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ꮪꮖꭰꭼ ᏼ ( trᥲᥴk # O8 )

ˑ ۫ . ﹙ What if I told you none of it was accidental, and the first night that you saw me, I knew I wanted your body?﹚

Adhara sentiu o peso da ameaça do irmão pairando no ar, como uma tempestade prestes a desabar sob sua cabeça em uma noite fria demais. Ela o encarou por alguns segundos, caminhando até ele posteriormente com passos calculados, enquanto sua mente trabalhava para encontrar um ponto de equilíbrio, lidar com o irmão era como segurar uma bomba. Pollux estava encostado na porta, os olhos fixos nela como se tentasse decifrar cada movimento, ele sabia que ela jogava melhor, mas ele não era um completo idiota.

── Pollux. ── Ela começou, sua voz baixa e suave. ── Você realmente acha que expor o Príncipe vai resolver alguma coisa? Pense no que isso fará à nossa família... ao nosso nome.

── Ao nosso nome? ── Ele deixou escapar uma risada amarga, balançando a cabeça. ── Desde quando você se importa com o nome Black? Porque tudo o que vejo é você arrastado pela lama com suas escapadas trouxas, se negando a aceitar as trevas. Ainda mais com alguém com coisas como as dele ...

── E o que exatamente você descobriu? ── Adhara estreitou os olhos, mas manteve o tom controlado. ── O que acha que pode destruir?

── Eu sei que o Príncipe está sendo observado por mais do que apenas os comensais. ── Pollux retrucou, avançando um passo. ── Há rumores no mundo bruxo, Adhara. Ele não é tão intocável quanto você pensa. Você está lidando com forças que não entende.

Adhara odiava não ter todo o controle da situação, seus dedos pinicavam só de pensar que perderia Thomas de seus planos, mas ainda precisaria lidar com o que vinha a sua frente agora, com mais uma pressão de Pollux sobre si. Ela percebeu a gravidade das palavras do irmão, mas também viu uma abertura.

── Você acha que eu não sei o que estou fazendo? ──  Ela se aproximou ainda mais, seus olhos faiscando. ── Tudo isso... cada passo... cada encontro... é parte de um plano maior. Você acha que sou apenas uma tola apaixonada? Eu escolhi me envolver com ele por um motivo.

── Então me diga, qual é esse grande plano? ── Ele ergueu uma sobrancelha, cético. ── Porque, de onde estou, só vejo você caminhando para a destruição. Foge do que nossa família quer para você, toma escolhas perigosas ...

── Destruição, talvez. ── Adhara inclinou a cabeça, encarando os olhos dele, mas Pollux desviou e ela trincou os dentes. ── Ou um poder que você não consegue imaginar.

── Você está brincando com fogo. ── Ele deu dois passos atrás, balançando a cabeça negativamente, ela era furtiva, esguia demais, como tentar pegar o vento. ── E quando isso tudo explodir, você será a primeira a queimar.

── Talvez. ── ela respondeu com calma, cruzando os braços. ── Mas o que você quer? Por que está tão empenhado em me perseguir? Medo? Ciúmes? Porque nosso pai nunca olhou para você, seu primogênito, como ele olha pra mim, sua caçula?

── Eu tomo decisões visando nos proteger, diferente de você. ── Ele vociferou. ── Essa é a última vez que eu te dei a chance de fazer algo, de pensar em nós antes da sua ambição doentia, mas você fez sua escolha.

── Você não entende... ── Ela se aproximou dele, mas Pollux vacilou abrindo a porta.
── É esse o problema, nenhum de nós nunca te entende. ── Ele respondeu antes de dar as costas a ela e sumir no corredor.

Adhara sentiu o peso do que precisava ser feito se instalar em seu peito como um véu pesado e sufocante, o casamento com Thomas, a falta de apoio da família e tudo que parecia persegui-la, junto da paranoia e as trevas. A conversa com Pollux a deixou abalada, mas como era na época de Hogwarts quando ela estava nervosa demais, se comparando com as outras pessoas, inundada de ansiedade. Ela sabia que o irmão era uma força que não poderia mais ignorar e seu controle sobre ele estava se esgotando, como com o pai que não a olhava mais nos olhos. O que restava era uma decisão fria, meticulosa e ela não podia se dar ao luxo de hesitar, o plano era maior que qualquer laço de sangue, maior até mesmo que os próprios Black.

Nos dias que se seguiram, Adhara se dedicou a reforçar sua posição com Thomas. Ela apareceu em eventos cuidadosamente escolhidos, suas palavras e gestos reforçando sua imagem de mulher apaixonada e assustada, alguém buscando refúgio de uma vida que nunca quis, tudo isso na frente da familia real, enquanto próximo ao público ela era uma jovem dama da aristocracia por quem Thomas se apaixonou. Cada movimento era calculado para solidificar a confiança de Thomas e desviar a atenção de qualquer suspeita que Pollux pudesse plantar, jogar contra a própria família doía, ela sorria enquanto isso acontecia, mas, no fundo, a tensão crescia a cada olhar desconfiado que o irmão lançava. Ele estava planejando algo e Adhara sabia disso.

Uma noite, enquanto revisava suas anotações e correspondências no quarto, a ausência de Pollux à mesa de jantar chamou sua atenção, Arcturus também notou, mas não fez comentários além de um breve comentário sarcástico sobre o humor volúvel do irmão mais velho. No entanto, quando a madrugada chegou e ele ainda não havia retornado, Adhara começou a sentir o arrepio gélido de uma possível traição, Pollux era teimoso, mas raramente era impulsivo a níveis drásticos, a ideia de que ele pudesse estar se movendo contra ela era inevitável e deixava as pontas de seus dedos dormentes.

Na manhã seguinte, a ausência do primogênito se tornou o assunto da casa, Rigel estava furioso, ordenando buscas discretas entre conhecidos e aliados, Lyra parecia mais preocupada com a imagem da família do que com o filho desaparecido. Adhara, no entanto, sabia que seu irmão não era um alvo fácil e que, se ele desaparecera, era porque tomara a iniciativa de agir por conta própria. A ideia de que ele pudesse estar em algum lugar, revelando seus segredos a família real ou até mesmo aos comensais, a consumia. Ela precisava agir rapidamente para descobrir seu paradeiro antes que ele comprometesse tudo.

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