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ꮪꮖꭰꭼ ᏼ ( trᥲᥴk # O9 )

ˑ ۫ . ﹙ It was all by design, 'cause I'm a mastermind.﹚

Adhara estava sentada na biblioteca da mansão Black, buscando entre os livros alguns exemplares que queria levar para a sua nova casa, havia os escondidos no escritório do pai, mas ainda, sim, era um problema pegá-los. As palavras de Pollux ainda ecoavam em sua cabeça, mesmo em sua ausência, mas era Arcturus quem agora se mostrava mais perigoso, não é como se já não fosse, jogar contra a própria família é cansativo. Ele entrou no cômodo sem ser anunciado, como sempre fazia.

── Você realmente ainda vai levar isso para frente ... ── ele perguntou, inclinando-se contra uma das estantes. ── Casar-se com o Príncipe e pensar que os Black sairão ilesos?

Adhara fechou o livro com um estalo e o encarou com firmeza, não ousou mirar os olhos em Arcturus, ele era mais esperto, como uma raposa, poderia ter sido de Corvinal se assim quisesse, ela acreditava que ele tinha manipulado o chapéu para permanecer na Sonserina e evitar conflitos internos dentro de casa.

── Você sabe a minha resposta e que isso é melhor para todos nós. ── Em sua cabeça Adhara acreditava na jornada que estava levando. ── Tudo já está mais calmo com a ausência do nosso irmão, vejo que fez seu trabalho como combinamos.

── Eu não tenho nada a ver sobre onde ele se meteu, infelizmente. ── A risada anasalada dele poderia ser verdade ou ironia. ── "Melhor para todos nós" ou melhor para você? Não me entenda mal, acho admirável o que está fazendo. Mas você não acha que poderíamos usar isso para fortalecer nossa posição?

── O que está sugerindo? ── Ela pendeu a cabeça, ele era o jogador mais forte, não dava só para empurrá-lo para fora do tabuleiro.

Arcturus inclinou-se para frente, os olhos brilhando com a intensidade de um predador, conhecendo a irmã que possuía era óbvio como isso seria uma dança perigosa, desde cedo ele tinha enxergado em Adhara o perigo ambulante que ela mesmo se mostrava, mas a mãe era omissa, o pai um homem cego e Pollux um idiota completo.

 ──  Estou sugerindo que não rejeitemos completamente as trevas. Use sua proximidade com o Príncipe, mas mantenha uma conexão com nosso lado. ── Ele também sabia que ignorar o lorde e os outros comensais era um caminho perigoso. ── Se jogarmos bem, podemos ganhar dos dois lados.

Adhara ficou em silêncio, a mente processando rapidamente as palavras do irmão. Por mais que Arcturus estivesse certo sobre o potencial da situação, confiar nele era tão perigoso quanto confiar nas trevas que a cercavam. Ela puxou mais um livro da estante, assoprando os lábios e olhando além dele, para depois mirar ar orbes no irmão, ele estalou os dedos, como se dissesse não para qualquer artimanha que ela fosse usar. 

── E o que você ganharia com isso? ── Ela jogou, pois ambos sabiam a verdade, ele não jogava para perder.

── Posição privilegiada e a certeza que você não vai nos matar. ── Ele tomou o livro das mãos dela, dando-lhe as costas, um perigo calculado. ── Eu gosto de como as coisas nessa família são, quase sempre.

── Onde está o Pollux? ── Ela insistiu, o vendo se afastar. ── Eu e você sabemos que você sabe onde ele está, se não você, um dos seus amigos comensais.

── Você está subestimando nosso irmão. ── Ele parou a porta e girou por breve. ── Ele e muitas pessoas, irmãzinha.

O salão principal da mansão real estava repleto de movimentação, era um daqueles pequenos eventos privados graças ao casamento real, Adhara circulava pelos cômodos supervisionando os últimos detalhes do evento, mas sua mente não estava no local. Uma sensação incômoda a acompanhava, como se cada passo seu fosse observado. Durante uma pausa, o Príncipe Thomas a encontrou sozinha, perto de uma das amplas janelas, olhando para um jardim vazio, mas a sua mente estava bem além. Ele se aproximou com um sorriso gentil, mas o brilho em seus olhos indicava algo mais profundo.

── Adhara, minha querida. ── Começou ele, com a tranquilidade costumeira de quem sabia algo. ── Eu preciso perguntar uma coisa, estive pensando nisso recentemente ... Por que você nunca fala muito sobre sua família? Sobre suas... origens?

──  Não é algo que eu evito, Thomas. ── Ela olhou pra ele, mas seus olhos estavam esquivos, como se a evitasse, ela sentia um arrepio na nuca, de novo a sensação de estar sendo observada. ── Só nunca achei que fosse o aspecto mais interessante sobre mim.

── Entendo. Mas... recentemente, algo chegou ao meu conhecimento. Algo sobre seu irmão, Pollux.  ── Ele se inclinou, como se contasse um segredo. ── Ele veio até mim, disse que eu deveria saber com quem estou lidando.

Adhara sentiu uma onda de raiva misturada com medo, mas sua expressão não mudou, mas sentia a palpebra tremer, porque o irmão seguia jogando contra ela? Por dentro, pensou: Até aqui, tudo está sob controle. Tudo foi orquestrado por mim. Com um leve movimento, tocou a mão do Príncipe e sorriu novamente, agora mais fria.

── E o que ele disse? ── O questionou com uma voz que soava mais curiosa do que preocupada. ── Espero que ele tenha mencionado como os Black são leais e determinados a proteger aqueles que amam.

── Ele disse que você é ambiciosa. ── Ele ponderou, mas fazia uma carícia na mão dela coms eu polegar. ── Que seu coração não pertence a ninguém... nem mesmo a mim.

O ar no salão pareceu congelar quando o Thomas encarou Adhara com uma intensidade incomum, como se no fundo da sua mente manipulável ele soubesse de algo. Eles estavam sozinhos próximos a aquela janela, parecia que nas outras pontas do salão todos os ignoravam, mesmo que eles fossem os noivos, o mundo parecia silencioso. Ele segurou mais firme a sua mão, mas não com ternura, havia uma urgência sombria em seu gesto.

── Adhara ── Sua voz era baixa. ── Eu preciso saber a verdade. Não posso entrar nesse casamento sem compreender o que está por trás de você... da sua família. Descobri coisas, segredos, que talvez não façam sentido. 

── Segredos? ── Perguntou ela com um sorriso leve, forçado. ── Thomas, toda família tem suas complexidades. Mas... eu pensei que nós dois estivéssemos construindo algo maior do que isso, maior do que passado ou nomes. Sim, meu irmão é um idiota problemático e meu pai teve alguns problemas com pessoas ruins, mas eu não sou eles, não é com os Black que vai se casar, é comigo.

── Você está sendo esquiva ... ── As orbes dele tremeram. ── Bem que ele disse que você era boa em jogos de manipulação.

── E você vai escolher confiar nele, um maluco, do que em mim? ── As sobrancelhas dela se uniram, soltando as mãos dele.

── Me dê algo para confiar. ── Ele insistiu, pegando as mãos dela. ── E eu serei só seu.

── Tudo bem. ── Ela olhou o jardim, podia jurar que viu algo se mover, sentia-se perseguida. ── Mas eu preciso que você saiba ... Isso vai mudar totalmente a sua vida e a percepção que tem do mundo...


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