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[catorze] "dói-me a alma, harry!"

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[ d a i s y ]

"Já não fazíamos uma road trip há algum tempo." Declaro e o meu marido concorda, virando o nosso carro em direção a uma rua um pouco estreita.

"Quando foi a última?" Ele questiona e espreita para o GPS.

"Depende do que considerares uma road trip, mas enfiarmo-nos assim num carro para irmos a algum local longe, talvez Brighton? Na passagem de ano." Relembro e não consigo conter um sorriso.

"Brighton! Isso foi incrível!" Exclama, também deixando um sorriso tomar conta dos seus lábios. "Parece que já foi há tanto tempo e ainda nem sequer passou um ano."

"Aconteceu tanta coisa desde que nos casámos! Já vivemos aventuras juntos que cheguem para uma vida inteira." Confesso, sem conseguir deixar de sentir arrepios ao pensar em tudo o que aconteceu entre nós desde o dia em que acordámos juntos na sua cama – cama essa que já foi para o lixo há imenso tempo.

"Bem... Esta ainda tem de caber no nosso arquivo de aventuras." Harry afirma, exibindo um sorriso pendurado no canto dos seus lábios e pousando uma das suas mãos numa das minhas pernas.

"Tenho a certeza que vai haver espaço para ela." Sorrio.

Mas digamos que, dali a umas horas, eu já não estava a sorrir.

"Anda cá!" O cara-de-camelo resmunga, numa tentativa de me fazer sentar-me no seu colo.

"Mm!" Riposto, puxando as minhas pernas para mim o mais possível – o que não era muito, devido à minha barriga enorme. (Nas últimas duas semanas, cresceu imenso! Toda a minha roupa deixou de me servir – e não foi porque tenho comido muito gelado!)

Viro-lhe as costas e esmago o meu rosto contra o vidro do carro, tentando sentar-me de forma confortável.

"Assim nunca vais ficar confortável!"

"Nunca vou ficar confortável de qualquer maneira!" Digo, entre dentes, de forma rabugenta. "Doem-me as costas, dói-me a cabeça... Dói-me a alma, Harry!"

"Pronto. Chega. Vamos para um hotel." O meu marido anuncia e, nisto, passa dos bancos do meio para o lugar do condutor, atrapalhadamente, por entre o espaço minúsculo que existe entre o banco onde ele se sentou e o banco do passageiro, quando podia simplesmente ter saído do carro e ter voltado a entrar à frente.

... Inteligente.

Dá para perceber o porquê de ele ter ficado a trabalhar numa padaria.

Mostro-lhe a forma correta de passarmos de um lugar para o outro – sento-me à sua beira e, momentos a seguir, estamos a caminho do hotel mais próximo. Um hotel de duas estrelas a menos de um quilómetro – já passava da meia-noite e eu preciso do meu sono de grávida.

Bastam-nos alguns minutos para encontrarmos o local. Tem umas letras luminosas no topo que dizem "Htel" – sim, "Htel". E não porque uma delas está apagada. Falta mesmo a letra "O".

Para além disso, as letras "H", "t" e "l" estão apagadas. E a letra "e" está a piscar.

Ao lado da palavra, encontram-se duas estrelas, também luminosas. Uma delas apagada, claro, fazendo do hotel realmente o que ele parece – um hotel de uma estrela. Para além disso, o exterior assemelha-se ao hotel que aparece no filme "Hotel para Cães" antes de ser renovado.

Dirigimo-nos até à porta e o Harry decide bater à mesma. Nada acontece.

Resolvo ser eu a fazer as honras e rodo a maçaneta. Tento empurrar o monte de madeira, mas parece estar preso; o meu marido ajuda-me e, em segundos, eu fico com a porta nas minhas mãos. Fora da ombreira da mesma. Fora de qualquer apoio. Apenas... Nas minhas mãos.

Uma senhora na casa dos sessenta anos fica a olhar para nós, especada, do outro lado da porta – ou, melhor dizendo, do outro lado do local onde estava a porta.

"Oops! Parece que nos enganámos no sítio!" O cara-de-camelo exclama, preparado para voltar para o carro. "Vamos, Daisy!"

Assinto freneticamente, com a ideia de me ir embora em mente, mas com a porta nas minhas mãos.

"Daisy." Ele murmura, entre dentes, pega na porta e volta a colocá-la no seu devido local, deixando-nos dentro do edifício. "Boa noite!" Saúda a senhora e arrasta-me em direção ao carro.

Assim que a chave entra na ignição, ouvimos o barulho de algo pesado a cair. Ambos atiramos o olhar para a porta do hotel, caída no chão, e, depois de nos entreolharmos, soltamos as gargalhadas que estivemos a conter devido à senhora que se encontrava na receção.

"Achas que consegues aguentar um pouco mais acordada e vemos se encontramos um hotel melhor?" Harry interroga-me, com o GPS nas mãos, à procura de um novo hotel.

"Tenho a certeza que consigo." Clico no hotel mais próximo de cinco estrelas. "Nós merecemos."

Com um sorriso, ele concorda comigo.

E aqui começa a nossa última aventura apenas a dois.

***

HEY HEY HEY BITCHES

ESTOU DE VOLTA OUTRA VEZ

desta vez com muita pressa porque tenho treino de karaté daqui a nada e provavelmente devia estar a vestir-me mas eu queria mesmo acabar isto e deixar o capítulo publicado

está pequenininininho, mas achei que era bom acabar ali xp

OH OH OH NÃO ME POSSO ESQUECER!

provavelmente já todas vocês sabem disto, mas a @BeijosDoces aka cláudia aka alguém que eu adoro muito apagou a conta antiga dela MAS ELA AGORA ESTÁ DE VOLTA! por isso, se liam as fics dela... ELA ESTÁ DE VOLTA! se não... aconselho imenso a irem dar uma vista de olhos!

ela é incrível a escrever e é uma pessoa incrível no geral!

OH OH OH E TAMBÉM NÃO ME POSSO ESQUECER!

a maioria votou em "HUNTER" para o nome do harry o que me faz super feliz porque eu adoro esse nome xp

e agora gostava de saber a vossa opinião sobre o último nome (e o do meio, já agora xp)... eu estou a pensar em "SHEPPARD" simplesmente porque gosto do nome e só agora me ocorreu que começa por s tal como styles

também vai ser o último nome da daisy por isso é algo "crucial" e gostava de ter a vossa opinião xp

#WeWantBabyEmily no twitter, ou no instagram, ou no tumblr ou oNDE QUISEREM D: ♡

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amo-vos e até ao próximo capítulo

ps: EU AMO O SHERLOCK HOLMES E O DOCTOR WATSON E ATÉ O MARIARTY OU LÁ COMO SE ESCREVE O NOME DELE OKAY ESTOU A TER UMA CRISE OKAY A SÉRIE "SHERLOCK" É TÃO BOA OKAY EU JÁ ADORAVA OS LIVROS DO DOYLE E AGORA VER ESTA SÉRIE É TIPO OKAY