v i n t e e u m
[ 4 d e o u t u b r o d e 2 0 1 5 ]
[ 3 3 s e m a n a s d e g e s t a ç ã o ]
[vinte e um] "é esta"
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[ d a i s y ]
Sopro alguns cabelos desalinhados da minha repa para longe do meu campo de visão e encosto o meu rosto ao ombro do meu marido. Este move-se imediatamente, como se o tivesse feito de propósito, e eu quase caio no chão; ele é rápido a tentar segurar-me e sucede – felizmente. O agente imobiliário à nossa frente já está a falar há demasiado tempo para a minha curta janela de atenção e suponho que Harry o esteja a escutar, pois a sua ação de há segundos atrás foi seguida de um pedido para eu o seguir para dentro da que parecia ser a milésima casa que víamos.
"Vamos, Elliot." Chamo o rapazinho cheio de preguiça sentado no nosso carro, mas ele não se move nem um milímetro. Tem de ser o seu pai a ir ter com ele e pegar nele ao colo para este sair daquele sítio. Não sou a única já farta de procurar uma nova casa.
Eu e Harry estamos ambos bastante impacientes para podermos chamar oficialmente "filho" ao nosso pequeno e a nossa procura por um lar maior e melhor tem sido incansável. Temos trazido o Elliot connosco sempre que podemos, para podermos ouvir sempre a sua opinião, mas, como qualquer menino da sua idade, ele gosta de tudo aquilo que eu gosto – o que, neste caso, é nada. Nenhuma das casas que temos visto me tem agradado e o Harry começa a culpar as minhas hormonas de grávida. Ele, pelo contrário, gosta de tudo o que lhe mostram e tenta convencer-me com qualquer um dos edifícios, expondo-me toda a decoração que já imaginava em cada divisão; eu culpo as suas hormonas de mulher por isso.
Ainda não olhara propriamente para o exterior da casa que estávamos a visitar naquele momento, mas parecia-me decente. Prometo a mim mesma que, se não tivesse nenhuma divisão com o chão revestido por alcatifa (por causa da nossa gatinha), vou concordar em ficarmo-nos por esta.
Talvez uma hora depois, estamos a ir de volta ao carro.
"Era uma desgraça." Resmungo. O chão da sala era alcatifa.
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Despeço-me de Elliot e de Marion e faço o meu caminho até ao meu marido, que se encontra ao telemóvel com alguém. Assim que a chamada acaba, sou informada que era o agente imobiliário de hoje de manhã sobre mais uma casa para irmos ver.
Não é preciso muito tempo para estarmos no local que fora indicado ao Harry, onde nos espera Jamie, o agente imobiliário. Sem demoras nem grandes conversas, somos guiados até à entrada da casa – esta tendo um melhor aspeto exterior.
O hall de entrada é espaçoso: tem três portas e um lance de escadas ascendente; as suas paredes são de tijolo, o que dá um ar bastante rústico e acolhedor à divisão e o chão é de uma madeira absolutamente deslumbrante. A porta à nossa frente é aberta e vemos um espaço bastante amplo, que nos é sugerido ser uma sala e uma sala de jantar, assim como janelas do chão ao teto, com uma porta de correr no seu meio, esta também de vidro; temos vista para lá fora: relva estende-se por uns bons metros quadrados e é rodeada por uma cerca de madeira a combinar com o chão do hall e também da nossa divisão onde nos encontramos.
Voltamos ao hall e somos guiados para dentro da outra porta – uma cozinha, já com grande parte dela feita. As paredes eram brancas, assim como as da divisão anterior e Jamie explica-nos que a casa é bastante nova e ainda uma tela em branco. A outra porta no hall vai dar a uma casa de banho – a mais pequena da casa.
As paredes dos corredores e das escadas mantêm o tema rústico do hall de entrada e todas as divisões têm paredes brancas com chãos de madeira, excluindo os de três divisões: as casas de banho. Os chãos destas são revestidos por mármore – um mármore lindíssimo e claramente bastante caro. Arrependo-me de não ter perguntado ao Harry o preço da casa antes de ter aceitado vir até aqui. Estava lentamente a apaixonar-me por esta e o meu coração seria despedaçado se não a conseguíssemos comprar.
O primeiro piso – o local onde iam dar as escadas – tem três quartos, uma lavandaria e uma casa de banho. Subimos mais um piso e damos de caras com mais um quarto – enorme, com uma casa de banho ligada ao mesmo e com uma varanda: não consigo evitar começar a imaginar a nossa cama naquela divisão e eu e o meu marido entre os lençóis, entre gargalhadas, a desafiarmo-nos um ao outro para irmos nus para a varanda.
Sou rodeada por um braço forte e um pequeno beijo é depositado na minha testa. Harry e eu apenas trocamos um olhar rápido, antes de nos dirigirmos ao agente imobiliário.
É esta.
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wow look at me
get those new year's resolutions girl
okay basicamente isto foi muito espontâneo e sinto que este capítulo é bastante "raw" comparado com o que costumo escrever; é bastante descritivo e eu sei que isso nem toda a gente é fã de descrição - eu incluída, por isso é que não o revi lá muito bem por isso desculpem se tiver erros D: eu corrigi-los-ei eventualmente
decidi ficar-me por escrever apenas os momentos mais importantes da vida deles e, bem - aqui está um deles! eu acho que a casa de um casal, especialmente com filhos, é algo tão pessoal e tão importante (i mean, vão viver lá durante anos - vão ter de olhar para o mesmo durante anos) e yeah
já perdi o jeito para isto, i'm sorry
ainda podem usar #WeWantBabyEmily, se quiserem D: mas eu já não uso o twitter, acho que é uma rede social um bocado... meh, nunca fui muito com a cara do twitter; mas não me importo nada de ir lá para ver o que vocês publicam xp
eu vou fazer tudo o que conseguir para responder a todas as minhas mensagens aqui e ugh vocês já me conhecem e sabem como eu sou e desculpem
ok vote & comment if you liked
amo-vos e até ao próximo capítulo
ps: FUCKING SHERLOCK HOJE, UGH QUERO QUE OS SITES PONHAM O NOVO EPISÓDIO
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