro a quebrar o silêncio. - Bem, não foi muito simples conseguir fazer algumas coisas estando assim, e com ela aqui na maior parte do tempo, me dava suporte.

- Inclusive na parte do banho? - não consigo evitar as perguntas.

- Caralho, Michael! Você vai insistir nessa merda? - volta a se irritar.

- Tudo bem. Parei.

Eu conheço o Antony desde o colégio, ele sempre foi muito franco comigo sobre as relações que tinha, assim como eu sempre fui com ele, mas algo nesse nível, seria realmente incomum, ainda mais se tratando da Izzy.

Dois anos atrás, pouco antes da festa de aniversário dela, ele me contou a loucura que ela cometeu, mas havia dito que se manteria o mais longe possível dela. E assim o fez nos últimos tempos, porém, presenciar uma cena dessa, só me faria crer que estava rolando algo entre os dois.

- É que como você havia me contado sobre as atitudes dela daquela vez, pensei que talvez você tivesse cedido.

- Não. Nada disso aconteceu entre nós. - ele se acomoda no sofá, e depois prossegue. - Na verdade, depois do que houve com a Crystal na festa dela, e ela ficou aqui em casa por alguns dias antes de sair do país, e nós resolvemos de vez essa questão.

Ele se mostra bem sério ao falar sobre isso, já que pra ele, esse sempre foi um assunto muito delicado, e tinha que ser tratado devidamente.

- Eu expliquei a ela, que nada do que ela poderia fantasiar, ou pensar, se tornaria real. Que os sentimentos que ela nutria, não passava de uma ilusão. E por mais que ela tenha dito com convicção, que sabia bem o sentia por mim, nós não voltamos a falar sobre isso, e desde que voltou, ela tem sido madura o suficiente, e se mostra bem tranquila com relação a mim. - ele me encara calmo. - Pelo menos é o que eu percebo.

- Entendi.

- Ela é adulta agora, não tem porquê fantasiar esse tipo de coisa.

- Que bom que você conseguiu resolver isso numa boa, e sem causar estragos.

- Sim... Eu também fico feliz com isso. A Izzy é uma pessoa maravilhosa. Sua energia é contagiante, sua presença revigorante, e seu sorriso estonteante. Não tenho porque me preocupar em estar na presença dela.

- Hum...- eu recosto no sofá, prestando muita atenção em suas palavras.

- Você precisa ver quando estamos assistindo a um filme, ou série de terror, ela realmente fica assustada. - ele sorri ao detalhar essas coisas. - E quando está preocupada? Acho que você pôde perceber isso, não é? Ela praticamente surta.

- E o que mais você tem observado? - questiono curioso.

- Bom, ela é um amiga muito fiel, e a Crystal tem sorte de poder contar com essa amizade. Quando ela se importa com alguém, dá tudo de si para garantir o bem estar dessa pessoa. Eu já até me acostumei a ter ela por perto, é realmente fascinante.

- Ah...minha nossa!

- O que houve? - pergunta confuso.

- Você está apaixonado por ela.

- O quê? Vai começar de novo com isso?

- Não. Eu havia citado sobre vocês estarem transando, não sobre você estar babando por ela.

- Eu não estou apaixonado por ela, Michael. Eu saberia se estivesse.

- Tem certeza disso?

Ele suspira algumas vezes, e sua expressão muda de séria, para levemente triste. E encarando algum lugar muito longe dali, ele prossegue.

- Eu tenho. Sei muito bem qual é a sensação. A Megan me fez sentir isso em cada parte mim.

E aí está um assunto que ainda o deixa fora de órbita. Parece que entre ele e a Izzy, quem não superou uma paixão, foi ele.

- Bom, você pode não estar apaixonado, mas gosta dela. E isso é um fato, meu caro.

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