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Capítulo 3.


   Malfoy. Draco Malfoy. Malfoy... Draco Malfoy.

   Harry sentiu como se tivesse levado um soco no estômago ao reconhecer o homem à sua frente como Draco Malfoy. Cada detalhe daquele rosto aristocrático, agora desprovido da máscara, era familiar e ao mesmo tempo desconcertante.

   A expressão de gelo que sempre o caracterizara pareceu derreter diante de seus olhos, revelando uma expressão de surpresa e, talvez, uma ponta de vulnerabilidade que Harry nunca imaginara associar a Malfoy. Os murmúrios e risadinhas ao redor pareciam distantes, abafados pela enxurrada de pensamentos e emoções que inundavam a mente de Harry. Ele lutou para reunir seus pensamentos, sentindo-se como se estivesse em um turbilhão de emoções conflitantes.

   Quando Malfoy apontou para seus sapatos sujos com uma expressão mordaz, Harry sentiu uma pontada de vergonha e arrependimento. Ele desejava poder desfazer aquele momento constrangedor, mas sabia que não havia como voltar atrás.

   — Que belo agradecimento. — Malfoy continuou apontando para seus pés sujos com o vômito alheio, puxando a varinha do bolso e balançando-a, sussurrando um feitiço de limpeza que rapidamente deixou seus sapatos reluzentes de novo.

   Harry ficou encarando Malfoy, uma mistura de incredulidade e surpresa pintando suas feições. Aqueles olhos cinzentos eram inconfundíveis, assim como os cabelos loiros que caíam com elegância sobre a testa do loiro. Como Harry não havia se dado conta antes? Como não reconheceu Malfoy imediatamente?

   — O que é que vocês estão fazendo aqui? — Harry disse de repente, como se apenas naquele momento tivesse percebido a presença dos outros. Ele se virou para ver Hermione e Ronny segurando a risada, percebendo que os dois que estavam com eles eram as mesmas pessoas que entraram com Malfoy. Céus, era o Trio de Prata e ele não havia se dado conta logo quando eles chegaram? Maldito seja Dean Thomas!

   — Eu te vi saindo, fiquei preocupada porque sei que bebeu demais. — Hermione explicou, ainda segurando um riso contido.

   — E eu segui Mione porque me lembrei do nosso feitiço da meia-noite. — Ronny acrescentou, com um sorriso nos lábios, embora menos animado que o habitual.

   — Feitiço da meia-noite? — Pansy questionou para o ar, curiosa.

   — É um feitiço que reforça os laços de amizade. Ele costuma ser lançado à meia-noite de lua cheia, para intensificar sua potência. — Hermione explicou, com uma expressão séria e concentrada, como se estivesse prestes a ministrar uma aula em Hogwarts.

   O silêncio de repente ganhou força e Harry se recordou de quem estava ao seu lado, dando um pulo de distância de forma tosca, o suficiente para atrair a atenção de Malfoy novamente e um risinho dos que olhavam.

   — Ah, hum... obrigado por me ajudar com o corte... está ótimo. — Harry falou tão baixo que os outros quatro automaticamente se inclinaram para ouvir.

   — Claro. Como curandeiro, não posso ver alguém ferido. Disponha, Potter. — mesmo com a embriaguez, Harry notou aquele ar cínico vindo do tom alheio.

   Potter. Como Harry não reconheceu aquele jeito tão típico que Malfoy tinha de falar seu sobrenome?

   — Então, não estou querendo atrapalhar a sessão de vômitos com beijos, mas defiti-... definita-... DE-FI-NI-TI-VA-MEN-TE. — a voz embargada de Rony preencheu o corredor. — Precisamos ir em direção à torre de astro-... astro-...

   — Astronomia. — Zabini completa e prensa os lábios, segurando uma possível risada.

   — Isso. Obrigado. — Rony fala como se fossem amigos de longa data, o que franze o cenho de Harry em confusão. — Se quisermos realizar o feitiço.

   — Vamos, garotos? — Hermione incentivou Harry, que deu passos para trás, afastando-se de Malfoy, com o corpo rígido pela situação embaraçosa anterior. Ela levou aquilo como uma afirmação dele. — Certo. Venha, Ron!

   Hermione agarrou o pulso de Ronald e andou em direção a Harry, o ruivo a seguiu com passos tortos e olhou para trás, acenando com a mão livre para Zabini. Antes que os três alcançassem a curva que daria acesso à escadaria, uma voz firme e passos rápidos foram ouvidos.

   — Granger, podemos ir com vocês? Eu gostaria de ver como esse feitiço funciona para fazer com eles numa próxima ocasião. — Malfoy falou atrás deles.

   Harry segurou um profundo incômodo ao pensar que poderia continuar tendo a presença de Malfoy por perto. Evitou os olhos dele a todo custo, imaginando o desdém que o loiro devia sentir por ter sido alvo de sua tentativa de beijo.

