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IV


                           Crystal


Eu gosto muito dessa vibe de família que estamos construindo.

Apesar da minha mãe ainda não falar com meu pai, ela pelo menos está se esforçando para não estar a cada minuto do dia, dirigindo vários insultos a ele. Isso já é um avanço.

- Megan ainda não acordou? Deve estar mesmo aproveitando a folga, já que ela é sempre a primeira a acordar. - tia Lucy diz entre um gole de seu suco.

- Eu queria mesmo, era saber o porquê do Peter não ter vindo. - tia Deborah observa.

- Eles andavam tão próximos nos últimos dias, e em uma viagem dessa ele não vem com ela? Achei estranho também. - tia Lucy conclui.

- Nos últimos dias, ele não esteve lá em casa. Acho que deve estar ocupado com o trabalho. - digo levantando da mesa para pegar mais suco na geladeira.

- Mas hoje, o dia vai ser divertido. Não é todo dia que se faz 17 anos. - tia Débora diz e logo aperta uma de minhas bochechas, quando volto a me sentar na cadeira.

- Bom dia! - meu pai entra na cozinha.

- Bom dia pai! Dormiu bem?

- Vamos dizer que sim.

- Ressaca de novo, Antony? - Déborah o encara debochada.

- Hoje não, Debi. Um bom café antes de dormir ajuda muito nessa parte. - ele vai até a cafeteira, e se serve de café. - E na hora de acordar também. - toma um gole.

- Será que vou precisar ir acordar a Megan? - não podemos perder parte desse dia maravilhoso, esperando por ela. - Lucy fala se levantando.

- Megan ainda não acordou? - meu pai questiona me encarando, e dá mais um gole em seu café, e sentando à mesa.

- Não! E tínhamos planejado sair para comprar algumas coisas para hoje a noite, e depois aproveitar um pouco da praia. - lhe entrego uma torrada com requeijão. - Mas ela ainda não deu às caras.

- Vai acordar numa ressaca danada.

- Ressaca? - o encaro confusa.

- Não vou bancar o fofoqueiro. - ele termina a torrada.

- Já está sendo fofoqueiro, Antony! - tia Deborah dispara. - Aliás, como você não precisa explicar seus "afazeres" - faz as aspas com os dedos - Fica falando da vida alheia. Não é?

- Não sei do que está falando. - da um sorriso forçado, e se recosta na cadeira.

- Tô falando de você estar todo arranhado. - conclui levantando e apontando para meu pai.

Eu paro para observar melhor, e realmente noto alguns arranhões pouco visíveis pelo peitoral desnudo do meu pai.

Não consigo evitar um sorrisinho pela cara que ele faz ao olhar para si mesmo, e notar as marcas na pele.

- Você foi pego pai. Tia Deborah é uma excelente observadora.

- Mas que...- ele passa as mãos pelas evidências de sua farra noturna.

- Ela deve ser bem GATA, hein pai, e fez questão de te deixar um lembrete. - é minha vez de sair da mesa, e deixa-lo lá, com uma cara de assustado.

Eu nunca havia visto meu pai chegar em casa com marcas de suas noites "proveitosas", mas dessa vez, achou alguém que não conseguia controlar seus impulsos. Coisa que nem ele havia percebido que deixou passar.

                       
                              Megan

Acordo com um bater de porta, e dada a circunstância que está minha cabeça, parece até que foi dentro dela.

- Que merda! Porque toda essa barulheira? - sento na cama.

Acho que uma aspirina e um banho, podem me ajudar muito agora. E claro, uma boa xícara de café.

Saio da cama, visto a primeira roupa que encontro no quarto, e desço.

- Bom dia, Lucy!

- Nossa, achei que você não levantaria tão cedo. - ela seca as mãos no avental que usa, após terminar de lavar a louça.

- Porque tá todo mundo tão agitado? - pego uma caneca, e me sirvo de um pouco de café.

