XI
Crystal
Annie e Izzy chegaram cedo, e resolvemos finalizar logo nosso trabalho, e depois aproveitar nossa tarde com as compras para o aniversário da Izzy amanhã. Eu pretendo comprar uma roupa bem legal, já que a Izzy disse que convidou o Doug pra ir, e tudo o que mais quero, é estar linda pra essa festa.
Conseguimos finalizar o trabalho antes do almoço, o que é muito bom, assim podemos aproveitar bastante da nossa tarde, nos preparado para arrasar na festa de amanhã.
Na hora do almoço, estamos muito animadas e ansiosas para esse evento, no qual a Izzy nomeia como o evento do ano.
- ...Mas você tem certeza que ele vai estar lá? Não quero bancar a boba, e esperar por algo que não vai acontecer.
- Então você só vai a minha festa por causa dele? - questiona se fazendo de ofendida. - Achei que fosse sua melhor amiga.
- Não Izzy, você sabe que não é isso. Mas....- sorrio sapeca. - Se ele estiver lá...acho que será mais interessante.
- Minha nossa, - estende a mão com um guardanapo pra mim. - limpa essa baba aí, senão vai acabar sujando a roupa. - brinca.
- Será que eu sou a única que vai a essa festa sem pensar em garotos? - Annie se manifesta.
- Você diz isso porque ainda não se apaixonou por ninguém, Annie. - Izzy lhe lança um olhar travesso.
- Tenho outras prioridade. - responde emburrada.
- Desse jeito vai acabar em um convento. - Izzy zomba.
- Deixa ela Izzy. - intercedo. - Mas me conta uma coisa, Doug não está mais saindo com Rachel, tem certeza?
- Ele não fica muito tempo com ninguém. - mexe na própria comida com o garfo. - Ele é um galinha.
- Izzy?!
- Qual é Crystal, todo mundo sabe disso. - fico desanimada. - Mas... Acho que ele só está precisando conhecer a pessoa certa pra mudar, amiga! - me encoraja.
- Espero que sim! - digo esperançosa.
- Vocês são muito bobas. Ninguém muda por ninguém. - Annie diz impaciente.
- Não liga pra ela, Crystal. Ela só fala isso porque nenhum cara conseguiu fazer a calcinha dela molhar. - ri descaradamente.
- Izzy! - Annie a repreende. Nós duas rimos. - Ela fala assim, mas o cara dela nem vai aparecer na festa amanhã. - diz amarga.
- Sim, Izzy, você não vai nos contar quem é ele? - questiono curiosa.
- Vocês não precisam saber quem ele é, só que...
- É um homem mais velho. - Annie a interrompe. - já sabemos disso. Aposto que deve ser um desses caras sem graça, amigos do seu pai. E você ainda fica fazendo esse suspense todo, só pra gente não falar de o quão nojento ele pode ser. - Annie conclui.
- Pois fique sabendo, que ele é um puta de um gostoso. E agora que fiz meu tão sonhado 18 anos, ele não precisa se preocupar por ser mais velho. - Izzy diz orgulhosa.
- Aposto como ele nem vai te dar bola...
- Bom dia, meninas! - meu pai chega sorridente. E vem ao meu encontro.
- Boa tarde né, pai. - ele beija minha testa.
- Eu tô meio perdido no horário. - pega uma uva na fruteira no centro da mesa. - Oi meninas!
- Oi, Sr Moretti!
- Oi, Antony! - Izzy responde atirada.
Eu a olho confusa, mas ele parece não perceber meu olhar, pois não o desgruda o dela do meu pai.
- Antony! Chegou na hora certa. - Yolanda surge nos trazendo a sobremesa. - Sente-se, vou buscar um prato pra você.
Yolanda trabalha conosco desde que eu era pequena. Quando papai, mamãe e eu éramos uma família, então já não nos tratamos com formalidades. Quando minha mãe resolveu se mudar daqui, Yolanda ficou muito triste com a minha partida, já que cuidava de mim, desde antes de eu saber contar até dez na ordem certa. E eu me sinto muito grata de meu pai tê-la mantido por aqui, pois eu tenho um carinho por ela, como se fosse minha avó.
- Não Dadá, eu não vou almoçar. - meu pai recusa. Ele ainda a chama da mesma forma que eu a chamava quando era bem pequena. - Eu preciso mesmo é de um banho, e dormir um pouco.
- É...- encosto meu nariz nele. - Você está mesmo precisando. Andou fumando de novo? - o encaro séria.
- Claro que não...- diz já se afastando. - Por que eu faria isso?- vira o corredor para os quartos.