   Por Godric Gryffindor, Harry. Como pode se meter em uma situação tão constrangedora?

   — Oh. Bom... claro. Vocês podem vir. — Granger permitiu a Malfoy. E Harry não conseguiu conter um grunhido de insatisfação.

   Mesmo meio bêbado, ele liderou o grupo em direção à Escadaria, tentando ignorar a presença de Malfoy logo atrás deles.

***


    Ao mesmo tempo em que Draco agradecia ao álcool nas veias de Potter por ter proporcionado trocas de conversas amistosas e um Eleito claramente interessado no que o loiro exibia visivelmente, odiava tremendamente os efeitos seguintes que o impediram de sentir os lábios que deseja há anos.

   Pelos olhares constrangidos e confusos de Potter, era evidente que ele não iria repetir tais estímulos novamente. A oportunidade fora perdida, tudo porque Draco ficara receoso de avançar o espaço entre eles enquanto Potter estava completamente bêbado. Mas, não seria justo se aproveitar da situação. Mesmo que os Sonserinos certamente abraçam qualquer oportunidade, não importa por quais meios ela seja alcançada.

   Mas quem se importa? Draco não se importa.

   — É sério, Dray? Reforçar laços? Como se fôssemos fazer isso mesmo. — Pansy resmungou baixinho, apenas para ele ouvir, ganhando um olhar repreensivo para manter-se calada.

   — Era isso ou nós três não os veríamos pelo resto da noite. — resmungou de volta, em um tom baixo e carregado de braveza.

   Ele lançou um olhar de relance para Blaise, sabendo que o amigo provavelmente questionaria os métodos usados para trazer Potter para fora. Quem dera fosse apenas o seu charme. Draco ignorou as trocas de olhares entre os presentes, focando em manter a compostura diante da situação inusitada.

   Antes mesmo que qualquer coisa pudesse prosseguir, um som estranho preencheu o ar, como o ranger de uma estrutura antiga cedendo ao peso. Em um piscar de olhos, o chão sob seus pés cedeu misteriosamente, como se a própria terra os rejeitasse. O repentino vazio sob seus pés foi acompanhado por gritos de surpresa enquanto todos caíam pelo buraco negro que se abrira. Não houve tempo para reagir, apenas a sensação vertiginosa de queda livre, seguida por um impacto abrupto.

   Com um baque surdo e doloroso, eles atingiram outro chão sólido, o impacto deixando-os momentaneamente atordoados e sem forças para se moverem. A poeira levantada pelo choque obscurecia a visão, enquanto gemidos de dor e murmúrios de perplexidade ecoavam na câmara subterrânea onde agora estavam deitados, imobilizados pela surpresa do evento inesperado.

   — Mas... o quê?

   Draco estava deitado de costas com uma dor latejante na cabeça, abrindo os olhos lentamente e observando o teto familiar de Hogwarts enquanto seus sentidos se ajustavam à nova realidade. Ao redor, resmungos de dor indicavam que todos estavam sentindo os efeitos do estranho incidente. Percebeu que era Weasley quem exclamava ao seu lado, tentando se apoiar pelos cotovelos em meio à confusão.

   — Onde estamos? — a voz de Blaise soou ao seu lado, e Draco notou-o levantando-se, limpando os joelhos no processo.

   — Oh, Merlin! — a voz resmungona de Pansy chamou sua atenção. Draco virou-se para ela e percebeu-a sentada, com o vestido erguido até as coxas com as pernas à mostra. — Draco! Draco, acho que eu quebrei o tornozelo!

   Imediatamente, o loiro se ergueu, ignorando suas próprias dores pelo impacto da queda, e ajoelhou-se ao lado da amiga. Sacou a varinha, murmurando feitiços básicos antes de tocá-la no local machucado, avaliando a gravidade da lesão para poder lançar os feitiços de cura apropriados.

   — Pans, isso vai doer... — Draco murmurou a alertando antes prosseguir, observando Blaise se abaixar do outro lado da garota.

   — Oh, merda, Merlin! — ela grunhiu irritada, enquanto Blaise segurava sua mão, tentando transmitir conforto. — Já está doendo, Draco, só resolva logo!

   Ele assentiu e respirou fundo antes de lançar o feitiço, ouvindo o estalo do osso se recompondo. Pansy segurou um gemido de dor e ofegou, tombando a cabeça no ombro de Blaise. Houve um breve silêncio entre os três quebrado unicamente pela respiração descompensada da garota, antes de ouvirem passos se aproximando.

   — Ela está bem? — o tom preocupado de Granger fez Draco erguer o rosto, notando que o penteado dela havia se desfeito com a queda, e uma leve escoriação marcava sua bochecha. A máscara já não estava mais em seu rosto, mas pendurada em uma das mãos.

