III
Antony
Para tentar evitar que a ressaca seja pior pela manhã, antes de dormir, resolvo fazer um café.
Não que ele me ajude muito a dormir, mas o fato de já ajudar a não ter uma dor de cabeça de querer rachar meu crânio, preciso apelar.
Quando vejo o que o café já está pronto na cafeteira, pego uma caneca, e me sirvo pelo menos até o meio.
Me recosto na bancada da cozinha, e logo, ouço passos vindo da escada. Me inclino para ver quem é, e vejo Megan descendo cambaleante. Ao chegar ao último degrau, ela se desequilibra, e cai sentada.
- Puta que pariu, Megan! - corro até ela.
Eu a seguro pelos braços, e a ajudo a levantar.
- Eu tô bem! - diz arrastado.
- É realmente o que parece. O que está fazendo aqui em baixo? Não deveria estar encarando a escada nesse estado. - digo colocando ela de pé.
- Você agora vai querer dizer o que eu posso, ou não fazer?
Não adiantaria nada debater com ela agora, isso só faria a casa toda acordar.
- Do que você precisa, para ter descido até aqui nesse estado? - pergunto curioso.
- Eu...eu...- ela parece pensar na resposta, mas não soa nada coerente.
Ela consegue se manter de pé, e fica parada à minha frente por alguns segundos, depois pega a minha mão.
- Vem comigo! - se volta para escada, me arrasta consigo.
- Megan, o que está fazendo? Vai acabar fazendo com que nós dois caia da escada.
- Cala a boca, Antony!
Porra, ela bêbada assim, se torna ainda mais insuportável.
Quando chegamos a porta do seu quarto, ela abre e logo me coloca pra dentro.
- O que foi, não me diga que você viu uma barata? - coloco as mãos na cintura, encarando o chão do quarto.
Megan sempre teve pavor de barata, e nunca consegui contar quantas vezes ela me acordou no meio da noite, para que eu me livrasse de alguma.
- Não! - bate a porta atrás dela.
Quando me viro pra ela, a vejo vindo em minha direção, e quando para à minha frente, começa a descer as alças do vestido que está usando.
- Megan, o que tá fazendo? - dou um passo pra trás.
- Arrumando uma companhia! - ela se livra por completo do vestido, e fica apenas de calcinha.
- Megan...- eu tento argumentar, mas não vou muito longe.
Caralho, a Megan ainda continua linda, e o jeito que seu quadril, e seus seios se movimentam enquanto ela vem em minha direção, parece me deixar paralisado.
- Megan, você tá bêbada, e está fazendo coisas, que se arrependerá amanhã.
Mas ela não se importa com o que eu digo, apenas enlaça seus braços em meu pescoço, e me puxa para um beijo.
Eu queria poder me vangloriar, e dizer que fui um homem muito sensato, mas não fui.
Eu a deixei que me beijasse, e com a insistência de sua boca, eu cedi, e adentrei minha língua em sua boca, intensificando o beijo. O que foi um erro muito grande.
Durante o beijo, ela acariciava meus cabelos, e corria suas mãos pelo meu peitoral. Eu senti meu corpo arrepiar, então levei minhas mãos até a cintura dela, e fui subindo por suas costas, grudando nossos corpos.
- Você tá tão gostoso, Antony! - interrompe o beijo.
- Acho que você...- ela não me deixa falar, e logo volta a me beijar.
Eu sinto os seios dela contra meu peito, e minha ereção se faz presente.
Ela sente que eu a pressiono contra meu pau, e sua mão desliza pelo meu corpo, e para em meu pau, ainda guardado pela bermuda.
Com a mão ali, ela pressiona levemente, e logo esboça um sorriso entre nosso beijo.
- Está do jeito que eu quero. - ela se afasta um pouco, e sorri maliciosamente.
- Megan, não é uma boa ideia...- nego com a cabeça. - Tenho até medo do que você poderia me acusar depois, caso isso fosse adiante. - a afasto por completo de mim.
- Shhh...- põe o dedo indicador nos lábios, indicando que eu me cale.
Ela aproveita nossa distância, volta a pegar em minha mão, e me puxa até a cama. Lá, ela me vira de costas para cama, e encara meus olhos.
