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' 𝐜𝐚𝐩í𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐮𝐦 :

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𝐎 soar do piano, do violino e da flauta circulavam pelo majestoso salão do castelo, induzido por um grupo de senhores deveras afamado. A canção, conhecida por sua leveza, passou dentre os corredores e ressoou mínima para o príncipe que se encontrava terminando de ajeitar sua vestimenta de classe. Ao seu alcance estavam dois de seus criados, prontos para ajudá-lo e servi-lo no que ele precisasse.

Quando toques suaves na porta preencheram a sala de vestes, o príncipe fez total descaso e esperou que um de seus criados atendessem o simples chamado. Um deles, o moreno, pediu licença e moveu-se até a porta. Não abriu mais que uma brecha suficiente para passar ar, ninguém poderia ver o príncipe naquele momento. Um recado lhe foi concebido e segundos depois a madeira branca com detalhes dourados fechou.

ㅡ Meu príncipe, o rei lhe convoca ㅡ Ouviu-se do criado. O príncipe olhou para o moreno pelo espelho à sua frente e logo virou-se ao mesmo ㅡ Os convidados que tanto esperaram finalmente chegaram.

ㅡ Meu príncipe ㅡ O criado ruivo escuro chamou ㅡ Sua máscara ㅡ Segurava uma caixinha preta da qual logo fora estendida aberta ao príncipe.

A máscara bege, revestida a ouro e pedras citrino surgiu aos olhos do filho do rei. O brilho das pedras preciosas refletiram nas lumes do príncipe, encantando-o. Aquela era a primeira vez que ele tinha o vislumbre de tal peça tão preciosa. A imaginou grandiosa e com tal poder de encantamento, mas não tão como de fato era.

Nem os criados, treinados a manterem-se sempre neutros, conseguiram disfarçar tamanha admiração por aquela peça. Era algo divino e, acima de tudo, a cara do príncipe. Repassava magnitude, beleza, brilho e reinado. Chamaria atenção de qualquer uma que quisesse com ele dançar.

Com agilidade, o criado moreno buscou por uma outra caixa, dessa vez mais simples, com apenas bordados e babadinhos de coloração branca. Quando aberta ao lado do príncipe, o mesmo pegou um par de luvas de cetim, em seguida as vestiu em suas mãos macias. A peça de cor pérola não passava dos pulsos do príncipe, servia apenas para preservar as mãos que de maneira alguma poderiam ser tocadas antes de seu casamento.

O príncipe acatou para si com leveza a máscara delicada, passando o polegar sutilmente nas pedras preciosas. Ele estava encantado com tamanha graciosidade, um presente puro e ainda sim mais que esplêndido. Aos olhos do jovem, qualquer outro presente seria mera simplicidade em comparação aquela peça.

Logo a máscara pousou sobre sua face e a fita de cetim que a endornava envolveu seu cabelo loiro dourado, sendo amarrado em um laço angelical. O príncipe, mantendo o olhar em si através do espelho, apreciou sua ternura e beleza. Seu corpo ficava chamativo naquele conjunto do mesmo tom de suas luvas enquanto os detalhes em dourado resplandeciam no sol-início de noite.

ㅡ Meu príncipe, o senhor está de fato belíssimo ㅡ Um dos criados elogiou, o príncipe afrouxou sua face séria e deu espaço a um pequeno sorrisinho de agradecimento ㅡ Mas temo que o senhor tenha que ir imediatamente ㅡ Avisou o ruivo, coçando a garganta.

O loiro deu apenas um último olhar para si mesmo, tendo o vislumbre de seus olhos avelã no meio de tanto bege e ouro. Sua bochecha ficava levemente escondida enquanto seus lábios rosados ganhavam mais atenção.

Minutos seguintes o príncipe e seus dois criados caminhavam pelo corredor principal do castelo. A antiga música fora substituída por uma ópera de voz feminina. Quando finalmente no início da longa escada, ao lado de seu majestoso pai, o som encantador parou e a sala ficou silenciosa. A atenção de todos velejaram para o rei e o príncipe.

ㅡ É com tamanha felicidade que venho à frente agradecer a presença de todos neste salão. Mais um ano começa e, como esperado pelas damas da corte, meu filho finalmente inicia sua caça à esposa perfeita. A mulher que lhe dará herdeiros, futuros príncipes ㅡ O rei inicia seu discurso, ganhando algumas palmas e em seguida silêncio para continuar sua fala ㅡ Aproveitem essa comemoração aos 21 anos do meu único filho, Han Jisung D'La Rússia, e dancem incansavelmente. A noite está apenas começando.