- Ele pensa que me engana...- falo sozinha vendo ele sumir adiante.
Antony
Depois de tomar um banho, ao qual o classifiquei como maravilhoso, eu vesti um short, tomei uma aspirina, e logo me joguei na cama. Tudo o que eu precisava era dormir, e me livrar daquela maldita ressaca.
Eu percebo um movimento na cama, mas não desperto por completo. Mas quando sinto alguém sentar sobre mim, abro ligeiramente os olhos.
O quarto está escuro, e eu não consigo identificar quem é.
- Que merda é isso? - indago ao tentar me sentar.
Mas quando sinto um par de mãos em meu peito, me forçando a deitar novamente, não consigo evitar de lembrar do último fim de semana. Ao qual Megan me atacou dessa forma.
Aquelas mãos macias deslizavam pelo meu peito, descendo até o cós do meu short. Aquilo era bom, e eu chego até a confessar pra mim mesmo, que senti falta.
Me permito ser acariciado por ela, e apenas fecho os olhos, aproveitando o momento que agrada ao meu corpo. Mesmo que eu tenha passado a noite com outras garotas, estar ali com ela, era diferente. Como se tudo o que veio antes, não tivesse acontecido.
Eu subo minhas mãos por suas coxas, e ao me aproximar de sua cintura, percebo que ela está usando vestido, isso logo me trás a certeza que ela veio preparada pra facilitar as coisas.
Eu volto a tentar me levantar, mas ela mais uma vez tenta me impedir. Só que dessa vez, eu retiro suas mãos do meu peito, e a puxo pela cintura, deixando nossos corpos em maior contato. Com a proximidade, a intimidade dela fica exatamente em cima do meu pau, e eu a pressiono ali, enquanto ela envolve meu pescoço com os braços, e solta um gemido tímido.
- Você sentiu falta disso, não foi? - levo uma mão até sua nuca, puxando-a para mais perto. - Sei que sentiu minha falta, por que eu também senti a sua.
Eu beijo seu pescoço, e gradativamente vou subindo, até chegar a sua boca. O hálito dela é de menta, o que me agrada bastante, e me deixa ansioso por tomar um pouco dele pra mim. Beijo a sua boca com necessidade, desejo, tesão.
Suas unhas agora descendo por minhas costas, fazem meu corpo arrepiar, e os movimentos em meu colo, parecem desordenados, mas necessitados.
Coloco minhas mãos em sua cintura, e a guio corretamente em cima da minha ereção, que a essa altura, está mais do que presente. Desço minhas mãos de volta a suas coxas, e subo por baixo do vestido alcançando sua calcinha. Pouso uma mão em sua bunda, e com a outra, deslizo por sua intimidade sobre a calcinha. Sinto seu arfar, e fico ainda mais louco.
Volto a beija-la intensamente, sem parar o movimento sobre sua calcinha.
- Me diz o que você quer que eu faça, Megan? - falo entre nossos lábios.
- Megan?
Eu me sinto paralisado ao ouvir aquilo. Rapidamente me jogo na cama, e alcanço o abajur ao lado da cama.
Quando encaro a pessoa sobre mim, quase tive um treco.
- Izzy? - meus olhos quase saltam das órbitas, e eu a jogo longe, do outro lado da cama. - Que porra você tá fazendo? - me levanto em um pulo.
- Nossa, você me machucou. - passa as mãos pelos ombros, onde eu a segurei.
- Que maldição garota! - esbravejo. - O que você tem na cabeça?
- Por que está irritado? - pergunta sínica. - Você estava gostando do que estava acontecendo. - aponta para meu short, que por eu estar sem cueca, revela descaradamente minha ereção.
- Puta que pariu! Você é louca? - tomo ainda mais distância, tentando cobrir minha ereção com as mãos.
- Ah, Antony, para com isso. Volta aqui, vamos terminar o que começamos. - sorri sugestiva, enquanto deita de bruços na minha cama. - Vem!
- Sai daqui! - digo furioso. - Sai agora!
- Tudo bem. Se você não quer...
- Pelo amor de Deus menina, sai logo!
Ela se levanta da cama, e tranquilamente segue até a porta.
- Mas pra sua informação - se dirige a mim. - eu não sou uma menina, Antony. Sou uma mulher. - diz ao abrir a porta, e antes de sair, solta um beijo pra mim.
Quando ela finalmente saiu, eu corri e tranquei a porta. Levei as mãos ao rosto, e deslizei até o cabelo.
- Que merda essa garota tem na cabeça?
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