Eu não sou um cara de dispensar uma mulher excitada, mas ela não é só isso. Ela é minha ex esposa, e o jeito que me tratou por anos, só demonstra que foi um erro termos nos casado, já que eu fui o pior dos maridos.
- Megan, presta atenção - seguro em seus ombros. - Você não quer se tornar alguém como eu...- ela encara minhas mãos em seus ombros, e eu logo as tiro.
Mas eu interpretei seu olhar errado, pois logo que minhas mãos a deixa, ela me empurra sobre a cama, e sobe sobre mim, colocando uma perna de cada lado.
Eu tento me levantar, mas quando me apoio em um dos braços, ela põe as mãos em meu peito, e volta a me colocar deitado.
- Caralho, Megan, você tá dificultando muito o meu lado.
Minhas palavras não são nada ali, elas parecem apenas incentivar ainda mais seu comportamento, pois ela se posiciona ainda mais, e se senta sobre minha ereção.
Volto a me sentar, mas os movimentos que ela faz sobre meu colo, me impossibilitam de raciocinar direito. Eu apenas paro, e observo seu quadril em vai e vem sobre o meu pau, e fica impossível pensar em fazer o que é certo.
- Megan, o Peter...- sinto sua mão atingir o meu rosto. - Mas que merda é...
- Cala a porra da boca, Antony! E apenas me dê o que eu quero. - ordena, e avança de novo em minha boca.
Não sei de onde veio toda essa fúria sexual dela, mas se é isso que ela quer, foda-se. Mesmo que eu saiba, que eu seria o último homem da terra, a quem ela gostaria de se envolver desse jeito, e o fato dela estar bêbada, e com toda a certeza se arrependerá amanhã, agora o problema é dela. Se ela estava procurando, acabou de encontrar.
- Se é isso que você quer...- falo entre nossos lábios, e envolvo meus braços em seu corpo.
Sentir sua pele contra a minha, me causa uma sensação estranha, mas não ruim.
Claro que não seria ruim, é uma mulher excitada, e pedindo loucamente, na verdade, exigindo loucamente, para que eu a possua. Não teria como isso ser algo ruim. Pelo menos eu acho.
Eu me levanto da cama, com suas pernas envoltas em minha cintura. Mas não ficamos muito tempo longe da cama. Eu apenas troco a condução do ato.
Dessa vez, estou por cima dela, e tomo seu pescoço com minha boca, e suas pernas com as minhas mãos, pressionando cada vez mais meu pau conta seu sexo.
O jeito que ela delira por baixo de mim, faz minha pele queimar com o desejo de estar dentro dela. Suas mãos impacientes percorrem as minhas costas, mas não permanecem muito tempo por lá. Logo elas deslizam ao longo do meu corpo, e param no cós da minha bermuda, tentado tira-la impaciente.
- Calma, Megan, assim você acaba a festa cedo. - sussurro em seu ouvido.
- Eu quero agora, Antony. - sua voz soa manhosa, e deixo seu pescoço, e encaro seus olhos. - Por favor.
Olhar para ela, enquanto praticamente me implorava para fode-la, foi demais pra mim.
Tirei minha mão de sua perna, e segui para o meio de suas pernas, puxei sua calcinha para o lado, e logo adentrei minha bermuda, e sem tempo a perder me livrando dela, apenas abaixei um pouco, para liberar minha ereção, e segui para a entrada da sua buceta.
Caramba, como ela estava excitada. Sem demora, eu a invadi lentamente com a minha ereção. Senti suas unhas fincarem minhas costas, e um gemido baixo deixou seus lábios.
Há dez anos que não sei como é estar dentro dela, mas agora, me sinto como se ainda fossemos aqueles jovens loucos de desejo um pelo outro. Começo a penetra-la lentamente, e logo meu ritmo acelera.
- Antony...- ela geme.
Ouvir meu nome sair da sua boca, só me deixa ainda mais louco de tesão.
Eu tomo outro vez a sua boca, e começo a estocar incessantemente.
Do jeito que ela estava excitada, não foi preciso muito tempo penetrando-a para que ela gozasse.
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