Aplausos e música preencheram o salão. A antiga ópera voltava a ser um grupo de pianista, violonista e flautista. O rei envolveu seu filho em um abraço lateral e junto à ele desceu as escadas de madeira polida. Ambos com um sorriso de invejar.

ㅡ Olá, príncipe ㅡ Disse uma dama de cabelos encaracolados. A mesma segurava uma taça de bebida enquanto acariciava o cabelo de cima para a baixo, tentando parecer aleatória enquanto cortejava do príncipe.

ㅡ Olá ㅡ Jisung respondeu educadamente, vendo seu pai logo se afastar para encontrar alguns colegas reis.

A dama à frente abaixou-se sutilmente em um comprimento, fazendo com que de alguma maneira seus seios medianos ganhassem a atenção do príncipe. Ela então voltou com um sorriso no rosto e ofereceu uma dança à Jisung. Não era comum que as mulheres chamassem os homens para dançar, mas, naquela situação em questão, Han precisava ser cortejado, assim poderia apreciar as damas e cuidadosamente escolher qual delas o interessava mais.

Jisung não conversou com ela por muito tempo, visto que outras damas corajosas ousaram se aproximar. Papo vai, cortejo vem, Han não dançou mais que duas vezes dentre as mais de trinta desposadas que se aproximaram. Algumas eram charmosas, mas ruins de conversa, outras tinham lábia, mas não lhe dariam filhos bonitos.

Após terminar sua segunda dança, a dama loira de fios bronzeados, olhos chamativos azul inverno e uma delicada voz, se despediu com um balançar de leque em frente aos seios úmidos do calor. Han não pode evitar transparecer seu olhar presunçoso e deveras faminto. Aquela mulher de pele seda, tão clara quanto a neve, era mais que linda. Filha única da rainha Eleonor, da Noruega. Seria uma ótima mãe por ser educada e crescida com os costumes da realeza, além de uma aparência estupenda.

Claro que, de toda forma, Jisung ficava um pouco exitante por não ver o rosto completo de todas as damas que havia conversado, até porque não fazia sentido algum um baile de máscaras sendo que Han estava em busca de uma mulher que não se escondesse atrás de panos. Porém, ser cantado por Sibele, a princesa da Noruega, era mais que o suficiente.

ㅡ Filho, lhe dou mais alguns minutos para dançar, mal lhe vi aproveitar as damas ㅡ Disse o rei, notando seu filho no início da escada, pronto para subir e sentar-se em seu trono. Em uma conversa no almoço, o rei Han havia dito ao filho que ele deveria apossar-se do trono apenas quando achasse ter encontrado a dama perfeita.

ㅡ Estou agraciado com a dama que encontrei, meu rei ㅡ Han curvou de leve a cabeça em um cumprimento educado ao soberano, seu pai. Ele não estava sendo falso ou mentindo desnecessariamente, Sibele era gentilmente agradável.

ㅡ Entendo, filho, mas não lhe vi com a princesa da Bélgica, nem da Escócia, muito menos do Egito. Eu gostaria que você desse a elas uma oportunidade... Não pensas nisso? ㅡ O pai insistiu. Han, invés de bufar na frente do rei, o que seria milenar uma falta de respeito, apenas acenou uma concordância e permaneceu ali no início da escada. Sabia que seu pai provavelmente tinha negócios com tais países, caso contrário faria desfeita e simplesmente aceitaria a decisão do filho.

Ele tentaria apenas enrolar seu pai. Aceitava que Sibele era uma futura boa esposa de seu primeiro fio de cabelo até o fim de seu vestido longo que arrastava pelo chão do salão. E não precisava de mais mulher alguma para provar a si mesmo que a princesa da Noruega era de farto tamanho.

Passeando os olhos por todo o salão movimentado, Jisung não pode deixar de notar longos fios brilhosos e sedosos em um preto azulado muito chamativo. A mulher de costas tinha seus cabelos amarrados e jogados por cima do ombro direito, o que, por ser algo incomum, desencadeou uma curiosidade distinta no Han, além do mais, as vestes dela pareciam diferentes das que Jisung costumava ver.

Talvez fosse uma princesa de um reino tão-tão-distante - do qual mantinha costumes diferenciados. Afinal, muitos de muitos países e continentes estavam ali presentes. Todos para agraciar a escolha da esposa perfeita do príncipe perfeito.

Sua curiosidade tomou conta e seus pés o levaram até perto da dama, mas Jisung foi perdendo a cor quando a altura da mulher parecia dobrar a sua. E, claro, o corpo ainda que soasse feminino, na verdade, trajava vestes masculinas. Os seus fios longos e lisos eram o bastante para parecer um mar à noite. E mesmo havendo muito mais que o normal, parecendo de longe uma dama, ele era um homem.