- Deve ser por quê, já passa das 9h, o dia está lindo, e todo mundo quer aproveitar. Sem falar que é o aniversário da Crystal. Não tem como não ficarmos agitados. - ela retira o avental, e pendura ao lado da pia.

- Nossa, está tão tarde assim? - lavo a caneca após finalizar meu café.

- Sim. E já quero saber, quanto tempo pra você ficar pronta e sairmos?

- Eu... Ahh, tinha esquecido disso. - me apresso em direção às escadas. - Fico pronta em 20 minutos.

- Estaremos esperando.

- Ok! Não demoro. - subo correndo as escadas.

                       
                             Antony

Eu precisei ir até um espelho, para ver melhor o que a Megan tinha aprontado comigo na noite passada. E caramba, o estrago foi bem grande.

Não daria para perceber com uma simples olhada, por causa das minhas tatuagens, mas parando pra prestar atenção, não tem como não ver.

- Puta merda, Megan!

Enquanto meus olhos percorrem os traços que ela deixou, minha mente volta ao momento em que elas possivelmente tenham sido feitas.

Quando eu pensei que Megan estaria satisfeita com seu ataque sexual, ela simplesmente me jogou pro lado, e voltou a sentar em mim. E foi aí, que a coisa ficou mesmo fora de controle.

Ela não parava de se movimentar sobre mim, enquanto apoiava suas mãos em meu peito, e me levava cada vez mais a loucura.

Eu não lembro de já ter visto a Megan se comportar daquele jeito. Era tanto fogo, desejo e excitação, que eu não tive condições de resistir.

De onde veio aquilo? Aquela não era a Megan que eu conheço. Ou pelo menos costumava conhecer.

Será que os últimos anos, mudou ela tanto assim, nesse sentido? Mas não explicaria o fato dela ter ficado tanto tempo sem se relacionar com alguém. Será que foi por isso que ela agiu assim? Mas agora ela tem o Peter. Será que ele não está sendo o suficiente, para ela ter que arrumar outro cara pra poder sacia-la?

Não, eu sei que isso não mudou nela. Pelo menos pelo que fico sabendo dela através da Crystal. E porque eu? Eu não seria o último homem na face da terra que ela se envolveria assim?

Caralho, são muitas perguntas que surgem na minha cabeça. E vem uma atrás da outra. E só quem poderia me responder, seria a Megan.

Mas ela não faria questão alguma de me responder.

Será que, ela ao menos se lembra do que houve? Eu sei que ela estava bêbada, isso justificaria ela transar logo comigo, e não com outro qualquer que ela bem quisesse. Ou será que era porquê eu fui o que estava disponível no momento?

- Ai, tantas perguntas assim vai me deixar louco. E não é um louco do jeito que eu gosto.

Visto uma camisa regata, e saio do quarto.

Ao sair do quarto, vejo ela chegando ao corredor.

Puta merda, será que é agora que ela vai começar a com as gritarias e acusações?

Ela continua vindo em minha direção, mas não olha pra mim.

Ao passar do meu lado no corredor, ela parece nem se incomodar com aninha presença.

- Megan...- tento questiona-la, mas só consigo engolir seco.

E minha tentativa de falar com ela, não a faz parar. Ela apenas continua seu caminho, até chegar à porta de seu quarto, e entrar.  Sem falar uma única palavra, ou sequer dirigir seu olhar pra mim. O que só torna óbvio, que ela não se lembra da noite passada, pois ainda se porta comigo, como se eu nem existisse.

Eu deveria estar aliviado, assim não terei que ficar explicando pra tudo mundo o que realmente houve.  Porque sei que ela diria coisas horríveis sobre mim, e ainda diria que eu me aproveitei do fato dela estar bêbada, para tirar proveito.

Mas porque será, que o alívio, não é a sensação predominante em meu corpo agora?

Melhor deixar tudo como está, não tem por que eu mexer com isso. O que já aconteceu, aconteceu, e não há como voltar.

E melhor ainda, que ela não se lembre.

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