s e t e
- bebé vinte e sete semanas de gestação -
[sete] "comeste-a?"
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[ d a i s y ]
Respiro fundo, enquanto tento controlar a minha respiração; aproveito para parar por um pouco, agachando-me um pouco e pousando as minhas mãos nos meus joelhos.
"Sentes-te mais saudável, filho?" Murmuro para a minha barriga, assim que consigo acalmar-me um pouco. "Porque eu acho que mereço um grande gelado, depois disto."
Retiro as chaves do prédio onde vivo do meu bolso e dirijo-me à entrada do mesmo. Quando destranco a porta, alguém fala, de repente, atrás de mim, o que me assusta.
"Não feche a porta, vizinha!" Uma voz que eu reconheceria a quilómetros exclama e eu não consigo conter um sorriso.
Observo o Harry, vestido com o seu fatinho, dar uma pequena corrida até mim. Volto-me para a porta, por uns segundos, para a empurrar um pouco e, nesse espaço de tempo, a minha cintura é agarrada delicadamente e um beijo carinhoso é depositado na minha bochecha, fazendo o meu sorriso aumentar.
"Afinal, foste mesmo correr!" Afirma, num tom espantado, antes de beijar os meus lábios levemente.
Entramos dentro do edifício e eu volto a fechar a porta à chave, enquanto o meu marido aproveita para ir chamar o elevador.
"Eu disse-te que o faria!" Riposto, cruzando os braços contra o meu peito.
"Quem és tu e o que fizeste com a minha esposa?" Ele abana a cabeça, com um sorriso brincalhão nos lábios, e aproxima-se de mim. "Comeste-a? É por isso que estás com esta barriga?"
Ambos gargalhamos um pouco e, depois de eu resmungar com ele por achar que não sou capaz de fazer algo relacionado com exercício, o Harry pousa as suas mãos na minha barriga e baixa-se ao nível da mesma. Sinto o nosso filho dar-me um pequeno pontapé e ambos abrimos sorrisos ainda maiores do que aqueles com que já nos encontrávamos.
"Oh... Não queria incomodar, filha!" Ele gargalha e rodeia os meus ombros com um dos seus braços.
Observo-o, com uma sobrancelha elevada; pego no seu braço, retiro-o de cima de mim e caminho para dentro do elevador. "Não insistas! Já te disse que vai ser um rapaz!"
O meu marido revira os olhos e segue-me para dentro do pequeno cubículo. "Okay. Vamos apostar, então."
"Quem perder tem de fazer todas as tarefas domésticas durante um mês, depois de termos o Emily."
"Eu já as vou fazer, de qualquer das maneiras. Não quero que te esforces, pelo menos, durante algumas semanas." Ele abana a cabeça. "Hoje até falei com o meu patrão sobre isso e ele disse que iria pensar sobre eu ficar contigo em casa alguns meses depois de o bebé nascer e trabalhar a partir daqui."
"Isso são ótimas notícias!" Não consigo conter o meu entusiasmo, colocando um pouco o facto de estar chateada por ele teimar que é uma menina de lado. "Principalmente, tendo em conta que o Elliot virá para casa - para a casa que tivermos, na altura - pouco depois de o Emily nascer!"
"Quanto à aposta..." O cara-de-camelo sobe e desce as suas sobrancelhas, de forma brincalhona. "Se eu ganhar, posso ir lá abaixo (sem resmungares sobre teres vergonha!) durante uma semana à tua escolha."
"Ir lá abaixo?" Questiono, um pouco confusa, assim que saio do elevador e me dirijo para a porta do nosso apartamento, destrancando-a. "Existe uma cave aqui?"
Sinto o seu peito colar-se às minhas costas, lentamente, e uma das suas mãos desliza da minha barriga até à minha intimidade. Deixo as chaves caírem ao chão, acidentalmente, e agarro o puxador com alguma força, devido a ter sido surpreendida... O que resulta na porta a abrir-se e em nós quase cairmos para a frente, um em cima do outro.
"Pensava que estavas numa de criticar as minhas hormonas de grávida." Murmuro, afastando a sua mão.
"Estás a habituar-me mal!"
"Oh... Porque a culpa é minha?! Desculpa se te acho atraente!" Reviro os olhos, de forma algo brincalhona, preparada para fazer o meu caminho até ao nosso quarto, mas sinto uma das minhas mãos ser agarrada e o meu corpo é puxado para perto do do Harry.
"Qual queres que seja o teu prémio, se ganhares (o que não vai acontecer)?" Pergunta, com o seu rosto demasiado perto do meu.
"Espaço pessoal." Sussurro, esmagando o meu indicador contra os seus lábios, sem conseguir conter um sorriso brincalhão. "Bem... Quem fica a ganhar sou eu, se tu tiveres razão, com a tua condição."