Jisung, efetivamente atônito, não conseguiu desprender seus olhos das costas marcadas pelo colete de pedrarias. De algum modo, que nem mesmo Han sabe, o homem de cabelos longos virou-se em sua direção. O rosto dele estava coberto por uma máscara tão escura quanto seu cabelo e seus olhos chocolate severamente sombrios por baixo daquele acessório renomado.

A garganta de Han prendeu e foi como se por meio de bruxaria não pudesse falar. Sua voz faltava para dizer o quão tolo era um homem de cabelos longos. Queria falar que alguém "daquele tipo" não era adequado para estar naquele reino, muito menos no prestigiado castelo da família Han. Era imodesto e iria contra os princípios masculinos da sociedade e realeza.

ㅡ Meu príncipe ㅡ A voz do homem de cabelos escuros foi o que fez Jisung sair de seu transe ㅡ É uma honra estar tão próximo de ti como estou hoje ㅡ Com ternura e beleza ele expressava lealdade ao príncipe enquanto arqueava as costas, comprimentado o próximo rei de forma unânime e adequada.

ㅡ Imagino que sim ㅡ Desprendeu seus olhos dos olhos amendoados do homem de aparência desrespeitosa e escorregou-o para os cabelos tão maiores do que aparentavam ser de costas.

Os fios preto azulado chegavam até a cintura e eram tão brilhantes quanto estrelas no céu noturno. Era tão mais bonito que qualquer outro cabelo feminino, de fato. Mas, só pelo inconveniente dele, um homem, estar com algo que é respeitado pelas damas, Jisung desgostou. Era bonito, lindo, mas não em um homem, masculino.

ㅡ De qual príncipe ou princesa você é criado? ㅡ Perguntou simples, com ambas as mãos para trás do corpo e uma face fechada em adversidade.

O homem de longos fios escuros franziu o cenho, não podendo deixar de se sentir deveras incomodado. Qualquer um que lhe dirigisse a palavra daquela maneira perderia seu pescoço imediatamente, mas o príncipe era uma exceção.

ㅡ Meu príncipe, assim você me ofende e me entristece. O que te faz pensar que alguém vestindo roupas como eu, no meio de outros majestosos, possa ser um simples e insignificante criado? ㅡ Indaga o de cabelos escuros, pousando a mão sobre o peito, sentindo-se insultado. O tom do outro homem deixou o príncipe receoso e ábdito.

ㅡ Alguém de aparência imodesta como a sua só poderia ser um criado ㅡ Respondeu firme, levantando o queixo. O de cabelos escuros piscou os olhos lentamente, tentando manter-se são diante daquela retardadice ㅡ Podes estar trajando algo deveras digno da realeza, mas soas maçante.

ㅡ Meu príncipe, de longe, ao seu aguardo, minha mente martelava de que o senhor era uma pessoa agradável e nada repugnante, porém agora, com o senhor em minha frente, sua estupidez preenche o ar e me faz querer liberar tudo que banqueteei mais cedo.

ㅡ O que estás dizendo? Achas que tem o direito de me tratar como um insignificante? ㅡ Aumentou seu tom, atraindo olhares de alguns e outros à sua volta. O de cabelos escuros deu um pequeno passo para trás e novamente curvou-se em respeito.

ㅡ Meu príncipe, eu clamo por seu perdão ㅡ Com o corpo ainda curvado, o homem mais alto pediu em um tom calmo e respeitoso ㅡ Se minha linguagem inadequada lhe ofendeu, eu peço que me desculpe.

Jisung calou-se e abaixou o olhar, envergonhado com seu comportamento. Se o seu pai visse aquilo, seu casamento estaria cancelado e adeus à princesa da Noruega. Linda e bela que era ela. Além dos olhares de julgamento, o outro, abaixado como um servo, mas vestido como um príncipe, fez Han parecer um grotesco insensível.

ㅡ Se levante. Seu perdão é aceito ㅡ Jisung disse e engoliu a seco, tentando parecer forte com seu tom. Os senhores à sua volta finalmente desprenderam o olhar do príncipe e prosseguiram a conversar entre si.

ㅡ Meu príncipe, sinto que teu perdão não será o suficiente ㅡ Disse com um olhar baixo e uma voz entristecida ㅡ Irei me contentar com uma dança. Apenas uma, meu príncipe ㅡ E então seus olhos encontraram o do príncipe, com um sorriso deveras traiçoeiro no canto de seus gordos lábios.

O próximo a reinar arregalou os olhos e deixou que o queixo caísse em pasmo. Surpreendeu-se com as palavras daquele desconhecido de aparência feminina, desacreditando que de fato havia as escutado saírem da boca de um homem.