   — Vai ficar bem, precisa repousar alguns minutos antes de se levantar. — Draco assegurou, com a voz firme de um médico. — Onde estamos?

   Granger desviou o olhar de si para o ambiente ao redor, e Draco fez o mesmo. Avistou Potter e Weasley lado a lado, olhando preocupados para Pansy. Notou que eles ainda pareciam bêbados, mas estavam em estado de alerta.

   — Não tenho ideia — disse Granger, o que não aliviou nenhum deles, pelo contrário.

   — Não caímos em um alçapão? — Weasley sugeriu.

   O local era um bem menor que uma sala padrão de aula. As paredes eram como as do resto de Hogwarts, mas sem janelas ou portas visíveis. As extremidades não tinham enfeites ou qualquer adorno, e o teto não apresentava nenhuma abertura, o que era extremamente estranho, considerando que caíram ali de cima.

   — Como seria um alçapão se não tem abertura? — Pansy disse em tom ranzinza para Weasley, ganhando um olhar reprovador de Blaise. — Oh, me deixe, está doendo para caramba!

   — Uma poção vai ajudar com isso, e amanhã não sentirá nada. Apenas aguarde enquanto procuramos uma saída, está bem? — Draco tentou ser calmo, odiava ver seus amigos mais próximos feridos, principalmente em uma situação em que não sabiam onde estavam.

   Pansy resmungou, mas assentiu, ajeitando o vestido para cobrir as pernas. Permaneceu sentada, com Blaise ao seu lado, cuja o braço repousava entre os ombros dela. Draco se levantou e olhou para Potter e Weasley, como se esperasse que eles tomassem a palavra, já que eram os únicos aurores no local. E para sorte dos demais, eles estavam entupidos de álcool até os pulmões.

   — Bom, os feitiços funcionam aqui dentro, então não é uma armadilha. — Granger deduziu, enquanto tateava a parede, com a máscara sobre o topo da cabeça. — Não ouço nada do lado de fora, então provavelmente estamos no subsolo...

   — Esplêndido, e como vamos sair daqui antes que o ar acabe? — Pansy tentou ser sutil nas palavras, mas Draco sabia que por conta da dor, ela soava minimamente agressiva, até mesmo com Granger.

   — Temos algumas horas até nos preocuparmos com isso. — Granger respondeu, sem se abalar pelo tom usado pela Sonserina. Ela virou-se para eles com uma expressão determinada. — Acho que estamos na Sala Precisa.

   — O quê? Mas ela não fica na parede na Ala de Astro-... nomia... de Hogwarts? — Weasley indagou, confuso.

   — Sim, subindo as escadas na torre de Defesa Contra as Artes das Trevas... — Potter confirmou, igualmente perplexo.

   — Draco, traduz o que esses idiotas estão falando. — Pansy falou irritada, parecendo estar com muita dor. O loiro respirou fundo e se abaixou diante dela novamente.

   — A Sala Precisa é uma sala mágica. Ela se adapta às necessidades e desejos de quem a utiliza, aparecendo como qualquer ambiente necessário no momento, desde uma sala de estudos até um esconderijo secreto. — Draco explicou, segurando na mão livre da amiga. — Então, se você puder, por favor, calar a boca e nos deixar entender a situação, eu fico te devendo uma.

   Ela fez uma expressão de braveza, mas desviou o olhar dele enquanto apertava sutilmente as mãos dos amigos, numa tentativa falha de aliviar a dor que sentia na lesão.

   — Vou querer seu colar prateado de dragão por me colocar nessa situação. — ela murmurou, tombando a cabeça no ombro de Blaise mais uma vez, respirando fundo e fechando os olhos.

   — Imaginei.

   Draco sorriu levemente e rapidamente lançou um feitiço de conforto sobre ela, esperando que aliviasse a dor em seu tornozelo. Lançou um olhar para Blaise, indicando que permanecesse ao lado dela, antes de se levantar para encarar o Trio de Ouro, que observava a cena em silêncio.

  ***

   Hermione sempre foi uma mulher séria e madura demais para sua idade, uma característica enraizada em sua personalidade firme e resistente. Mas quando se tratava de amor, era uma história diferente. Era fraca, ingênua e sem jeito. Era irônico como ela conseguia ser inteligente em tantas coisas, mas no amor falhava miseravelmente. Ou, apenas acreditava nisso por ser sempre apontada como durona.

   No entanto, não era o melhor momento para refletir sobre isso. Parkinson estava ferida e Malfoy a ajudava, com o apoio silencioso de Zabini. Mesmo assim, seus pensamentos sobre o amor permaneciam presentes enquanto observava os Sonserinos cuidando da amiga deles, demonstrando a mesma dedicação que sabia que receberia de seus dois Grifinorios estúpidos.