"Estás a brincar? Posso ouvir-te gemer sem estragar esse lindo som com os meus próprios gemidos (e berros) e ainda tenho a oportunidade de estar no meio das tuas pernas!"
"Tu falas sobre sofá demasiado confortavelmente." Abano a cabeça em diversão e afasto o meu corpo do seu; agarro uma das suas mãos e arrasto-o até ao nosso quarto.
"É sofá. Sofás são confortáveis." O meu marido afirma, demasiado seriamente, e eu paro a observá-lo sentado na nossa cama.
"Estou a julgar-te tanto por teres acabado de dizer isso; não fazes ideia." Não consigo conter uma gargalhada e retiro uma toalha de uma das gavetas de um móvel do nosso quarto.
"Badum-Tss." Ele murmura, suficientemente alto para eu o conseguir ouvir, e eu acabo por deixar o meu riso apoderar-se um pouco de mim.
O cara-de-camelo encontra-se com um grande sorriso nos lábios e eu não consigo evitar falar, assim que me apercebo disso: "Eu amo-te."
"Eu sei." Ele abre ainda mais o seu sorriso e alcança uma das minhas mãos, guiando-me para me sentar no seu colo, com uma expressão preguiçosa. "Se não me amasses, não te irias rir das minha piadas horríveis, mesmo admitindo a ti mesma e a mim que elas são, de facto, horríveis."
"Tu sabes que teres começado a fazer trocadilhos com a palavra sofá foi a pior coisa que podias ter feito. E isso aconteceu recentemente!" Rodeio o seu pescoço com um dos meus braços. "Espero que seja uma fase passageira."
Ele abana a cabeça negativamente, com o seu olhar no chão e com um sorriso ainda maior nos lábios.
"Acabei de te insultar, caso não tenhas percebido! Devias estar a chorar, não a sorrir!" Resmungo e dou-lhe um pequeno murro no peito, entre risos. "Porque estás a sorrir, camelo?!"
"Porque tudo." O seu olhar volta a pousar-se no meu e eu consigo ver o quão sincero ele é. "Por eu estar completamente apaixonado por ti." Ele desliza os seus dedos pelos seus cabelos e eu mordo levemente o meu lábio inferior. "Mesmo que o sentimento não fosse recíproco, eu estaria feliz por estar apaixonado por ti. Tu és a mulher dos meus sonhos." Harry pousa ambas as suas mãos no fundo das minhas costas. "E, foda-se... Eu sou louco por ti."
"Come-me." Sussurro, quase o interrompendo, e, praticamente e de certa forma, salto para cima dele, com o devido cuidado com a minha barriga. Ele gargalha, enquanto desliza as suas mãos até ao meu rosto. Mas eu lembro-me do que estava a planear fazer. "Talvez... Depois de eu tomar banho? Aí seria uma ótima altura para me comeres." Afirmo, não tendo a certeza se as minhas palavras são apenas uma brincadeira ou não.
O meu camelo parece ficar com a mesma dúvida e apenas decide dizer: "Ou enquanto estás a tomar banho?"
Assinto, calmamente, de forma a ponderar bem as suas palavras. (Ou a tentar fingir fazê-lo. Escusado será dizer que eu nunca o iria recusar, muito menos depois de ele se declarar a mim pela septagésima sexta vez e de eu lhe pedir para ele me comer, descaradamente.)
"Melhor ainda."
***
já tinha este capítulo escrito há algum tempo mas estava sempre a esquecer-me de o publicar D:
desculpem se eu demorar mais algum tempo a postar mas eu agora tenho uma cadelinha e ela exige muita atenção :/
eu estou completamente apaixonada por ela, mas ela ainda é muito pequenina e não me deixa em paz para estudar ou assim e não nos deixa dormir; e é muito teimosa e irrequieta para a idade dela... por isso se calhar não vamos ficar com ela :(((
desculpem também, mais uma vez, demorar tanto a responder às vossas mensagens :( dms, mensagens por aqui e assim :( se for algo urgente, comentem mesmo num capítulo a dizer para eu ver a mensagem! eu não estava a brincar quando disse isso xp
o meu goal para as férias de carnaval é responder a todas as mensagens ahah xp
e não se preocupem! eu não estou a planear fazer nada à emily xp ele/ela está a salvo na barriguinha da daisy... é só mesmo para vocês continuarem a usar a tag MUAHAHAHHAHA #WeWantBabyEmily ♡
ok vote & comment if you liked
amo-vos e até ao próximo capítulo
ps: kinda viciada na "no angels" dos bastille kinda viciada na "milk" dos the 1975 :o
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