Um homem.

Ele lhe havia convidado para uma dança. E Jisung não estava surpreso e abismado com o convite, mas sim com o fato daquele homem tê-lo convidado descaradamente a uma dança. Aquele ato entre dois homens era repugnante, Han nem pensava em aceitar aquilo. Preferia ter problemas com o reino daquele basbaque invés de dançar com ele.

Seus princípios de príncipe seriam arrebatados.

ㅡ O que disses, imundo? ㅡ Jisung não conseguiu esconder o tom grosso e rude de sua voz, nem a descrença em relação àquele pedido miserável e horrendo.

Em sua frente, o homem de cabelos longos tinha os olhos semicerrados e a boca completamente reta. Sabia que os moradores do reino não aceitariam aquele ato repugnante que era considerado dois homens em uma relacionamento, porém não imaginou que haveria tamanha grosseria da parte do príncipe, visto que ele usava a máscara presenteada.

ㅡ Somente uma ㅡ Continuou insistindo o mais alto ao mesmo tempo que dava um passo em direção ao príncipe. Que, sem muita opção, acabou caminhando para trás, olhando de soslaio para confirmar que não iria tocar as costas em alguém ㅡ Por que estás fugindo de mim, príncipe? ㅡ Tocou a mão de Han, tentando o segurar.

Afaste-se! ㅡ O príncipe, assustado com aquele toque repentino em sua mão, rapidamente quis o afastar com seu tom de voz alto.

Naquele momento, mais olhares do que antes estavam focados no Han mais novo, afinal, ele havia desferido um alto grito. O príncipe afastou sua mão com brutalidade, não acreditando que aquele homem havia lhe tocado.

Até mesmo o grupo de homens afamados pararam de inundar o salão do castelo com seus renomados instrumentos musicais de corda, tecla e sopro. Todos silenciaram-se para escutar a pequena intriga entre o príncipe e aquele até então desconhecido.

O filho do rei era de longe o homem mais silencioso que aquele prestigiado reino já havia conhecido. Ele era educado e sempre ficava em seu canto, nunca causava tumulto, muito menos desonra ao seu povo. Então, como esperado, todos se surpreenderam com a falta de respeito emitida pelo príncipe.

Assustado com aqueles olhares de indagação e julgamento, Han procurou por seu pai, achando que o rei fosse lhe estender o braço e chamá-lo para uma proteção, mas o que encontrou foi um olhar depravado de desapontamento e desgosto. Jisung quis chorar. Ainda com os olhos navegando pelo salão revestido de muito dourado, viu a princesa da Noruega. Ela carregava uma expressão idêntica à do rei.

Enquanto isso, o homem de longos cabelos escuros como a noite mantinha ambas as suas mãos atrás das costas, como se aquilo que segundos atrás havia feito na verdade nunca tivesse acontecido. Jisung sentiu o queixo tremer e os olhos marejarem, culpado e reprimido por toda aquela vergonha que de repente surgira.

Quando notou, estava correndo para fora do castelo, tentando se livrar daquela sensação ruim que saia de seu peito e subia por sua garganta. No exterior de sua residência, desamarrou sua máscara e a jogou em qualquer lugar do chão, liberando espaço para que as lágrimas rolassem sem culpa. Han também jogou suas luvas peroladas em meio a grama alta, visto que adentrava o jardim real.

A noite que havia começado perfeita dava terno espaço para algo triste. Jisung nunca tinha passado por tamanho constrangimento. Nunca havia recebido olhares como aqueles, pois julgou que por ser o futuro rei nunca iria ser destratado, mas estava errado. Ele ainda não era rei, era príncipe. Os cidadões o idolatravam porque ele era filho do rei, não por ter o cargo que tem na realiza, muito menos por ser quem é.

No labirinto de folhagens, o príncipe torcia para que a música alta fosse algo que seu pai havia mandado para que o clima antes ruim se amenizasse, e não coisa da sua cabeça. Esperou tanto por aquele momento, para ser prestigiado e venerado tanto quanto para também encontrar uma ótima futura esposa linda como era Sibele.

Um barulho de folhas soou e o príncipe rapidamente secou as gotas do recém choro em suas bochechas e retirou os resquícios de lágrimas da linha d'água. Suspirando fundo ao olhar para cima, tentando manter-se são. Quando seus olhos foram para onde vinha aquele barulho de passos e botas, encontrou quem menos queria encontrar naquele instante.

🍂 ' 𝐧𝐨𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐚 𝐬𝐚𝐦 :

simm! já temos o primeiro capítulooo! feedbacks?

depositem "parabéns" para os jilix ❤️ →

até a próxima, beijinhos da sammy!

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