   Se fosse ela a ter caído e quebrado o tornozelo, os meninos teriam mobilizado todas as suas forças para agir em sua defesa e cuidado. Ela tinha essa certeza. Mas ainda assim, era admirável constatar que estava correta; A guerra havia mudado as pessoas, e o baile era sobre esperança - deixar o passado sombrio para trás e seguir em frente.

   — Bom... antes de tentarmos, deixe-me explicar por que fiz essa suposição. McGonagall alertou o Ministério de que a Sala Precisa estava em reconstrução. Houve uma série de problemas com o departamento responsável, principalmente devido aos feitiços arriscados e potentes que estavam sendo utilizados, considerando-se a Sala e suas origens não registradas. Mas foi confirmado que reconstruí-la seria benéfico para os alunos e professores em situações... perigosas. — Hermione engoliu em seco, ciente de que eles entenderiam a importância disso, especialmente diante da possibilidade de um novo ataque a Hogwarts. — Então, houve uma situação inusitada...

   — Espera, como você sabe de tudo isso? — Zabini a interrompeu.

   — Por Merlin, Blaise. Granger é assistente do Ministro, é impossível ela não saber de algo. — Parkinson respondeu por ela. Isso fez Hermione sorrir rapidamente para a garota antes de desviar o olhar para os meninos novamente.

   — Bom, aconteceu que a Sala Precisa começou a aparecer em outros lugares em vez do seu local padrão. Além disso, os feitiços usados podem ter se confundido com aqueles que já existiam nela há milênios. O pouco que conseguiram estudar antes dela voltar a desaparecer sem deixar rastros foi que estava guiando os bruxos responsáveis para outros locais de Hogwarts e pregando peças neles, como prendê-los por algumas horas em salas fechadas, sem nada além de iluminação. E, em alguns casos, nem isso.

   Houve um silêncio estranho que foi quebrado com suspiros aliviados quando todos olharam ao redor, notando os candelabros que os permitiam enxergar ali, como se não tivessem reparado nessa parte. Hermione reprimiu uma risada e se virou para a parede. Ela tateou novamente e pareceu murmurar algo. Fechou os olhos e visualizou o que queria. De repente, uma porta começou a surgir diante dela. Mas, para sua surpresa, ao puxar a maçaneta, encontrou apenas um paredão de terra escura e firme.

   — Oh, deixe disso. — ela bateu na porta, esperou alguns segundos e tentou novamente, frustrada com o mesmo resultado.

   — Estamos no subsolo, Granger. Mas deixe-me tentar tambem. — Malfoy relembrou. Assim, ele caminhou para a parede oposta, imitando seus passos.

   Quando ele abriu a maçaneta da porta que surgiu, água começou a invadir o local, fazendo Draco ser encharcado e cambalear para trás.

   — Maldito Merlin, FECHE ISSO DRACO! — Parkinson gritou tentando levantar ao notar a água se aproximando.

   Malfoy se forçou a empurrar a porta, que parecia mais pesada que a de Hermione, fechando-a e suspirando em alívio quando a água parou de sair.

   — Puta merda, estamos presos. — Zabini resmungou, se afastando do rastro de água no chão e trazendo Pansy pelo braço, que gemia devido à dor no tornozelo.

   — Era só um baile normal em Hogwarts, é pedir muito?

   A voz de Harry chamou a atenção, enquanto ele olhava para o teto como se esperasse uma resposta divina. Hermione suspirou e cruzou os braços, concentrando-se em encontrar uma solução para a situação em que todos estavam.

   — Eu vou explodir essa porcaria. — Harry disse com raiva, apontando a varinha para cima.

   — NÃO! — Hermione e Parkinson falaram ao mesmo tempo.

   — Você está maluco? — Malfoy o encarou seriamente. — Você quer nos soterrar aqui dentro?

   — Então alguém me dê ideias, porque eu não-... eu não gosto de ficar em lugares fechados e pequenos. — Harry tentou manter o tom firme, mas sua voz vacilou friamente.

   Hermione suspirou compreendendo e se aproximou do moreno, puxando-o sutilmente pelos ombros para perto.

   — Não seja cabeça dura, Harry. Me dê algum tempo para pensar numa solução, está bem? Às vezes, a sala pode simplesmente decidir nos libertar, tenha calma.

   Ele respirou fundo e assentiu antes de seguir para uma das paredes e se sentar escorado ali. Rony o acompanhou e se sentou ao seu lado, oferecendo-lhe apoio silencioso. Enquanto isso, Hermione começou a andar de um lado para o outro lentamente, vez ou outra murmurando feitiços baixos e movendo sutilmente a varinha, explorando suas ideias.

   Que noite esplêndida...

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